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Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada

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P 0241<br />

Ação in vitro da Terapia Fotodinâmica com luz halógena e azul de metileno sobre<br />

bactérias orais e formação de biofilme<br />

Hugo José Correia LOPES*; Emanuelle Dayana Vieira DANTAS; Annie Karoline Bezerra<br />

de MEDEIROS<br />

hugojose007@hotmail.com<br />

Objetivou-se avaliar a ação, in vitro, da terapia fotodinâmica (TFD) frente a culturas<br />

planctônicas e sobre a formação de biofilme, a partir de uma cepa padrão de<br />

Streptococcus mutans e amostras de saliva. O corante azul de metileno (CM), 100 mg/L,<br />

foi ativado por 1 minuto através de luz halógena (600 a 750 nm) oriunda de um aparelho<br />

fotopolimerizador modificado. Suspensões mono e multiespécies foram preparadas e<br />

testadas sob diferentes condições: 1. ativação de CM por luz halógena (TFD); 2.<br />

irradiação e ausência de CM; 3. sensibilização com CM e ausência de luz; 4. ausência de<br />

irradiação e de CM (controle negativo) e 5. administração de solução de digluconato de<br />

clorexidina a 0,12% (controle positivo). A ação da TFD sobre as suspensões bacterianas<br />

e seu efeito sobre a formação de biofilme foram verificados a partir do número de<br />

UFC/mL e de medidas de densidade ótica. Os dados obtidos foram analisados<br />

estatisticamente através dos Testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (α=5%). Segundo<br />

resultados, a TFD não apresentou ação antibacteriana sobre as suspensões de S.<br />

mutans. Embora a TFD tenha sido capaz de reduzir <strong>em</strong> 86,6% o número de UFC/mL<br />

diante de suspensões multiespécies, tal redução não foi significativa (p > 0,05). A TFD<br />

apresentou efeito antibacteriano sobre suspensões multiespécies (p < 0,001). Conclui-se<br />

que a ativação do azul de metileno pela luz halógena (TFD) apresentou ação<br />

antimicrobiana, frente a suspensões multiespécies preparadas a partir de amostras de<br />

saliva.<br />

P 0244<br />

Atividade antibacteriana, antiaderente e bactericida de Solanum paniculatum sobre<br />

suspensão bacteriana de monocultura<br />

Hugo José Correia LOPES*; Maria Regina Macedo-Costa; Eduardo Roberto de Lucena;<br />

Maria do Socorro Vieira Pereira; Shenia Eliane do Rego Carneiro; Kenio Costa de Lima<br />

hugojose007@hotmail.com<br />

A presente pesquisa teve como objetivo avaliar in vitro a atividade antimicrobiana do<br />

extrato da raiz de Solanum paniculatum Linn (jurubeba) sobre suspensão bacteriana de<br />

monocultura. Para determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) através da<br />

difusão <strong>em</strong> meio sólido <strong>em</strong> placas de Petri e da Concentração Inibitória Mínima de<br />

Aderência (CIMA) na presença de sacarose a 5% foram utilizadas amostras de<br />

Streptococcus mitis (ATCC 903), S. mutans (ATCC 25175), S. sanguinis (ATCC 15300),<br />

S. oralis (ATCC 10557), S. salivarius (ATCC 7073) e Lactobacillus casei (ATCC 9595).<br />

Cada ensaio foi realizado <strong>em</strong> duplicata e o mesmo procedimento foi realizado para o<br />

controle positivo, o digluconato de clorexidina a 0,12%. Ao nível de 5% de significância<br />

aplicou-se o teste t-Student ou de Mann-Whitney. Para determinação da Cinética<br />

Bactericida foi utilizada amostra de S. mutans (ATCC 25175) e verificado o potencial<br />

bactericida do extrato após 2, 4, 6, e 24 horas. O extrato de S. paniculatum apresentou<br />

CIM de 7,81 mg/mL e CIMA de 62,5 mg/mL. O extrato de S. paniculatum foi bactericida<br />

na concentração de 500 mg/mL (extrato bruto) <strong>em</strong> 2 horas e na CIM <strong>em</strong> 4 horas. Concluise<br />

que o extrato de Solanum paniculatum apresentou atividade antibacteriana,<br />

antiaderente e bactericida frente a bactérias cariogênicas, ressaltando a importância de<br />

estudos com plantas <strong>em</strong> Odontologia como uma tentativa de abrir novos caminhos<br />

terapêuticos no combate às infecções orais.<br />

P 0242<br />

Estudo da Influência da Desproteinização da Dentina Radicular na Cimentação de<br />

