KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...
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No estudo conduzido por SURLES et al. (1995) utilizando 64 famílias de<br />
polinização aberta de P. elliottii as correlações entre a média da família para<br />
biomassa seca das mudas aos três meses e valores genéticos aditivos parentais<br />
para crescimento em volume aos 15 anos foram relativamente altas (a maioria<br />
superior a 0,4), porém este valor foi menor para as medidas tomadas aos seis e dez<br />
meses. Neste mesmo trabalho, os melhores índices de seleção precoce foram mais<br />
efetivos em identificar as famílias de desempenho inferior que as famílias de<br />
desempenho superior. Os autores afirmaram, no entanto, que uma técnica de<br />
seleção precoce utilizando estas características não seria suficientemente eficiente<br />
para suplantar o teste de campo em longo prazo, porém poderia ser utilizada para<br />
reduzir o tamanho dos testes em campo via exclusão precoce das famílias de pior<br />
desempenho ou para classificação de candidatos por requerimentos de valores<br />
mínimos de melhoramento. Segundo SNYDER (1976), os custos de seleção em<br />
viveiro são pequenos quando comparados ao de técnicas de melhoramento genético<br />
florestal tradicional.<br />
Pesquisando a espécie P. taeda GRIGSBY (1975) concluiu que mudas altas<br />
da espécie (média de 30,5 cm) tiveram um volume 16,7% e 8,6% superior ao de<br />
mudas com altura intermediária (média de 18,3 cm) após 9 e 12 anos do plantio,<br />
respectivamente. A mesma tendência aconteceu com a espécie P. echinata.<br />
Também foram conseguidos resultados bastante promissores para seleção<br />
precoce de P. taeda no estudo realizado por SNYDER (1976), que durante 10 anos<br />
avaliou o crescimento de mudas que apresentavam cerca de duas vezes a altura de<br />
mudas utilizadas como controle no momento do plantio. A intensidade de seleção do<br />
estudo foi de 1: 50.000 e o plantio foi conduzido em dez diferentes áreas. A<br />
avaliação final foi feita nos plantios com idade variando de três a dez anos.<br />
Observou-se que a superioridade em altura das mudas selecionadas em viveiro<br />
declinou com a idade, como aconteceu no estudo conduzido por GRIGSBY (1975),<br />
porém a superioridade em volume permaneceu razoavelmente alta. As mudas<br />
selecionadas aos dez anos foram apenas de 4 a 7% superiores em altura que mudas<br />
tidas como controle, porém apresentaram de 20 a 46% mais volume. Em plantios<br />
com seis anos a superioridade em volume foi de 68%, em plantios de sete anos de<br />
50% e em plantios de oito anos de 69%.<br />
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