Nº 246, sexta-feira, 24 de dezembro de 2010 1 ISSN 1677-7042 219 ANEXO III MEIOS DE ACESSO PERMANENTES Figura 1: Escolha <strong>do</strong>s meios de acesso conforme a inclinação - ângulo de lance. Fonte: EN 14122 - Segurança de Máquinas - Meios de aceso permanentes às máquinas. Figura 3: Exemplo de escada fixa <strong>do</strong> tipo marinheiro. Legenda: A: rampa. B: rampa com peças transversais para evitar o escorregamento. C: escada com espelho. D: escada sem espelho. E: escada <strong>do</strong> tipo marinheiro. Fonte: EN 14122 - Segurança de Máquinas - Meios de aceso permanentes às máquinas. Figura 2: Exemplo de escada sem espelho. Este <strong>do</strong>cumento pode ser verifica<strong>do</strong> no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , pelo código 00012010122400219 Documento assina<strong>do</strong> digitalmente conforme MP n o - 2.<strong>200</strong>-2 de 24/08/<strong>200</strong>1, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
220 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta-feira, 24 de dezembro de 2010 Fonte: EN 14122 - Segurança de Máquinas - Meios de aceso permanentes às máquinas. Figura 4: Exemplo de detalhe da gaiola da escada fixa <strong>do</strong> tipo marinheiro. Fonte: EN 14122 - Segurança de Máquinas - Meios de acesso permanentes às máquinas. Figura 5: Sistema de proteção contra quedas em plataforma. (dimensões em milímetros) Legenda: H: altura barra superior, entre 1000 mm (mil milímetros) e 1100 mm (mil e cem milímetros) 1: plataforma 2: barra-rodapé 3: barra intermediária 4: barra superior corrimão ANEXO IV GLOSSÁRIO Ação positiva: quan<strong>do</strong> um componente mecânico móvel inevitavelmente move outro componente consigo, por contato direto ou através de elementos rígi<strong>do</strong>s, o segun<strong>do</strong> componente é dito como atua<strong>do</strong> em mo<strong>do</strong> positivo, ou positivamente, pelo primeiro. Aduba<strong>do</strong>ra automotriz: máquina destinada à aplicação de fertilizante sóli<strong>do</strong> granula<strong>do</strong> e desenvolvida para o setor canavieiro. Este <strong>do</strong>cumento pode ser verifica<strong>do</strong> no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , pelo código 00012010122400220 Aduba<strong>do</strong>ra tracionada: implemento agrícola que, quan<strong>do</strong> acopla<strong>do</strong> a um trator agrícola, pode realizar a operação de aplicar fertilizantes sóli<strong>do</strong>s granula<strong>do</strong>s ou em pó. Amacia<strong>do</strong>r de bifes: máquina com <strong>do</strong>is ou mais cilindros denta<strong>do</strong>s paralelos traciona<strong>do</strong>s que giram em senti<strong>do</strong> de rotação inversa, por onde são passadas peças de bife pré-cortadas. É composto por: estrutura, bocal de alimentação, cilindros traciona<strong>do</strong>s denta<strong>do</strong>s e área de descarga. A operação de amaciamento consiste na introdução <strong>do</strong> bife pelo bocal, passan<strong>do</strong>-o por entre os cilindros denta<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> recolhi<strong>do</strong> na área de descarga. Amassadeira: máquina concebida para uso industrial ou comercial destinada a obter uma mistura homogênea para massas alimentícias. Composição básica: estrutura, acionamento, bate<strong>do</strong>r, bacia e proteções. Para seu funcionamento, o sistema de acionamento transmite potência para o bate<strong>do</strong>r, que realiza movimento de rotação sem movimento de translação, fazen<strong>do</strong>-o girar e misturar os ingredientes para produção da massa. O sistema de acionamento pode transmitir potência para o bate<strong>do</strong>r e para a bacia simultaneamente, manten<strong>do</strong> ambos em movimento de rotação. Em certos casos a bacia gira pela ação mecânica <strong>do</strong> bate<strong>do</strong>r sobre a massa. Tanto o bate<strong>do</strong>r quanto a bacia podem ter velocidade de rotação contínua ou variável. Ângulo de lance: ângulo forma<strong>do</strong> entre a inclinação <strong>do</strong> meio de acesso e o plano horizontal. AOPD (Active Opto-electronic Protective Device): dispositivo com função de detectar interrupção da emissão óptica por um objeto opaco presente na zona de detecção especificada, como cortina de luz, detector de presença laser múltiplos feixes, monitor de área a laser, fotocélulas de segurança para controle de acesso. Sua função