Caderno de Atenção Básica - nº 17 - Saúde Bucal - BVS Ministério ...
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A Estratégia Saú<strong>de</strong> da Família visa à reorganização da <strong>Atenção</strong> <strong>Básica</strong> no país, <strong>de</strong><br />
acordo com os preceitos do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. Além dos princípios gerais da<br />
<strong>Atenção</strong> <strong>Básica</strong>, a Estratégia Saú<strong>de</strong> da Família <strong>de</strong>ve:<br />
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I - Ter caráter substitutivo em relação à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Atenção</strong> <strong>Básica</strong> tradicional nos<br />
territórios em que as Equipes Saú<strong>de</strong> da Família atuam.<br />
II - Atuar no território, realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico<br />
situacional, ações dirigidas aos problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> maneira pactuada com<br />
a comunida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> atua, buscando o cuidado dos indivíduos e das famílias ao<br />
longo do tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente ao processo <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong>-doença da população.<br />
III - Desenvolver ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acordo com o planejamento e a programação<br />
realizados com base no diagnóstico situacional e tendo como foco a família e<br />
a comunida<strong>de</strong>.<br />
IV - Buscar a integração com instituições e organizações sociais, em especial em<br />
sua área <strong>de</strong> abrangência, para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> parcerias.<br />
V - Ser um espaço <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> cidadania.<br />
CADERNOS DE<br />
ATENÇÃO BÁSICA<br />
Em janeiro <strong>de</strong> 2004, o <strong>Ministério</strong> da Saú<strong>de</strong> elaborou o documento “Diretrizes<br />
da Política Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>Bucal</strong>”. Estas diretrizes apontam para uma reorganização<br />
da atenção em saú<strong>de</strong> bucal em todos os níveis <strong>de</strong> atenção e para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> ações intersetoriais, tendo o conceito do cuidado como eixo <strong>de</strong> reorientação do<br />
mo<strong>de</strong>lo, respon<strong>de</strong>ndo a uma concepção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> não centrada somente na assistência<br />
aos doentes, mas, sobretudo, na promoção da boa qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e intervenção nos<br />
fatores que a colocam em risco, incorporando ações programáticas <strong>de</strong> uma forma mais<br />
abrangente.<br />
Destaca-se:<br />
• O cuidado como eixo <strong>de</strong> reorientação do mo<strong>de</strong>lo.<br />
• A Humanização do processo <strong>de</strong> trabalho.<br />
• A co-responsabilização dos serviços.<br />
• O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações voltadas para as linhas do cuidado, como por<br />
exemplo, da criança, do adolescente, do adulto, do idoso.<br />
• Desenvolvimento <strong>de</strong> ações complementares e imprescindíveis voltadas para<br />
as condições especiais <strong>de</strong> vida como saú<strong>de</strong> da mulher, saú<strong>de</strong> do trabalhador,<br />
portadores <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s especiais, hipertensos, diabéticos, <strong>de</strong>ntre outras.