Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e ClÃÂnica Integrada
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P 0085<br />
A utilização dos Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva nos consultórios<br />
odontológicos - Recife-PE<br />
Andreia Moreira de Souza BARROS*; Ana Carla Leal Oliveira MELLO; Luiz<br />
FRANCESQUINI JÚNIOR; Teresa Cristina Gomes CUNHA; Luciana Luz SOUSA; Adriana<br />
CAGNANI<br />
andreiamsb@hotmail.com<br />
Na Odontologia, o contato com pacientes infectados faz parte da rotina ocupacional,<br />
aumentando as chances da Equipe de Saúde Bucal (ESB) e do paciente a conviver<strong>em</strong><br />
com riscos iminentes à saúde. Diante dos riscos existentes, surge a Biossegurança como<br />
meio de prevenir a transmissão de doenças no ambiente laboral. Entenda-se por<br />
Biossegurança a adoção de práticas que objetivam o controle da infecção cruzada no<br />
consultório odontológico, visando à proteção do paciente e da ESB, com a utilização dos<br />
equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC), indispensáveis na prática<br />
profissional. Com a intenção de fornecer subsídios para a melhoria do atendimento<br />
odontológico, a presente pesquisa buscou verificar o conhecimento dos cirurgiões<br />
dentistas a respeito da utilização dos EPIs e EPCs, resgatando o conhecimento dos<br />
aspectos éticos e legais.Realizou-se entrevista com 100 Cirurgiões Dentistas previamente<br />
selecionados do município do Recife. Pode-se observar que 89% utilizam <strong>em</strong> sua prática<br />
profissional os EPI <strong>em</strong> conjunto com os EPC <strong>em</strong>bora apenas 37% conhec<strong>em</strong> a legislação<br />
pertinentes à sua utilização. Concluiu-se que o conhecimento a respeito destas barreiras<br />
de proteção existe, mas durante o atendimento se observou que os profissionais não o<br />
faz<strong>em</strong> conforme recomenda o Ministério da Saúde (MS). O conhecimento sobre ética,<br />
legislações e resoluções vigentes foram insuficientes, tornando-se clara a preocupação<br />
<strong>em</strong> relação ao manejo da Biossegurança nos consultórios odontológicos.<br />
P 0088<br />
Maus-tratos na criança: a percepção do aluno de graduação <strong>em</strong> Odontologia<br />
Teresinha Soares Pereira LOPES*; Lúcia de Fátima Almeida de Deus MOURA; Marina de<br />
Deus Moura de LIMA; Cacilda Castelo Branco LIMA; Daniel Gomes EVARISTO; Esther<br />
Gregório OLIVEIRA<br />
teresinhaspl@uol.com.br<br />
O objetivo do trabalho foi avaliar o conhecimento dos estudantes de graduação <strong>em</strong><br />
Odontologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) sobre o t<strong>em</strong>a maus-tratos infantis.<br />
O delineamento do estudo foi do tipo observacional transversal, tendo sido aprovado pelo<br />
Comitê de Ética <strong>em</strong> <strong>Pesquisa</strong> da UFPI (0340.0.045.000-10). Após os participantes ter<strong>em</strong><br />
assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, procedeu-se a coleta dos dados<br />
através da aplicação de um questionário com todos os acadêmicos que haviam cursado a<br />
disciplina de <strong>Odontopediatria</strong> e Clínica <strong>Integrada</strong> Infantil. Dos 68 alunos pesquisados, 58<br />
(85%) afirmaram ter conhecimento sobre maus-tratos a criança. Apenas 08 (12%)<br />
suspeitaram de algum caso de abuso a pacientes atendidos na clínica infantil. Desses, 04<br />
(50%) não tomaram nenhuma atitude a respeito dos casos, enquanto os d<strong>em</strong>ais<br />
adotaram atitudes não coerentes. Do total de alunos pesquisados, somente 32 (47%)<br />
teriam como conduta denunciar ao Conselho Tutelar; 61 (90%) responderam que<br />
identificariam uma ocorrência de maus-tratos pela presença de sinais clínicos, através de<br />
informações fornecidas pelo paciente, observações físicas e/ou psicológicas; 41 (60%)<br />
