monografia [arquivo *.pdf 737 Kb] - USP
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narrativas sugerem a imperfeição destas ações sem a participação ou<br />
aprovação de um homem”. 12<br />
Esta necessidade da aprovação masculina pode ser vista em To Each<br />
his Own (Só resta uma lágrima, 1946). Jody é uma mãe solteira que não<br />
consegue ficar com seu filho. Ela o acompanha de longe. Consegue vencer na<br />
vida, fica muito rica, mas não consegue ser feliz. Durante vários anos expia sua<br />
culpa e a redenção só acontece e ela sorri novamente quando reencontra o<br />
filho, já adulto e consegue lhe proporcionar uma festa de casamento, algo<br />
impensável em tempos de guerra. O filho percebe que ela é sua verdadeira<br />
mãe e forma-se mais um par, mais uma família.<br />
Jody com o filho, To Each his Own<br />
Mas, haverá a sugestão de que a narrativa masculina também é<br />
insuficiente sem a mulher, mas o tipo certo de mulher. “O discurso do pós-<br />
12 POLAN, Dana. Power and Paranoia: History, Narrative and the American Cinema, 1940-1950.<br />
New York: Columbia University Press, 1986, pp 248.<br />
.<br />
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