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o produto (marca) como garoto-propaganda as modalidades do ato ...

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DEPARTAMENTO DE LETRAS<br />

No circuito externo, os seres são de ação, instituí<strong>do</strong>s pela produção<br />

(EUc) e pela interpretação (TUi) e guia<strong>do</strong>s pelo FAZER da situação<br />

psicossocial. Já no circuito interno, os seres são da fala, instituí<strong>do</strong>s<br />

pelo DIZER (EUe e TUd ).<br />

O quadro enunciativo da Semiolingüística mostra que to<strong>do</strong> <strong>ato</strong><br />

de linguagem, seja ele fala<strong>do</strong> ou escrito, é uma representação comandada<br />

pelos sujeitos externos e internos. Charaudeau chama essa<br />

representação de mise en scène.<br />

EUc<br />

↓<br />

autor<br />

Fazer-Situacional<br />

circuito interno - DIZER<br />

Mun<strong>do</strong> d<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong><br />

EUe ← -----------------------→ TUd<br />

↓<br />

↓<br />

emissor<br />

interlocutor<br />

circuito externo - FAZER<br />

Mun<strong>do</strong> psicossócio-cultural<br />

Relação Contratual<br />

TUi<br />

↓<br />

interlocutor<br />

real<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, o <strong>ato</strong> de linguagem não pode ser visto <strong>como</strong><br />

uma simples produção de uma mensagem por um eu-comunicante<br />

em direção a um tu-destinatário, m<strong>as</strong> <strong>como</strong> um encontro dialético.<br />

DESCREVER, NARRAR, ARGUMENTAR E ENUNCIAR<br />

Cada texto tem algo a dizer e é organiza<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com<br />

uma estrutura determinada. A competência sociocomunicativa <strong>do</strong>s<br />

falantes/ouvintes leva-os a detectar o que é mais adequa<strong>do</strong> ou inadequa<strong>do</strong><br />

em cada uma d<strong>as</strong> prátic<strong>as</strong> sociais. Essa competência permite,<br />

ainda, que o falante perceba se, em um texto, pre<strong>do</strong>minam seqüênci<strong>as</strong><br />

de caráter narrativo, descritivo e/ou argumentativo.<br />

Assim, a escolha <strong>do</strong> mo<strong>do</strong> de organização <strong>do</strong> discurso deverá<br />

levar em conta os objetivos visa<strong>do</strong>s, o lugar social e os papéis <strong>do</strong>s<br />

participantes. Além disso, essa escolha normalmente é feita com b<strong>as</strong>e<br />

no tipo de texto que se quer construir. Numa carta de emprego, o<br />

remetente utilizará pre<strong>do</strong>minantemente o mo<strong>do</strong> argumentativo; num<br />

guia turístico, o mo<strong>do</strong> descritivo será o mais utiliza<strong>do</strong> e <strong>as</strong>sim por diante.<br />

Como afirma Koch (2002: 53),<br />

76<br />

SOLETRAS, Ano VI, N° 11. São Gonçalo: UERJ, jan./jun.2006

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