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dormentes. Tentei ficar em pé. Dores dilacerantes como punhais se espalharam<br />

por minhas pernas e braços. Sentia dor até nos ossos. Deslizei de volta para o<br />

colchão macio e aconchegante do tubo de estase.<br />

6<br />

— Nossa!<br />

Meu salvador se aproximou com um sobressalto enquanto eu caía. Braços<br />

quentes me seguraram, e meus músculos gritaram enrijecidos.<br />

— Não me toque! — ofeguei. Não entendi por que estava sentindo tanta dor.<br />

Ele me soltou, mas a dor não cedeu.<br />

— Capete! Você me assustou! — a voz soou muito agitada. — Você não<br />

estava respirando, fiquei com medo de ter estragado o sistema e apagado você.<br />

Não entendi metade do que o estranho estava dizendo.<br />

— Quanto tempo? — sussurrei.<br />

— Você pareceu estar morta durante um minuto apenas — ele disse, como<br />

se quisesse me tranquilizar.<br />

Eu queria saber há quanto tempo estivera em estase, mas desisti, não<br />

importava. Sempre dizia para mim mesma, logo depois que despertava, que isso<br />

não importava.<br />

— Quem é você? — perguntei então.

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