Linha 2010 AnÃ¡lise de gases CertificaÃ§Ã£o Ambiental Jeito europeu ...

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Ano II Edição 14 Junho de 2009 www.reparacaoautomotiva.com.br Distribuição nacional - R$ 5,00 

Certificação Ambiental 

O auditor da qualidade, José Palacio, do IQA, fala em 

entrevista sobre a criação da Certificação Ambiental para 

a área da reparação automotiva, que o Instituto e o 

CESVI BRASIL lançaram recentemente. Página 6 

Linha 2010 

Sistema que elimina o tanquinho para partidas a 

frio, incorporação de acessórios, Parati Titan e Fox 

Sunrise, são algumas das novidades mostradas pela 

Volkswagen. Os carros da marca receberam atualizações 

estéticas, de conteúdo e também tecnológicas. 

Página 34 

Ouvimos em seminários e até em reuniões entre 

empresas do aftermarket que é preciso se criar estratégias para que cada vez 

mais os elos da cadeia possam ser respeitados. No entanto, nossa matéria de 

capa revela que nem sempre isso acontece no setor de reparação automotiva, 

onde há uma condição peculiar em cada região do país e oficinas e centros 

automotivos buscam muito mais de um fornecedor. Página 10 

Jeito europeu 

Com motor Flex e suspensão preparada 

para as condições brasileiras, 

a Citroën mantém no C4 

o mesmo requinte do modelo 

comercializado na Europa. 

Análise de gases 

Num momento em que todos estão 

com a atenção voltada para a 

Inspeção Ambiental Veicular, uma 

oficina da Vila Olímpia revela que 

sua preocupação com essa área vem 

desde a época que não havia a obrigatoriedade 

da inspeção. Página 8 

Portal Sindirepa-SP 

Com vista a oferecer prestação de 

serviços ao consumidor, Portal do 

Sindirepa-SP tem a relação de oficinas 

aptas a realizarem os testes de 

emissões de poluentes, com a utilização 

de equipamentos que estão 

em conformidade com a lei, para 

consulta do consumidor. Página 22 

Página 24 

Não deixe de ler no seu encarte Dicas Técnicas 

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Editorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 

Artigos . . . . . . . . . . . . . . .12/23/27/33 

Equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . .14 

Mural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28 

Lançamento . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 

Técnica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32

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Junho de 2009 - Edição 14 

www.reparacaoautomotiva.com.br 

EDITORIAL 

Mês da Conscientização pela 

Manutenção Preventiva de Automóveis 

Diretor Executivo 

Bernardo Henrique Tupinambá 

Diretor Financeiro 

Salvador do Nascimento Carvalho 

Diretor Comercial 

Edio Ferreira Nelson 

Junho, na cidade de São Paulo, desde 2007, é considerado o "Mês da 

Conscientização pela Manutenção Preventiva de Automóveis", conforme lei 

municipal 14274. A ideia da data é conscientizar o motorista sobre a importância 

de cuidar bem do veículo para garantir segurança no trânsito, melhorar a 

fluidez do tráfego, reduzir emissões de poluentes e economia de combustível. 

E nessa linha de oportunidades as férias de julho podem se tornar um 

momento convidativo para o seu cliente fazer aquele check-up no carro antes de 

levar a família para passear. No entanto, a pergunta é como estimular a sua ida 

à oficina. Neste caso, o reparador precisa pôr a mão na massa, fazer contato 

com o seu cliente e oferecer algum atrativo para que ele se sinta motivado a fazer 

uma revisão antes da viagem. 

Por isso, o reparador precisa sair rapidamente da zona de conforto e promover 

alguma ação que possa surtir efeito de convencimento, como por exemplo 

distribuição de folder na padaria do bairro, anúncio em jornais da região, mala 

direta por e-mail. O importante sempre é tentar um canal para se comunicar com 

o seu cliente, seja ele qual for, e até para prospectar novos. 

Foi-se o tempo em que o reparador ficava sentado esperando o cliente cair 

do céu. Hoje, é preciso buscar formas de atraí-lo para a oficina, seja por meio de 

alguma promoção, campanha de fidelização ou parcerias com empresas de 

outros setores. Não importa o meio, mas o fato é que o reparador precisa se 

mexer, investir no seu negócio e mudar a sua postura diante do cliente que está 

cada vez mais exigente e bem informado. 

Atualmente, é preciso estar completamente focado no negócio para poder 

aproveitar essas infinidades de oportunidades. Afinal, os empresários da reparação 

de veículos devem aproveitar as oportunidades de mercado geradas por 

uma série de fatos que contribui para que o motorista comece a se preocupar 

mais com o seu veículo, no caso da cidade de São Paulo, por exemplo, a inspeção 

veicular. 

Essas informações são importantes para mostrar que há um vasto mercado 

a ser explorado pelas oficinas, seja ela de qualquer tamanho. Para isso, é necessário 

que os empresários da reparação tenham consciência disso e comecem a 

realizar ações para atrair esse público que não leva o carro na oficina, muitas 

vezes, por pura e exclusiva falta de informação. 

O Editor 

ANO II - Nº 14 - JUNHO DE 2009 


Editor executivo 

Bernardo Henrique Tupinambá 

Editor-chefe 

Silvio Rocha 

editor@reparacaoautomotiva.com.br 

Editor 

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arte@reparacaoautomotiva.com.br 

Supervisor de Arte 

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Assistente de Arte 

Erika Takahara 

Diagramador 

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Fotografia 

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José Nascimento 

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Diretor Comercial 

Edio Ferreira Nelson 

Gerente Comercial 

Richard Fabro Faria 

Executiva de Contas 

Rosa Souza 

Assistente Administrativo 

Tatiane Nunes Garcia 

Internet 

webmaster@reparacaoautomotiva.com.br 

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Aryel Tupinambá 

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Telefone: 11 5084-1090 

contato@reparacaoautomotiva.com.br 

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Jornalista Responsável 

Silvio Rocha – MTB: 30375 

Colaboradores 

Arthur Henrique S. Tupinambá / Carlos Napoletano Neto / 

Fauzi Timaco Jorge / Ingo Hoffmann / Jeison Cocianji / Karin Fuchs 

Reparação Automotiva é uma publicação mensal da Prána Editora & 

Marketing Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais 

automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para 

melhor conhecimento de seus profissionais e representantes. 

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assinadas são de responsabilidade dos autores. 

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CEP 04039-030 - Vila Clementino - São Paulo - SP



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ENTREVISTA 

FOTO: DIVULGAÇÃO 

RA: Qual diferencial esse certificado traz para a oficina? 

JP: Vale lembrar que a certificação é o reconhecimento público de um serviço que possui 

padrões de qualidade atestados por um organismo neutro. Esta certificação vai atestar que a 

empresa realiza processos de reparação adequados, que causam menos impactos ao 

meio ambiente. 

RA: Qual é a importância em se ter uma oficina ecologicamente correta? 

Faz diferença com o cliente? 

JP: A importância em se ter uma oficina ecologicamente correta é que o consumidor terá 

certeza de estar levando seu veículo em uma oficina ou centro de reparação que evita ações 

que poderiam prejudicar mais ainda o meio ambiente, como o descarte de peças sem critérios 

corretos, fluidos, pneus, pintura, lavagem de equipamentos, entre outros. E, ainda, espera-se 

que um centro de reparação automotiva certificado consiga traduzir o benefício em aumento 

da capacidade produtiva e, principalmente, na redução dos riscos de autuações e multas 

pelos órgãos competentes. 

Certificação Ambiental 

José Palacio, do IQA, fala em entrevista sobre a criação do 

novo selo para a área da reparação automotiva 

Texto: Fabiana Pimentel 

OIQA (Instituto da Qualidade Automotiva) e o CESVI BRASIL lançaram na Automec 2009 a 

'Certificação Ambiental' para a área da reparação. Inédita no mercado, a certificação vai 

atestar que as oficinas e centros de reparação possuem processos ambientalmente sustentáveis 

e contam com procedimentos de descarte e reparos adequados. Para falar 

sobre este novo selo, nossa reportagem conversou com auditor do IQA, 

José Palacio. Aposentado no cargo de gerente da Qualidade pela 

Volkswagen do Brasil, após 30 anos de trabalho, Palacio é hoje responsável 

pelo Setor de Certificação de Serviços Automotivos do IQA, 

desde 1996. 

Jornal Reparação Automotiva: O que é a 

certificação ambiental? 

José Palacio: É a nova Certificação do IQA-CESVI, que vai atestar que as 

oficinas e centros de reparação possuem processos ambientalmente sustentáveis 

e contam com procedimentos de descarte e reparos adequados. 

RA: Quem pode obtê-la? 

JP: Todas as oficinas e centros de reparação que buscam soluções eficientes, 

com o objetivo de causar menos impacto na natureza e que pensam 

em trazer benefícios diretos, não só para sua empresa, mas para a 

sociedade como um todo. 

RA: O que é preciso para dar entrada no processo? 

JP: Para a oficina ou o centro de reparação que desejar dar entrada no processo, basta acessar o site 

do IQA, www.iqa.org.br, e solicitar as informações pertinentes a esta nova certificação. 

“...a certificação é o 

reconhecimento público de 

um serviço que possui 

padrões de qualidade atestados 

por um organismo neutro 

” 

RA: Como o cliente da oficina reconhecerá a importância 

dessa certificação? 

JP: O consumidor está cada vez mais consciente quanto a esta questão, ele tem dado preferência 

a serviços e produtos que agridam menos o meio ambiente. O automóvel, por 

exemplo, é um dos produtos que também poluem o meio ambiente, desde o desenvolvimento 

até quando chega ao mercado e vai para a reparação. Os consumidores conscientes reconhecerão 

a importância de levar seu veículo a uma oficina ou centro de reparação que possui 

processos de reparação adequados, que causam menos impactos ao meio ambiente. 

RA: Vocês possuem alguma ação de conscientização para os donos 

de oficinas? 

JP: A própria Certificação Ambiental é uma ação de conscientização para os donos de oficinas. 

Para que ele obtenha este reconhecimento público, é necessário que ele, por exemplo, 

faça o descarte correto de peças plásticas, metálicas e de vidro, materiais 

que devem ser retirados ou encaminhados para empresas de 

reciclagem credenciadas e registradas por entidades reconhecidas. A 

certificação exige equipamentos que diminuem os danos à natureza, 

como a solda MIG/MAG e aspirador com filtro. A oficina estaria de 

posse de informações sobre leis, regulamentos e resoluções de forma 

a poder atender às exigências do processo e certificação ambiental. 

RA: Em algum momento o processo de certificação 

é pago? 

JP: A certificação possui um custo equivalente ao seu propósito, com 

base no trabalho efetuado, uma vez que o IQA é um organismo de certificação 

sem fins lucrativos, especializado no segmento automotivo e 

uniu forças com o CESVI para beneficiar o setor e a sociedade como 

um todo, para auxiliar nesta questão do meio ambiente que tem sido 

uma preocupação de nível mundial. O que é pago neste processo de 

certificação é revertido em benefício da própria sociedade e empresa, 

que poderá contar com uma poderosa ferramenta de marketing a seu favor. As oficinas que 

atenderem a todos os itens de preservação do meio ambiente recomendados na certificação 

ganham o selo de reconhecimento público do seu trabalho, o Selo Verde IQA-CESVI, 

reconhecimento que poderá ser divulgado para todos os seus clientes.



ACONTECEU NA OFICINA 

8 



Velhinhos bons de gases! 

Num momento em que todos estão com a atenção voltada para a Inspeção Ambiental Veicular, 

uma oficina da Vila Olímpia prova a importância dos analisadores 


Na época, ainda sem a existência 

da inspeção ambiental veicular, 

José Carlos Rodrigues, 

mais conhecido como 

Carlinhos, da Auto House, da capital paulista, 

adquiriu os equipamentos necessários 

para fazer análise de gases. "Após todo 

serviço, eu fazia a regulagem do carro e 

depois analisava os gases, principalmente 

dos clientes que vinham fazer revisão", 

explica o representante da oficina. 

