marca_da_cal - SAFERGS
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42<br />
MARCA DA CAL fevereiro de 2008<br />
SINDICATO DOS ÁRBITROS DE<br />
FUTEBOL DO ESTADO DO<br />
RIO GRANDE DO SUL<br />
Av. Borges de Medeiros, 308, SL 141<br />
Fone: (051) 3226-0150. Fax: 3227-9074.<br />
CEP 90.020-020. POA/RS.<br />
E-Mail: safergs@brturbo.com.br<br />
Executiva<br />
Presidente: Carlos Eugênio Simon<br />
1∫ Vice Presidente: Ciro M. Benck Camargo<br />
2∫ Vice Presidente: Alexandre L. Barreto<br />
1 ∫ Tesoureiro: Paulo Ricardo Silva Conceição<br />
2 ∫ Tesoureiro: Alexandre Antônio P. Kleiniche<br />
1∫ Secret·rio: José Javel Silveira<br />
2∫ Secret·rio: Rafael dos S. Barbosa<br />
Suplentes: Leandro P. Vuaden, Fabrício N.<br />
Corrêa, Luiz R. Porto Guaranha, Ademir<br />
Zulianello, Eduardo Maia <strong>da</strong> Luz, Anderson<br />
Daronco e Arthur V. Rodrigues Brasil<br />
Conselho Fis<strong>cal</strong> Efetivos: Júlio C. R. dos<br />
Santos, Luis R. Gomes e Olinto J. Santos<br />
Suplentes: Rosmari Schwindt Lemos, Clóvis<br />
Luiz Pizolotto e Nairon Oberto <strong>da</strong> Silva<br />
Delegados Sindicais: Altemir Hausmann e<br />
Leonardo Gaciba <strong>da</strong> Silva<br />
Departamentos<br />
TÈcnico: Luiz Augusto Muhle, Carlos Kruse,<br />
Airton Lima Fraga e Vilson Bagatini<br />
Social: José Calza, Rinaldo Lopes <strong>da</strong> Silva<br />
e José Otávio Dias Bitencourt<br />
Interior: Cristiano Arlei Hening, Paulino<br />
Flores Pinto e Vinicius Costa <strong>da</strong> Costa<br />
Esportes: Adão Alípio Soares,<br />
André Cieslak e João Hanna Kafrouni<br />
…tica: Paulo Roberto Silva Marcolino,<br />
Rogério Camillo e Paulo Ricardo Santos<br />
Es<strong>cal</strong>as: Volnei Fagundes, Carlos Schuck<br />
e João Roberto Scherer<br />
Imprensa: Francisco de P. Neto, José Carlos<br />
de Oliveira e Carlos Henrique Selbach<br />
Ouvidor: Dejalmo Oliveira<br />
Expediente<br />
Jornalista Responsável:<br />
José Edi Nunes <strong>da</strong> Silva (MTB 4650).<br />
j.nunessilva@gmail.com<br />
Editor: Moacir Sebastião de Sousa<br />
moahpoa@gmail.com<br />
Colaboradores: Claudio Dienstmann<br />
e Ademar Pedro Scheffler.<br />
Fotografia: Daniel Boucinha.<br />
<strong>da</strong>nielboucinha@yahoo.com<br />
Charge: Augusto Franke Bier.<br />
Projeto Gráfico/Diagramação: MSS.<br />
Distribuição: Paulo Gideão (9814-5737).<br />
Impressão:VTPropagan<strong>da</strong>.<br />
Tiragem:2.000<br />
FEDERAÇÃO GAÚCHA<br />
DE FUTEBOL<br />
Companheiros<br />
de arbitragem:<br />
Um ditado<br />
popular nos Estados<br />
Unidos<br />
reza que só existem<br />
duas certezas<br />
na vi<strong>da</strong>, a morte<br />
e o pagamento de impostos. Pois bem,<br />
no Rio Grande do Sul existe mais uma:<br />
as reclamações contra a arbitragem no<br />
Campeonato Gaúcho. Tão certo como<br />
o sol se põe, todo ano é garantido que<br />
em algum momento do Gauchão vão<br />
eclodir reclamações ira<strong>da</strong>s contra a atuação<br />
dos árbitros.<br />
Assim, no final do primeiro turno do<br />
campeonato deste ano mais uma vez<br />
uma saraiva<strong>da</strong> de críticas foi lança<strong>da</strong><br />
contra os homens do apito. É normal<br />
que isto aconteça. Como já disse muitas<br />
vezes aqui neste espaço, o futebol é<br />
um jogo que desperta paixões extremas<br />
e, em razão disto, é compreensível que<br />
gere reações emociona<strong>da</strong>s quando os<br />
fatos contrariam os desejos de torcedores<br />
