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Um estudo preliminar da ópera Gli Eroi de Meneleu Campos

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Patrimônio Musical do Norte do Brasil: <strong>Um</strong> <strong>estudo</strong> <strong>preliminar</strong><br />

<strong>da</strong> <strong>ópera</strong> <strong>Gli</strong> <strong>Eroi</strong> <strong>de</strong> <strong>Meneleu</strong> <strong>Campos</strong> (1872-1927).<br />

Rossini Rocha <strong>da</strong> Silva 1<br />

Márcio Leonel Farias Reis Páscoa 2<br />

RESUMO: A região amazônica, mais precisamente as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Manaus no estado do<br />

Amazonas e Belém no Pará vem experimentando nos últimos anos um revivamento nas suas<br />

mais diversas manifestações artísticas e culturais, algo só comparado a épocas passa<strong>da</strong>s como<br />

no Renascimento. Assim como naquela época, gran<strong>de</strong>s progressos e incontáveis realizações<br />

vem sendo feitos no campo <strong>da</strong>s ciências, <strong>da</strong> literatura e <strong>da</strong>s artes. E é em meio à busca por<br />

uma i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> cultural, que nos permita usufruir uma linguagem que se faça enten<strong>de</strong>r ao<br />

restante do mundo, que o projeto Patrimônio Musical do Norte do Brasil abriga em suas<br />

linhas <strong>de</strong> pesquisa o teatro musical na Amazônia durante o século XIX. A produção lírica<br />

neste período envolveu compositores como Henrique Eulálio Gurjão (1834-1885), José<br />

Cândido <strong>da</strong> Gama Malcher (1853-1921), Ettore Bosio (?-1934) e <strong>Meneleu</strong> <strong>Campos</strong> (1872-<br />

1927). Este último escreveu a <strong>ópera</strong> <strong>Gli</strong> <strong>Eroi</strong> a qual o presente subprojeto lança então o<br />

primeiro <strong>estudo</strong> <strong>preliminar</strong> <strong>de</strong>ssa que se constitui no corpo principal <strong>da</strong> produção lírica do<br />

norte do Brasil ao tempo que organizou e preparou os manuscritos para transcrição e edição,<br />

vindo assim, dispor mais uma obra, esta ain<strong>da</strong> inédita, que possa vir a se juntar aos gran<strong>de</strong>s<br />

títulos <strong>de</strong> <strong>ópera</strong>s conheci<strong>da</strong>s do gran<strong>de</strong> público.<br />

Palavras<br />

Chave: Ópera Amazônia - Musicologia<br />

Keywords: Opera Amazonian<br />

Musicology<br />

A região Amazônica, famosa por seus atrativos naturais, hoje também começa a ser<br />

reconheci<strong>da</strong> por uma atual efervescência cultural. Mas se engana quem pensa que nem sempre<br />

foi assim, pelo contrário, por volta <strong>de</strong> fins do século XIX e meados do século XX, ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

como Manaus no estado do Amazonas e Belém no Pará <strong>de</strong>sfrutavam <strong>de</strong> um período<br />

econômico farto e bastante expressivo conhecido hoje como Época ou Ciclo <strong>da</strong> Borracha. O<br />

mesmo constituiu uma parte importante <strong>da</strong> história econômica e social do Brasil, estando<br />

relacionado com a extração e comercialização <strong>da</strong> borracha. Este ciclo teve o seu centro na<br />

1 Licenciando no Curso <strong>de</strong> Música <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Estado do Amazonas<br />

2 Doutor em Musicologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra / Portugal; Professor <strong>de</strong> Linguagem e Estruturação<br />

Musical, Música Brasileira e maestro e diretor artístico <strong>da</strong> Orquestra Sinfônica na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Estado do<br />

Amazonas.


2<br />

região amazônica, proporcionando gran<strong>de</strong> expansão na colonização, atraindo riqueza e<br />

causando transformações culturais e sociais e teve seu maior auge entre 1879 a 1912.<br />

A vi<strong>da</strong> cultural <strong>de</strong>ssas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s era uma constante e tinha nas <strong>ópera</strong>s seu gênero<br />

artístico mais expressivo, muitos foram os títulos e companhias que ali então se apresentaram,<br />

conseqüentemente se criou nesse público uma avi<strong>de</strong>z por novos títulos. Com o sucesso <strong>de</strong><br />

compositores como o brasileiro Carlos Gomes que ao utilizar em algumas <strong>de</strong> suas obras<br />

personagens tipicamente brasileiros (algo novo e exótico para a época) como em Il Guarany e<br />

adquirir assim notório reconhecimento fez criar nesse público um certo sentimento<br />

nacionalista, algo que viria a ser melhor explorado tempos mais tar<strong>de</strong>, esse sentimento não se<br />

prendia tão somente a temática <strong>da</strong>s obras, mas sim a uma maior participação dos<br />

compositores locais. Foi então que em meio a esse novo cenário lírico <strong>da</strong> Amazônia, mais<br />

precisamente em Belém, nomes como o do compositor José Cândido <strong>da</strong> Gama Malcher<br />

