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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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Autopolinizações, no entanto, ocorreram a uma taxa bastante baixa. Em um estudo<br />

com P. taeda, a proporção estimada por marcadores enzimáticos para auto-<br />

polinizações nas progênies de cinco pomares clonais foi de apenas 1,2% (A<strong>DA</strong>MS e<br />

JOLY, 1980). A variação clonal na produção de flores femininas e masculinas é bem<br />

conhecida por quem trabalha com manejo de pomares e tem sido bastante<br />

documentada (BERGMANN, 1968; ERIKSSON et al., 1973; MATZIRIS, 1997; KANG;<br />

LINDGREN, 1998). No estudo realizado por BERGMANN (1968), em 15 clones de<br />

um pomar clonal com 8 anos de P. taeda, por exemplo, o número de estróbilos<br />

masculinos produzidos variou de 0,2 a 4,2, considerando uma escala subjetiva de 0<br />

a 5, em que 0 representava ausência de estróbilos e 5 uma grande quantidade<br />

destes. Neste mesmo estudo, o número de cones produzidos por cada ramete variou<br />

de 1 a 268 entre os clones.<br />

2.2 FATORES QUE INFLUENCIAM NA PRODUÇÃO DE SEMENTES<br />

2.2.1 Fatores Ambientais e Idade<br />

Entre os fatores relacionados à produção de sementes se encontram: a<br />

porcentagem de estróbilos femininos que chegam à fase adulta, o período de<br />

receptividade do estigma e de liberação de pólen, a proporção relativa de estróbilos<br />

masculinos e femininos, mudanças climáticas, número de árvores com estróbilos<br />

femininos, número de estróbilos por árvore, tamanho do estróbilo e da semente<br />

(BUR<strong>DO</strong>N,1997). É de grande importância o conhecimento desses fatores para o<br />

melhor aproveitamento da área produtora de sementes. Situações como baixa<br />

produção de pólen, ineficiência na condução deste pólen até o óvulo (ausência de<br />

ventos), não abertura das escamas dos cones (baixas temperaturas, alta umidade<br />

ambiental), ou barreiras a autopolinização podem levar a uma falha no processo de<br />

polinização e fertilização. Além disso, condições climáticas adversas como secas ou<br />

geadas e predadores podem levar a uma perda mesmo após o sucesso do processo<br />

de polinização e fecundação (SCHIMIDT, 2000a).<br />

Como constatado por GRIFFIN (1975), as diferenças na fenologia são a<br />

maior causa de desvios da média dos cruzamentos e tornam difícil o manejo de<br />

pomares de multi-procedências. O acompanhamento da fenologia de florescimento<br />

possibilita o conhecimento de todos os cruzamentos passíveis de ocorrer com base<br />

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