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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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A temperatura ótima é aquela em que ocorre o máximo de germinação no<br />

menor tempo. Algumas espécies germinam em uma amplitude maior de temperatura<br />

outras, pelo contrário, o fazem dentro de limites estreitos (BORGES e RENA, 1993).<br />

Existem, ainda, diferenças com relação ao tempo de exposição necessário a uma<br />

dada temperatura. Embora as sementes de muitas espécies germinem em<br />

temperaturas constantes, outras necessitam de alternância de temperatura, uma<br />

provável adaptação às oscilações de temperatura em seu ambiente de origem<br />

(CARVALHO; NAKAGAWA, 1983). No caso do pinus as Regras para Análise de<br />

Sementes (BRASIL, 1992) determinam a temperatura de 22ºC ou de 20 ºC a 30ºC<br />

como ideal, sem oscilações, durante todo o período do teste de germinação (após a<br />

quebra de dormência em câmara fria).<br />

O grau de necessidade do oxigênio na germinação de sementes depende da<br />

espécie e do grau de dormência da semente. Nas Regras de Análises de Sementes<br />

(BRASIL, 1992) nada é mencionado com relação a este fator no período do teste.<br />

A luz é tida como um elemento necessário à germinação de sementes<br />

segundo a RAS para a espécie P. taeda: um fornecimento de 8 a 16 horas por dia ou<br />

de forma contínua, por mais de 16 horas. Este é um fator nem sempre limitante para<br />

a germinação de sementes de uma forma geral, pois varia muito com a espécie.<br />

Antes da avaliação da germinação muitas vezes se faz necessário um<br />

tratamento de quebra de dormência das sementes a serem avaliadas. Com relação à<br />

quebra de dormência que antecede o teste, para a espécie<br />

P. taeda as Regras de Análise de Sementes (BRASIL, 1992) mencionam a<br />

necessidade de um pré-esfriamento de 3-5ºC por 27 a 30 dias, com a manutenção<br />

das sementes sempre úmidas durante este período.<br />

Embora nas condições naturais em que as sementes serão semeadas exista<br />

uma instabilidade, testes de germinação padrões são normalmente conduzidos em<br />

ambientes controlados. Desta forma, os testes de germinação geralmente<br />

superestimam o desempenho em campo das sementes (CHAISURISRI et al., 1992).<br />

O padrão de germinação de sementes em espécies varia ainda de acordo<br />

com uma série de fatores além das condições ambientais já citadas durante o<br />

desenvolvimento da semente como, por exemplo, a fonte de semente, a família<br />

(BRAMLETT, 1983;), pré-tratamentos, maturidade das sementes (EDWARDS; EL-<br />

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