monografia [arquivo *.pdf 737 Kb] - USP
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afirmativo da guerra freqüentemente tentou mostrar esta situação não como um<br />
problema. Mais especialmente, há todo um grupo de filmes de guerra nos quais<br />
crianças e adolescentes ativos usam sua energia no esforço de guerra...” 14 Em<br />
The Best Years of Our Lives, grande parte das responsabilidades da casa<br />
foram assumidas pela filha de Al, que se tornou adulta e trabalha em um<br />
hospital. O filho mais novo dá conselhos ao pai e lhe apresenta o futuro.<br />
Mas, nas representações do pós-guerra, muitas vezes não se consegue<br />
assimilar esta energia da juventude. Deveria haver um restabelecimento dos<br />
papéis desempenhados por ambos os sexos e também pelos filhos.<br />
Havia todo um discurso sobre o papel biológico e social da mulher no<br />
lar. Porém, após explorar os domínios masculinos, seria difícil aceitar<br />
novamente o antigo papel: “... de fato, várias pesquisas próximas ao final da<br />
guerra mostravam que, em qualquer lugar, de 80% a 90% das mulheres<br />
empregadas desejavam assim permanecer após o término do conflito”. 15<br />
A incerteza do pós-guerra nos Estados Unidos foi acentuada pela morte<br />
do Presidente Roosevelt em 1945, pouco antes do final do conflito. Seu<br />
sucessor, Truman começa o mandato cercado de dúvidas sobre qual direção<br />
seria seguida. Este precisava construir um imagem que se aproximasse da<br />
força de Roosevelt. No início ele falhará. Mais tarde, no final da década, a<br />
14 POLAN, Dana. Power and Paranoia: History, Narrative and the American Cinema, 1940-1950.<br />
New York: Columbia University Press, 1986, pp 245.<br />
15 Ibid., pp.9.<br />
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