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Política Social de Atenção ao Idoso - Trabalho e Vida

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Empreen<strong>de</strong>dorismo na Terceira Ida<strong>de</strong><br />

41<br />

da crise financeira internacional, o estudo mostra, ainda em suas primeiras<br />

páginas, que as “especificida<strong>de</strong>s da economia brasileira” permitiram que ela<br />

se colocasse ainda em posição confortável em relação a outras economias,<br />

mesmo as <strong>de</strong> países também emergentes.<br />

Reservas internacionais elevadas, sistema financeiro sólido e<br />

capitalizado, geração <strong>de</strong> emprego maior do que a observada antes da<br />

crise, reversão das altas taxas <strong>de</strong> juros, 15 anos <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> econômica,<br />

redução das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s mediante recuperação dos salários mais baixos,<br />

crescimento econômico puxado pelo consumo interno, especialmente das<br />

famílias, maior diversificação dos mercados <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino das exportações<br />

nos últimos anos e avaliações positivas das agências <strong>de</strong> risco foram<br />

os predicados atribuídos pelo estudo à economia brasileira. E, mesmo<br />

reconhecendo a existência potencial <strong>de</strong> impactos negativos, o estudo<br />

consi<strong>de</strong>rou também o potencial <strong>de</strong> impactos positivos ou neutros que,<br />

somados, superam os <strong>de</strong>mais.<br />

Além da vantagem oferecida pelas chamadas especificida<strong>de</strong>s da<br />

economia, o país vive momento <strong>de</strong> fortes transformações, apresentando,<br />

entre elas, evolução positiva dos principais indicadores sociais. São<br />

transformações que <strong>de</strong>finem, segundo “cenários”, as seguintes tendências<br />

na socieda<strong>de</strong>: expansão da renda real do trabalhador, redução da<br />

<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> renda, expansão da escolarida<strong>de</strong>, expansão da expectativa<br />

<strong>de</strong> vida (e envelhecimento), expansão da participação da mulher no<br />

mercado <strong>de</strong> trabalho, expansão <strong>de</strong>sigual dos setores econômicos (acelerada<br />

em serviços, mo<strong>de</strong>rada no comércio, mo<strong>de</strong>sta na indústria), terceirização<br />

das metrópoles, expansão <strong>de</strong> cana e soja, novas oportunida<strong>de</strong>s (novas<br />

tecnologias + tendências citadas), expansão forte das tecnologias <strong>de</strong><br />

informação e comunicação, as TICs (informática, internet, celular etc.).<br />

Especificida<strong>de</strong>s na economia, fortes transformações estruturais. As<br />

conclusões do SEBRAE São Paulo não <strong>de</strong>ixam dúvida <strong>de</strong> que, se houver<br />

esforço pelo crescimento, ele tem <strong>de</strong> ser feito já. Eis algumas das razões<br />

para isso, expostas em “cenários”:<br />

<br />

– Retomada do crescimento mundial em 2010/2013<br />

(após <strong>de</strong>saceleração <strong>de</strong> 2008/2009).<br />

- O mundo está mudando: “novo eixo econômico: leste asiático”.

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