Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e ClÃÂnica Integrada
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P 0013<br />
Expressão imunoistoquímica das proteínas Akt fosforilada e PTEN <strong>em</strong> lesões<br />
císticas odontogênicas<br />
Tanit Cl<strong>em</strong>entino SANTOS*; Yara Teresinha Corrêa Silva SOUSA; Jorge Esquiche LEÓN;<br />
Danyel Elias da Cruz PEREZ<br />
tsantos@novafapi.com.br<br />
O objetivo deste estudo foi analisar a expressão imunoistoquímica das proteínas PTEN e<br />
Akt fosforilada no revestimento epitelial de cistos radiculares (CR), cistos dentígeros (CD)<br />
e tumores odontogênicos queratocísticos (TOQ). Foram analisados 35 casos de CR, 22<br />
CD e 17 TOQ esporádicos. Os dados clínicos e epid<strong>em</strong>iológicos foram coletados dos<br />
formulários de registro das lesões enviadas ao Laboratório. Cortes histológicos de 3 µm<br />
foram obtidos de blocos de parafina, nos quais foram realizadas reações<br />
imunoistoquímicas, utilizando o método estreptavidina-biotina-peroxidase. Os critérios<br />
para análise das reações: negativo (50% de células positivas). A intensidade da<br />
expressão também foi avaliada, considerando-a como fraca (+) ou forte (++). Para análise<br />
estatística, utilizou-se o teste exato de Fisher e a correlação de coeficientes de<br />
Spearman, adotando significância de 5%. Comparando a expressão e intensidade de<br />
expressão de PTEN, não se observou diferença estatística significante entre as lesões<br />
(p=0,5; p=0,3), o mesmo observado quanto à expressão de Akt fosforilada (p=0,8).<br />
Entretanto, a intensidade de expressão da proteína Akt foi estatisticamente menor nos CR<br />
(p=0,004). Em todas as lesões houve correlação positiva entre os imunomarcadores.<br />
Esses achados suger<strong>em</strong> que as proteínas PTEN e Akt fosforilada são importantes na<br />
manutenção da integridade do revestimento epitelial.<br />
P 0016<br />
Atividade antimicrobiana de duas formulações com o óleo essencial de Lippia<br />
sidoides <strong>em</strong> crianças com cárie<br />
Lídia Audrey Rocha Valadas MARQUES;* Patrícia Leal Dantas LOBO; Francisco<br />
Vagnaldo Fechine JAMACARU; Cristiane Sá Roriz FONTELES; Maria Elisabete Amaral<br />
de MORAES<br />
lidiavaladas@gmail.com<br />
Os estreptococos do grupo mutans são patógenos envolvidos no início da cárie dentária.<br />
<strong>Pesquisa</strong>dores têm d<strong>em</strong>onstrado a necessidade de identificar novos agentes<br />
antimicrobianos para o uso na <strong>Odontopediatria</strong>. O óleo essencial de Lippia sidoides (LSO)<br />
t<strong>em</strong> sido descrito como um agente com propriedades biológicas favoráveis, e um amplo<br />
espectro antimicrobiano. Contudo, não há relatos de estudos clínicos utilizando o LSO <strong>em</strong><br />
crianças. Nosso objetivo foi determinar a dose e a formulação de LSO aceitáveis para o<br />
uso clínico <strong>em</strong> crianças com cárie utilizando a clorexidina como controle positivo.<br />
Quarenta criaças, entre 6 a 12 anos de idade, foram selecionadas para e distribuídas<br />
aleatoriamente <strong>em</strong> um dos dois diferentes grupos de tratamento: Com enxaguatório de<br />
LSO ou com gel de LSO. Cada grupo de tratamento foi dividido de acordo com as<br />
diferentes formulações que estavam sendo testadas. A saliva foi coletada depois de uma<br />
única aplicação do antimicrobiano para verificar na mesma a redução de Streptococcus<br />
mutans. Os resultados foram analisados através da ANOVA e pelo teste de Tukey .<br />