Por volta de 2002, Carlinhos recebeu o 

carro de uma cliente para consertar, o personagem 

da vez era uma Brasília 1978, de 

dupla carburação, motivo que o tornava 

mais delicado para a regulagem. "Fiz toda 

revisão, limpei o carburador, troquei vela, 

filtro, como manda o figurino. Após a 

revisão geral, onde verifiquei mangueiras, 

troca de óleo, parti para a análise de gases, 

embora seja um carro antigo, a CETESB 

possui parâmetros para esses veículos também, 

claro que limites maiores que os de 

um carro zero", explica. 

Depois de analisar os quatro gases 

(hidrocarboneto, gás carbônico, oxigênio e 

monóxido de carbono), surge o diagnóstico, 

o carro foi reprovado no hidrocarboneto, ou 

seja, o combustível que não é queimado, 

por algum motivo estava em excesso no 

escapamento. "O problema com o hidrocarboneto 

é um desgaste do motor em si e o 

limite do gás estava excedido em dobro", 

conta Carlinhos. 

No funcionamento do veículo, de modo 

geral, o problema era imperceptível, mas o 

que a cliente sentiria em relação ao excesso 

de hidrocarboneto seria um consumo 

maior de combustível, carbonização mais 

rápida das velas. "Expliquei tudo que havia 

sido apontado no laudo e deixei que a cliente 

decidisse o que deveria ser feito, afinal, o 

carro estava pronto e seria um gasto imprevisto 

por ela, já que para descobrir a fonte 

do problema o motor passaria por uma análise 

minuciosa", relembra Carlinhos. 

Sem o aparelho de análises, Carlinhos 

ficaria impossibilitado de encontrar esse 

problema, já que o funcionamento do veículo 

não foi afetado. Consciente de que poderia 

ter problemas futuros com o consumo, a 

proprietária do veículo pediu que fosse efetuado 

o conserto. "Retirei os cabeçotes, limpei 

eles e pronto, o problema estava solucionado 

e o carro apresentou parâmetros 

dentro dos exigidos pela CETESB", fala. 

REPRESENTANTE FAZ ANÁLISE DE GASES 

JÁ HÁ ALGUNS ANOS 

Teve outra ocasião que Carlinhos recebeu 

em sua oficina um Santana MI 97/98 de 

um taxista, que após uma revisão completa 

apresentou problemas com os gases também. 

"Testei os gases e na marcha lenta 

estava ótimo, mas o que apresentou problema 

foi o teste de monóxido de carbono. 

Expliquei o problema e ele permitiu que o 

serviço fosse feito e descobri que o problema 

estava no MAP, sensor de pressão absoluta 

que possui uma membrana interna que 

possivelmente estava ressecada, mas 

assim que foi trocada o carro ficou 

perfeito", conta. 

CARLINHOS EM AÇÃO 

NA OFICINA 

FOTOS: DIVULGAÇÃO



10 



CAPA 

Preço x rapidez 

Nem sempre o preço é o que realmente as oficinas procuram, para entregar no prazo acordado com o 

cliente, empresas da reparação respeitam a cadeia e buscam aquele que leva o produto com maior rapidez 


Sempre ouvimos comentar, seja 

em um seminário ou até numa 

reunião entre empresários do 

aftermarket, que algo precisa ser 

criado, como estratégias, para que cada vez 

mais os elos da cadeia possam ser respeitados, 

ou seja, que o reparador compre do 

varejista, que por sua vez adquira os produtos 

do distribuidor, que negocie as peças 

com o fabricante. 

Na San Marino Serviços Automotivos, de 

São Paulo, a preferência é por peças de 

lojas de autopeças, que embora tenham um 

preço um pouco maior que o encontrado nos 

varejistas levam vantagem na entrega rápida. 

"Compro tanto na distribuidora quanto na 

loja de autopeças, mas na grande maioria 

compro no varejista. Nas lojas o desconto é 

mínimo, em média 10%, o prazo de pagamento 

entre 28 e 40 dias, já nas distribuidoras 

o único benefício é que o preço é um 

pouco mais baixo, mas exige um mínimo 

para faturar, o prazo de pagamento é o 

mesmo", conta o sócio-diretor da oficina, 

José Ciccone. 

Ciccone ratifica os motivos pela preferência 

em comprar de lojas de autopeças. 

"Em relação à entrega das peças, nos varejistas 

é excelente, entrega no máximo em 40 

minutos. Nas lojas de autopeças também o 

preço é um pouquinho mais caro, mas a 

entrega é imediata e o atendimento é bom". 

Em alguns casos nem sempre é assim, 

SAN MARINO, DE 

SÃO PAULO (SP) 

de acordo com o tamanho da necessidade a 

quebra da cadeia aparenta ser necessária, 

por exemplo, as concessionárias adquirem 

as peças diretamente do fabricante por manterem 

grandes estoques e também venderem 

as peças. E o caso da Concessionária 

Mercedes, Ceará Diesel, que além da manutenção 

também comercializa autopeças. 

"Como somos concessionários, compramos 

direto da fábrica. Claro que lá as vantagens 

são maiores, pois compramos em grande 

quantidade para ter em estoque, isso nos dá 

descontos", afirma o gerente de Serviços, 

Silvio José Soligo. 

O gerente completa afirmando que no 

seu estabelecimento também há vendas de 

peças. "Temos também um espaço para 

comercialização de peças, o que atrai muitos 

clientes, inclusive aqueles que possuem os 

carros da marca, mas que já tiveram sua 

garantia expirada". 

Já os pequenos reparadores muitas 

vezes se dividem entre a preferência em 

comprar em maior quantidade com o preço 

mais atrativo das distribuidoras e menor 

quantidade, mas com a entrega rápida das 

lojas de autopeças. Claro que a negociação 

é o que melhor traduz uma boa compra, não 

precisa necessariamente um distribuidor 

para dar bons descontos ou melhores formas 

de pagamento, afinal as empresas de 

autopeças têm se mostrado bastante abertas 

a novas negociações e formas de fechar 

uma boa venda. 

Na Eugênio Manutenção Automotiva, de 

Jaraguá do Sul, Santa Catarina, as compras 

também são feitas entre distribuidor e autopeças, 

mas com prioridade não apenas em 

preço, mas em qualidade. "Compro o básico 

diretamente de lojas de autopeças, como 

velas e correias dentadas, pois tenho uma oficina 

pequena, mas alguns outros itens, como 

óleo, eu costumo comprar de distribuidores. 

Prefiro as lojas de autopeças por causa da 

rapidez na entrega dos produtos, em relação 

ao preço, faço muita pesquisa antes de comprar, 

brigo pelo melhor preço", explica o proprietário, 

Eugênio Gomes de Amorim. 

Amorim complementa relatando seus 

hábitos de compra. "Além disso, sou muito 

exigente nas marcas das autopeças, não 

adianta pegar qualquer marca por ser mais 

barata, me preocupo em ter o melhor preço 

com a melhor qualidade". 

Outra oficina que também diz preferir, 

em alguns casos, as lojas de autopeças pela 

entrega é a Delphi Car de Brasília, Distrito 

Federal. Além disso, prova que com uma 

persistente negociação, tanto o varejista de 

autopeças quanto o empresário reparador 

ganham. "Nunca compramos da indústria, 

mas compramos do distribuidor ou da loja de 

autopeças. O motivo de comprar diretamente 

do distribuidor é preço, já a rapidez de 

entrega nós encontramos nas lojas de autopeças, 

principalmente para os veículos com 

prazo de entrega reduzido", conta o responsável 

pela oficina, Cloniter Israel. 

O responsável pela oficina diz como procede 

a compra no distribuidor. "No distribuidor 

temos que comprar em maior quantidade, 

mas por outro lado os prazos de pagamento 

são maiores, mas em algumas lojas 

de autopeças conseguimos boas condições 

CEARÁ DIESEL, 

DE FORTALEZA (CE) 

FOTOS: DIVULGAÇÃO




11 

EUGÊNIO MANUTENÇÃO, DE 

JARAGUÁ DO SUL (SC) 

DELPHI CAR, 

DE BRASÍLIA (DF) 

de acordo com a quantidade". 

Pelos quatro cantos do país é possível 

perceber que as opiniões em relação onde é 

o melhor lugar para se comprar ainda são 

bem mistas, afinal, existem os que preferem 

os grandes descontos, aqueles que não dispensam 

uma entrega rápida, os que não deixam 

passar um preço baixo e os que priorizam 

a qualidade do produto sem se importar 

quanto isso pode valer. 

No caso da Auto Check Centro de 

Recuperação Automotiva, em Belém, no 

estado do Pará, que como muitas reparadoras 

do norte do país dispõem de um espaço 

para comercialização de autopeças, além 

dos serviços mecânicos. "Somos uma oficina 

multimarca, além de vendermos peças também. 

Todos os produtos nós preferimos comprar 

do concessionário por causa da qualidade 

da peça, embora seja mais caro que no 

varejo ou na distribuidora. Não fazemos 

compras grandes só porque é na concessionária, 

pelo contrário, compramos de acordo 

com a necessidade", explica o diretor da oficina, 

Maurício Félix. 

O diretor da oficina fala da entrega, 

quando é preciso buscar peças fora da sua 

região. "Quando compramos em concessionárias 

fora de Belém, dependendo da transportadora 

a peça demora a chegar, mas com 

transportadoras parceiras a entrega é bem 

rápida. Priorizamos a qualidade, por isso, se 

a qualidade for a mesma da concessionária, 

sendo ela genuína e com um preço bom, 

compraria das distribuidoras". 

No caso do Auto Center 6290 de 

Jacarepaguá, no Rio de 

“ 

Janeiro, a exclusividade 

de compra é das distribuidoras 

e sem intimidação 

afirmam que é a 

fonte com melhor preço. 

"Compro apenas do distribuidor, 

pois lá encontro 

o menor preço, além 

de conseguir negociar o 

mesmo valor para compra 

em quantidades 

menores. Existem dois 

motivos para se comprar 

diretamente do distribuidor, 

que pode ser por 

causa do custo ou pelo 

prazo. No meu caso o que vale é o preço", 

afirma o proprietário da oficina, Walter Vila. 

PANORAMA 

Sem titubear, muitos reparadores afirmam 

que preço é importante, pois dessa 

forma podem ser mais competitivos em 

relação ao custo final do serviço, mas outros 

são convictos ao informar que não importa 

quanto uma peça custe, o que vale é ter qualidade, 

afinal, com qualidade é possível dar 

garantia do serviço sem medo. 

Apesar de sabermos que o varejo de 

autopeças disponibiliza grande leque de produtos 

com diversas marcas, algumas oficinas 

ainda não possuem esse conhecimento 

ou até mesmo a cultura de conhecer melhor 

o que a empresa varejista de autopeças tem 

a oferecer. A mudança dessa cultura deveria 

ser alterada através de incentivos comerciais 

das próprias lojas, que podem buscar formas 

de oferecer boas condições de negócios. 

Afinal, a demanda de uma oficina é infinita, 

sempre será necessário adquirir uma determinada 

peça. 

Esta quebra da cadeia não é algo recente 

e sim um problema, se é que pode ser 

chamado assim, de bastante tempo. O fato é 

que a cadeia de autopeças não vê com bons 

olhos quem quebra o que podemos chamar 

de hierarquia do setor, ou seja, o distribuidor 

que vende direto para os reparadores, mas é 

importante verificar o motivo que faz com 

que esses reparadores busquem outros elos 

da cadeia que não sejam os varejistas. 

Alguns acreditam 

ser a qualidade 

AUTO CHECK, 

DE BELÉM (PA) 

das peças, que são 

"Prefiro as lojas de autopeças 

por causa da rapidez 

as mesmas das lojas 

que autopeças, uma 

na entrega dos produtos, em vez que elas adquirem 

as peças dos 

relação ao preço, faço muita 

distribuidores, 

pesquisa antes de comprar, 

outros afirmam que 

brigo pelo melhor preço", a facilidade de 

pagamento é atraente, 

fator que pode 

Eugênio Gomes de Amorim, 

ser facilmente negociado 

no balcão da 

da Oficina Eugênio 

Manutenção Automotiva loja de autopeça e o 

” 

que faz os reparadores 

adorarem as distribuidoras, 

o tão sonhado preço baixo. 