afirmaram que obtiveram alguma informação sobre abuso infantil durante o curso de<br />
graduação. Diante do exposto é possível concluir que os estudantes têm apenas um<br />
conhecimento superficial a respeito do assunto e a maioria desconhece a legalidade de<br />
denunciar.<br />
P 0086<br />
Perfil do idoso cadastrado na Estratégia Saúde da Família <strong>em</strong> Teresina, Piauí<br />
Renata Bandeira LAGES*; Joyse Lopes de OLIVEIRA; Aderson Vinícius Teixeira<br />
LUSTOSA; Luana Carm<strong>em</strong> Lino GOMES; Raimundo Rosendo PRADO JÚNIOR<br />
renatablages@gmail.com<br />
A população brasileira está envelhecendo e este processo v<strong>em</strong> caracterizando a<br />
transição d<strong>em</strong>ográfica observada <strong>em</strong> todo o mundo. O envelhecimento é influenciado<br />
pela sociedade, cultura e pelas políticas públicas vigentes, com uma busca cada vez<br />
maior de qualidade de vida. A saúde bucal contribui para uma boa saúde geral e, assim,<br />
contribui neste contexto. O objetivo do estudo foi traçar o perfil sócio-econômicod<strong>em</strong>ográfico<br />
do idoso cadastrado na Estratégia Saúde da Família <strong>em</strong> Teresina-PI e<br />
avaliar sua saúde bucal. Realizou-se um estudo transversal <strong>em</strong> 324 idosos por meio de<br />
questionário e exame odontológico intra-oral. A amostra constituiu-se predominant<strong>em</strong>ente<br />
pelo gênero f<strong>em</strong>inino (68,5%), com a faixa etária entre 60 e 69 anos de idade (51,3%) e<br />
que cursaram de 0-3 anos de estudo (55,2%). Apesar de 67,9% dos idosos considerar<strong>em</strong><br />
sua saúde bucal boa, o estudo mostrou condições precárias, com elevado CPO-D médio<br />
(=29,33, onde o componente perdido correspondeu a 92,41% deste valor), alta<br />
prevalência de edentulismo (57,1%) e doenças periodontais. O perfil destes idosos<br />
mostrou-se alarmante, com características que pod<strong>em</strong> dificultar seu acesso aos cuidados<br />
<strong>em</strong> saúde. Muito ainda deve ser feito quanto às políticas públicas oferecidas como<br />
suporte a essa população, principalmente no que tange a educação, prevenção e<br />
reabilitação dos idosos.<br />
P 0089<br />
Avaliação Comparativa do Nível de Infiltração <strong>em</strong> Dentes Extraídos Obturados<br />
através de Três Técnicas Endodônticas<br />
Egídia Maria Moura de Paulo Martins VIEIRA*; Carlos Alberto Monteiro FALCÃO<br />
egidiamoura@yahoo.com.br<br />
O objetivo primordial da terapia endodôntica é a obturação hermética e tridimensional do<br />
sist<strong>em</strong>a de canais radiculares. O grande número de técnicas e materiais obturadores<br />
desnvolvidos nos últimos anos d<strong>em</strong>onstra que essa meta não t<strong>em</strong> sido atingida. Nesta<br />
pesquisa objetivou-se avaliar comparativamente o nível de infiltração marginal apical<br />
propiciada pelas técnicas de Condensção Lateral Ativa, de Tagger e Thermafil. Foram<br />
utilizadas 30 raízes de dentes pré-molares hígidos de humanos, divididos <strong>em</strong> três grupos<br />
de dez el<strong>em</strong>entos. Os canais foram instrumentados e obturados pelas referidas técnicas.<br />
Em seguida, procedu-se a imersão dos espécimes <strong>em</strong> soluçao de azul de metileno a 1%<br />
durante 24 horas a 37ºC +/-2. Em seguida foram seccionados longitudinalmente e a<br />
infiltração foi medida através de inspeção visual, co auxílio de lupa com aumento de 2x.<br />
Os resultados foram submetidos à análise descritiva onde costatou-se diferença<br />
percentual significativa favorável à técnica Híbrida Modificada de Tagger.<br />
P 0087<br />
Eficácia antimicrobiana do vapor de hipoclorito de sódio na desinfecção dos<br />
moldes de hidrocolóide irreversível<br />
Lorenna Bastos Lima Verde NOGUEIRA*; Carm<strong>em</strong> Dolores Vilarinho Soares de MOURA<br />