é realizada por elementos sensores e receptores optoeletrônicos. Assento instrucional: assento de máquina autopropelida projeta<strong>do</strong> para fins exclusivamente instrucionais. Autoteste: teste funcional executa<strong>do</strong> automaticamente pelo próprio dispositivo, na inicialização <strong>do</strong> sistema e durante determina<strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s, para verificação de falhas e defeitos, levan<strong>do</strong> o dispositivo para uma condição segura. Baixa velocidade ou velocidade reduzida: velocidade inferior à de operação, compatível com o trabalho seguro. Balancim de braço móvel manual - balancim jacaré: máquina destinada ao corte de couro e materiais similares, operada por um trabalha<strong>do</strong>r, <strong>do</strong>tada de uma superfície de corte não móvel correspondente à área útil total disponível e de um braço que contém a superfície de impacto móvel, ou seja, base prensora, que é capaz de se deslocar em um movimento de arco horizontal sobre a superfície de corte. Balancim tipo ponte manual - balancim ponte: máquina destinada ao corte de couro e materiais similares, operada por um trabalha<strong>do</strong>r, na qual a superfície de impacto fica conectada ou presa à ponte que se desloca horizontal e verticalmente sobre uma superfície de corte não móvel. Batedeira: máquina concebida para uso industrial ou comercial destinada a obter uma mistura homogênea para massas ou cremes, de consistência leve ou média. É composta basicamente por estrutura, acionamento, bate<strong>do</strong>res intercambiáveis que podem ter diversas geometrias, bacia e proteções. Para seu funcionamento, o motor transmite potência para o bate<strong>do</strong>r, fazen<strong>do</strong>-o girar e misturar os ingredientes para a produção da massa, manten<strong>do</strong> a bacia fixa. Durante o processo de operação, o bate<strong>do</strong>r apresenta movimento de rotação sobre seu eixo, poden<strong>do</strong> ainda ter movimento de translação circular, denomina<strong>do</strong> planetário, enquanto a bacia permanece fixa. O bate<strong>do</strong>r pode ter velocidade de rotação e translação contínua ou variável. Em alguns casos a bacia pode ser movimentada manual ou eletricamente na direção vertical para ajuste operacional. Burla: ato de anular de maneira simples o funcionamento normal e seguro de dispositivos ou sistemas da máquina, utilizan<strong>do</strong> para acionamento quaisquer objetos disponíveis, tais como, parafusos, agulhas, peças em chapa de metal, objetos de uso diário, como chaves e moedas ou ferramentas necessárias à utilização normal da máquina. Categoria: classificação das partes de um sistema de coman<strong>do</strong> relacionadas à segurança, com respeito à sua resistência a defeitos e seu subseqüente comportamento na condição de defeito, que é alcançada pela combinação e interligação das partes e/ou por sua confiabilidade. O desempenho com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte de um sistema de coman<strong>do</strong>, relaciona<strong>do</strong> à segurança, é dividi<strong>do</strong> em cinco categorias (B, 1, 2, 3 e 4) segun<strong>do</strong> a norma ABNT NBR 14153 - Segurança de máquinas - Partes de sistemas de coman<strong>do</strong> relacionadas à segurança - Princípios gerais para projeto, equivalente à norma EN 954-1 - Safety of machinery - Safety related parts of control systems, que leva em conta princípios qualitativos para sua seleção . Na comunidade internacional a EN 954-1, em processo de substituição, convive com sua sucessora, a EN ISO 13849-1:<strong>200</strong>8 - Safety of machinery - Safety related parts of control systems, que estabelece critérios quantitativos, não mais dividi<strong>do</strong>s em categorias, mas em níveis de "A" a "E", sen<strong>do</strong> que o "E" é o mais eleva<strong>do</strong>. Para seleção <strong>do</strong> nível, denomina<strong>do</strong> perfomance level - PL, é necessária a aplicação de complexa fórmula matemática em função da probabilidade de falha <strong>do</strong>s componentes de segurança seleciona<strong>do</strong>s Safety Integrity Level - SIL, informa<strong>do</strong> pelo fabricante <strong>do</strong> componente. Pode-se dizer que um determina<strong>do</strong> componente de segurança com característica SIL3 atende aos requisitos da categoria 4. Categoria 3: quan<strong>do</strong> o comportamento de sistema