Embora possam conceder grandes descontos, 

as distribuidoras não estão sozinhas, 

pois muitas lojas de autopeças concedem 

descontos, programas de fidelidade e entrega 

rápida, o que realmente importa para 

alguns empresários da reparação. 

Além disso, é possível verificar que o 

comportamento do reparador varia de acordo 

com a região em que sua oficina se encontra. 

Nas regiões com baixo 

índice de varejistas, a procura por 

autopeças de distribuidoras é maior, 

principalmente pelo fato da dificuldade em 

encontrar determinadas peças e a necessidade 

de se ter estoque. Já nas regiões com 

maior acúmulo de lojas de autopeças a preferência 

por elas é garantida. 

AUTO CENTER 6290, DE 

JACAREPAGUÁ (RJ) 

Em outros casos os reparadores dão preferência 

aos varejistas. Em algumas ocasiões, 

quando a compra é pequena logo são 

procuradas as lojas de autopeças, já no caso 

de grandes quantidades de peças, esses 

reparadores buscam os distribuidores. 

O perceptível também foi o fato de que 

as distribuidoras ganham em preço, mas perdem 

em entrega, ou seja, para aqueles reparadores 

que necessitam de uma peça com 

urgência, as lojas de autopeças são recomendáveis, 

uma vez que na guerra com a 

concorrência o maior aliado dos reparadores 

é a entrega no prazo. 

Já nas empresas que agregam serviços, 

como as oficinas que possuem lojas de autopeças, 

típicas das regiões mais afastadas do 

norte e nordeste do país, cabe à cadeia decidir 

de que elo esta empresa pertence, pois já 

que ela comercializa peças não pode ser 

apenas considerada empresa de reparação. 

De fato existe um elo que deve ser respeitado, 

mas as especificidades de cada 

região devem ser respeitadas, pois cada 

mercado reage de uma forma e a cultura com 

que cada profissional é lapidado conta muito 

na hora de conscientizá-los. 

CAPA


12 



ARTIGO 

Tudo a favor dos reparadores 

*Texto: Edson Roberto de Ávila 

FOTOS: DIVULGAÇÃO 

Caro colega reparador, na edição de 

março foi dito por mim, SERIEDA- 

DE E ÉTICA ESSE É O CAMINHO, 

e não foi em vão, ou seja, temos 

hoje no mercado bastante REPARADOR capacitado 

e valorizando sua profissão da forma que 

se tem que fazer, ao menos em minha opinião 

particular. Agora, o porquê tenho essa opinião 

simples, veja só o quanto está a nosso favor. 

Empresas de cunho respeitável, empenhadas 

em passar conhecimentos e técnicas de 

manutenção para que seja efetuado o devido 

reparo da forma que se tem que executar, para 

que o sucesso e qualidade da instalação acompanhem 

sua linha de produtos, deixando assim 

seu cliente satisfeito e você, profissional reparador, 

com credibilidade ante a ele. 

Instituição ligada, direta e indiretamente, 

fazendo a sua parte, posso citar aqui alguns 

bons exemplos, como o IQA, SINDIREPA, onde 

se tem brilhantes profissionais ali desenvolvendo 

projetos que fazem o mercado automobilístico 

ter o devido respeito, seriedade, valor e, 

principalmente, a ética que merece, isso envolve 

nós reparadores diretamente. Temos que 

fazer a nossa parte. 

Sei que parece um assunto um tanto exaustivo, 

mas vocês sabiam, sabem ou de repente 

caiu no esquecimento ou no descrédito. 

O projeto de lei N° 322, de autoria do deputado 

Major Olimpio Gomes, que prevê a regulamentação 

das oficinas, sim, isso passaria o 

nosso estabelecimento para DEPARTAMENTO 

DE MANUTENÇÃO AUTOMOBILISTICA, e 

colocando, nós profissionais, os que têm a 

seriedade e que levam a nossa profissão com a 

devida responsabilidade de que é devida e não 

só por simples comércio, com o propósito de se 

ganhar simplesmente o dinheiro. Veja, lucro 

certo e satisfatório é aquele que se faz com 

dedicação e amor à profissão, tendo dificuldades, 

procurando informação em literaturas ou 

qualquer outro meio de informação. Hoje temos 

vários meios para isso, se desdobram para 

resolver os problemas técnicos que na grande 

maioria das vezes nos deixam meio que esgotados 

a ponto de sonharmos com o problema 

em um determinado veículo e acordamos com a 

solução em um determinado trabalho, independente, 

o resultado pode ter certeza, é LUCRO 

CERTO, tanto no aspecto profissional como no 

financeiro. E esse projeto veio para valorizar 

mercado está aí, a oportunidade também. 

Então, não se prenda em dizer um não a um 

cliente que esteja tentando seduzi-lo para fazer 

algo no qual sua ética e seriedade não permitem. 

Temos que sempre estar nos informando 

em relação à nossa profissão. 

Temos também o trabalho de manutenção 

preventiva devidamente instalada em nossos 

departamentos de manutenção. E olha só o que 

veio para agregar a esse trabalho, CARRO 

100%/ CAMINHÃO 100%, que fazem um excelente 

trabalho em divulgar e conscientizar os 

proprietários dos veículos. Eles fazem um trabalho 

com várias parcerias de empresas que 

acreditam em nós, reparadores. Então, por que 

não fazemos a nossa parte? 

Vou citar aqui dois pequenos 

exemplos: 

EXEMPLO UM: 

Você tem ideia da quantidade de veículos 

que foi colocada nas ruas, com tecnologia de 

última geração? Você está preparado para 

receber esses veículos em seu estabelecimento 

ou aqueles que já estão trafegando por aí, já 

com algo diferenciado do qual você está habituado? 

Você está preparado? Sim, se pergunte. 

Equipamentos para se efetuar diagnósticos 

precisos, ferramentas especiais, informações 

técnicas, reciclagem de conhecimento. É, caros 

reparadores, vamos considerar bastante. A 

situação está mudando em relação à nossa 

Paulo de 293 km, no qual a grande maioria dos 

meios de comunicação colocou para todos 

verem. Agora, imaginem um veículo o qual passou 

pelo seu estabelecimento e ele foi ou pensou 

que iria, com a família, para algum lugar 

descansar e passar um feriado prolongado, e 

de repente pane em um determinado componente, 

que se deixou de substituí-lo, porque 

seu cliente preferiu enxugar seu orçamento. 

Não pense que a responsabilidade é dele e sim 

sua. Você deve estar se perguntando o motivo. 

Então, tenha em mente que o técnico responsável 

é o reparador e ele tem o devido conhecimento 

e que se ter a responsabilidade por aquilo 

que executa. Se fez de uma maneira inadequada, 

torna-se responsável pelo feito. E, olha 

pessoal, isso pode ir longe, há casos de meios 

judiciais. Então, cuidado. 

É, reparador, coragem e determinação. 

Sabemos o quanto é difícil, mas tenho certeza, 

é POSSÍVEL, depende somente de você, acredite, 

faça por onde, você com toda certeza vai 

ter uma resposta positiva do mercado no qual 

já está há alguns longos anos ou está 

iniciando carreira. 

Sim, respeite sua profissão e leve ela a 

sério. O mercado do conhecimento de meio 

automobilístico está com as portas abertas e 

nos dando oportunidades, vamos valorizar e 

nos valorizar. 

Um abraço e sucesso a todos. 

tudo isso, temos que fazer a nossa parte. 

profissão e não pense que vai ficar por aí, tem 

Temos também a ABNT que veio com a nor- 

muitas situações por acontecer. Então, vamos 

malização do profissional automobilístico, isso 

andar, o mercado está pedindo, isso é comple- 

tudo é enriquecer, é valorizar e colocar, nós 

profissionais, no devido lugar, como já comentei 

antes. Então, por que não se valorizar, sim, 

essa é uma pergunta que você deve se fazer, o 

tamente a nosso favor. 

EXEMPLO DOIS: 

No último feriado do dia 11/06, houve um 

recorde de congestionamento na cidade de São 

*Responsável pelo Departamento 

Técnico de Manutenção Preventiva e 

Corretiva de Autos Mingau e Integrante 

do GRUPO GOE



14 



EQUIPAMENTOS 

Analisador de gases em motocicletas 

Novos produtos na linha de análise de gases chegam ao mercado para ampliar a oferta às 

oficinas mecânicas especializadas na manutenção de motos 

Texto: Redação 

Com o início da Inspeção Veicular 

na cidade de São Paulo, há uma 

maior procura por serviços de 

análise de emissões de gases em 

motocicletas, por exemplo. Por isso, os 

Centros Automotivos devem estar atentos às 

exigências da inspeção para orientar os proprietários 

de veículos sobre sua importância. 

Num setor competitivo, é imprescindível 

frisar que as oficinas que oferecerem os 

melhores serviços largam na frente. Um diagnóstico 

eficiente em um Centro Automotivo 

demonstra o conhecimento técnico do mecânico, 

isto evita transtornos futuros ao motorista, 

pois não será necessária sua volta para 

uma segunda vistoria, por conta de reprovação 

ou rejeição. 

Vale destacar que a primeira etapa da 

Inspeção Veicular Ambiental 2009 - inspeção 

obrigatória para veículos com final de placa 

01 - terminou no último dia 30 de abril e o 

saldo está muito aquém do esperado. No 

caso das motos, para se ter uma idéia, fizeram 

a inspeção 22% da frota registrada 

(12.169 motos). 


Bosch 

Outra novidade da Bosch para o mercado de reparação automotiva é o acessório especial 

para análise de gases em motocicletas. O equipamento funciona em conjunto com o 

analisador de gases Bosch (modelos BEA 724 ou BEA 734). Acompanham o aparelho uma 

mangueira de silicone de 7 metros, filtro de carvão, sonda de inox e adaptador de silicone 

de alta resistência para acoplamento no cano de escape de todas as motocicletas. 

www.bosch.com.br 

Alfatest 

O Analisador de Gases Discovery G4 da Alfatest trabalha conectado a um computador PC e permite 

a análise de até cinco gases: HC, CO2, CO, O2 e NOx (opcional). É homologado pelo Inmetro, atendendo 

às resoluções e normas brasileiras para emissões. Este modelo é exportado para vários 

países e possui acessórios exclusivos para a análise de emissões em motocicletas. Seguindo as 

tendências mundiais de qualidade, seu banco de gases garantirá maior precisão nas leituras. 

Possui um programa de fácil operação, com diversos recursos gráficos, capaz de indicar o momento 

exato para a troca dos filtros e sensor de O2, que poderá ser realizada pelo próprio usuário, 

diminuindo os custos de manutenção. 

www.alfatest.com.br 

Snap-on 

O Analisador de Gases PGA- 

500 é um moderno equipamento 

baseado em plataforma 

Windows 98/XP, especialmente 

desenvolvido para uso em 

Centros de Inspeção Oficial, 

como também em oficinas de 

reparação automobilística. É capaz de efetuar medições de Rotação (RPM), 

Temperatura (ºC), Lambda, Relação Ar Combustível (AFR), Oxigênio (O2), 

Monóxido de Carbono (CO), Dióxido de Carbono (CO2), Hidrocarbonetos (HC), 

CO corrigido (CO cor) e Diluição (%CO+CO2) de veículos com motores a 

álcool, gasolina ou gás natural veicular (GNV), utilizando a tecnologia infravermelha 

não dispersiva. 

www.snapon.com.br




Ano II - Nº14 - Junho 2009 

Vibração ou Trepidação nos Discos de Freio? 

Fremax dá dicas para identificar o problema de vibração no pedal do freio 

Avibração no pedal de freio no momento da frenagem nem sempre 

está relacionada com um problema no disco de freio. 

Para evitar perda de tempo na identificação do problema, 

recomendamos: 

2 1 

4 

1) Limpe com lixa ou esponja abrasiva a superfície do cubo de 

roda visando a eliminar toda presença de oxidação e imperfeições 

da superfície. 

