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BRASÍLIA, SEXTA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2013<br />

www.readmetro.com {BRASÍLIA} |07|◊◊<br />

Trote defende o<br />

estupro na UnB<br />

Sindicância. ‘Trote sujo’ feito por alunos de Engenharia de Redes<br />

traz apologia ao crime e gera protestos nas redes sociais<br />

O trote para os aprovados<br />

no 2º Vestibular da UnB não<br />

trouxe só alegrias, mas também<br />

muita indignação. Para<br />

recepcionar os calouros,<br />

dois alunos do curso de Engenharia<br />

de Redes estenderam<br />

um cartaz com os dizeres:<br />

“Caiu nas redes é...<br />

estupro”. Uma fotografia<br />

dos estudantes sorrindo ao<br />

segurar o papel se tornou<br />

viral na internet e motivou<br />

ações de grupos feministas,<br />

estudantis e até da própria<br />

diretoria da universidade.<br />

A professora Sônia Marise<br />

Salles Carvalho, da Diretoria<br />

de Assuntos Comunitários<br />

(DAC), repudiou a atitude e<br />

convocou os alunos fotografados<br />

para uma reunião. “Essa<br />

atitude não reflete, não<br />

simboliza o que a universidade<br />

tem proposto”, afirma<br />

Sônia. Uma comissão será<br />

Jovens seguram o cartaz polêmico | VIRGÍLIO SOARES/FACEBOOK<br />

4.118<br />

foi o número de<br />

compartilhamentos que a imagem<br />

obteve em 21h de postagem.<br />

formada para analisar que<br />

tipo de punições podem ser<br />

aplicadas aos alunos, que<br />

podem chegar à expulsão.<br />

O aluno de pedagogia<br />

Virgílio Soares, que iniciou<br />

a campanha, se manifestou<br />

nas redes sociais contra<br />

os estudantes. “Eles mantinham<br />

a exibição do cartaz<br />

de forma orgulhosa”, diz.<br />

METRO BRASÍLIA<br />

Educação pública. Este<br />

ano, ciclos estão mantidos<br />

Decisão afeta 100 mil estudantes<br />

| RICARDO MARQUES/METRO BRASÍLIA<br />

Um acordo entre a Secretaria<br />

de Educação e o Ministério<br />

Público do DF deve impedir<br />

que cerca de 100 mil<br />

alunos da rede pública encontrem<br />

um projeto pedagógico<br />

diferente do que<br />

estudaram no primeiro semestre<br />

quando voltarem às<br />

aulas, na próxima segunda.<br />

O documento, assinado<br />

na noite da última quarta-<br />

-feira, ainda precisa ser homologado<br />

pela Justiça, que<br />

havia decidido pela suspensão<br />

dos ciclos e da semestralidade<br />

a pedido do MP. Se<br />

tudo correr como o esperado,<br />

as 300 escolas que trocaram<br />

as séries anuais por ciclos<br />

mais longos e adotaram<br />

a semestralidade de disciplinas<br />

(no caso do ensino médio)<br />

no início do ano poderão<br />

manter o modelo até<br />

dezembro.<br />

Para seguir aplicando a<br />

metodologia no ano que<br />

vem, porém, o governo precisará<br />

cumprir uma série<br />

de requisitos que garantam<br />

que a comunidade escolar<br />

seja consultada sobre a política<br />

estudantil. Alunos, professores<br />

e especialistas em<br />

educação criticaram a atitude<br />

do governo no início do<br />

ano justamente pelas mudanças<br />

terem sido impostas.<br />

Agora, a Secretaria de<br />

Educação terá que promover<br />

uma ampla discussão,<br />

com audiências públicas, e<br />

submeter o projeto à aprovação<br />

do Conselho de Educação<br />

do DF.<br />

Este ano, o conselho havia<br />

vetado as mudanças,<br />

mas a decisão não foi levada<br />

em consideração.<br />

METRO BRASÍLIA<br />

Licitação.<br />

GDF vai<br />

contratar 12<br />

mil vigilantes<br />

O GDF lançou ontem um edital<br />

para contratar 12,8 mil vigilantes<br />

para trabalhar na segurança<br />

de órgãos públicos e<br />

tomar conta de postos comunitários<br />

e prédios como os da<br />

Polícia Civil. Quando o processo<br />

for finalizado, todos os contratos<br />

emergenciais na área<br />

de vigilância serão extintos.<br />

As empresas interessadas<br />

em participar do pregão eletrônico<br />

devem acessar o sistema<br />

Comprasnet, do governo<br />

federal, por meio do site<br />

www.comprasnet.gov.br. Serão<br />

licitados 18 lotes, divididos<br />

para 75 órgãos do governo<br />

local. Apenas a Polícia<br />

Militar deve receber o reforço<br />

de 884 vigilantes, que farão a<br />

segurança de prédios e postos<br />

de segurança.<br />

A licitação corporativa -<br />

para vários órgãos simultaneamente<br />

- tem o objetivo de<br />

reduzir custos. Segundo a Secretaria<br />

de Planejamento do<br />

DF, R$ 56 milhões já foram<br />

economizados desde 2012<br />

graças ao sistema. METRO

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