permite que: a) quan<strong>do</strong> ocorrer o defeito isola<strong>do</strong>, a função de segurança sempre seja cumprida; b) alguns, mas não to<strong>do</strong>s, defeitos sejam detecta<strong>do</strong>s; e c) o acúmulo de defeitos não detecta<strong>do</strong>s leve à perda da função de segurança. Categoria 4: quan<strong>do</strong> as partes <strong>do</strong>s sistemas de coman<strong>do</strong> relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que: a) uma falha isolada em qualquer dessas partes relacionadas à segurança não leve à perda das funções de segurança, e b) a falha isolada seja detectada antes ou durante a próxima atuação sobre a função de segurança, como, por exemplo, imediatamente, ao ligar o coman<strong>do</strong>, ao final <strong>do</strong> ciclo de operação da máquina. Se essa detecção não for possível, o acúmulo de defeitos não deve levar à perda das funções de segurança. Chave de segurança: componente associa<strong>do</strong> a uma proteção utiliza<strong>do</strong> para interromper o movimento de perigo e manter a máquina parada enquanto a proteção ou porta estiver aberta, com contato mecânico - físico, como as eletromecânicas, ou sem contato, como as ópticas e magnéticas. Deve ter ruptura positiva, duplo canal, contatos normalmente fecha<strong>do</strong>s e ser monitorada por interface de segurança. A chave de segurança não deve permitir sua manipulação - burla por meios simples, como chaves de fenda, pregos, fitas, etc. Chave de segurança eletromecânica: componente associa<strong>do</strong> a uma proteção utiliza<strong>do</strong> para interromper o movimento de perigo e manter a máquina desligada enquanto a proteção ou porta estiver aberta. Seu funcionamento se dá por contato físico entre o corpo da chave e o atua<strong>do</strong>r - lingüeta ou por contato entre seus elementos - chave de um só corpo, como o fim de curso de segurança. É passível de desgaste mecânico, deven<strong>do</strong> ser utiliza<strong>do</strong> de forma redundante, quan<strong>do</strong> a análise de risco assim exigir, para evitar que uma falha mecânica, como a quebra <strong>do</strong> atua<strong>do</strong>r dentro da chave, leve à perda da condição de segurança. Deve ainda ser monitora<strong>do</strong> por interface de segurança para detecção de falhas elétricas e não deve permitir sua manipulação - burla por meios simples, como chaves de fenda, pregos, fitas, etc. Deve ser instala<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong>-se o princípio de ação e ruptura positiva, de mo<strong>do</strong> a garantir a interrupção <strong>do</strong> circuito de coman<strong>do</strong> elétrico, manten<strong>do</strong> seus contatos normalmente fecha<strong>do</strong>s - NF liga<strong>do</strong>s de forma rígida, quan<strong>do</strong> a proteção for aberta. Colhe<strong>do</strong>ra de algodão: a colhe<strong>do</strong>ra de algodão possui um sistema de fusos giratórios que retiram a fibra <strong>do</strong> algodão sem prejudicar a parte vegetativa da planta, ou seja, caules e folhas. Determina<strong>do</strong>s modelos têm como característica a separação da fibra e <strong>do</strong> caroço, concomitante à operação de colheita. Documento assina<strong>do</strong> digitalmente conforme MP n o - 2.<strong>200</strong>-2 de 24/08/<strong>200</strong>1, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
- Page 1 and 2: 200 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 3 and 4: 202 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 5 and 6: 204 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 7 and 8: 206 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 9 and 10: 208 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 11 and 12: 210 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 13 and 14: 212 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 15 and 16: 214 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 17 and 18: 216 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 19: 218 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 23 and 24: 222 ISSN 1677-7042 Espaço confinad
- Page 25 and 26: 224 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 27 and 28: 226 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 29 and 30: 228 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 31 and 32: 230 ISSN 1677-7042 1 Nº 246, sexta
- Page 33 and 34: 232 ISSN 1677-7042 15.17. A direç