e dirigentes. Por exemplo, quando<br />
um time perde ou empata uma parti<strong>da</strong><br />
em que era o franco favorito, é comum<br />
A palavra do Presidente<br />
os aficionados buscarem explicações para<br />
o insucesso a partir de fatores externos,<br />
mais precisamente no comportamento <strong>da</strong><br />
arbitragem. Como as regras do futebol<br />
não são uma ciência exata, são possíveis<br />
diversas interpretações sobre uma decisão<br />
do árbitro, surgindo <strong>da</strong>í a polêmica –<br />
nem sempre assenta<strong>da</strong> em argumentos<br />
razoáveis. Mas a paixão é assim mesmo,<br />
não se deixa guiar pela razão.<br />
As críticas fazem parte do jogo. Quando<br />
procedentes, devem ser objeto de reflexão<br />
e servir para aprimorar o trabalho<br />
do árbitro. Quando desproposita<strong>da</strong>s, devem<br />
ser releva<strong>da</strong>s e entendi<strong>da</strong>s como uma<br />
manifestação <strong>da</strong> paixão do torcedor. Na<br />
ver<strong>da</strong>de, se constituem num tempero<br />
apimentado de um jogo de futebol.<br />
Porém, há críticas que não podemos<br />
aceitar <strong>cal</strong>ados. Foi o que aconteceu no<br />
caso envolvendo o colega Márcio Chagas<br />
<strong>da</strong> Silva e o diretor de futebol do<br />
Grêmio Paulo Pelaipe. Na intenção de<br />
pressionar a arbitragem, o dirigente tricolor<br />
resvalou para o terreno sem nobreza<br />
<strong>da</strong> ofensa <strong>da</strong> honra. O caso está<br />
esmiuçado na matéria de capa desta edição.<br />
O que quero ressaltar aqui é que<br />
Blatter defende profissionalização<br />
Dirigente ain<strong>da</strong> se manifestou contra a “bola inteligente”,<br />
que na sua opinião tiraria o fascínio do futebol.<br />
O presidente<br />
<strong>da</strong> Federação<br />
Internacional<br />
de Futebol<br />
(FIFA) Joseph<br />
Blatter pediu a<br />
criação de “árbitros<br />
profissionais”,<br />
e adiantou<br />
a intenção do organismo de<br />
experimentar o uso de dois árbitros<br />
assistentes a mais no<br />
Mundial Sub-20 feminino do<br />
Chile. “O problema que temos é<br />
a arbitragem, não a mu<strong>da</strong>nça<br />
de regras do jogo”, afirmou<br />
Blatter durante uma reunião no<br />
mês de fevereiro com representantes<br />
<strong>da</strong> imprensa no estádio<br />
Santiago Bernabéu, em Madri.<br />
“Nas ligas profissionais devemos<br />
ter árbitros profissionais<br />
porque um árbitro que<br />
está em sua profissão não é<br />
afetado, pelo menos não tão<br />
afetado, como se fosse seu hobby,<br />
porque ele seria um árbitro<br />
que tem que pensar em retornar<br />
à sua profissão”, disse<br />
o presidente <strong>da</strong> FIFA.<br />
“Devemos ter árbitros profissionais<br />
e aju<strong>da</strong>r”, continuou<br />
Blatter, garantindo que “as<br />
regras do jogo são praticamente<br />
perfeitas”. O presidente <strong>da</strong><br />
FIFA relatou que, na próxima<br />
reunião <strong>da</strong> International<br />
Board, prevista para o início<br />
de março, o uso de dois árbitros<br />
assistentes a mais será<br />
considerado para aju<strong>da</strong>r na<br />
grande área e na <strong>marca</strong>ção de<br />
faltas do jogo durante o Mundial<br />
Sub-20 feminino no Chile.<br />
Blatter se mostrou também<br />
contrário ao uso <strong>da</strong> “bola inteligente”<br />
para eluci<strong>da</strong>r os<br />
chamados “gols fantasmas”,<br />
na dúvi<strong>da</strong> se a bola entrou ou<br />
