Brigitte Bardot - Circuito de Alta Decoração

circuito gourmet 88
Nyala Cardoso: Quem te botou nessa doce
vida?
Priscila Diniz: Acho que nasci com o destino
já traçado. Do significado lúdico dos doces,
bombons e guloseimas que remetem à nossa
‘velha infância’, foi fácil querer compartilhar
com o mundo o meu amor e a minha devoção
por criações açucaradas, que veio a se transformar
na marca d’A Confeitaria.
NC: De onde vem a sua inspiração para criar
novos sabores e novos designs?
PD: Dos próprios sentidos: paladar, olfato,
visão, tato e, como não poderia faltar, a escuta
dos clientes, atenta ao que eles já apreciam e
ao que querem descobrir em termos de novos
sabores, aromas, texturas e cores.
NC: Doce e diet. Essa combinação dá bossa?
PD: Tenho procurado desenvolver opções
equilibradas, utilizando o chocolate amargo,
meio amargo, mas temos algumas opções de
chocolates diets e sobremesas com pouco
açúcar, cuidando sempre para não abrir mão da
qualidade da matéria-prima.
NC: O doce também segue tendências. Teve
a onda dos macarons, do cupcake. Qual a sua
nova aposta?
PD: Para mim, o que ocorre não é modismo ou
tendências. Graças à globalização, passamos
a ter acesso a sabores tradicionalíssimos, a
exemplo dos macarons franceses e dos cupcakes
(bolinhos enfeitados e apaixonantes, de
leveza inconfundível), verdadeira instituição nos
países de língua inglesa. A minha preocupação
é produzir os clássicos, mantendo-me fiel às
receitas de origem – mesmo porque sempre
merecerão lugar na mesa garantido –, me permitindo
dar asas à criatividade na elaboração
de novos produtos e sabores, tirando o máximo
proveito das nossas heranças culinárias.
NC: Qual o segredo do seu cupcake?
PD: Mergulhei no maravilhoso mundo dos
cupcakes pelas terras do Tio Sam, empenhada
em desvendar os segredos das melhores
confeitarias que produzem o famoso bolinho,
e me tornei incansável na elaboração das mais
diversificadas receitas. Como nessa arte o