06.08.2014 Views

TV por Assinatura – Bibliografia, Legislação e Jurisprudência ...

TV por Assinatura – Bibliografia, Legislação e Jurisprudência ...

TV por Assinatura – Bibliografia, Legislação e Jurisprudência ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

30<br />

na Constituição de 1.988 define opção <strong>por</strong> um sistema no qual joga um papel<br />

primordial a livre iniciativa. Essa circunstância não legitima, no entanto, a<br />

assertiva de que o Estado só intervirá na economia em situações excepcionais.<br />

2. Mais do que simples instrumento de governo, a nossa Constituição enuncia<br />

diretrizes, programas e fins a serem realizados pelo Estado e pela sociedade.<br />

Postula um plano de ação global normativo para o Estado e para a sociedade,<br />

informado pelos preceitos veiculados pelos seus artigos 1º, 3º e 170. 3. A livre<br />

iniciativa é expressão de liberdade titulada não apenas pela empresa, mas<br />

também pelo trabalho. Por isso a Constituição, ao contemplá-la, cogita também<br />

da "iniciativa do Estado"; não a privilegia, <strong>por</strong>tanto, como bem pertinente<br />

apenas à empresa. 4. Se de um lado a Constituição assegura a livre iniciativa,<br />

de outro determina ao Estado a adoção de todas as providências tendentes a<br />

garantir o efetivo exercício do direito à educação, à cultura e ao des<strong>por</strong>to<br />

[artigos 23, inciso V, 205, 208, 215 e 217 § 3º, da Constituição]. Na composição<br />

entre esses princípios e regras há de ser preservado o interesse da<br />

coletividade, interesse público primário. 5. O direito ao acesso à cultura, ao<br />

es<strong>por</strong>te e ao lazer, são meios de complementar a formação dos estudantes. 6.<br />

Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente.<br />

Decisão<br />

O Tribunal, <strong>por</strong> maioria, julgou improcedente a ação, nos termos do voto do relator,<br />

vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio e Cezar Peluso. Votou o Presidente,<br />

Ministro Nelson Jobim. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Carlos Velloso.<br />

Falou pelo requerido, Governador do Estado de São Paulo, o Dr. Marcos Ribeiro de<br />

Barros, Procurador do Estado. Plenário, 03.11.2005.<br />

PROGRAMAÇÃO DE EMISSORAS DE RADIODIFUSÃO COMUNITÁRIA<br />

ADI 2566 MC / DF - DISTRITO FEDERAL<br />

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE<br />

Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES<br />

Julgamento: 22/05/2002 Órgão Julgador: Tribunal Pleno<br />

Publicação<br />

DJ 27-02-2004 PP-00020<br />

EMENT VOL-02141-03 PP-00570<br />

Parte(s)<br />

REQTE.<br />

ADVDO.<br />

REQDO.<br />

REQDO.<br />

: PARTIDO LIBERAL - PL<br />

: RENATO MORGANDO VIEIRA<br />

: PRESIDENTE DA REPÚBLICA<br />

: CONGRESSO NACIONAL<br />

Ementa<br />

EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE<br />

INCONSTITUCIONALIDADE DO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 4º DA LEI Nº 9.612,<br />

DE 19 DE FEVEREIRO DE 1988, QUE DIZ: "§ 1º - É VEDADO O PROSELITISMO DE<br />

QUALQUER NATUREZA NA PROGRAMAÇÃO DAS EMISSORAS DE RADIODIFUSÃO<br />

COMUNITÁRIA". ALEGAÇÃO DE QUE TAL NORMA INFRINGE O DISPOSTO NOS

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!