não, por considerar o sistema<br />
“muito caro e complicado”.<br />
“Nos últimos 42 anos tivemos<br />
40 casos (de gol fantasma), e<br />
por menos de um caso por ano<br />
não devemos mu<strong>da</strong>r tudo”, disse<br />
Blatter. O presidente <strong>da</strong><br />
FIFA concluiu dizendo que introduzir<br />
tanta tecnologia<br />
transformaria “o jogo em algo<br />
científico e faria com que perdesse<br />
seu fascínio”.<br />
Montagem insere a máquina e o ser<br />
humano dentro <strong>da</strong>s quatro linhas<br />
em hipótese alguma o <strong>SAFERGS</strong> vai se<br />
<strong>cal</strong>ar diante de acontecimentos desta<br />
natureza. Na sua legítima função de<br />
defender os seus associados, a enti<strong>da</strong>de<br />
vai se manifestar sempre o que a situação<br />
exigir, e com a mesma contundência<br />
do ataque sofrido. Foi o que fizemos<br />
agora e faremos amanhã, se for preciso.<br />
Silenciar, neste caso, significa deixar<br />
que a ignomínia humilhe a arbitragem<br />
gaúcha. Isto é algo que nunca vamos<br />
permitir.<br />
***<br />
O jornal Marca <strong>da</strong> Cal completou um<br />
ano. Fruto de um dos nossos compromissos<br />
de campanha – dinamizar a comunicação<br />
<strong>da</strong> enti<strong>da</strong>de – a publicação,<br />
juntamente com o site<br />
www.safergs.com.br, já se tornou ponto<br />
de referência e informação para a categoria<br />
e a comuni<strong>da</strong>de esportiva em geral.<br />
Em nome do <strong>SAFERGS</strong>, manifesto<br />
minhas congratulações aos profissionais<br />
de imprensa pelo bom trabalho que realizam.<br />
***<br />
A todos, o meu abraço fraterno. Até<br />
a próxima.<br />
Em 2020, o futuro<br />
entra em campo<br />
O estudo Orange Future of Footbal<br />
Report 2008, conduzido pela consultoria<br />
Future Laboratory, de Londres,<br />
prevê que em 2020 alguns aspectos<br />
<strong>da</strong> prática do futebol serão bem diferentes<br />
dos que estamos acostumados a<br />
ver. De acordo com reportagem publica<strong>da</strong><br />
no jornal britânico The Times, os<br />
árbitros assistentes seriam substituídos<br />
por robôs, programados para identificar<br />
com precisão a posição dos jogadores.<br />
Os árbitros principais, por sua<br />
vez, receberiam o auxílio de sensores<br />
de luz para sinalizar as saí<strong>da</strong>s de bola<br />
e posições <strong>da</strong>s joga<strong>da</strong>s. As medi<strong>da</strong>s, segundo<br />
o estudo, erradicariam os erros.<br />
Além <strong>da</strong> total informatização dos<br />
estádios – que, no estudo, são chamados<br />
de “estádios vivos” –, uma<br />
grande mu<strong>da</strong>nça seria na forma como<br />
os torcedores acompanham a parti<strong>da</strong>,<br />
com a diminuição <strong>da</strong>s diferenças<br />
entre a transmissão pela TV e a presença<br />
no estádio, com as projeções dos<br />
jogos em hologramas de três dimensões.<br />
As arquibanca<strong>da</strong>s contarão<br />
em seus assentos com monitores<br />
transmitindo em vários ângulos,<br />
inclusive o replay <strong>da</strong>s joga<strong>da</strong>s.<br />
Com a terapia genética, jogadores<br />
machucados passarão bem menos tempo<br />
em recuperação. E a tecnologia<br />
permitirá fabricar uniformes mais resistentes<br />
– para prevenir ferimentos e<br />
controlar a temperatura – e rentáveis,<br />
já que sensores poderão alternar várias<br />
logo<strong>marca</strong>s durante o jogo.