2) Examine o cubo com um relógio comparador para verificar 

empenamento ou folga de rolamento. A oscilação máxima deve ser de 

0,05 mm, caso esteja acima, devem ser substituídos o cubo de roda e 

o rolamento. 

3) Limpe o disco de freio novo utilizando um solvente adequado 

(álcool de farmácia) para remover totalmente o óleo protetivo, pois o 

óleo pode contaminar a pastilha de freio afetando o coeficiente 

de atrito. 

Algumas marcas de disco de freio, como a FREMAX, já disponibilizam 

o disco Pronto para Aplicar dispensando o trabalho de limpeza 

do disco de freio na hora da aplicação. 

4) Monte o disco de freio novo fixando-o com os parafusos e efetue 

novamente a medição sobre a pista de frenagem com o relógio comparador. 

Neste caso, o máximo permitido é um desvio de 0,10 mm. 

Como conclusão, se após a montagem do conjunto você aplicar novamente o relógio comparador e observar 

que a oscilação está abaixo de 0,10 mm, a vibração não é originada por causa do disco de freio. 

Neste caso, tente inspecionar os demais componentes como pneus, 

rodas, alinhamento, balanceamento, pinça de freio ou todo o 

conjunto dianteiro. 

Informação de qualidade 

Como parte do nosso compromisso de levar até você, leitor, todo mês informações para seu aprimoramento profissional, 

nesta edição que você acabara de receber não perca dicas técnicas de Fremax, Wabco, Corven e MTE-Thomson sobre a 

aplicação, manutenção e garantia de seus respectivos produtos. 

Até o mês que vem com mais informação de qualidade para você. 


*Colaborou: Fremax


Nº14 - Junho 2009 

Perguntas e Respostas sobre lubrificação 

Wabco responde as principais perguntas sobre lubrificação 


*Colaborou: Wabco


Nº14 - Junho 2009 

Saiba como usar a garantia 

Corven explica como funcionam seus procedimentos para garantia 

Como todo produto industrializado é passivo 

de defeito de fabricação e todo defeito deve 

ser identificado e erradicado, para tanto deve 

ser informado e reclamado ao fabricante. 

Para que isso aconteça, todo produto fornecido 

deve ter um documento, onde é informada a data 

da compra e também com informações quanto à 

utilização do mesmo, prazo da vigência da garantia, 

informações de circunstâncias que podem afetar 

o desempenho do produto e cancelar a garantia 

e os defeitos que possam apresentar. 

Isso é de vital importância para o fabricante, 

comerciante e consumidor final, mas geralmente é 

ignorada pelo profissional que trabalha com o produto 

e pelo consumidor, que só se dá conta disso 


quando o produto dá um defeito e é reclamado. 

Geralmente o certificado de garantia não foi 

preenchido corretamente, não foi entregue ao consumidor, 

é descartado pelo próprio consumidor ou 

entregue junto com peça sem a informação do 

defeito apresentado. 

Dessa forma a garantia não é aceita por falta da 

documentação, o defeito apresentado não ser de 

fabricação, muitas vezes por serem feitas 

alterações no produto para uma utilização indevida 

e o motivo da reclamação não ser informado no 

documento de garantia. 

A CORVEN em respeito ao profissional aplicador 

e ao consumidor fornece em todas as peças 

fabricadas por ela um certificado de garantia, onde 

são informados todos os dados necessários para o 

conhecimento público e para que seja informado o 

defeito apresentado, onde a peça é avaliada para a 

constatação da irregularidade e corrigida nos 

processos de fabricação, para que o mesmo fato 

não venha se repetir. 

A CORVEN é uma empresa que preza muito 

pela qualidade e eficácia de seus produtos, e para 

que isso tenha continuidade é muito importante ter 

a informação do aplicador e usuário de seus produtos. 

Sendo o certificado de garantia o veículo mais 

importante para que esse fato se realize e concretize 

essa fidelidade com os seus clientes. 

Por isso não deixe de utilizar esse importante 

documento e guardá-lo até o final do prazo de 

garantia e, dessa forma, ter a satisfação de usar 

um produto de qualidade que zela pelo seu conforto 

e sua segurança. 

*Colaborou: Corven


Nº14 - Junho 2009 

Módulo H.E.I. 

A falta de manutenção preventiva é a causadora da maior parte dos problemas deste sistema 

O MÓDULO H.E.I. é sensível à fuga de corrente, curto-circuito e falta de aterramento. 

Verifique-o conforme sugestão abaixo, antes da troca. 

FUGA DE CORRENTE 

Verifique: 

- Os cabos de velas de ignição e supressores; 

- As velas de ignição; 

- A bobina de ignição quanto ao seu aterramento ou fuga de corrente; 

- Se há curto-circuito no supressor de ruído do rádio; 

- Se a fiação do ponto D do módulo H.E.I. ao ponto D4 (saída do EST) do ECM (fio branco) não está em curto-circuito 

com o negativo. 

FALHA DE ATERRAMENTO 

Verifique: 

- Os cabos de aterramento atrás do cabeçote, fios do ECM do ponto A12 e D1 (marrom); 

- O cabo negativo da bateria. 


FALHA DE SINAL DE REFERÊNCIA 

Verifique: 

- Se a bobina impulsora dentro do distribuidor (pontos PN do módulo H.E.I.) não está em curto-circuito 

ou soltando a camada isolante (laranja). 

CÓDIGO DE FALHAS DO ECM 

Verifique: 

- Se há o código 42 (ECM) presente no sistema, pois ele significa que o ECM detectou a interrupção no 

circuito ou curto-circuito com o negativo nos circuitos de Controle de Derivação da saída ou do EST. 

*Colaborou: MTE-Thomson 

www.pranaeditora.com.br 

Prána Editora & Marketing Ltda 

Jornal Reparação Automotiva 

Rua Pedro de Toledo, 129 - 10º andar 

CEP 04039-030 - Vila Clementino 

São Paulo - SP 

Fone: 11 5084-1090 

Jornalista Responsável 

Silvio Rocha – MTB: 30375 

Departamento Comercial 

comercial@reparacaoautomotiva.com.br



22 



MERCADO 

Portal Sindirepa-SP 

Site do Sindicato tem a relação de oficinas aptas a realizarem 

os testes de emissões de 

poluentes para consulta do consumidor 


Com vista a oferecer prestação de serviços 

ao consumidor, o Sindirepa-SP, 

sindicato que representa as oficinas 

mecânicas no Estado de São Paulo, 

fez uma pesquisa entre as oficinas localizadas na 

Grande São Paulo para apurar quais estabelecimentos 

estão aptos para fazer a pré e pós-inspeção 

ambiental veicular, com a utilização de 

equipamentos que estão em conformidade com a 

lei para a realização do teste de emissões 

de poluentes. 

Para fazer parte deste seleto grupo, é preciso 

que as oficinas sigam alguns critérios. "Para ser 

uma oficina referenciada pela prefeitura tem que 

ter um analisador de quatro gases, num segundo 

momento da inspeção tem que ter outro equipamento 

e aí quem é nosso associado pode se inscrever 

gratuitamente no programa e estar dentro 

do site da prefeitura. A gente até formou um grupo 

para debater parâmetros, medições, divergência 

no ato da inspeção", informa o presidente do 

Sindirepa-SP, Antonio Fiola. 

Segundo o Sindirepa-SP, as oficinas que trabalham 

com sistemas de exaustão (catalisador e 

escapamento) e alimentação (motor, cabos, velas, 

injeção eletrônica, filtros de ar, combustível e óleo) 

podem ter um incremento de até 20% no movimento 

com a implantação da inspeção ambiental 

veicular na cidade de São Paulo. 

O próprio portal da Prefeitura de São Paulo 

orienta o consumidor a consultar o site do 

Sindirepa-SP: www.sindirepa-sp.org.br para obter 

informações sobre as oficinas especializadas em 

realizar a pré e pós-inspeção. "Isso na verdade foi 

um presente que a gente recebeu da prefeitura. 

Num determinado momento, verificaram que seria 

interessante a prefeitura disponibilizar reparadoras", 

diz Fiola. 

O site do Sindirepa-SP possui nomes de oficinas, 

separadas pelas regiões da cidade e a previsão 

é aumentar substancialmente o número de 

empresas à medida que mais estabelecimentos 

estejam preparados para atender os motoristas 

interessados em fazer pré ou pós-inspeção 

ambiental veicular. 

Além de poder consultar oficinas que estão 

aptas a oferecerem serviços relacionados à inspeção 

ambiental veicular, o consumidor também 

pode obter informações sobre valor da mão-deobra 

para cada serviço e também o tempo para 

execução dos reparos, sempre levando em consideração 

o tipo de trabalho a ser realizado. 

PARCEIRAS 

Para orientar as empresas a adotarem práticas 

e equipamentos necessários para realizar a 

pré e pós-inspeção, a entidade criou o Programa 

de Seleção de Oficinas para Atendimento Pré e 

Pós-Inspeção Ambiental Veicular. Em parceria 

ANTONIO FIOLA, 

DO SINDIREPA-SP 


com empresas especializadas em produtos e 

equipamentos relacionados à inspeção e que 

atendem às exigências da legislação, a entidade 

dará toda a assistência necessária para as oficinas 

que desejam ingressar no projeto. 

Uma importante empresa que apoia o programa 

é a Bosch. "A Bosch apoia o Programa criado 

pelo Sindirepa-SP. Como colaboração e incentivo, 

a Bosch disponibiliza um benefício ao associado, 

quando ele adquire nossos equipamentos por 

meio deste programa. É uma forma de contribuirmos 

para que as oficinas estejam equipadas e 

preparadas para trabalhar", diz o chefe de 

Assistência Técnica da Divisão Automotive 

Aftermarket da Robert Bosch para o Brasil, Mário 

Marcio Tommey. 

A Mastra também vem fazendo sua parte. "A 

gente tem procurado fazer uma orientação, treinam 

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E 

VALDECIR REBELATTO, 

DA MASTRA 

CARLOS EDUARDO MOREIRA, 

DA UMICORE 

ATRAVÉS DE VISITAS A OFICINAS MECÂNICAS E CENTROS AUTOMOTIVOS, MASTRA 

ORIENTA REPARADORES PARA A INSPEÇÃO AMBIENTAL VEICULAR




23 

BOSCH, SUN E NAPRO TÊM EQUIPAMENTOS PARA ANÁLISE DE GASES EM CON- 

FORMIDADE COM A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA 

tem apenas uma peça falsa". 

Outro profissional de empresa parceira nesta 

ação é o gerente de Vendas da Napro, Luis Merli, 

que apoia o Programa do Sindirepa, e não poderia 

ser diferente. "A empresa tem um compromisso 

de Qualidade ISO 9001, com o grau de satisfação 

de seus clientes e consumidores, com respeito 

a atualizações de equipamentos e novas tecnologias 

na área de controle de emissões e diagnósticos. 

Satisfação esta que só pode ser atingida 

com programas educativos e de valorização de 

oficinas e seus negócios", diz. 

Por fim, Marisa Martinez, da 

área de Marketing & Comunicação 

da Alfatest S.A, conta que a empresa tem 

muitos motivos para estar ao lado do Sindirepa 

nesta parceria, principalmente, porque sob a presidência 

de Antonio Fiola e da atual diretoria este 

órgão tem demonstrado foco nos problemas do 

setor e iniciado várias ações para resolvê-los ou 

minimizá-los. "Com o Sindirepa, temos maior 

abrangência no diálogo com as oficinas e oportunidade 

de estudar as tendências do mercado de 

reparação e suas dificuldades", conclui. 

MERCADO 

- 

- 

, 

, 

r 

- 

mento desses reparadores, nós podemos notar que 

falta muita informação e também tem muito descrédito 

em função de não haver uma inspeção depois 

que o veículo está na mão do usuário final. 

Começou a fazer uma inspeção de modo sério, 

onde ela não vai deixar que sejam licenciados no 

ano seguinte, e isso causou uma expectativa muito 

boa e somos totalmente a favor", conta o gerente de 

Engenharia e Qualidade, Valdecir Rebelatto. 