Pinos Estéticos: Resultados Preliminares<br />

George Henrique Dos Santos MAIA*; Renata Pedrosa Guimarães; Tibério César Uchôa<br />

Matheus; Claudio Heliomar Vicente da Silva<br />

geo_henrique@hotmail.com<br />

Verificou-se, através do ensaio push-out, a influência da desproteinização da dentina<br />

radicular, do tipo de agente cimentante e do terço radicular sobre a adesão de pinos<br />

estéticos. 40 pré-molares humanos unirradiculares foram divididos <strong>em</strong> dois grupos de<br />

acordo com a forma de tratamento da dentina radicular <strong>em</strong>: 1) tratamento convencional<br />

(recomendado pelo fabricante) e 2) Desproteinização com NAClO a 5% por cinco<br />

minutos, e dois subgrupos de acordo com o tipo de cimento adesivo a ser utilizado RelyX<br />

ARC(3M-ESPE) e SET (SDI). Após a realização do tratamento endodôntico e cimentação<br />

do pino de fibra de vidro (Exacto-Angelus), os espécimes foram seccionados<br />

perpendicularmente ao seu longo eixo <strong>em</strong> fatias de 1,0 mm (± 0,2mm) nos terços cervical,<br />

médio e apical, e submetidos ao ensaio "push-out" <strong>em</strong> máquina de ensaios universal<br />

(EMIC). O teste de Mann-Whitney não revelou influência (p>0,05) da desproteinização<br />

radicular sobre os valores de tensão (MPa) para os cimentos avaliados, no entanto<br />

apontou os melhores resultados para o Relyx ARC independent<strong>em</strong>ente da região<br />

radicular. O Teste de Kruskall Walis revelou diferenças entre os terços radiculares apenas<br />

para o SET (SDI). Portanto, a desproteinização da dentina radicular não influenciou a<br />

adesão dos pinos de fibra de vidro; O cimento resinoso convencional obteve melhores<br />

resultados que o autoadesivo; a região radicular influenciou o resultado apenas para o<br />

cimento autoadesivo, com melhores valores para o terço cervical.<br />

P 0245<br />

Análise das características clínicas de queilite actínica <strong>em</strong> pacientes atendidos pelo<br />

serviço de estomatologia da UFPB<br />

Maíra Catherine de Negreiros LEITAO*; Rachel Reinaldo ARNAUD; Paulo Rogério Ferreti<br />

BONAN; Maria Sueli Marques SOARES<br />

mairacatherine@hotmail.com<br />

Objetivo: O objetivo deste foi determinar as características clínicas da queilite actínica.<br />

Material e métodos: Foi realizado estudo retrospectivo nas fichas clínicas do arquivo do<br />

Serviço de Estomatologia da Universidade Federal da Paraíba, no período de 2006 a<br />

2011. Os dados coletados foram idade, sexo, raça, ocupação e hábitos bucais dos<br />

pacientes e aspectos clínicos das lesões. Realizou-se análise estatística descritiva <strong>em</strong><br />

programa estatístico Statistical Package Social Sciences. Resultados: Dentre as 418<br />

fichas analisadas foram identificados 38 casos de queilite actínica. Dos 38 casos 71%<br />

ocorreram <strong>em</strong> homens e 29% <strong>em</strong> mulheres, com média de idade de. Em 76,3% dos<br />

casos os indivíduos tinham mais de 40 anos de idade. Em 71% eram brancos, 15,7%<br />

eram fumantes, 18,4% eram etilistas, 5,2% possuíam os dois hábitos e 28,9% dos<br />

pacientes eram agricultores ou estavam aposentados dessa profissão. Quanto aos<br />

aspectos clínicos foi observado que todas as lesões se encontravam no lábio inferior,<br />

19% apresentavam alteração de cor da s<strong>em</strong>imucosa, 7,8% ulceração, 21%8 perda do<br />

limite vermelhão do lábio e pele, 71% ressecamento da s<strong>em</strong>imucosa, 7,8% ed<strong>em</strong>a e <strong>em</strong><br />

2,6% dor. Conclusão: A queilite actínica ocorre mais frequent<strong>em</strong>ente no lábio inferior, <strong>em</strong><br />

homens acima de 40 anos, trabalhadores rurais e etilistas. Os aspectos clínicos<br />

destacados foram a perda do limite labial e alteração de cor. Ressaltamos a importância<br />

de o Cirurgião-dentista reconhecer os aspectos clínicos desta lesão cancerizável.<br />

