04.07.2014 Views

estruturas de edifícios em concreto armado submetidas ... - SET - USP

estruturas de edifícios em concreto armado submetidas ... - SET - USP

estruturas de edifícios em concreto armado submetidas ... - SET - USP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Estruturas <strong>de</strong> edifícios <strong>em</strong> <strong>concreto</strong> <strong>armado</strong> <strong>submetidas</strong> a ações <strong>de</strong> construção<br />

69<br />

Utilizando essa expressão, obtém-se para uma resistência característica f ck =<br />

2,50.10 4 kN/m 2 um valor <strong>de</strong> E c = 3,17.10 7 kN/m 2 . Pelas pesquisas atuais, há uma<br />

unanimida<strong>de</strong> <strong>em</strong> afirmar que esse é um valor muito elevado. Assim, o valor secante<br />

do módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> aqui adotado é o da expressão 4.1 reduzido <strong>em</strong> torno <strong>de</strong><br />

20%, concordando com uma média dos valores atualmente indicados pelas normas.<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento das características <strong>de</strong> resistência e <strong>de</strong>formabilida<strong>de</strong> do<br />

<strong>concreto</strong> com a ida<strong>de</strong> é estimado com base nas expressões do CEB-90 (1990),<br />

resultando nos valores da tabela 4.1. São admitidos o uso do cimento portland<br />

comum, as condições normais <strong>de</strong> cura úmida durante 7 dias consecutivos e<br />

t<strong>em</strong>peratura T = 25 O C.<br />

Tabela 4.1 – Desenvolvimento da resistência característica e do módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong><br />

secante<br />

IDADE<br />

(EM DIAS)<br />

f ck<br />

(kN/m 2 )<br />

E C<br />

(kN/m 2 )<br />

7 1,99.10 4 2,24.10 7<br />

14 2,32.10 4 2,39.10 7<br />

21 2,47.10 4 2,46.10 7<br />

28 2,50.10 4 2,48.10 7<br />

A tabela 4.2 mostra o volume <strong>de</strong> <strong>concreto</strong> e o peso próprio <strong>de</strong> lajes, vigas e<br />

pilares para um andar.<br />

Tabela 4.2 – Volume <strong>de</strong> <strong>concreto</strong> e peso próprio para um andar<br />

LAJES VIGAS PILARES<br />

VOLUME (m 3 ) 0,900 0,455 0,960<br />

PESO PRÓPRIO (kN) 22,5 11,4 24,0<br />

Somando valores da tabela 4.2 conclui-se que o peso próprio <strong>de</strong> um<br />

pavimento (lajes e vigas) é igual a 33,9 kN (3,76 kN/m 2 ). Para as mo<strong>de</strong>lagens das<br />

etapas <strong>de</strong> concretag<strong>em</strong> (etapas A) é necessário avaliar as ações transmitidas aos<br />

pilares e pontaletes pelo <strong>concreto</strong> fresco, do modo <strong>de</strong>scrito no it<strong>em</strong> anterior (figura<br />

3.5).<br />

Assim, somando as ações recebidas por pilares e pontaletes ao peso próprio<br />

<strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>sses el<strong>em</strong>entos obtém-se as ações verticais a ser<strong>em</strong> aplicadas no<br />

pavimento imediatamente inferior ao que está sendo concretado. A tabela 4.3 indica<br />

essas ações.<br />

Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Estruturas, São Carlos, n. 19, p. 51-79, 2002

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!