Já o gerente de Desenvolvimento de Novos 

Negócios da Umicore, Carlos Eduardo Moreira, 

ressalta a importância da iniciativa. "Nós suportamos 

a Mastra em conjunto com o Sindirepa. É 

importante nesse momento justamente porque 

existe um problema maior nos carros que estão 

rodando por aí, já que 25% deles já removeram 

catalisador, isso conforme levantamento da CET. 

Eu acho que o primeiro problema você tem que 

diferenciar aquele carro que tem um sistema com 

catalisador real, bom, que funcione, daquele que 

Balanço Inspeção Veicular Ambiental - 

Final Placa 01 Exercício 2009 

A primeira etapa da Inspeção Veicular Ambiental 2009 - inspeção 

obrigatória para veículos com final de placa 01 - terminou no último 

dia 30 de abril. Fizeram a inspeção 77,29% da frota de carros de passeio 

registrada em São Paulo com final de placa 01 (76.225 veículos). 

No caso das motos, fizeram inspeção 22% da frota registrada 

(12.169 motos). 

- 


28 milhões de oportunidades 

*Texto: Antônio Carlos Bento 

ARTIGO 

Os empresários da reparação de 

veículos devem aproveitar as 

oportunidades de mercado geradas 

por uma série de fatos que 

contribuem para que o motorista comece a se 

preocupar mais com o seu veículo. Na cidade 

de São Paulo, por exemplo, a inspeção 

ambiental veicular deve aumentar o volume de 

serviços das oficinas de linha leve, assim como 

aconteceu, no ano passado, com as empresas 

especializadas em veículos pesados. Além 

disso, dados de pesquisa do GIPA, órgão internacional 

especializado em pesquisa de pósvenda, 

mostram que a idade média da frota circulante 

no Brasil é de 9 anos e com quilome- 

tragem média de 110.000. Isso significa que a 

maioria dos 28 milhões de veículos que trafegam 

pelas ruas e avenidas do País precisa de 

algum tipo de manutenção, já que as visitas à 

oficina diminuem à medida que a idade do 

carro aumenta. 

Esse dado é importante para mostrar que 

há um vasto mercado a ser explorado pelas oficinas. 

Para isso, é necessário que os empresários 

da reparação tenham consciência disso e 

comecem a realizar ações para atrair esse 

público que não leva o carro na oficina, muitas 

vezes, por falta de informação. 

O programa Carro 100%/Caminhão 100% 

tem realizado um trabalho de treinamento a 

distância para levar informações ao setor que 

podem contribuir para a melhoria da imagem 

das oficinas, com dicas de como otimizar o 

negócio. Foi-se o tempo em que o reparador 

ficava sentado esperando o cliente cair do céu. 

Hoje, é preciso buscar formas de atraí-lo para a 

oficina, seja por meio de alguma promoção, 

campanha de fidelização ou parcerias com 

empresas de outros setores. Não importa o 

meio, mas o fato é que o reparador precisa se 

mexer, olhar à sua volta, investir no seu negócio 

e mudar a sua postura diante do cliente que 

está cada vez mais exigente e bem informado. 

As oficinas precisam ter um ambiente agradável 

para atender à crescente 

demanda de mulheres que começa a freqüentar 

esses estabelecimentos. São clientes fiéis e precisam ser 

tratados com diferenciais. Além do mais, elas costumam 

seguir as orientações dos mecânicos e gostam de cuidar 

do carro. 

Hoje, é preciso estar totalmente focado no 

negócio para poder aproveitar essas infinidades 

de oportunidades. Afinal, são 28 milhões 

de veículos que circulam por ruas e rodovias 

todos os dias e sofrem desgaste de peças, portanto 

são 28 milhões de oportunidades. 

* Coordenador do GMA - Grupo de 

Manutenção Automotiva - e conselheiro 

do Sindipeças para o setor de 

reposição automotiva


24 



PAINEL 

PERFIL 

FOTOS: JOSÉ NASCIMENTO 

O QUE CHAMA A ATENÇÃO NO PAINEL É O FATO DE 

SER TODO DIGITAL, NÃO HÁ PONTEIROS. O DISPLAY 

DE VELOCIDADE FOI PROJETADO PARA QUE TODOS OS 

OCUPANTES TENHAM ACESSO ÀS INFORMAÇÕES 

FRENTE 

OS GRANDES FARÓIS CHAMAM A ATENÇÃO, GRADE 

FRONTAL NA COR METÁLICA, JÁ A GRADE INFERIOR É 

ROBUSTA, ONDE ESTÃO COLOCADAS AS LUZES 

DE NEBLINA 

LATERAL 

Estilo europeu 

Com motor Flex e suspensão preparada para as condições 

brasileiras, a Citroën mantém no C4 o mesmo requinte do 

modelo comercializado na Europa 

Texto: Edison Ragassi 

Depois de obter bons resultados em 

vendas com o sedã médio C4 

Pallas, a Citroën continuou a investir 

na linha e lançou, em março 

deste ano, a versão hatchback do modelo. 

Fabricado na Argentina, o C4 Hatch está disponível 

com duas opções de motorização, 

ambas Flex: 2.0 16V e 1.6 16V, igual à avaliada 

nesta edição do jornal Reparação Automotiva. 

Em design, o cinco portas segue o que pode 

ser chamado de DNA dos veículos Citroën, as 

linhas arredondadas. A frente é a mesma do 

irmão sedã, com para-brisa inclinado e desenho 

alongado no capô, ao centro o chevron duplo na 

grade frontal. Os grandes faróis, dificilmente 

passam despercebidos, e o para-choque dianteiro 

é grande, com os faróis de neblina colocados 

na parte inferior. 

A lateral tem área envidraçada curvada na 

parte superior, retrovisores do tipo bandeira 

com repetidores e as rodas são envolvidas 

pelos para-lamas. 

E a traseira redonda é marcada pelas lanternas 

que avançam até o aerofólio, o qual também 

serve para alongar o final do teto. Este recurso, 

junto com os retrovisores e os para-lamas, são 

alguns dos detalhes projetados para canalizar 

as correntes de ar e obter um eficiente coeficiente 

aerodinâmico. 

Nas dimensões, o C4 Hatch tem 4.260 mm 

de comprimento, 1.773 mm de largura, com 

2.608 mm de distância entre os eixos, a altura é 

de 1.458 mm. A capacidade volumétrica do 

porta-malas é de 320 litros. 

O interior é bem requintado, o painel é todo 

digital, não há mostradores analógicos. No 

volante foram colocados comandos centrais 

fixos, onde estão os controles do sistema de 

som, computador de bordo, regulador de velocidade, 

e nos modelos com Bluetooth, comando 

para este equipamento. 

No centro do painel há um display sobre 

uma lâmina translúcida, que exibe informações 

de direção (velocidade do veículo, parâmetros 

do limitador e do regulador de velocidade, nível 

do combustível, autonomia, entre outras.). O 

contraste da exibição ajusta-se em função 

da luminosidade. 

O conta-giros, indicadores dos pisca-piscas, 

faróis, luzes de neblina, são mostrados em um 

display integrado na coluna de direção do volante 

de cubo fixo, sendo que o centro não gira 

junto com o aro. Outro display colocado acima 

do sistema de som mostra as informações do 

computador de bordo, sintonia da emissora de 

rádio, entre outras. 

Comercializado também na Europa, a 

versão brasileira do C4 teve o conjunto de suspensão 

elevado em 10 mm, em relação ao 

modelo europeu, para melhor se adaptar às condições 

do piso brasileiro. 

A versão de entrada, GLX 1.6 16V Flex, sai 

da fábrica com: ar-condicionado, direção eletrohidráulica 

progressiva, rodas de liga leve, pneus 

195/65 R15, freios a disco nas quatro rodas com 

ABS + EBD + AFU, airbags frontais, rádio CD 

player e MP3, banco do motorista com regula- 

AS LINHAS ARREDONDADAS FICAM EVIDENTES NA 

PARTE LATERAL DO C4 QUE TEM GRANDE ÁREA 

ENVIDRAÇADA. O VINCO NA REGIÃO DAS MAÇANETAS É 

QUASE QUE IMPERCEPTÍVEL 

TRASEIRA 

DESENHO MODERNO, AS LANTERNAS COMEÇAM NO 

TETO E INVADEM AS LATERAIS, O VIDRO TRASEIRO É 

INCLINADO, NA PARTE SUPERIOR UM SPOILER 

PORTA-MALAS 

COM OS ASSENTOS EM POSIÇÃO NORMAL A 

CAPACIDADE É DE 320 LITROS, MAS ELES PODEM 

SER REBATIDOS TOTAL OU PARCIAL, 

POIS SÃO BIPARTIDOS




25 

gem de altura e lombar, retrovisores externos 

com regulagem elétrica, vidros dianteiros e traseiros 

elétricos com dispositivo "um toque" e 

antiesmagamento, apoio de braço central dianteiro 

e traseiro (com porta-objeto), fixação ISO- 

FIX para cadeiras de crianças nas laterais dos 

bancos traseiros, faróis com regulagem elétrica, 

bancos traseiros bipartidos (1/3 e 2/3), ventilação 

traseira com regulagem, entre outros. 

Equipado com propulsor 1.6 16V Flex 

(TU5JP4), oferece 110 cv quando abastecido com 

gasolina e 113 cv ao utilizar álcool, sempre a 5.600 

rpm. O torque máximo é alcançado a 4.000 rpm 

(14,5 kgfm com gasolina, 15,8 kgfm com álcool). 

Este motor usa filtro de óleo ecológico, o 

qual não utiliza cartucho metálico, e pode 

ser incinerado. 

CUSTOS DE MANUTENÇÃO 

IMPRESSÕES 

Ao entrar no C4 a primeira impressão é de 

estar em veículo confortável, bem definido em 

padrão de acabamento. Com ajustes simples, 

destaque para os vários displays espalhados 

pelo painel, porém o que fica evidente e pode 

ser visualizado de todos os pontos durante a 

condução é o central, que mostra, entre outras 

informações, a velocidade do veículo. Já para 

ver o display do conta-giros e computador de 

bordo é necessário mudar o ângulo de visão. 

Os engenheiros da marca conseguiram um 

bom acerto para o conjunto de suspensão, o que 

proporciona conforto aos ocupantes ao ultrapassar 

por imperfeições do piso. Apesar de ter a 

suspensão mais elevada que a do modelo europeu, 

é necessário cuidado ao ultrapassar valetas 

e lombadas, porque senão o fundo da parte 

dianteira raspa no solo. 

Ele é bem esperto na hora da arrancada e 

desenvolve velocidade com muita facilidade, 

ainda responde bem nas retomadas. As relações 

de trocas das marchas curtas, com certeza, 

agradam os adeptos do estilo de 

condução esportiva. 

O C4, da Citroën, chegou para disputar o 

segmento dos Hatchs Premium, e tem como 

principais concorrentes o Novo Focus, da Ford, 

Fiat Stilo, VW Golf, Chevrolet Vectra GT e 

Peugeot 307HB. 

Tem preço sugerido para venda na versão 

GLX 1.6 16V de R$ 53.800, já no modelo equipado 

com motor 2.0 16V o preço inicial é de 

R$ 56.700, o topo de linha versão Exclusive 

automático chega a R$ 69.200. 