P 0243<br />

Associação entre disfunção t<strong>em</strong>poromandibular, funcionamento familiar e satisfção<br />

sexual <strong>em</strong> adolescents e adultos jovens<br />

Simone Guimarães Farias GOMES*; Tatiana De Paula Santana Da SILVA; Luiz<br />

Gutenberg Toledo De Miranda COELHO JUNIOR; Mauricio Kosminsky; Arnaldo De<br />

França CALDAS JUNIOR<br />

monegfg@hotmail.com<br />

Pressões <strong>em</strong>ocionais da adolescência pod<strong>em</strong> contribuir para o surgimento das disfunções<br />

t<strong>em</strong>poromandibulares (DTM), podendo prejudicar a realização das atividades<br />

profissionais e pessoais. Objetivos: Avaliar a associação entre DTM e características<br />

socioeconômicas, funcionamento familiar e satisfação sexual <strong>em</strong> adolescentes e adultos<br />

jovens. Metodologia: Foram selecionados 45 indivíduos que foram divididos <strong>em</strong> dois<br />

grupos: (1) controle, composto por indivíduos s<strong>em</strong> DTM (n=25); (2) DTM, composto por<br />

indivíduos com dor miofascial (n=20). Os dados socioeconômicos foram coletados<br />

utilizando-se o Critério de Classificação Econômica Brasil. O funcionamento familiar foi<br />

analisado utilizando-se o questionário FACES III e a satisfação sexual, o questionário<br />

ASEX. Para análise estatística foram utilizados os testes Exato de Fisher e Qui-quadrado<br />

de Pearson, com índice de significância de 5%. Resultados: A população estudada<br />

apresentou idade média de 20,69 + 3,10 anos. Entre os indivíduos com DTM, foi<br />

observado que a maioria foi do gênero f<strong>em</strong>inino (80%), solteiros (85%), com escolaridade<br />

<strong>em</strong> nível fundamental (45%), s<strong>em</strong> renda individual (65%) e renda familiar de até um<br />

salário mínimo (45%). Foram encontradas associações entre DTM e trabalho r<strong>em</strong>unerado<br />

(p= 0,011), renda individual (p< 0,001), e satisfação sexual (p=0,006). Conclusão: De<br />

acordo com os termos <strong>em</strong> que a pesquisa foi conduzida, a DTM foi associada à ausência<br />

de trabalho r<strong>em</strong>unerado, ausência de renda individual e insatisfação sexual.<br />

P 0247<br />

Avaliação da trajetória do canal mandibular <strong>em</strong> mandíbulas formolizadas.<br />

Hugo Leonardo Mendes BARROS*; Samuel de Souza MORAES; Helton Diego Dantas<br />

LINHARES; Rubens Moises SAID Filho; Maria Cândida de Almeida LOPES<br />

hugoodontologia@abo.org.br<br />

Sabendo da importância da topografia do canal mandibular é para práticas<br />

intervencionistas na odontologia, no que diz respeito à realização de técnicas mais<br />

seguras e eficientes esse estudo analisou o trajeto e variações do nervo alveolar inferior,<br />

visando contribuir aperfeiçoar técnicas anestésicas e procedimentos cirúrgicos,<br />

minimizando as possibilidades de lesão do plexo vásculo-nervoso. Utilizando 17<br />

mandíbulas formolizadas, foram realizados cortes coronais, perpendiculares ao plano<br />

mediano, entre região distal de terceiro molar, mesial de primeiro molar e mesial de<br />

primeiro pré-molar. Após os cortes, foram realizadas mensurações lineares bilaterais e<br />

verticais entre o teto do canal mandibular e o rebordo alveolar, assoalho do canal<br />

mandibular e borda inferior da mandíbula, lateral do canal à cortical óssea lingual e à<br />

cortical óssea vestibular. Analisou-se os dados através do programa SPSS com teste de<br />

Kruskal Wallis para amostras independentes. O nível de significância para se rejeitar a<br />

hipótese de nulidade foi de P=0,05. Conclui-se que o canal mandibular está localizado<br />

mais próximo da cortical lingual nas regiões estudadas e que há o aumento da distância<br />

do nervo alveolar inferior ao rebordo alveolar, ficando mais próximo da base da<br />

mandíbula até alcançar o forame mentoniano. Verificou-se também, que 58,8% dos<br />

forames mentonianos estão situados anterior a mesial do primeiro pré-molar e que são<br />

raras as variações no nervo alveolar inferior.<br />

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