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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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Espécies <strong>de</strong> Pinus vêm sendo introduzidas no Brasil há mais <strong>de</strong> um século.<br />

Muitas <strong>de</strong>las foram trazidas pelos imigrantes europeus como curiosida<strong>de</strong>, para fins<br />

ornamentais<br />

e para produção <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. As primeiras introduções que se t<strong>em</strong> notícia<br />

foram <strong>de</strong> Pinus canariensis, proveniente das Ilhas Canárias, no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, <strong>em</strong><br />

torno <strong>de</strong> 1880 (NAHUZ, 2004).<br />

As primeiras tentativas efetuadas<br />

visando fins silviculturais <strong>de</strong>ram-se <strong>em</strong> 1936,<br />

pelo Serviço<br />

Florestal do Estado <strong>de</strong> São Paulo, com espécies <strong>de</strong> procedência européia,<br />

não havendo sucesso, <strong>em</strong> <strong>de</strong>corrência da má adaptação ao nosso clima (NAHUZ,<br />

2004).<br />

oriundas dos Estados Unidos, as primeiras<br />

s<strong>em</strong>entes e <strong>em</strong> 1948 iniciou-se um plano <strong>de</strong><br />

incentivo<br />

A partir <strong>de</strong> 1947 o Serviço Florestal do Estado <strong>de</strong> São Paulo recebeu,<br />

ao reflorestamento, com distribuição <strong>de</strong> mudas <strong>de</strong> Pinus eliottiii; Pinus<br />

palustris, Pinus echinata, Pinus taeda e Pinus radiata. Essa última espécie d<strong>em</strong>onstrou<br />

alguns anos mais tar<strong>de</strong>, sua incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolver nas condições ambientais<br />

brasileiras (PIMENTEL, 2000).<br />

A partir <strong>de</strong> 1955 o Serviço Florestal iniciou outro plano <strong>de</strong><br />

reflorestamento,<br />

<strong>de</strong>sta vez<br />

com Pinus elliottii e Pinus taeda, os quais d<strong>em</strong>onstraram ótimo<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>em</strong> condições climáticas brasileiras, principalmente nas regiões Sul e<br />

Su<strong>de</strong>ste.<br />

As ma<strong>de</strong>iras pertencentes ao gênero Pinus spp fornec<strong>em</strong> material <strong>de</strong> boa<br />

qualida<strong>de</strong> para a produção <strong>de</strong> celulose, além <strong>de</strong> apresentar características tecnológicas<br />

a<strong>de</strong>quadas<br />

para seu aproveitamento <strong>em</strong> serraria. Durante as etapas do processamento<br />

mecânico da ma<strong>de</strong>ira produz-se gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resíduos que,<br />

até o momento,<br />

não<br />

têm recebido a <strong>de</strong>vida valorização.<br />

O incr<strong>em</strong>ento na produção<br />

<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Pinus spp po<strong>de</strong> ser verificada<br />

analisando os dados<br />

da Associação Brasileira da Indústria <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>ira Processada<br />

Mecanicamente (ABIMCI, 2009), on<strong>de</strong> se verifica uma produção toras <strong>de</strong> Pinus spp, <strong>em</strong><br />

2007, <strong>de</strong> 50,6 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos, contra 42 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos <strong>em</strong><br />

1997, portanto, um acréscimo <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> 20,48% <strong>em</strong> <strong>de</strong>z anos.<br />

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