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Alunos do Senac SP vão até a aldeia Tenodé
Aonde o povo está
Se Sandra, Edvaldo e Alda não podem ir até
o Senac, o Senac vai até eles. E também a muitos
outros brasileiros, moradores de comunidades
de baixa renda com dificuldades de
acesso à instituição.
Esse Senac solidário tem uma imensa capacidade
de mobilização ao detectar as necessidades
das comunidades carentes e sair das
suas unidades de ensino, levando educação
profissional de qualidade a creches, escolas
públicas, asilos, igrejas, cooperativas, hospitais,
presídios, aldeias indígenas ou praças
públicas. Para quem dela precisa, lá está a
Instituição em pleno exercício de cidadania,
otimizando e ampliando sua capacidade de
atendimento.
Num ambiente de hospital, o Senac Bahia,
por exemplo, demonstra essa flexibilidade e
a sua missão social. Por meio do projeto Senac
Feira de Santana – Abrindo Caminhos para o
Mercado de Trabalho, o Regional realizou par-
ceria com a clínica Senhor do Bonfim para oferecer
gratuitamente oficinas e cursos profissionalizantes.
O público não poderia ser mais
específico: pacientes portadores de insuficiência
renal crônica, que comparecem a clínica
no mínimo três vezes por semana para as sessões
de hemodiálise.
Durante as atividades, que acontecem no
espaço da própria clínica, os participantes se
envolvem com o trabalho e valorizam o momento
vivido. Em 2006, foram realizadas oficinas
de pintura em tela e em telha, confecção
em bijuteria e automassagem, contemplando
aproximadamente 70 pessoas. Este ano, por
solicitação dos próprios pacientes, está sendo
realizado o curso Customização Artesanal
de Roupa, iniciado em março.
Em função dessas oficinas, muitos participantes
têm gerado sua própria renda. Segundo
a assistente social da clínica, Cleciane de
Rosa, as atividades desenvolvidas permitem a
4 | MAI/JUN 2007 | correio do SENAC | nº 681