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o turismo sustentável em comunidades rurais - Revistas.uea.edu.br

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS<<strong>br</strong> />

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO AMAZONAS<<strong>br</strong> />

UNIVERSIDADE<<strong>br</strong> />

DO ESTADO DO<<strong>br</strong> />

A M A Z O N A S<<strong>br</strong> />

O TURISMO SUSTENTÁVEL EM COMUNIDADES RURAIS:<<strong>br</strong> />

SENSIBILIZAÇÃO TURÍSTICA NA COMUNIDADE CACHOEIRA DO LEÃO.<<strong>br</strong> />

Nome da Bolsista/Estagiária: Lélia L<strong>em</strong>os de França Araújo<<strong>br</strong> />

Nome do Orientadora:. Karla Cristina Campos Ribeiro<<strong>br</strong> />

Co-orientador: Carlossandro Carvalho de Albuquerque<<strong>br</strong> />

Colaboradora: Aldir Cavalcante Antunes<<strong>br</strong> />

Curso: Turismo<<strong>br</strong> />

E-mail: lelial<strong>em</strong>os@gmail.com<<strong>br</strong> />

Palavras-chave: <strong>turismo</strong> <strong>sustentável</strong>, sensibilização turística, planejamento participativo e inclusão social.<<strong>br</strong> />

INTRODUÇÃO<<strong>br</strong> />

Com o espaço rural se convertendo cada vez mais para<<strong>br</strong> />

o lazer e descanso, há um importante incr<strong>em</strong>ento de fluxo<<strong>br</strong> />

de viajantes que se destinam ao campo durante as férias<<strong>br</strong> />

e mesmo durante os finais de s<strong>em</strong>anas prolongados. Ao<<strong>br</strong> />

longo dos anos, diversas <strong>comunidades</strong> transformaram seu<<strong>br</strong> />

potencial turístico <strong>em</strong> vetor de desenvolvimento local<<strong>br</strong> />

dentro das pr<strong>em</strong>issas da sustentabilidade.<<strong>br</strong> />

A comunidade Cachoeira do Leão, situada no Km 37 da<<strong>br</strong> />

Rodovia AM 010, possui um grande potencial para a<<strong>br</strong> />

prática da atividade turística. No entanto, a população<<strong>br</strong> />

local vive <strong>em</strong> uma conjuntura nada promissora e s<strong>em</strong><<strong>br</strong> />

perspectivas de crescimento, já que a grande maioria<<strong>br</strong> />

trabalha como caseiros nas fazendas da redondeza.<<strong>br</strong> />

Há o entendimento de que o <strong>turismo</strong>, quando realizado<<strong>br</strong> />

de forma integrada às d<strong>em</strong>ais atividades econômicas,<<strong>br</strong> />

com iniciativas que fortaleçam a agricultura, a pesca e o<<strong>br</strong> />

artesanato, é agente de inclusão econômica e social, e<<strong>br</strong> />

não como eventual e improvisado expediente de<<strong>br</strong> />

exploração de algumas áreas. Assim, o <strong>turismo</strong> com<<strong>br</strong> />

bases comunitárias, pode favorecer a geração de<<strong>br</strong> />

<strong>em</strong>prego e renda para as populações <strong>rurais</strong>, dinamizando<<strong>br</strong> />

a economia local por meio do fomento à instalação de<<strong>br</strong> />

pequenos <strong>em</strong>preendimentos, incr<strong>em</strong>entando o capital<<strong>br</strong> />

regional e permitindo a participação de diversos<<strong>br</strong> />

segmentos populacionais neste processo.<<strong>br</strong> />

Figura 1: Cachoeira do Leão<<strong>br</strong> />

Fonte: Lelia L<strong>em</strong>os, 2005<<strong>br</strong> />

MATERIAIS E MÉTODOS<<strong>br</strong> />

Com o intuito de viabilizar este projeto, foram feitas<<strong>br</strong> />

visitas técnicas na comunidade Cachoeira do Leão a fim<<strong>br</strong> />

de investigar qual o entendimento da mesma pela<<strong>br</strong> />

atividade turística, se havia interesse para a sua prática e<<strong>br</strong> />

