Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e ClÃÂnica Integrada
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P 0192<br />
Influência da variação da concentração do ácido fosfórico na força de união <strong>em</strong><br />
esmalte tratado com Laser de Er:YAG<br />
Sarah Florindo de Figueiredo GUEDES*; Juliana Paiva Marques Lima ROLIM; Mary Anne<br />
SAMPAIO-DE-MELO; Caroline ELY; Evandro PIVA; Lidiany Karla Azevedo RODRIGUES<br />
sarahffguedes@hotmail.com<br />
Menores valores de resistência de união são encontrados <strong>em</strong> superfícies dentárias<br />
preparadas com laser quando comparadas às preparadas com instrumentos rotatórios.<br />
Objetivou-se avaliar o efeito do aumento da concentração do ácido fosfórico na<br />
resistência de união de sist<strong>em</strong>as adesivos ao esmalte bovino preparado com instrumento<br />
rotatório ou irradiado com laser. O esmalte foi submetido à ciclag<strong>em</strong> de pH a 37 °C por 8<br />
dias para induzir a formação de lesão de cárie. Os espécimes foram randomicamente<br />
separados <strong>em</strong> 8 grupos, nos quais os fatores de variação foram: preparo do substrato, <strong>em</strong><br />
2 níveis: ponta diamantada e laser de érbio (Er:YAG)(λ=2,94 µm, 300mJ, 2Hz) e<br />
concentração do ácido fosfórico <strong>em</strong> 4 níveis: 35%- comercial; 35%, 45% e 55% -<br />
experimentais. As amostras foram condicionadas com ácido fosfórico, de acordo com<br />
cada grupo, e aplicado o adesivo Scotchbond Multipurpose para o grupo com ácido<br />
fosfórico comercial (controle) e adesivo experimental para os d<strong>em</strong>ais. Cones de resina<br />
utilizando filtek Z250 foram realizados e os corpos-de-prova foram armazenados. Após<br />
estocag<strong>em</strong> a força de união foi examinada utilizando o teste de microcisalhamento e os<br />
valores foram analisados por ANOVA two-way. Não foi encontrada diferença estatística<br />
entre os grupos (p= 0.068). Conclui-se que o preparo da superfície com laser de Er:YAG<br />
utilizando diferentes concentrações de ácido fosfórico resulta <strong>em</strong> um substrato com<br />
adesão <strong>em</strong> esmalte s<strong>em</strong>elhante ao preparo com uso de pontas diamantadas.<br />
P 0196<br />
A determinação da idade cronológica através do desgaste dentário <strong>em</strong> populações<br />
indígenas do Xingu<br />
Hellen Gabriela Almeida SANTOS*; Elma Pinto VIEIRA; Adriana Monteiro de ARAÚJO;<br />
David NORMANDO<br />
hg_orto@hotmail.com<br />
A idade <strong>em</strong> populações indígenas é estimada com base na estrutura familiar e no exame<br />
físico realizado por uma equipe médica e odontológica, além de antropólogos. No<br />
entanto, a precisão dos métodos vigentes é questionável, pois os principais critérios<br />
utilizados, a osteogênese e o desenvolvimento dentário, limitam a sua precisão <strong>em</strong><br />
adultos. O objetivo desse estudo é avaliar a confiabilidade do uso do desgaste dentário<br />
oclusal como estimador da idade cronológica <strong>em</strong> populações indígenas do vale médio do<br />
Xingu. Para isso, foram examinados um total de 234 indígenas no estágio de dentição<br />
permanente, dos quais 126 pertenciam à etnia Arara, 62 à Xicrin-Kaiapó e 46 da etnia<br />
Assurini. Para determinar os desgastes dentários foi utilizado o índice modificado por<br />
Mockers, Aubry e Mafart (2004). Os dados foram examinados estatisticamente através da<br />
análise de regressão linear ao nível de 95% de confiabilidade. Foi observada uma forte<br />
associação entre o desgaste dentário e a idade cronológica. O desgaste foi capaz de<br />
explicar 88% da variação da idade na etnia Arara (p