Nenhuma diferença estatística foi observada entre os grupos, mas as concentrações de<br />
0.8% e 1.4% d<strong>em</strong>onstraram um alto percentual na redução de SM, e foi b<strong>em</strong> aceita pelas<br />
crianças. Concluiu-se que a concentração mais adequada de LSO testada in vivo nas<br />
formulações de enxaguatório bucal e <strong>em</strong> gel foram de 0.8% e 1.4%, respectivamente, se<br />
mostrando uma alternativa eficaz no controle da cárie.<br />
P 0014<br />
Nível de comprometimento dos primeiros molares permanentes <strong>em</strong> escolares, com<br />
envolvimento pulpar<br />
Antelmo Vigilio Barros do NASCIMENTO*; Antonio Jose da Silva NOGUEIRA; Roberta<br />
Souza ENCARNAÇÃO; Giovanna Ferreira EMMI; Lauro Alves da SILVA; Maria de Nazaré<br />
Moraes da CUNHA<br />
vigilio@ufpa.br<br />
O presente trabalho observou através de exame clínico, o nível de comprometimento,<br />
inclusive com envolvimento pulpar, dos primeiros molares permanentes recém<br />
erupcionados com até 3 ano de vida bucal, <strong>em</strong> escolares no município de Belém do Pará.<br />
Além de sugerir estratégias de prevenção e recuperação desses dentes. Os dados<br />
mostraram a cárie dental como principal agente do comprometimento dos primeiros<br />
molares permanentes. Num total de 200 crianças observadas e 800 dentes primeiros<br />
molares permanentes examinados, encontrou-se, 636 hígidos, 164 comprometidos e<br />
destes 07 dentes necessitando de terapia pulpar. Ao observa-se o percentual total de<br />
79,50% de dentes primeiro molar permanente hígido, 20,50% de comprometidos e destes<br />
4,48% com envolvimento pulpar, percebeu-se que se faz necessária a conscientização<br />
dos pais e da própria criança, para a importância da preservação deste dente, como<br />
instrumento principal para uma boa saúde bucal, através de programas educativos e<br />
preventivos preferencialmente.<br />
P 0017<br />
Associação entre a gravidade de má oclusão dentária e An<strong>em</strong>ia Falciforme<br />
Halinna Larissa Cruz Correia de CARVALHO*; Cyrene Piazera Silva COSTA; Erika<br />
Barbara Abreu Fonseca THOMAZ; Soraia de Fátima Carvalho SOUZA<br />
linnadecarvalho@hotmail.com<br />
O objetivo deste estudo foi estimar a associação entre a gravidade da má oclusão<br />
dentária e a An<strong>em</strong>ia Falciforme (AF). Trata-se de uma coorte retrospectiva <strong>em</strong> que foram<br />
avaliados 93 pacientes com AF (exposição), assistidos no setor de Odontologia da<br />
Supervisão de H<strong>em</strong>atologia e H<strong>em</strong>oterapia do Maranhão (HEMOMAR) <strong>em</strong> São Luís, MA,<br />
Brasil e 186 não falcêmicos (grupo de comparação), recrutados na residência dos<br />
pacientes com AF, na proporção de 1:2. Os critérios de inclusão foram: pacientes com<br />
idade entre 16 e 60 anos e não submetidos a tratamento ortodôntico prévio. A avaliação<br />
ortodôntica foi realizada por meio do Índice de Estética Dental (IED), por um examinador<br />
previamente calibrado (Kappa mínimo de 0.9). Os dados obtidos foram submetidos aos<br />
Testes de Kruskall-Wallis e Regressão Logística Multinomial Bruta e Ajustada, adotandose<br />
Intervalo de Confiança de 95% (IC 95%; α=0.05). Observou-se que 23,7% dos<br />
falcêmicos apresentaram má oclusão leve; 38,7% má oclusão óbvia; 7,5% má oclusão<br />
grave e 30,1% má oclusão muito grave quando comparados aos indivíduos s<strong>em</strong> a<br />
doença. Estimou-se que os falcêmicos têm 29 vezes maior risco (RR=29; IC 95%: 9.06-<br />
93.08) de desenvolver má oclusão dentária muito grave (p