31.10.2014 Views

o meu Continente de sempre. - MOP

o meu Continente de sempre. - MOP

o meu Continente de sempre. - MOP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong>


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

A<br />

dimensão<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

insight<br />

O <strong>Continente</strong> tem vindo, ao longo dos anos, a trabalhar uma relação <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> com os clientes.<br />

Esta é uma posição assumida pela marca ao consi<strong>de</strong>rar que “enten<strong>de</strong> a realida<strong>de</strong> que os ro<strong>de</strong>ia, adaptando a<br />

oferta às suas necessida<strong>de</strong>s e apresentando as melhores soluções para todos os <strong>de</strong>safios”.<br />

E os seus clientes reconhecem-no.<br />

Vêem no <strong>Continente</strong> uma empresa <strong>de</strong>dicada a colocá-los em primeiro lugar.<br />

Contudo, pela escala e dimensão das lojas,<br />

O CONTINENTE É UM GIGANTE.<br />

Um gigante que os cliente olham <strong>de</strong> baixo para cima e não olhos-nos-olhos.<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

1


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

O<br />

gigante<br />

<strong>Continente</strong><br />

As lojas <strong>Continente</strong> mais pequenas e mais próximas – <strong>Continente</strong> Bom Dia ou Mo<strong>de</strong>lo <strong>Continente</strong> -<br />

estabelecem um relacionamento diferente com o cliente, mas a verda<strong>de</strong> é que a sua existência não é ainda<br />

suficiente para anular a imagem <strong>de</strong> gigante que a marca tem no imaginário do cliente.<br />

Seja por ter sido neste tipo <strong>de</strong> loja que o <strong>Continente</strong> se estabeleceu, ou porque a esmagadora maioria da<br />

comunicação é trabalhada no sentido <strong>de</strong> uma marca única cuja concretização é um ambiente <strong>de</strong> hiper, a<br />

verda<strong>de</strong> é que, quando pensamos em <strong>Continente</strong>, pensamos num espaço gran<strong>de</strong>, num gigante.<br />

Pensamos num espaço on<strong>de</strong> já nos per<strong>de</strong>mos. Numa empresa on<strong>de</strong> trabalham milhares <strong>de</strong> pessoas que<br />

nunca vimos. Pensamos em processos <strong>de</strong> gestão e logística muito complicados, longe da nossa realida<strong>de</strong>. Em<br />

camiões, em gran<strong>de</strong>s parques <strong>de</strong> estacionamento, em incontornáveis linhas <strong>de</strong> caixa.<br />

É uma escala distante da realida<strong>de</strong> da micro-gestão da nossa casa e da nossa família.<br />

insight<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

2


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

Olhos<br />

nos<br />

olhos<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

Humanizar ainda mais o contacto da marca com o cliente, reforçando os laços emocionais com mesmo,<br />

num formato <strong>de</strong> retalho que por natureza é mais distante e aproximando-o <strong>de</strong> uma experiência <strong>de</strong> compra<br />

próxima.<br />

Ou<br />

Permitir que se olhe o gigante <strong>Continente</strong> olhos-nos-olhos.<br />

insight<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

3


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

3<br />

condições<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

<br />

<br />

<br />

Encontrar os valores que caracterizam uma experiência <strong>de</strong> compra próxima.<br />

I<strong>de</strong>ntificar:<br />

- Os que são verda<strong>de</strong>iros também para o <strong>Continente</strong>.<br />

- Os que po<strong>de</strong>m ser trabalhados para o passarem a ser.<br />

Incorporá-los em todos os pontos <strong>de</strong> contacto do cliente com o <strong>Continente</strong>.<br />

insight<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

4


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

O<br />

gigante<br />

<strong>Continente</strong><br />

problema<br />

Um gigante também po<strong>de</strong> ser próximo.<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

Ser próximo não é o que está mais perto, nem<br />

o que é do nosso tamanho.<br />

É o que nos é mais querido.<br />

insight<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

5


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

Experiência<br />

<strong>de</strong><br />

compra<br />

próxima<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

insight<br />

Vamos olhar para experiências <strong>de</strong> compra próximas:<br />

A nossa mercearia <strong>de</strong> bairro, o café da esquina, o sapateiro da porta ao lado ou o barbeiro <strong>de</strong> <strong>sempre</strong> são o<br />

paradigma da experiência <strong>de</strong> compra próxima.<br />

Focando apenas as características <strong>de</strong> compra próxima, quais os <strong>de</strong>nominadores comuns entre todos eles, não<br />

obstante as áreas <strong>de</strong> negócio tão diferentes?:<br />

- Fisicamente pequenos e por isso acolhedores;<br />

- Já lá vou há muito tempo;<br />

- É regular e por isso torna-se um hábito;<br />

- Conhecem-me e sabem o que eu quero;<br />

- É rápido tratar dos <strong>meu</strong>s assuntos;<br />

- Sabem o <strong>meu</strong> nome e eu sei o nome <strong>de</strong>les;<br />

