monografia [arquivo *.pdf 737 Kb] - USP
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econhecimento popular deste fato é apenas parcial”, ele continuava a detalhar<br />
como “o lar pode ser mais convenientemente descrito como um teatro”. Os<br />
membros da família, ele argumentava, eram todos atores. 36<br />
Outros sociólogos trataram das relações sociais entre famílias: elas<br />
transformaram seus lares em vitrines para os vizinhos, o que era enfatizado<br />
pelas revistas e anúncios. Havia vários modelos de decoração, mostrados nas<br />
revistas de classe média, manuais do lar e anúncios “... recomendando<br />
maneiras de se criarem cenários glamurosos onde aconteceriam cenas<br />
espetaculares... mostravam donas-de-casa visualmente integradas ao cenário<br />
doméstico pela cor, forma e tamanho.” 37<br />
Em 1949, um subúrbio de classe alta foi inspirado pelos princípios do<br />
desenho cênico, com a participação de pessoas que haviam trabalhado no<br />
cinema. Em um nível mais popular, o subúrbio de classe média inspirava-se<br />
nas imagens mostradas na televisão.<br />
O melodrama dos anos 1950<br />
36 SILVERSTONE, Roger (editor). Visions of Suburbia. U.K.: Routledge, 1997, pp. 220.<br />
37 Ibid., pp.221.<br />
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