(1853-1921), Henrique Eulálio Gurjão (1834-1885), Ettore Bosio e <strong>Meneleu</strong> <strong>Campos</strong> (1872-<br />

1927) figuraram entre os principais <strong>de</strong>sse gênero. Esse Último <strong>de</strong>ntre suas obras compôs a<br />

<strong>ópera</strong> <strong>Gli</strong> <strong>Eroi</strong>, Nascido em Belém teve sua educação musical inicia<strong>da</strong> nessa ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>estudo</strong>u<br />

piano com a mãe, a pianista A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> <strong>da</strong> Costa <strong>Campos</strong> e violino com A<strong>de</strong>lelmo do<br />

Nascimento, em 1888. Posteriotmente, tornou-se acadêmico <strong>de</strong> direito na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Recife em<br />

Pernambuco e já se entregava a composição, man<strong>da</strong>ndo<br />

imprimir seus primeiros trabalhos. Quatro anos <strong>de</strong>pois,<br />

abandona a facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> direito e embarcou para Milão<br />

on<strong>de</strong> se matriculou no Real Conservatório, concluindo em<br />

1898, entre outros, o curso <strong>de</strong> composição e regência com<br />

brilhante <strong>de</strong>staque.<br />

Tão notável foi seu aproveitamento que em 1899<br />

o governo do estado do Pará chamou-o para dirigir o Instituto Carlos Gomes on<strong>de</strong> tomou<br />

posse no ano seguinte. Foi também esse o seu período <strong>de</strong> maior produção como compositor.<br />

Três anos mais tar<strong>de</strong> viajava para a Europa on<strong>de</strong> conheceu o poeta Luigi Illica, este, um dos<br />

autores e libretistas mais famosos e requisitados <strong>de</strong> sua época. A vi<strong>da</strong> pessoal <strong>de</strong> Illica,<br />

imitava as vezes os temas <strong>de</strong> seus libreto: se <strong>de</strong>ixava ser fotografado sempre com sua cabeça<br />

ligeiramente vira<strong>da</strong> para o lado pois per<strong>de</strong>ra sua orelha direita em duelo por uma mulher.<br />

<strong>Meneleu</strong> recebe <strong>da</strong>s mãos <strong>de</strong>ste autor referencial do Naturalismo o libreto <strong>de</strong> <strong>Gli</strong> eroi.<br />

Empolgado, ain<strong>da</strong> no mesmo ano retornaria para Belém on<strong>de</strong> iniciou os trabalhos <strong>de</strong><br />

composição <strong>de</strong>ssa obra. Mas, três anos <strong>de</strong>pois, <strong>de</strong>sentendimentos políticos forçaram-no a<br />

abandonar a direção do Instituto Carlos Gomes e mais uma vez o compositor se ausentava do


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país. Permaneceu algum tempo em Paris on<strong>de</strong> fez algumas<br />

audições priva<strong>da</strong>s <strong>de</strong> trechos <strong>de</strong>ssa <strong>ópera</strong> para alguns convi<strong>da</strong>dos,<br />

provavelmente possíveis patrocinadores.<br />

Emm segui<strong>da</strong> foi novamente para Milão. Nesta ci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

trabalhou o 4º ato <strong>da</strong> <strong>ópera</strong>, concluindo-o em 1907, como registra<br />

a última página do 4º ato¹. Em 1908 <strong>de</strong>u por acaba<strong>da</strong> a<br />

instrumentação <strong>da</strong> <strong>ópera</strong> e logo pleitearia sua inclusão em<br />

tempora<strong>da</strong> lírica, algo que não veio a acontecer por motivos<br />

ain<strong>da</strong> não esclarecidos, mas possivelmente relativos à falta <strong>de</strong> patrocínio ou à doença<br />

repentina que acometeu sua filha Sulamita obrigando-o a transferir-se para Portugal.<br />

O ocaso <strong>da</strong> época <strong>da</strong> borracha na Amazônia encerrou também o ciclo <strong>da</strong>s tempora<strong>da</strong>s<br />

operísticas nos dois principais teatros <strong>da</strong> região on<strong>de</strong> esta ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolvia, o Teatro<br />

Amazonas, em Manaus, e o Teatro <strong>da</strong> Paz, em Belém. Com o retorno <strong>de</strong>finitivo a Belém,<br />

