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— Amo você — sussurrei.<br />

— Eu também amo você, Rose — ele disse. — Para sempre.<br />

Para sempre. Fiquei imaginando se o espírito dele ainda olhava por mim, do<br />

lugar para onde o espírito dos mortos vai. Será que ele ainda me amava?<br />

Fiz os últimos retoques do meu último desenho de Xavier. Provavelmente<br />

era um modo mórbido e obsessivo de passar o tempo, mas serviu para desviar a<br />

minha mente de Bren e Guillory e do assassino que estava à minha procura.<br />

Xavier ainda era a minha pedra de salvação, ao menos na minha mente.<br />

Nunca perguntei para onde estávamos indo, mas, no meio da tarde, o<br />

hover-iate de Guillory deslizava sobre o oceano rumo ao sul. O iate tinha de tudo.<br />

Como se fosse um mágico, ele fez surgir um almoço com caviar logo após o<br />

meio-dia. Até me perguntou se eu queria tomar um banho no pequeno e elegante<br />

banheiro, que acabei recusando. Em vez disso, concentrei-me em meus retratos<br />

de Xavier. Eu tinha resolvido encher aquele bloco com uma sequência de retratos<br />

dele, desde bebê. Eu acabara de fazer o retrato de Xavier com doze anos quando<br />

Guillory se ergueu, olhando pela janela.<br />

Ele passou a maior parte da viagem falando ao celular com a secretária ou<br />

trabalhando no supertablet. Agora, quando o sol estava começando a tornar o céu<br />

dourado, ele se despediu da secretária, desligou o telefone e apontou para fora.<br />

— Chegamos — ele disse.

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