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o produto (marca) como garoto-propaganda as modalidades do ato ...

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FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES<br />

a compreensão de textos depende da experiência de vida <strong>do</strong> leitor,<br />

d<strong>as</strong> vivênci<strong>as</strong>, d<strong>as</strong> leitur<strong>as</strong> anteriores. Determinad<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> só se revelam<br />

por meio <strong>do</strong> conhecimento de outr<strong>as</strong>. Como afirma Orlandi<br />

(2000: 18),<br />

(...) to<strong>do</strong> discurso n<strong>as</strong>ce em outro (sua matéria-prima) e aponta para outro<br />

(seu futuro discursivo). Por isso, na realidade, não se trata nunca de<br />

um discurso, m<strong>as</strong> de um continuum.<br />

Assim, a intertextualidade não é utilizada apen<strong>as</strong> em obr<strong>as</strong> literári<strong>as</strong>.<br />

Pelo contrário, cada vez mais é introduzida em textos de<br />

grande circulação social, exigin<strong>do</strong> <strong>do</strong> leitor uma maior bagagem cultural.<br />

DA TEORIA À PRÁTICA<br />

Selecionamos, de nosso corpus de 212 textos publicitários,<br />

cinco textos publicitários da Modalidade delocutiva para análise.<br />

Os textos que apresentam a imagem de uma ou vári<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong><br />

relacionada(s) ao título podem ser considera<strong>do</strong>s não só <strong>como</strong> exemplos<br />

de <strong>as</strong>serção, ou seja, a afirmação tem existência nela mesma<br />

(mesmo saben<strong>do</strong> que o publicitário está por trás), m<strong>as</strong> também <strong>como</strong><br />

exemplos de discurso reporta<strong>do</strong>, c<strong>as</strong>o em que se considera ser o título<br />

<strong>do</strong> texto de autoria da pessoa que está sen<strong>do</strong> exibida.<br />

Vale ressaltar que nem sempre o discurso reporta<strong>do</strong> é intertextual.<br />

Além disso, quan<strong>do</strong> um texto característico <strong>do</strong> discurso reporta<strong>do</strong><br />

cita<strong>do</strong> apresentar intertextualidade, esta pode não ser intertextualidade<br />

explícita <strong>do</strong> tipo citação. Uma cl<strong>as</strong>sificação não implica<br />

a outra. O Loc. o (locutor de origem) pode fazer uso de outros tipos<br />

de intertextualidade.<br />

P<strong>as</strong>semos à análise.<br />

I- “Quem usa Con<strong>do</strong>r nunca p<strong>as</strong>sa despercebida.”<br />

Con<strong>do</strong>r<br />

Cláudia – maio/2003<br />

SOLETRAS, Ano VI, N° 11. São Gonçalo: UERJ, jan./jun.2006 81

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