FICHA TÉCNICA 

CITROËN 

MOTOR: 

1.6 TU5JP4 

POTÊNCIA MÁXIMA: 

GASOLINA:110 CV / 5600 RPM 

ÁLCOOL: 113 CV / 5600 RPM 

TORQUE MÁXIMO: 

14,5 KGFM / 4.000 RPM (G) E 15,8 KGFM / 

4.000 RPM (A) 

ALIMENTAÇÃO: 

INJEÇÃO ELETRÔNICA MULTIPONTO 

TRANSMISSÃO: 

TRAÇÃO 

DIANTEIRA 

CÂMBIO: 

MECÂNICO DE 5 MARCHAS 

MOTOR 

O PROPULSOR 1.6 16V FLEX USA FILTRO DE ÓLEO 

ECOLÓGICO, SUA POTÊNCIA É DE 113 CV ABASTECIDO 

COM ÁLCOOL E TORQUE DE 15,8 KGFM 

INTERIOR 

SÃO VÁRIOS OS PEQUENOS PORTA-OBJETOS ESPALHA- 

DOS PELO CARRO, AS DIMENSÕES DO C4 PROPOR- 

CIONAM BOM ESPAÇO INTERNO PARA 

MOTORISTA E OCUPANTES 

AMORTECEDOR E FREIO 

PERFIL 

*PEÇAS 

**SERVIÇO 

AMORTECEDORES DIANTEIROS: . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 668,06 . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 264,00 

AMORTECEDORES TRASEIROS: . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 744,22 . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 120,00 

DISCOS DE FREIOS DIANTEIROS: . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 546,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 132,00 

JOGO DE PASTILHAS DIANTEIRAS . . . . . . . . . . . . . . .R$ 292,19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 84,00 

DISCOS DE FREIOS TRASEIROS: . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 357,71 . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 132,00 

TROCA DE ÓLEO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 78,30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 60,00 

FILTRO DE ÓLEO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 28,51 . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 156,00 

FILTRO DE AR: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 53,21 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 60,00 

FILTRO DE COMBUSTÍVEL: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 22,89 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 48,00 

FILTRO DE PÓLEN: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 55,11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 24,00 

VELAS: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 49,68 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .48,00 

SUSPENSÕES: 

DIANTEIRA 

RODAS INDEPENDENTES, EIXO TIPO 

MCPHERSON COM BRAÇOS INFERIORES 

TRIANGULARES, MOLAS HELICOIDAIS, 

AMORTECEDORES HIDRÁULICOS E BARRA 

ESTABILIZADORA 

TRASEIRA 

RODAS INDEPENDENTES, EIXO TRASEIRO 

COM BRAÇOS ESTENDIDOS, TRAVESSA 

DEFORMÁVEL, MOLAS HELICOIDAIS, 

AMORTECEDORES HIDRÁULICOS E BARRA 

ESTABILIZADORA 

FREIOS: 

DIANTEIROS 

DISCOS VENTILADOS 

TRASEIROS 

DISCOS 

ABS + REF (REPARTIDOR ELETRÔNICO DE 

FRENAGEM) + AFU (AUXÍLIO À FRENAGEM 

DE URGÊNCIA) 

A SUBSTITUIÇÃO DOS AMORTECEDORES 

DIANTEIROS CUSTA R$ 932,06, JÁ TROCAR AS 

PASTILHAS DIANTEIRAS SAI POR R$ 376,19 

Colaboraram: Citroën do Brasil, Concessionária Citroën Louvre-Santos (SP) e Mecânica Opcar





27 


Check-list de férias pode 

movimentar as oficinas 

ARTIGO 

*Texto: César Samos 

As vésperas das férias de julho podem 

se tornar um momento convidativo 

para o seu cliente fazer aquele checkup 

no carro antes de levar a família 

para passear. A pergunta é como estimular a sua 

ida à oficina. Neste caso, o reparador precisa pôr 

a mão na massa, fazer contato com o seu cliente 

e oferecer algum atrativo para que ele se sinta 

motivado a fazer uma revisão antes da viagem. 

Por isso, o reparador precisa sair da zona de 

conforto e promover alguma ação que possa surtir 

efeito de convencimento, como distribuição de 

folder na padaria do bairro, anúncio em jornais da 

região, mala direta por e-mail. O importante é ten- 

tar um canal para se comunicar com o seu cliente 

a até para prospectar novos. 

O programa Carro 100%/Caminhão 100% já 

tem feito um intenso trabalho de divulgação na 

mídia sobre a importância da manutenção preventiva. 

Aproveite o gancho e faça a sua propagação, 

utilizando as informações contidas no site: 

www.carro100.com.br. 

O consumidor deseja saber mais sobre os 

cuidados necessários com seu o veículo já que, 

muitas vezes, não faz revisão por desconhecer o 

assunto e achar que vai ser enganado. Para 

mudar esse conceito, o reparador deve fazer um 

trabalho de orientação e informação, conquistando 

a confiança do cliente e mantendo um bom 

relacionamento, garantindo peças e serviços 

de qualidade. 

O consumidor diante de tantas opções de 

compras preza pelo atendimento e também deseja 

transparência e compromisso na hora de escolher 

um serviço. Por isso, cumprir o prometido é 

fundamental para que se estabeleça uma relação 

duradoura. A confiança é a chave para cativar 

clientes por décadas e até gerações. 

Instrua os seus profissionais a falarem sempre 

a verdade e não fazerem promessas que não 

podem cumprir para conseguir o serviço. É melhor 

ser sincero, falar a verdade e perder aquele clien- 

te do que prometer e não cumprir depois, criando 

uma situação desagradável e altamente negativa 

para o seu negócio. Aquele cliente insatisfeito vai 

falar para meia dúzia de amigos que foi enganado 

e que não recebeu o carro na data determinada. O 

efeito negativo multiplicador é devastador para o 

negócio. Por isso, é melhor e mais prudente ser 

claro e franco com o cliente para estabelecer a 

confiança dele. Assim, o cliente satisfeito também 

vai indicá-lo para outras pessoas. 

*Diretor técnico do Sindirepa-SP - 

Sindicato da Indústria de Reparação de 

Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo 

- e sócio da Oficina Mecânica do Gato 


Especialize-se e vire referência 

Daniel Barbosa ensina a limpar os bicos injetores corretamente 

e ampliar a capacidade de sua oficina 

*Texto: Daniel Barbosa 

ARTIGO 

Como bons empreendedores, donos de oficina 

necessitam adquirir uma visão ampla 

sobre todos os assuntos que envolvem 

veículos automotores, desde negócios à 

resolução dos mais simples problemas que um carro 

possa apresentar. Agora você deve se perguntar para 

que tanta informação se você só mexe com carro? 

O cliente sempre sentirá mais confiança em um profissional 

que realmente sabe o que fala, por exemplo, 

comprar peças originais importadas para um carro em 

tempos de crise na indústria automobilística internacional 

não é uma escolha das melhores, o ideal é esperar ou 

substituir. Outro fator que ajuda e muito na prosperidade 

dos negócios é encontrar uma especialidade para que 

você torne-se referência naquilo. 

Na edição anterior dei algumas explicações sobre 

a instalação do som automotivo e hoje quero falar aos 

donos que querem se especializar em mecânica automotiva. 

Alguns serviços são essenciais para você se 

destacar neste nicho, principalmente os pela agilidade 

e eficácia na conclusão de cada serviço. 

Um destes serviços fundamentais e que é um grande 

desafio na maioria das oficinas mecânicas é a limpeza 

dos bicos injetores. 

Bem, o bico nada mais é do que uma válvula injetora 

que serve para pulverizar o combustível. Estes bicos 

são responsáveis por medir a quantidade certa de combustível 

de acordo com a necessidade do motor. 

O ideal é que o mecânico sempre oriente seu 

cliente para que ele fique atento aos detalhes do carro, 

por exemplo, se o carro perde um pouco do rendimento, 

gasta muito combustível ou gasta pouco e fica 

fraco, o primeiro passo é levar o carro diretamente à 

oficina, pois podem ser indícios de bicos injetores entupidos. 

O entupimento destes bicos faz diminuir a vida 

útil da bomba de combustível. 

Quando o carro chegar até você o diagnóstico cuidadoso 

é a melhor saída para determinar o problema 

do veículo e evitar gastos desnecessários do cliente e 

assim acabar de vez com aquela fama de que todo 

mecânico é "enrolão". 

Confira sempre a pressão do combustível, pois o 

regulador de pressão fora das especificações técnicas 

pode pressurizar demais a linha de combustível, forçando 

o bico a abrir com uma pressão não suportável, esse 

defeito faz o bico queimar. Investigue também se o cliente 

mudou o posto em que está acostumado a colocar o 

combustível, pois combustíveis adulterados podem ser 

cruciais e causam danos sérios aos bicos injetores. 

Os combustíveis com alguma alteração são a causa 

da principal dor de cabeça dos mecânicos e, consequentemente, 

dos proprietários dos carros. A adulteração 

exige que o líquido receba uma quantidade maior de 

água e esta quantidade excessiva amolece os elementos 

filtrantes. Estes elementos são dissolvidos e caem diretamente 

nos bicos e isso causa o entupimento. 

Aqui na Dimension Customs utilizamos um aparelho 

que já é bem difundido entre as grandes e respeitadas 

oficinas do País - um equipamento de limpeza 

do bico injetor com a ajuda de um líquido específico. 

Esta máquina verifica a equalização dos bicos e 

os limpa por ultrassonografia. 

Mas o ideal para evitar a limpeza dos bicos é 

orientar de verdade seu cliente a fazer sempre a 

manutenção preventiva e, principalmente, a respeitar 

a troca do filtro na data determinada. 

Lembre-se sempre que a relação de confiança 

entre você e seu cliente é fundamental! 

*Especialista em mecânica automotiva e um dos 

líderes da Dimension Customs, produtora dos carros 

do quadro Lata Velha, do Caldeirão do Huck


ANFAVEA divulga resultados de maio 

Segundo dados da ANFAVEA (Associação Nacional dos 

Fabricantes de Veículos Automotores), o consumidor, incentivado 

pela isenção e redução do IPI, continua a compra de 

veículos zero quilometro, tanto que no mês passado foram 

emplacados 28.534 unidades de autoveículos. Já no 

segmento de caminhões, foram emplacados 7.393 

caminhões. E na linha de ônibus foram emplacados 1.952 

veículos no quinto mês do ano. Em produção, os resultados 

só não são melhores porque as exportações estão em queda 

acentuada, ou seja, 47,4% menor que o alcançado até maio 

de 2008 (162.447/308.627). No total este ano foram produzidos 

1.187.007 autoveículos, resultado 14,2% menor que 

o do mesmo período de 2008, quando a soma foi de 

1.384.080 unidades. 

Radnaq lança Solução para Bateria 

em embalagem de 1 L 

A Radnaq, fabricante brasileira de produtos automotivos, 

amplia sua linha com a Solução para 

Bateria em embalagem de 1 litro, para atender às 

mais variadas necessidades do consumidor, seja 

reposição ou troca. A Solução para Bateria 

Radnaq foi especialmente desenvolvida para recuperar 

a vida da bateria, o que proporciona melhor 

condutividade elétrica e pode ser utilizada em 

todo tipo de bateria: automóveis, motos, 

caminhões, tratores, empilhadeiras, etc. O produto 

é fabricado com os mais modernos e eficientes 

métodos existentes. 


Mastra reforça sua presença 

em Minas Gerais 

Com mais de 40 anos de idade e 

tecnologia de vanguarda na fabricação 

de escapamentos para automóveis e 

caminhões, a Mastra através de seus 

profissionais de marketing, vendas e 

engenharia intensificam cada vez mais 

o relacionamento com os Centros 

Automotivos de Minas Gerais, por meio 

de promoções e treinamentos. Ações de marketing junto aos 

centros automotivos, oficinas e casa de escapamento como a 

realização de promoções para os lojistas, material de merchandising 

e o incentivo à campanha de manutenção preventiva 

Carro 100%, Caminhão 100%, também realizadas 

pela Mastra, proporcionam aos reparadores mineiros 

conhecer ainda mais sobre sistemas de exaustão, o que traz 

mais rentabilidade para o negócio, se houver uma boa orientação 

ao proprietário do veículo. 

Cristiano Ronaldo é o embaixador Castrol 

O português Cristiano Ronaldo, astro do futebol 

internacional, acaba de firmar contrato como 

Embaixador da marca de lubrificantes Castrol. A 

parceria se estenderá até 2011. Durante o 

período do contrato, Ronaldo será o rosto da 

Castrol - patrocinadora oficial das Copas do 

Mundo de 2010 e 2014 - em suas atividades 

ligadas ao futebol, bem como promover produtos 

da marca. Como conseqüência do acordo, 

fãs de todo o mundo terão a oportunidade de se 

aproximar mais de seu ídolo, numa iniciativa 

única, que lhes permitirá constatar a competência 

e dedicação que fizeram dele o Jogador do Ano da FIFA em 2008. A 

garra de Ronaldo e sua determinação em ser o melhor se equiparam à 

paixão da Castrol em produzir os melhores óleos, com tecnologia de 

ponta desenvolvida ao longo de mais de 100 anos. 

