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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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importância dos fatores genéticos ao analisarmos que em culturas constituídas por<br />

indivíduos de mesma idade esses fatores respondem por 5 a 20% da variação<br />

fenotípica observada nas características quantitativas de importância econômica, tais<br />

como altura, diâmetro e volume de tronco (MAGNUSSEN, 1995).<br />

Uma forte influência genética na produção de cones na espécie P. nigra foi<br />

encontrada por MATZIRIS (1993). O autor estudou durante três anos consecutivos a<br />

variação da produção de cones em um pomar clonal com área de 11 ha, composto<br />

por 52 clones. A herdabilidade no sentido amplo encontrada foi de 0,88; 0,82 e 0,86<br />

no primeiro, segundo e terceiro ano, respectivamente. O valor correspondente para a<br />

análise combinada ao longo dos anos foi de 0,75, indicando que um ganho<br />

significativo poderia ser conseguido com a seleção de clones com um bom histórico<br />

de produção de sementes para estabelecimento de novos pomares clonais. Neste<br />

mesmo estudo o autor encontrou, ainda, diferenças significativas na contribuição dos<br />

clones para os lotes de sementes formados: 25% dos clones produziram 43%, 51% e<br />

40% do total dos cones produzidos nos anos de moderada, baixa e boa produção,<br />

respectivamente. A variação entre anos também se mostrou altamente significativa,<br />

com um número médio de cones produzidos de 469 no primeiro ano (1989), 124 no<br />

segundo (1990) e 951 no terceiro ano (1991). A colheita influenciou o grau de<br />

balanço parental (contribuição igualitária de todos os clones), sendo que o ano de<br />

boa produção foi o que mais se aproximou da situação ideal. O número de sementes<br />

por cone foi de 24 no ano de pior produção (1990), 30 no ano de produção<br />

moderada (1989) e 50 no ano de melhor produção (1991). Os cinco melhores clones<br />

em termos de produção de sementes estiveram nas primeiras posições do ranking<br />

de produtividade nos anos de 1989 e 1991, bem como os três clones menos<br />

produtivos (a variação da posição relativa no ranking de produtividade foi mais<br />

acentuada para clones de moderada produtividade).<br />

MATZIRIS (1997) encontrou diferenças estatísticas significativas entre<br />

clones de P. halepensis na quantidade de sementes viáveis. A correlação entre os<br />

anos para a porcentagem de sementes por clone também foi alta (r=0,69), indicando<br />

que existem clones que realmente produzem uma maior porcentagem de sementes<br />

viáveis. Além disso, a herdabilidade para comprimento e largura do cone (0,74 e 0,<br />

73, respectivamente) e para número de sementes por cone e número de sementes<br />

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