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monografia [arquivo *.pdf 8,2 Mb] - Escola de Engenharia de São ...

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nos periódicos e livros estrangeiros especializados em arte e arquitetura e até em<br />

tecnologia” (ibi<strong>de</strong>m).<br />

Parece-nos claro que, para um arquiteto a<strong>de</strong>pto aos i<strong>de</strong>ais mo<strong>de</strong>rnos já no<br />

momento <strong>de</strong> formação acadêmica, tais informações sobre a arquitetura mo<strong>de</strong>rna<br />

brasileira que se produzia neste naquele período, <strong>de</strong> repercussão e reconhecimento<br />

internacional, não passassem <strong>de</strong>spercebidas. Se a vinda <strong>de</strong> Fernando Pinho para o<br />

Brasil em 1952 tinha por <strong>de</strong>trás razões pessoais – a já permanência neste país <strong>de</strong><br />

sua Futura esposa, Maria <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s Martha – a emigração também era a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar um território receptivo à uma arquitetura relacionada aos<br />

i<strong>de</strong>ais pelos quais Pinho se sentia motivado a projetar, on<strong>de</strong> a prática mo<strong>de</strong>rna<br />

pu<strong>de</strong>sse se <strong>de</strong>senvolver com liberda<strong>de</strong> maior do que em sua terra natal, que como<br />

sabemos, se encontrava sob o controle <strong>de</strong> um regime repressivo.<br />

O cenário mo<strong>de</strong>rno nacional na década <strong>de</strong> 1950<br />

Para a análise da obra <strong>de</strong> Fernando Pinho <strong>de</strong>vemos valer do contexto<br />

temporal no qual é inserida. Neste sentido, é preciso apontar que o momento em<br />

que Pinho chega ao Brasil, a década <strong>de</strong> 1950, é caracterizado por uma<br />

mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> consolidada e corrente, quando já foram superadas, pelo movimento<br />

mo<strong>de</strong>rno, as fases <strong>de</strong> introdução e superação <strong>de</strong> oposições e tensões internas, o<br />

que propicia serem moldadas as instituições que se mostraram capazes <strong>de</strong> lhe dar<br />

divulgação e suporte duradouros, assim como afirma Maria Cecília França<br />

Lourenço:<br />

Durante os anos 30 e 40 o mo<strong>de</strong>rno brasileiro assume uma<br />

feição <strong>de</strong> projeto, muito mais do que sua primeira forma,<br />

ligada à finalização <strong>de</strong> uma produto notável mo<strong>de</strong>rnista.<br />

Agora, o projeto, ou seja, a formulação <strong>de</strong> um conjunto<br />

propiciador do salto, tem como partido criar sistemas<br />

públicos <strong>de</strong> difusão, preservação e ensino, bem como<br />

atualizar o viver, inserindo o mo<strong>de</strong>rno no cotidiano, numa<br />

gran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vertentes.(LOURENÇO, 1995, p.19)<br />

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