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01. A lírica trovadoresca medieval, exemplificada nas “cantigas de amor” e “de amigo”, permanece nas<br />
diversas formas e estilos da poesia e da música brasileiras. Ao relacionarmos essa afirmativa à música<br />
gravada na voz de Adriana Calcanhoto, podemos dizer que nos versos lidos<br />
a) há busca de um diálogo em tom coloquial, confessando a saudade e a mágoa da longa espera pelo<br />
amado, tema que se repete em muitas das canções de amigo medievais.<br />
b) a linguagem é no nível mais elaborado, como nas canções de amor medievais, uma vez que tais se<br />
ambientavam no espaço do palácio.<br />
c) o que é cantado é a perda, ou o abandono, tema que se repete em muitas das canções de amor do<br />
trovadorismo.<br />
d) o eu-lírico feminino reclama, ou canta o distanciamento social do ser amado, marca da vassalagem<br />
amorosa das cantigas de amigo trovadorescas.<br />
02. “Eu conto as horas /Pra poder te ver/ Mas o relógio tá de mal comigo...”<br />
No trecho acima, o nexo coesivo sintático mas nos permite reconhecer, entre as orações, uma relação<br />
semântica de<br />
a) adição.<br />
b) conformidade.<br />
c) oposição.<br />
d) causa.<br />
03. “Por que é que tem que ser assim / Se o meu desejo não tem fim ...”<br />
O termo Se poderia ser substituído, sem prejuízo para o sentido dado aos versos, por<br />
a) uma vez que.<br />
b) por mais que.<br />
c) se bem que.<br />
d) ainda que.<br />
04.“Avião sem asa, fogueira sem brasa / Sou eu assim sem você..”<br />
No trecho acima há ocorrência de uma figura de linguagem que se constroi pelo (a)<br />
a) aproximação de ideias.<br />
b) exagero de ideias.<br />
c) retificação de uma ideia ambígua.<br />
d) oposição entre ideias.<br />
LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 5 E 6<br />
Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura. se é verdade /Tanto<br />
horror perante os céus?! Ó mar, por que não apagas/ Co'a esponja de tuas vagas /De teu manto<br />
este borrão?... /Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!<br />
Quem são estes desgraçados/ Que não encontram em vós /Mais que o rir calmo da turba /Que<br />
excita a fúria do algoz? /Quem são? Se a estrela se cala, Se a vaga à pressa resvala /Como um<br />
cúmplice fugaz, /Perante a noite confusa... /Dize-o tu, severa Musa, Musa libérrima, audaz!...<br />
São os filhos do deserto, / Onde a terra esposa a luz. /Onde vive em campo aberto /A tribo dos<br />
homens nus.../ São os guerreiros ousados/ Que com os tigres mosqueados /Combatem na solidão./<br />
Ontem simples, fortes, bravos./ Hoje míseros escravos,/ Sem luz, sem ar, sem razão.<br />
[...]<br />
5<br />
UNAMA – Processo Seletivo 2010 / 2