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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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das mudas, porém o tamanho da semente não necessariamente está correlacionado<br />

com o potencial de crescimento do embrião (SCHMIDT, 2000b).<br />

2.6 SELEÇÃO PRECOCE COM BASE EM CARACTERÍSTICAS DE SEMENTES E<br />

MU<strong>DA</strong>S<br />

Segundo CARNEIRO (1983) os critérios utilizados para classificação da<br />

qualidade de mudas baseiam-se em duas premissas: aumento do porcentual de<br />

sobrevivência de mudas após o plantio e diminuição da freqüência dos tratos<br />

culturais de manutenção do plantio recém-implantado. Bons indicadores<br />

morfológicos parecem aumentar o percentual de sobrevivência por assegurar que a<br />

absorção de água pelas mudas plantadas iguale ou exceda a perda de umidade. Um<br />

favorável balanço hídrico possibilita que as mudas apresentem novas extremidades<br />

de raízes no solo, poucos dias após o plantio (CARNEIRO, 1995). Sabe-se ainda<br />

que a importância das diferenças na qualidade da muda produzida em viveiro se<br />

justifica não apenas pelo comportamento em campo em estágios iniciais de seu<br />

desenvolvimento, mas por indicativos de que estas diferenças entre mudas podem<br />

persistir por vários anos (GRIGSBY, 1975; SNYDER, 1976; ROBINSON;<br />

BUIJTENEN, 1979; DUNLAP; BARNETT, 1983).<br />

Sobre a sobrevivência em campo, segundo LEISHMAN et al. (2000)<br />

experimentos têm demonstrado que mudas provenientes de sementes maiores são<br />

mais tolerantes a muitas das dificuldades encontradas durante o estabelecimento do<br />

indivíduo, tais como competição com a vegetação estabelecida, sombra,<br />

desfolhamento, seca e baixa disponibilidade de nutrientes. A sobrevivência de<br />

sementes provenientes de diferentes categorias de tamanho foi extensivamente<br />

discutida na síntese organizada por MOLES e WESTOBY (2004). Os autores<br />

organizaram uma compilação de dados existentes em literatura com relação à<br />

sobrevivência de espécies em condições naturais e sua relação com o tamanho de<br />

sementes, analisando dados de emergência e estabelecimento das mudas. Ao todo,<br />

foram compilados dados de 178 espécies de 56 famílias. Destas, 33 espécies não<br />

apresentaram relação entre o peso da semente e a proporção de indivíduos<br />

sobreviventes à fase de transição entre semente viável no solo e muda recém<br />

emergida. Em 25 dos 31 estudos levantados pelos autores verificou-se que quando<br />

comparadas às espécies com sementes menores, espécies com sementes maiores<br />

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