8.avaliação do sucesso clínico e radiográfico do tratamento ...

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reabsorve em um grau levemente mais rápido do que o das raízes, não apresenta
efeito tóxico sobre o sucessor permanente e é radiopaco (PINKHAM, 1996).
Na técnica, após a remoção da polpa com uma cureta e instrumentos
rotatórios com bastante irrigação, controla-se o sangramento dos cotos pulpares edo
assoalho da câmara pulpar com uma bola de algodão por 5-10 minutos. Depois de
limpar os vestígios de sangue da câmara pulpar e observar-se que apenas os cotos
do canal radicular sangram, então,prepara-se uma pasta de hidróxido de cálcio (o pó
é misturado com água estéril ou soro estéril), leva-se à câmara pulpar e preenche-se
o resto da câmara pulpar com IRM ou óxido de zinco e eugenol (CALATAYUD;
CASADO; ÁLVAREZ, 2006).
No entanto, para que o hidróxido de cálcio possa induzir a reparação, é
necessário que o remanescente pulpar tenha condições clínicas e histopatológicas
de reação, já que a técnica baseia-se na cura e na reparação deste, sendo o
diagnóstico da condição pulpar um ponto crítico na pulpotomia com este material,
pois o sucesso da técnica diminui em tecidos inflamados. Ressalta-se, ainda, a
presença constante de reabsorções internas após pulpotomias em dentes decíduos
com este fármaco (CALATAYUD; CASADO; ÁLVAREZ, 2006).
2.4.3 Pasta Guedes-Pinto
No Brasil, a Pasta Guedes-Pinto, composta por iodofórmio, ricofort e
paramonoclorofenol, tem obtido, comprovadamente, bons resultados, sendo adotada
em várias faculdades de odontologia do país. De acordo com Guedes-Pinto (2009),
a terapia endodôntica de dentes decíduos tem se baseado na ação de
medicamentos intracanais, com o objetivo de promover a desinfecção dos canais
radiculares, devido à dificuldade na sua instrumentação, em razão da própria
anatomia e da reabsorção radicular (CORREA, 2010).
A reação de polpas de dentes de ratos submetidos à pulpotomia, e
medicadas com a pasta proposta por Guedes-Pinto, foram avaliadas por Chedid em
1988 comparadas com as reações obtidas com o uso do formocresol, e demonstram
melhor comportamento com a pasta, sendo que o formocresol promoveu necrose de
coagulação do inicio ao final do experimento. Neste mesmo raciocínio de pesquisa,
Lujan, 1990, avaliou o comportamento histopatológico da pasta Guedes-Pinto