DHB conclui primeira etapa de 

implantação do SAP 

A DHB Componentes Automotivos 

S.A concluiu no tempo recorde de 

sete meses a implantação da 

primeira fase do sistema de gestão 

empresarial ERP da SAP. O 

processo demandou investimento 

de R$ 3 milhões em um pacote que 

deve chegar a R$ 4 milhões até 

2010. A etapa envolveu as áreas de vendas, suprimentos, 

produção, financeiro e contabilidade. A transferência do 

sistema demandou apenas dois dias. A empresa prepara 

para 2009 a integração dos processos da engenharia, com 

foco no desenvolvimento de produto e controle de 

qualidade, módulos inéditos no setor de autopeças.


Bosch Car Service lança 

oficina itinerante 

A oficina vai até o motorista. Esta é a 

proposta da oficina itinerante que a Rede 

Bosch Car Service colocou nas ruas 

desde 5 de junho. Montada sobre a 

carroceria de um caminhão, uma oficina 

equipada nos padrões da Rede Bosch 

Service, com equipamentos de diagnose 

de última geração, vai oferecer gratuitamente análise de 

gases e testes de baterias para veículos de passeio. O projeto 

vai percorrer nove cidades durante quatro meses. Quem 

passar pela oficina itinerante vai receber um laudo com o 

resultado dos testes, realizados com equipamentos validados 

pelo Inmetro, além de um cupom promocional para ser utilizado 

nas oficinas da rede Bosch Car Service. 

"Programa Fidelidade Mecânico Dayco" 

atinge a marca de 20.000 inscrições 

Sem data de encerramento, o programa de vendas 

"Fidelidade Mecânico Dayco" continua com 

destaque entre os aplicadores de autopeças. E já 

atingiu a marca de 20 mil mecânicos inscritos via 

portal de relacionamento 

www.mecanicodayco.com.br ou pelo preenchimento 

do formulário de adesão encontrado nas caixas de correias automotivas 

dentada, poly V e V; e de tensionadores e cabos de ignição do 

fabricante. Do total de inscritos neste procurado programa de vendas, 

26,6% são de São Paulo (capital e Grande São Paulo), além de 

11,7% do interior paulista. 

Wix Filtros comemora 70 anos 

de mercado 

A linha, que hoje conta com filtros de óleo, ar, 

combustível e cabine, nasceu em 1939 com Jack 

Wicks e Paul Crenshaw, quando transformaram 

uma antiga fábrica de tecidos de algodão, que 

contava com apenas três funcionários, na Filtros 

Wix, hoje com 13 unidades em vários 

países. No Brasil, a empresa tem unidades nas cidades de 

Osasco e Diadema. Para festejar, a Wix desenvolveu um 

logotipo comemorativo que será utilizado durante todo o ano 

em suas promoções e materiais de venda. Ao longo desses 

anos, a Wix desenvolve tecnologias pioneiras no mercado, o 

que garante economia, qualidade e proteção aos seus consumidores. 

Além disso, a marca tem parceria na Nascar e Dragster, 

o que também garante o desenvolvimento de seus produtos em 

meio às arenas de corrida. 

MANN+HUMMEL lança novos filtros 

para veículos leves e pesados 

A MANN+HUMMEL, fabricante de filtros automotivos 

e detentora das marcas MANN-FILTER 

e Purolator Premium Plus, lança três novos produtos 

no mercado de reposição. Sob a marca 

Purolator Premium Plus, as novidades são dois 

filtros do ar para linha leve e um filtro do combustível 

para o segmento de pesados. Os novos 

filtros do ar Purolator têm aplicação nos veículos 

da Renault: Clio, Kangoo, Laguna, Logan, 

Mégane, Sandero e Scénic 1.6 litro. Já para a linha pesada as aplicações 

são para Randon, Santal, Scania e Volvo. Além desses três 

novos filtros, a empresa trabalha este ano em mais 30 projetos 

para o desenvolvimento de filtros Purolator Premium Plus para 

aplicações diversas. 

Moura é a marca de baterias 

mais lembrada no Espírito Santo 

A Baterias Moura, pela oitava vez 

consecutiva, foi a marca de acumuladores 

mais lembrada no Espírito 

Santo. É o que aponta a pesquisa 

Recall de Marcas 2009, realizada 

pelo jornal capixaba A Gazeta e o 

Instituto Futura. Cerca de 1.600 pessoas foram ouvidas 

em todo o Estado. Em 2008, a Moura foi lembrada por 

33,13% dos entrevistados. Este ano o índice saltou para 

38,85%. A cerimônia de premiação acontece no final de 

julho, em Vitória (ES). 

Estado de São Paulo sanciona Lei para 

regulamentar a comercialização de 

peças usadas 

Para assegurar a rentabilidade do mercado de peças originais e 

combater a pirataria e o desmanche de veículos, o Estado de 

São Paulo sancionou a Lei Complementar 13.546 para regulamentar 

a comercialização de peças usadas. A partir de agora, as 

peças só podem ser vendidas com a gravação dos 17 caracteres 

do número do chassi do veículo (VIN) em baixo relevo. Com a 

nova lei, os estabelecimentos se vêem obrigados a comprovar a 

origem lícita do produto. O setor espera que a medida impacte 

diretamente na diminuição dos furtos e roubos de veículos. 

Delphi reúne tecnologias e programas sustentáveis e ecológicos 

A Delphi, uma das líderes mundiais em desenvolvimento de tecnologia automotiva, é referência na criação e implementação 

de programas e produtos que ajudam a indústria a contribuir significativamente para a proteção do clima e 

do meio ambiente do planeta. Em linha com a filosofia Safe, Green and Connected (Seguro, Verde e Conectado), a 

empresa possui tecnologias de arquitetura eletro-eletrônica, partida a frio, sistemas multicombustíveis para 

automóveis e motocicletas, cabos sem halogênio e muitas outras soluções que visam a trazer conforto e segurança, 

mas com o menor impacto possível ao meio ambiente.


30 



LANÇAMENTO 


Um amor de verão 

Em pleno inverno, BMW lança dois modelos de conversíveis, 

para o cliente programar-se para a estação 

mais quente do ano 


Este é o primeiro Roadster da fabricante 

torque de 40,78 kgfm. 

alemã com teto rígido. Ele é retrátil, de duas 

A transmissão é manual de seis de mar- 

peças de alumínio e desaparece no porta- 

chas ou para a versão topo de linha a caixa 

malas. Apesar de usar o compartimento tra- 

de câmbio automática esportiva com dupla 

seiro para guardar o teto, ainda há espaço 

embreagem e comandos de trocas no volan- 

para bagagens, o volume é de 180 litros, 

te é opcional. Na versão de entrada o novo 

com o teto aberto chega a 310 litros. 

BMW Z4 Drive23i tem preço sugerido de 

Na versão de entrada o BMW Z4 

R$ 217.000, já o topo de linha BMW Z4 

sDrive23i é equipado com motor seis cilin- 

sDrive35i custa R$ 307.000. 

Em abril, a BMW do Brasil iniciou 

a comercialização de outra linha 

de veículos pertencente ao 

Grupo, os modelos da 

marca Mini. 

O mítico carrinho é tido como objeto do 

desejo pelos apaixonados por automóveis. 

Celebridades como os Beatles, Steve 

McQueem, Clint Eastwood, Paul Newman, 

figuram entre os compradores da marca. No 

início das operações foram disponibilizadas 

três versões: Mini Cooper, Mini Cooper S e 

Mini Copper S Clubman. 

não parou por aí. A empresa mostrou no dia 

10/06 em São Paulo o novo Roadster da 

marca, o BMW Z4. 

O desenho do carro foi desenvolvido por 

Nadya Arnadue, especialista em projetos de 

celulares e aspiradores de pó, responsável 

pelo projeto da parte interna, e Juliane Blasi, 

que cuidou das linhas externas. Este trabalho 

foi feito no centro de design da 

Califórnia, pois nada melhor do que um 

ensolarado local na hora de buscar inspiração 

para desenhar um conversível. 

Com linhas agressivas para reforçar a 

dros em linha. Oferece 206 cv de potência 

disponíveis a 6.200 rpm, e torque máximo de 

25,49 kgfm a 2.950 rpm. O bloco de cilindros 

é de magnésio e alumínio, às tampas das 

cabeças dos cilindros de material sintético e 

aos eixos dentados de material leve com unidades 

Vanos de alumínio, ele pesa 158,5 kg. 

Já o topo de linha BMW Z4 sDrive35i usa 

propulsor Twin Turbo de seis cilindros em 

linha, injeção direta de gasolina High 

Precision Injection e bloco de cilindros de 

alumínio. Este motor de 3.000 cc tem uma 

potência máxima de 310,24 cv a 5.800 rpm e 

Durante a apresentação ficou evidente 

nas palavras do presidente da empresa no 

Brasil que o otimismo é grande para toda a 

linha de produtos. "Nossos objetivos são 

ambiciosos, pois nos últimos quatro anos 

dobramos as vendas e percebemos que o 

segmento dos veículos Premium cresce no 

país, pois há muita demanda reprimida", afirmou 

Henning Dornbusch. 

E para deixar claro que as perspectivas 

em vendas no Brasil são positivas, a BMW 

planeja o lançamento de 15 novos modelos 

este ano, divididos entre carros e motos. 

E neste mês de junho a família cresceu 

esportividade do modelo, o Z4 tem o capô 

com a chegada do Mini Cooper S Cabrio, a 

longo, parte frontal baixa, grade oval dupla 

versão conversível do modelo. 

em posição quase vertical, as amplas entra- 

Comercializado só com transmissão 

das de ar e os faróis duplos redondos usam 

automática de seis marchas, motor a gasoli- 

tecnologia de bi-xenônio de série. 

na, de 4 cilindros e 1.6 litro turbo. Este pro- 

Os assentos com apoios de cabeça inte- 

pulsor foi projetado pela BMW e montado na 

grados trazem de série um estofamento de 

fábrica de motores de Hams Hall, na 

couro, no caso do modelo BMW Z4 

Alemanha. Ele gera 175 cv de potência 

sDrive35i. No painel de instrumentos, uma 

máxima a 5.500 rpm e 24,46 mkgf de torque 

mistura de linhas clássicas e modernas. Os 

máximo a 1.600 rpm. O preço sugerido para 

mostradores de velocidade, conta-giros, 

venda é de R$ 134.900, e segundo divulga- 

marcadores de combustível e temperatura 

do já há 10 encomendas da versão que 

são com ponteiros, enquanto que as infor- 

serão entregues em setembro. Desde o iní- 

mações do odômetro e temperatura externa 

cio da importação oficial, foram encomenda- 

aparecem em dois displays digitais. Ao cen- 

dos 250 carros, e teve como consequência o 

tro, a tela do equipamento GPS, e abaixo 

aumento da produção na fábrica inglesa 

das saídas de ar, comandos de temperatura 

em 50%. 

E a investida do Grupo em conversíveis 

do ar-condicionado e ventoinha e desembaçadores, 

todos em forma circular. 

NOVO ROADSTER 

BMW Z4



32 



TÉCNICA 

Maior potência e menor consumo 

Uma solução simples, mas eficiente. Assim pode ser definido o EconoPower, produto desenvolvido 

e comercializado pela empresa Planatc 


PARA INSTALAR O ECONOPOWER, O PROCEDIMENTO É SIMPLES, BASTA CONECTÁ-LO À BATERIA DO 

VEÍCULO, NOS PÓLOS POSITIVO E NEGATIVO 

OEconoPower proporciona ao veículo 

menor consumo de combustível e 

emissões de poluentes, além de 

maior torque e potência ao motor de 

qualquer veículo com bobina de ignição, seja ele 

carburado ou injetado, movido a gasolina, álcool ou 

GNV (Gás Natural Veicular). 