quais benefícios que poderiam decorrer.<<strong>br</strong> />

Fez-se um contato com alguns comunitários, incluindo a<<strong>br</strong> />

associação local, quando foi relatado que a mesma possui<<strong>br</strong> />

uma expectativa quanto ao desenvolvimento da atividade<<strong>br</strong> />

turística e, inclusive, so<strong>br</strong>e um projeto de implantação de<<strong>br</strong> />

um hotel-fazenda na localidade. Vale a pena ressaltar<<strong>br</strong> />

que, se não houver interesse <strong>em</strong> <strong>turismo</strong> por parte da<<strong>br</strong> />

comunidade, é inútil fazer investimentos na localidade que<<strong>br</strong> />

o rejeitou.<<strong>br</strong> />

Verificou-se com o diagnóstico que a localidade possui<<strong>br</strong> />

condições favoráveis para o desenvolvimento turístico, já<<strong>br</strong> />

que os requisitos básicos e os compl<strong>em</strong>entares foram<<strong>br</strong> />

cont<strong>em</strong>plados durante a realização do inventário turístico,<<strong>br</strong> />

elaborado pela acadêmica Nadirlam Borges que avaliou a<<strong>br</strong> />

infra-estrutura local.<<strong>br</strong> />

RESULTADOS E DISCUSSÕES<<strong>br</strong> />

O nome Cachoeira do Leão, segundo relatos da própria<<strong>br</strong> />

comunidade, surgiu <strong>em</strong> decorrência do fato da cachoeira,<<strong>br</strong> />

que é a principal referência do local, possuir o formato da<<strong>br</strong> />

cabeça de um Leão.<<strong>br</strong> />

A comunidade possui cerca de 120 (cento e vinte)<<strong>br</strong> />

famílias que moram e trabalham no local, com algumas<<strong>br</strong> />

exceções para aqueles que trabalham e estudam no<<strong>br</strong> />

centro da cidade de Manaus e alguns que estudam numa<<strong>br</strong> />

escolinha, existente no Km 35 da rodovia AM-010.<<strong>br</strong> />

Detectou-se a existência de atrativos turísticos tanto<<strong>br</strong> />

naturais quanto culturais que são de total relevância para<<strong>br</strong> />

o desenvolvimento do <strong>turismo</strong> na localidade, visto que,<<strong>br</strong> />

além das qualidades da própria comunidade, o que faz<<strong>br</strong> />

com que o turista passe mais t<strong>em</strong>po na localidade é a<<strong>br</strong> />

diversidade de produtos oferecidos.<<strong>br</strong> />

Vale a pena ressaltar, que o <strong>turismo</strong> é cíclico durante e<<strong>br</strong> />

ao longo dos anos. Há meses que concentram mais as<<strong>br</strong> />

visitas turísticas e outros menos. Portanto, a renda ganha<<strong>br</strong> />

com o <strong>turismo</strong> t<strong>em</strong> que ser administrada para co<strong>br</strong>ir o<<strong>br</strong> />

fluxo baixo. Os moradores não dev<strong>em</strong> depender somente<<strong>br</strong> />

da renda do <strong>turismo</strong>, e assim não abandonar suas<<strong>br</strong> />

atividades regulares. O <strong>turismo</strong> deve ser um supl<strong>em</strong>ento<<strong>br</strong> />

das atividades econômicas normais.<<strong>br</strong> />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<<strong>br</strong> />

MAGALHÃES, Cláudia Freitas. Diretrizes para o <strong>turismo</strong><<strong>br</strong> />

<strong>sustentável</strong> <strong>em</strong> municípios. São Paulo: Roca, 2002<<strong>br</strong> />

NELSON, Sherre Prince (org.). Eco<strong>turismo</strong>: práticas<<strong>br</strong> />

para <strong>turismo</strong> <strong>sustentável</strong>. Manaus: Editora Valer /<<strong>br</strong> />

UniNorte,2000.


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