<strong>Meneleu</strong> <strong>Campos</strong> tinha reduzi<strong>da</strong>s chances <strong>de</strong> ver <strong>Gli</strong> eroi ser monta<strong>da</strong>. A <strong>ópera</strong> ficou assim<br />

inédita e seus manuscritos foram <strong>de</strong>positados na Biblioteca Nacional, on<strong>de</strong> estão localizáveis<br />

três cópias <strong>da</strong> versão para canto e piano e do libreto.<br />

A pesquisa se <strong>de</strong>senvolveu <strong>de</strong> início a partir do levantamento <strong>da</strong>s informações<br />

sobre o compositor e obra, para em segui<strong>da</strong> se iniciar o processo <strong>de</strong> investigação sobre a<br />

localização dos originais <strong>da</strong> obra escolhi<strong>da</strong>. Constatou-se que a mesma se encontra em um<br />

<strong>de</strong>partamento específico <strong>da</strong> cita<strong>da</strong> Biblioteca Nacional, a Divisão <strong>de</strong> Música e Arquivo<br />

Sonoro.<br />

O libreto, escrito originalmente em língua italiana, apresenta-se em 82 páginas.<br />

Depois <strong>de</strong> observa<strong>da</strong> to<strong>da</strong> a integri<strong>da</strong><strong>de</strong> física <strong>da</strong> obra, foi feita organização por seqüência <strong>de</strong><br />

numeração e lógica <strong>da</strong> composição. O passo seguinte foi o <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar possíveis erros pelo<br />

copista para assim <strong>da</strong>r seqüência à numeração dos compassos. O primeiro ato tem 105<br />

páginas, incluindo capa e páginas <strong>de</strong> correção, e 851 compassos; O segundo ato, diferente do<br />

primeiro, está subdividido em: pré-ato com 37 páginas e o ato propriamente dito, com 75<br />

páginas, inclusive capa, e mais 10 páginas <strong>de</strong> correção, resultando no total <strong>de</strong> 123 páginas. O<br />

número <strong>de</strong> compassos é <strong>de</strong> 278 no pré-ato e mais 582 no ato, resultando em 860 compassos.<br />

O terceiro ato, igualmente como o segundo, subdivi<strong>de</strong>-se em pré-ato com 52 páginas e o ato<br />

propriamente dito, com 64 páginas. Incluindo as correções chegam ao total <strong>de</strong> 120 páginas.<br />

Há 343 compassos no pré-ato e 495 no ato, num total <strong>de</strong> 838 compassos por to<strong>da</strong> a terceira<br />

parte. O quarto ato, ao contrário dos dois últimos, não possui pré-ato e resume-se em 85<br />

páginas, com duas páginas <strong>de</strong> correção e capa somando assim 88 páginas e um total <strong>de</strong> 390


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compassos. Por fim, em números, as partituras, as capas <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> livro e<br />

páginas extras <strong>de</strong> correção, somam-se 436 páginas e 2939 compassos.<br />

Foram consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s também as variações dinâmicas que o autor <strong>da</strong> música usou<br />

na sua composição, como variação <strong>de</strong> tonali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> an<strong>da</strong>mento, formulação <strong>de</strong> compassos,<br />

sinais agógicos entre outros. Para tal foram cria<strong>da</strong>s tábuas que pu<strong>de</strong>ssem expor essas<br />

variações <strong>de</strong> uma forma mais clara, com o intuito <strong>de</strong> verificar a variação dinâmica <strong>da</strong><br />

composição.<br />

Exemplo <strong>de</strong> Resumo <strong>de</strong> Tábuas <strong>de</strong> Variações dinâmicas <strong>da</strong> Ópera <strong>Gli</strong> eroi<br />

1º Ato<br />

Compasso: 1 (Largo), A menor, 4/4 ; 10 - E menor; 13 - A menor; 20 - 2/4; 21 - 4/4; 28<br />

- D menor; 30 - 2/2; 62 (Largo), 4/4; 67 - 2/4; 68 - C menor; 74 - 3/4; 106 - Gb, 12/8 ;<br />

113 - 2/4; 119 A; 120 - D, 4/4; 135 - 2/4; 136 (Largo), A, 4/4; 158 - 3/4; 166 - 4/4;<br />

173 - 12/8; 180 (Largo); 192 G, 3/4; 212 - 6/8; 226 - 4/4; 230 - 3/4; 245 - 2/4; 246 -<br />

3/4; 249 - 2/4; 252 - 6/8; 260 3/4; 266 - 6/8; 272 - A menor 4/4; 289 - 2/4; 292 - 4/4; 297<br />

