estruturas de edifÃcios em concreto armado submetidas ... - SET - USP
estruturas de edifÃcios em concreto armado submetidas ... - SET - USP
estruturas de edifÃcios em concreto armado submetidas ... - SET - USP
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Estruturas <strong>de</strong> edifícios <strong>em</strong> <strong>concreto</strong> <strong>armado</strong> <strong>submetidas</strong> a ações <strong>de</strong> construção<br />
77<br />
como uma dificulda<strong>de</strong>. Por ex<strong>em</strong>plo, nesse caso, houve a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apenas 3<br />
processamentos simples.<br />
A estrutura primária da figura 3.5 é muito s<strong>em</strong>elhante à já utilizada para o<br />
dimensionamento dos el<strong>em</strong>entos estruturais do pavimento. Praticamente a diferença é<br />
a introdução dos el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> barra rotulados nas extr<strong>em</strong>ida<strong>de</strong>s para a simulação<br />
dos pontaletes.<br />
Já a mo<strong>de</strong>lag<strong>em</strong> da estrutura primária da figura 4.1 se faz com dois<br />
pavimentos interligados por um nível <strong>de</strong> pontaletes. Po<strong>de</strong>-se inclusive aproveitar a<br />
estrutura da figura 3.5.<br />
A estrutura primária da figura 4.2 é exatamente a mesma da figura 4.1, com a<br />
diferença <strong>de</strong> que as ações <strong>de</strong> peso próprio estão aplicadas no pavimento inferior, ao<br />
invés do superior.<br />
Em alguns aspectos o método aproximado até ganha mais simplicida<strong>de</strong> <strong>em</strong><br />
relação ao método simplificado. Por ex<strong>em</strong>plo, não há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar o<br />
peso próprio das fôrmas e dos pontaletes. É evi<strong>de</strong>nte que, ao não levar <strong>em</strong> conta<br />
essas cargas, <strong>em</strong> um balanço geral das ações nos pavimentos e nos conjuntos <strong>de</strong><br />
pontaletes chega-se a valores menores (melhor explicando, as reações <strong>de</strong> apoio na<br />
fundação são menores). Entretanto, esse fato mostrou-se <strong>de</strong>sprezível.<br />
Os resultados do método aproximado acompanham b<strong>em</strong> os resultados via<br />
análise seqüencial construtiva, inclusive quanto à <strong>de</strong>terminação das etapas críticas do<br />
processo. As convergências dos valores das ações ao longo da altura do edifício<br />
também se ass<strong>em</strong>elham.<br />
De acordo com os 3 procedimentos a maior solicitação ocorreu no 2. o<br />
pavimento durante a etapa 9A. A tabela 4.4 mostra os resultados.<br />
Tabela 4.4 – Ações <strong>de</strong> construção máximas para pavimentos – etapa 9A<br />
FATOR k (xG)<br />
ANÁLISE SEQÜENCIAL 1,390<br />
MÉTODO APROXIMADO 1,357<br />
MÉTODO SIMPLIFICADO 2,117<br />
No que diz respeito às máximas ações no conjunto <strong>de</strong> pontaletes, o nível<br />
situado entre a fundação e o 1. o pavimento possui as maiores ações na etapa 2A. A<br />
tabela 4.5 indica os fatores <strong>de</strong> carga obtidos.<br />
Tabela 4.5 – Ações <strong>de</strong> construção máximas para pontaletes – etapa 2A<br />
FATOR k (xG)<br />
ANÁLISE SEQÜENCIAL 0,610<br />
MÉTODO APROXIMADO 0,493<br />
MÉTODO SIMPLIFICADO 2,850<br />
Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Estruturas, São Carlos, n. 19, p. 51-79, 2002