qual o caminho mais eficiente para re - Mecatrônica Atual
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manutenção<br />
F3. Diagrama <strong>para</strong> determinar a velocidade de avanço vf.<br />
F4. Vibração em consequência da deterioração<br />
grande dor de cabeça, <strong>para</strong> manutenção e<br />
principalmente <strong>para</strong> o processo. O produto<br />
necessita de p<strong>re</strong>cisão de milésimos no<br />
acabamento final da moldura.<br />
Em uma destas situações ocor<strong>re</strong>ram<br />
estes batimentos que podem ter sido ocasionados<br />
por falha de ajuste de máquina,<br />
sub-dimensionamento do ferramental ou<br />
falha mecânica no maquinário.<br />
O operador <strong>re</strong>fez todo o processo de<br />
ajuste e p<strong>re</strong><strong>para</strong>ção da máquina por duas<br />
vezes, mas não conseguiu eliminar o tal<br />
batimento. Além dos danos gerados no<br />
produto, a programação da produção fica<br />
em xeque, atrasando e sob<strong>re</strong>car<strong>re</strong>gando o<br />
sistema industrial.<br />
Após inúmeras tentativas de cor<strong>re</strong>ção,<br />
foi acionada a manutenção p<strong>re</strong>ditiva, que fez<br />
o monitoramento do conjunto, avaliando a<br />
vibração gerada pelos componentes rotativos<br />
da máquina.<br />
Tendo <strong>re</strong>conhecido que o aumento do<br />
nível de vibração normalmente indica o<br />
desenvolvimento de uma falha, o técnico<br />
38 <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong> :: Novembro/Dezembro 2008<br />
p<strong>re</strong>cisa localizar a falha em um elemento<br />
particular da máquina. Medidas de vibração<br />
de nível global fornece poucas informações<br />
que ajude a identificar as falhas. Ent<strong>re</strong>tanto,<br />
somente com o espectro de f<strong>re</strong>qüência será<br />
possível obter o diagnóstico p<strong>re</strong>ciso da falha<br />
em desenvolvimento.<br />
Isso implica no estudo inicial das especificações<br />
e desenhos de engenharia <strong>para</strong><br />
cada máquina. É necessário fazer um plano<br />
esquemático e <strong>re</strong>gistrar nele as características<br />
geométricas e dinâmicas do equipamento,<br />
tais como: o número de pólos do motor, as<br />
velocidades de rotação, número de dentes<br />
das eng<strong>re</strong>nagens, os dados das bolas/rolos<br />
dos mancais de rolamentos, etc.<br />
Por meio de cálculos simples, estes dados<br />
são convertidos nas f<strong>re</strong>qüências características<br />
que compõem o espectro de f<strong>re</strong>qüência<br />
esperado no caso de desenvolvimento de<br />
falhas. Esses dados são fundamentais <strong>para</strong> um<br />
diagnóstico de vibrações confiáveis por parte<br />
da manutenção p<strong>re</strong>ditiva. Foram levantadas<br />
informações como: rotações, rolamentos,<br />
potência e sistema de transmissão. Essas<br />
são informações mínimas e necessárias<br />
<strong>para</strong> um diagnóstico p<strong>re</strong>ciso.<br />
Imaginemos um escamamento na pista<br />
do rolamento deste cabeçote, com rotação<br />
superior a 6 mil rotações por minuto, isso<br />
geraria uma vibração que acabaria sendo<br />
absorvida pela ferramenta causando danos<br />
a peça processada (figura 4).<br />
Após ter a ciência de algumas informações<br />
importantes sob<strong>re</strong> o equipamento a ser<br />
monitorado, tem-se a importante função<br />
de fazer um setup de monitoramento (figura<br />
5), que possibilite a visualização das<br />
vibrações em f<strong>re</strong>qüências que <strong>re</strong>almente são<br />
indispensáveis <strong>para</strong> o diagnóstico. Esse setup<br />
é feito embasado nas informações técnicas<br />
obtidas e quase semp<strong>re</strong> as encontramos em<br />
manuais do fabricante do equipamento.<br />
Cadastram-se as f<strong>re</strong>qüências de falha<br />
dos rolamentos levantados, de pista<br />
interna (BPFI), pista externa (BPFO),<br />
elementos rolantes (BSF) e gaiola (FTF).<br />
Conhecemos após isso as f<strong>re</strong>qüências de<br />
falha de rolamento que são moduladas<br />
pela f<strong>re</strong>qüência de rotação do eixo ao <strong>qual</strong><br />
os rolamentos estão montados. Portanto<br />
nada adianta ter a f<strong>re</strong>qüência de falha de<br />
rolamento se não sabemos a velocidade de<br />
rotação do eixo. Essas f<strong>re</strong>qüências de falha<br />
de rolamento são conhecidas em softwa<strong>re</strong>s<br />
ou por formulas.<br />
As f<strong>re</strong>qüências de defeitos gerados por<br />
rolamentos não são harmônicas da rotação<br />
do eixo sob<strong>re</strong> o <strong>qual</strong> estão acondicionadas,<br />
as f<strong>re</strong>qüências de defeitos de rolamentos<br />
são harmônicas ent<strong>re</strong> si e modulados pela<br />
f<strong>re</strong>qüência fundamental do eixo.<br />
Os pontos medições são fundamentais<br />
<strong>para</strong> observação de uma provável falha nos<br />
rolamentos (figura 6). Entende-se que quanto<br />
<strong>mais</strong> próximo do rolamento e <strong>mais</strong> rígido<br />
o local de fixação do acelerômetro melhor<br />
e <strong>mais</strong> confiável é o sinal adquirido.<br />
O plano de medição é fator que pode<br />
ser crucial na análise, pois há determinadas<br />
falhas que geram sinais <strong>mais</strong> específicos<br />
em planos de medições únicas, pode-se<br />
citar como exemplo: folgas mecânicas nos<br />
mancais, estes sinais seriam múltiplos ou<br />
submúltiplos da rotação do eixo que tem uma<br />
notoriedade maior nos planos verticais de<br />
leitura. Um possível desbalanceamento, por<br />
sua vez, seria melhor visualizado no plano<br />
horizontal. Portanto é <strong>re</strong>levante o cuidado<br />
nos planos de coleta de dados.