- 2/4; 306 - D menor 3/4; 311 D, 4/4; 321 - 6/8; 327 - 2/4; 328 - 4/4; 340 - 6/8; 363<br />

(An<strong>da</strong>nte), 4/4; 369 - 2/4; 370 - 6/8; 378 - 2/2; 382 - 6/8; 384 - 4/4; 402 - 6/8; 404 - C, 2/4;<br />

444 - 4/4; 447 - 2/4; 448 - 4/4; 449 - Gb, 3/4; 471 - 2/4; 504 - C; 513 - D; 516 - 4/4; 521 -<br />

2/4; 526 (Largo), 4/4; 549 - 2/4; 629 (An<strong>da</strong>nte); 645 - Eb, 4/4; 724 - 2/4; 725 - 4/4;<br />

731 - 2/4; 732 - 4/4; 782 - 2/4; 783 - 6/8; 810 - 3/4; 813 - 4/4; 817 - D; 819 - 2/4; 840<br />

(Largo), 6/8.<br />

Obs. Os números marcados em negrito referem-se aos números <strong>de</strong> compassos.<br />

Os principais personagens <strong>da</strong> <strong>ópera</strong> são Dom Folco, (barítono), Giovani<br />

Nascimbeni, (tenor), Angelo Barnalió, (tenor), Riario Barnalió (baixo), Dom Galiaso Barnalió<br />

(barítono), Alessandra Barnalió (soprano), Agnes Barnalió (mezzo-soprano), Max von<br />

Dancka (tenor). Há também entre eles personagens <strong>de</strong> participação menor que é o caso <strong>de</strong><br />

Agatha (mezzo-soprano) e um tenor que representa um personagem que se mantém oculto e


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se apresenta no pré-ato do segundo ato, além <strong>de</strong> outros personagens também sem nome<br />

<strong>de</strong>finido que são utilizados ao <strong>de</strong>correr <strong>da</strong> trama em pequenas participações, como o caso dos<br />

três servos que contracenam com Dom Folco ain<strong>da</strong> no primeiro ato, sendo eles dois tenores e<br />

um barítono.<br />

Nos tempos atuais o resgate pelo passado tem sido a gran<strong>de</strong> chave para retoma<strong>da</strong><br />

dos avanços tecnológicos nas mais diversas áreas. Metodologias até pouco tempo<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s ultrapassa<strong>da</strong>s, hoje, mais do que antes, servem <strong>de</strong> base para a fun<strong>da</strong>mentação <strong>de</strong><br />

um novo conhecimento ou técnica, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> área a que se atribui. Como exemplo a<br />

atual efervescência cultural por que passa a região norte do Brasil se <strong>de</strong>ve ao resgate <strong>de</strong><br />

valores outrora esquecidos ou até mesmo banalizados, fruto <strong>de</strong> políticas mal direciona<strong>da</strong>s. A<br />

medi<strong>da</strong> que tais valores pu<strong>de</strong>rem ser expostos para as gerações atuais, haverá mais <strong>de</strong>man<strong>da</strong><br />

por ações culturais e pelo patrimônio <strong>da</strong> região.<br />

O intuito <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ado por este trabalho é <strong>de</strong> que <strong>Gli</strong> eroi venha a se juntar ao<br />

repertório circulante <strong>de</strong> <strong>ópera</strong>, ain<strong>da</strong> carente <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> produção que está momentaneamente<br />

esqueci<strong>da</strong> como foi o caso <strong>de</strong> Bug Jargal e Iara, ambas do compositor paraense Gama<br />

Malcher (1853-1921), contemporãneo <strong>de</strong> <strong>Meneleu</strong> <strong>Campos</strong>.<br />

Referências Bibliográficas<br />

PÁSCOA, Márcio. A Vi<strong>da</strong> Musical em Manaus na Época <strong>da</strong> Borracha, Manaus:<br />

Imprensa Oficial do Estado do Amazonas, 1997.<br />

PÁSCOA, Márcio. Cronologia Lírica <strong>de</strong> Manaus, Manaus: Secretaria <strong>de</strong> Cultura do<br />

Estado do Amazonas/Editora Valer, 2000.<br />

SALLES, Vicente. Música e Músicos no Pará. Belém: Secretaria <strong>de</strong> Cultura do Estado do<br />

Pará, 1970/Editora Ri<strong>de</strong>el, 2000.<br />

CAMPOS, Otávio <strong>Meneleu</strong> <strong>Gli</strong> <strong>Eroi</strong> (<strong>ópera</strong> em guatro atos), Milão-Itália, 1907.<br />

ILLICA, Luigi Libreto <strong>da</strong> <strong>ópera</strong> <strong>Gli</strong> <strong>Eroi</strong>, Milão-Itália, 1907.


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