; Valdimar da Silva Valente; Raphaella Rodrigues dos Santos BARBOSA; Janaina<br />
Cordeiro Oliveira CASTRO; Rodrigo Richard da SILVEIRA<br />
lorenna_nog@hotmail.com<br />
Os procedimentos de desinfecção dos moldes de hidrocolóide irreversível resultam <strong>em</strong><br />
alterações dimensionais e perda da qualidade superficial dos moldes e modelos de<br />
gesso. Objetivando minimizar essas alterações, aplicou-se, nesse experimento, método<br />
de desinfecção onde os moldes não foram imersos <strong>em</strong> solução, mas permaneceram <strong>em</strong><br />
atmosfera com vapor de hipoclorito de sódio produzida por uma Caixa Nebulizadora<br />
(MOURA et al, 2010). A amostra foi constituída por 60 moldes de h<strong>em</strong>iarcos de pacientes,<br />
distribuídos <strong>em</strong> 2 grupos experimentais (hipoclorito de sódio 2,5% e 5,25%) com os seus<br />
respectivos controles. Os moldes permaneceram 10 minutos <strong>em</strong> atmosfera de hipoclorito<br />
de sódio com 100% de umidade relativa. Após desinfecção, cada molde foi imerso <strong>em</strong><br />
soro fisiológico e submetido a vibração ultrassônica. A análise microbiológica dessa<br />
solução foi realizada pela contag<strong>em</strong> de colônias que cresceram <strong>em</strong> meio de cultura BHIágar<br />
após 24h <strong>em</strong> estufa incubadora a 37oC. Os dados foram analisados pelo teste t de<br />
Wilcoxon. Os grupos experimentais mostraram significativa diferença no número médio<br />
de colônias quando comparados com os controles. No entanto, quando comparado os<br />
dois grupos experimentais, não foi significante a diferença no número médio de colônias.<br />
Portanto, o vapor de hipoclorito de sódio 5,25% e 2,5% produzido pela Caixa<br />
Nebulizadora pode ser utilizado para desinfecção dos moldes de hidrocolóide irreversível,<br />
com eficácia antimicrobiana.<br />
P 0090<br />
Análise da morfologia da junção ameloc<strong>em</strong>entária de pré-molares inferiores<br />
Marília Rocha Lima dos SANTOS*; Lícia Cândido SOARES<br />
mariliarochalima@hotmail.com<br />
O estudo e o conhecimento da morfologia dentária são necessários para o entendimento<br />
dos mecanismos envolvidos na etiopatogenia de algumas doenças relacionadas com o<br />
periodonto. O objetivo deste estudo foi analisar por meio do microscópio óptico os tipos<br />
morfológicos de inter-relação tecidual na região cervical dos dentes pré-molares<br />
inferiores. Foram selecionados 25 dentes pré-molares inferiores hígidos extraídos após<br />
indicação ortodôntica. Os dente foram desgastados e polidos <strong>em</strong> lixas de diferentes<br />
granulações nas faces vestibular e lingual, e os fragmento colado com bálsamo do<br />
Canadá durante a montag<strong>em</strong> das lâminas. A junção ameloc<strong>em</strong>entária foi analisada nas<br />
faces mesial e distal com ênfase à determinação do tipo de inter-relação esmaltec<strong>em</strong>ento:<br />
a) c<strong>em</strong>ento recobrindo esmalte; b) esmalte e c<strong>em</strong>ento topo-a-topo; c) presença<br />
de lacunas entre o esmalte e o c<strong>em</strong>ento. Dos 25 pré-molares analisados, 54% tiveram o<br />
mesmo tipo de junção ameloc<strong>em</strong>entária <strong>em</strong> ambas as faces (mesial e distal), sendo que<br />
<strong>em</strong> 32% dos dentes o c<strong>em</strong>ento estava recobrindo o esmalte, <strong>em</strong> 28% o esmalte e o<br />
c<strong>em</strong>ento estavam topo-a-topo e apenas <strong>em</strong> 4% havia uma lacuna entre o esmalte o o<br />
c<strong>em</strong>ento. A maioria dos dentes analisados apresentou o mesmo tipo de junção<br />
ameloc<strong>em</strong>entária <strong>em</strong> ambas as faces sendo que , entre esses , o c<strong>em</strong>ento recobrindo o<br />
esmalte prevaleceu sobre os outros tipos de junção ameloc<strong>em</strong>entária.<br />
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