Sua concepção é simples. O equipamento é 

um circuito eletrônico microprocessado, o qual gera 

quase 1 milhão de pulsos. Estes pulsos variam 

entre 580.000 a 900.000 por segundo. Esta freqüência 

é enviada juntamente com a corrente contínua 

da bateria ao primário da bobina de ignição. 

Isso acrescenta um aumento de voltagem em torno 

de 1,0 e 1,4 volts no primário da bobina de ignição. 

A saída de voltagem ocorre no secundário da bobina 

e é enviada para as velas de ignição e transmitida 

em forma de voltagem extra. Isso completa o 

poder da queima de combustível na câmara de 

explosão. Assim, o torque, que é a força gerada 

pelo motor, fica disponível com um número menor 

de giros. 

Para exemplificar melhor, usamos os números 

obtidos em testes feitos no dinamômetro com um 

Fiat Mille Flex 1.0 8V. 

Sem o EconoPower o torque de 71,1 Nm aparece 

a uma rotação de 4.124 rpm. Após a instalação 

do equipamento, o torque passa a 73,2 Nm e está 

disponível quando o motor atinge 2.987 rpm. 

A queima de combustível mais uniforme, observada 

após a instalação do EconoPower, é o que 

explica a ampliação de desempenho, menor consumo 

e redução no nível de emissões de poluentes. 

Para instalar o EconoPower, o procedimento é 

simples, basta conectá-lo à bateria do veículo, nos 

pólos positivo e negativo. 

Após a instalação, o usuário também pode monitorar 

o funcionamento do alternador. Quando ativado, 

é possível notar que o dispositivo está operante, 

pois uma luz verde permanece acesa. Caso o alternador 

apresente problemas e envie excesso de 

carga à bateria, a cor da luz muda para vermelho. 

TESTES FEITOS EM DINAMÔMETRO APONTAM AMPLIAÇÃO DE DESEMPENHO, MENOR CONSUMO E REDUÇÃO NO NÍVEL DE EMISSÕES DE 

POLUENTES APÓS A INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO 


O EconoPower foi desenvolvido pela Planatc, 

empresa de São Paulo, com 20 anos de tradição no 

mercado. Ela é fabricante de equipamentos de ultrasom 

para limpeza de peças e injetores de combustível, 

multímetro digital, pistola de ponto estroboscópica, 

bomba de vácuo, alinhador de farol, medidores 

de pressão de óleo, de pressão e vazão da bomba 

de combustível, de compressão de motores, arrefecimento 

para radiadores, entre outros. 

O EconoPower é encontrado através da rede 

de distribuição da Planatc e o consumidor final 

encontra o produto nas melhores lojas de autopeças 

de todo o Brasil. 

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Minha oficina, a casa 

do vizinho 

*Texto: José Palacio 

ARTIGO 

Dia desses, passei em frente a um representante 

da área da reparação de uma 

grande marca e, logo na sequência, em 

frente a uma oficina comum. Sem querer, 

comparei as duas. A primeira tinha o chão encerado, 

polido, faixas indicativas no piso, profissionais com 

uniforme e um ambiente totalmente limpo. A segunda 

era o oposto: fachada com pintura desgastada, piso 

ruim e objetos espalhados pelo chão. Coloquei-me no 

lugar do consumidor: se eu tivesse de escolher, pela 

aparência, eu deixaria meu carro na primeira. Pois 

bem, o que chama atenção do cliente, à primeira vista, 

são as instalações. 

E foi o que eu observei, também, em uma visita a 

uma oficina em Mato Grosso, interessada em certificação. 

O proprietário tinha feito uma construção criativa 

que priorizava a entrada de luz natural no galpão e 

na parede do fundo, com uma grande fachada de 

vidro. Mas, era um vidro inteiro e dois ou três quebrados. 

Questionei isso ao proprietário, que me respondeu 

com a pergunta: mas isso é importante para a 

qualidade? Não, mas faz parte do conjunto. Não basta 

ter aparência boa e serviço ruim a vice-versa. De que 

adianta usar um sapato de grife, se minha calça está 

furada? Algo não vai condizer. O conjunto precisa ser 

harmônico e a preocupação deve estar em cada detalhe, 

porque é isso que o cliente enxerga. 

Um item importante dentro das instalações, que 

os proprietários não costumam dar importância são as 

faixas de sinalização. Não há modelo a seguir, apenas 

deve ser considerado o espaço físico da empresa e as 

áreas disponíveis para acomodação. Sempre que 

possível, separe um corredor para circulação de 

pedestres, que ofereça segurança para os clientes. 

Outro ponto é que, se tiver estacionamento na entrada 

da oficina, também reserve uma faixa para as pessoas 

transitarem e chegarem até a entrada da empresa. 

Isso mostra preocupação com a organização 

do ambiente. 

A parte elétrica é outro ponto importante e deve 

passar por constante manutenção para evitar acidentes 

provocados por problemas como falta ou pouca iluminação. 

Então, verifique se ao acender as luzes do 

estabelecimento todas acendem efetivamente. 

Lembre-se que a aparência é fundamental. Outro item 

a ser observado é a pintura, que deve estar impecável. 

Imagem de oficina com paredes e chão sujos de graxa 

ficou no passado. 

Tenho mais uma recordação de visitas que fiz. 

Certa fez, o dono da oficina reclamou comigo que o 

pessoal da montagem precisaria levar 'bronca' pela 

bagunça que deixava todos os dias no local, mas que 

ele estava cansado de falar e as recomendações eram 

atendidas pela metade. Falei com os funcionários e, no 

lugar da bronca, pedi sugestões e cada um deu uma 

ideia diferente para a melhoria do local. Ideias simples, 

como tirar a lata de tinta de cima do pilar e recolher a 

estopa suja do chão. Fizemos um acordo de melhoria 

e o resultado refletiu diretamente no trabalho: local 

limpo e bem arrumado gera motivação no funcionário. 

Uma dica que sempre dou é o proprietário observar 

a sua própria oficina do outro lado da rua. Quando 

se olha de fora, é como se estivesse olhando a casa 

do vizinho. O cliente sempre olhará por esta perspectiva, 

do lado de fora e, ao entrar no local, olhará a 

'decoração'. O visual não garante a qualidade, mas 

está muito ligado. Portanto, arrume a sua casa para 

receber as visitas. Quando bem tratadas e servidas 

elas elogiam e voltam. 

*Auditor do IQA - Instituto da Qualidade 

Automotiva - jose.palacio@iqa.org.br


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LANÇAMENTO 

VW apresenta a linha 2010 

Sistema que elimina o tanquinho para partidas a frio, incorporação de acessórios, 

Parati Titan e Fox Sunrise, são algumas das novidades mostradas pela fabricante 


No Guarujá (litoral de São Paulo), a 

Volkswagen mostrou a linha 2010 de 

seus veículos para a imprensa especializada. 

Os carros da marca 

receberam atualizações estéticas, de conteúdo e 

também tecnológicas. 

É o caso do Polo E-Flex, o primeiro veículo 

Flex do mercado brasileiro sem o reservatório de 

gasolina para partida a frio, o equipamento chamado 

de sistema Flex Start é fornecido pela 

Bosch. Outro integrante da família é o Polo 

BlueMotion, desenvolvido para oferecer redução 

de até 15% no consumo de combustível e de 

emissões de poluentes. Equipado com propulsor 

VHT 1.6 Total Flex, recebeu um novo escalonamento 

de marchas e reprogramação do gerenciamento 

da injeção eletrônica. Além disso, o carro 

passou por uma série de aperfeiçoamentos aerodinâmicos, 

com objetivo de reduzir o atrito com o 

ar. Entre os itens que auxiliam nas reduções estão 

os pneus 165/70 R14. A sílica de sua composição 

diminui o atrito com o piso, a suspensão foi rebaixada, 

a direção com assistência eletro-hidráulica 

exige menos esforço do motor. Já a versão sedã 

conta com os mesmos itens de série do modelo 

hatch, porém o 'Módulo Coluna de direção regulável' 

está disponível como opcional. As versões 

Comfortline 1.6 e 2.0 incluem friso cromado na 

tampa do porta-malas, soleira inferior de cor preta 

e luzes de leitura para os passageiros do banco de 

trás. Na versão 1.6 destacam-se os insertos cromados 

na grade dianteira, enquanto a 2.0 se 

caracteriza pelo novo painel de instrumentos. 

Entre os carros de entrada, apesar dos rumores 

de que no segundo semestre chega o Novo 

Fox, a fabricante incluiu em seu portfólio, o Fox 

Sunrise. A série especial usa o motor Total Flex 

VHT 1.0 e vem equipado com rack e antena de 

teto, aerofólio no alto da tampa traseira, lanternas 

traseiras escurecidas, entre outros itens, que deixaram 

o carro com visual mais agressivo, o preço 

sugerido para venda é de R$ 32.785. 

O irmão aventureiro da família, CrossFox, 

assim como toda a linha, ganhou indicador de 

manutenção no painel de instrumentos, o qual tem 

nova grafia e velocímetro com fundo de cor branca. 

Nova cor para os bancos "Thunder Gray", e 

uma série de detalhes como, maçanetas internas 

das portas, régua da moldura central do painel 

central, aro da coifa da alavanca de transmissão, 

botão da alavanca do freio de estacionamento, os 

parassóis ganharam iluminação indireta, o revestimento 

da porta onde ficam as teclas de acionamento 

elétrico dos vidros e das travas das portas 

pode também vir de fábrica na cor "Thunder Gray". 

A Parati, além da versão de entrada 1.6 e a 

topo de linha Surf, passa a contar com o modelo 

Titan. Com suspensão elevada, pneus 175/70 

R14, direção hidráulica, parachoques pintados de 

preto, rack de teto, faróis e lanternas com máscara 

escurecida, soleira preta e logotipia "Titan", 

entre outros. 

Já o Golf recebeu ar-condicionado eletrônico 


Climatronic para todas as versões, o equipado 

com motor 1.6 ganhou outros itens de série como: 

rodas de liga leve aro 15", painel de instrumentos 

com nova grafia, novos tecidos e bolsas portarevistas 

na parte de trás do encosto dos bancos 

dianteiros. E o teto solar elétrico passou de 

R$ 3.405,00 para R$ 1.990,00, este equipamento 

também está disponível para o Polo Hatch. 

Tanto Golf como Polo passam a contar com o 

Coming/Leaving Home, quando acionado, o sistema 

mantém os faróis do veículo acesos por até 

30 segundos. 

Para o Novo Gol, a fabricante de São 

Bernardo do Campo ampliou o catálogo de opcionais: 

Módulo Trend, preparação para som, incluindo 

a instalação de toda a parte de fiação elétrica e 

os alto-falantes, mais a antena montada no teto, 

Módulo Alto-falantes, Módulo Preparação para 

Som mais Antena no teto, Módulo Trend Color 

(somente para pinturas metálicas), inclui além da 

preparação para som, antena no teto e carcaça 

dos retrovisores externos pintadas na cor da 

carroceria, Módulo Body-Color (somente para pinturas 

sólidas), que traz os retrovisores pintados na 

mesma cor do veículo. Na versão 2010, o Novo 

Gol Power tem acabamento diferenciado nas partes 

superior e central do painel. 

O comprador do sedã Voyage com motor 1.0L 

pode adquirir o pacote Trend, que inclui 22 novos 

itens ao preço de R$ 850,00. Ainda há o Módulo 

Alto-falantes e o Módulo Preparação para som 

mais antena no teto. 

E a Saveiro também passou por um realinhamento 

de versões, agora é oferecida nas opções 

1.6 de entrada, Titan 1.6 e Surf 1.6. 

Com estas novidades, a Volkswagen espera 

manter os bons resultados alcançados nos quatro 

primeiros meses do ano, e continuar com a imagem 

forte junto ao consumidor. 

OS CARROS DA MARCA, COMO VOYAGE E POLO, RECEBERAM ATUALIZAÇÕES ESTÉTICAS, DE 

CONTEÚDO E TAMBÉM TECNOLÓGICAS

Linha 2010 AnÃ¡lise de gases CertificaÃ§Ã£o Ambiental Jeito europeu ...

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