- Há abertura para pedidos “especiais”;<br />

- Estão fisicamente próximos.<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

6


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

Experiência<br />

<strong>de</strong><br />

compra<br />

próxima<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

No fundo, falamos <strong>de</strong> um valor unificador <strong>de</strong>ste paradigma <strong>de</strong> compra, que é o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma<br />

relação pessoal e emocional que, por sua vez, estabelece um <strong>de</strong>ver inconsciente <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>.<br />

Uma experiência <strong>de</strong> compra próxima con<strong>de</strong>nsa-se numa:<br />

Relação <strong>de</strong> compra próxima, pessoal.<br />

Os valores que caracterizam uma relação <strong>de</strong> compra próxima são os mesmos que caracterizam uma relação<br />

pessoal:<br />

<br />

<br />

Cumplicida<strong>de</strong> – conhecimento e confiança.<br />

Longevida<strong>de</strong> – pressupõe um ontem, um hoje e a confiança <strong>de</strong> um amanhã.<br />

insight<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

7


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

Valores<br />

verda<strong>de</strong><br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

insight<br />

Quais <strong>de</strong>stes valores são verda<strong>de</strong>iros para o <strong>Continente</strong>?<br />

- Fisicamente pequenos e por isso acolhedores;<br />

- Já lá vou há muito tempo; LONGEVIDADE<br />

- É regular e por isso torna-se um hábito; LONGEVIDADE e CUMPLICIDADE<br />

- Conhecem-me e sabem o que eu quero; CUMPLICIDADE<br />

- É rápido tratar dos <strong>meu</strong>s assuntos;<br />

- Sabem o <strong>meu</strong> nome e eu sei o nome <strong>de</strong>les;<br />

- Há abertura para pedidos “especiais”;<br />

- Estão fisicamente próximos.<br />

Enten<strong>de</strong>mos que estes são valores verda<strong>de</strong>iros também para o <strong>Continente</strong> porque correspon<strong>de</strong>m a territórios<br />

que a marca também po<strong>de</strong> assumir como seus.<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

8


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

Valores<br />

verda<strong>de</strong><br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

insight<br />

Em que medida?<br />

LONGEVIDADE :<br />

Há 27 anos que o <strong>Continente</strong> faz parte do quotidiano dos portugueses.<br />

Ao longo <strong>de</strong>stes anos o contacto com a marca foi uma constante e, principalmente para um target até aos 50<br />

anos, po<strong>de</strong> afirmar-se que há um hábito muito maior <strong>de</strong> ir ao <strong>Continente</strong> do que à mercearia.<br />

CUMPLICIDADE :<br />

Conhecimento e confiança significam saber prever as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> quem nos ro<strong>de</strong>ia e saber<br />

correspon<strong>de</strong>r.<br />

O <strong>Continente</strong> procura <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>sempre</strong> ter uma oferta extremamente diversa e ao melhor preço, precisamente<br />

para po<strong>de</strong>r respon<strong>de</strong>r <strong>sempre</strong> ao que os clientes procuram.<br />

A assinatura “Eu conto com o <strong>Continente</strong>” pressupõe esta cumplicida<strong>de</strong>, com uma gran<strong>de</strong> diferença<br />

relativamente às mercearias <strong>de</strong> bairro – no <strong>Continente</strong> eu encontro, <strong>de</strong> facto, tudo o que preciso.<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

9


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

Valores<br />

a<br />

trabalhar<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

insight<br />

estratégia<br />

Que valores é que po<strong>de</strong>m ser trabalhados para serem verda<strong>de</strong>iros para o <strong>Continente</strong>?<br />

- Fisicamente pequenos e por isso acolhedores;<br />

- Já lá vou há muito tempo;<br />

- É regular e por isso torna-se um hábito;<br />

- Conhecem-me e sabem o que eu quero;<br />

- É rápido tratar dos <strong>meu</strong>s assuntos;<br />

- Sabem o <strong>meu</strong> nome e eu sei o nome <strong>de</strong>les;<br />

- Há abertura para pedidos “especiais”;<br />

- Estão fisicamente próximos;<br />

Este tipo <strong>de</strong> sentimentos advêm <strong>de</strong> características intrínsecas aos pequenos negócios – dimensão,<br />

proximida<strong>de</strong> geográfica, flexibilida<strong>de</strong> –, características essas que o <strong>Continente</strong>, pela sua tipologia <strong>de</strong><br />

negócio, não consegue reproduzir.<br />

Por este facto, o cliente faz associações mentais completamente diferentes a estes dois tipos <strong>de</strong> negócios<br />

(pequenos negócios vs gran<strong>de</strong>s superfícies) e isso não lhe permite arrumá-los na mesma gaveta mental.<br />

O que preten<strong>de</strong>mos fazer é exactamente <strong>de</strong>sconstruir estes conceitos - as noções <strong>de</strong> dimensão e<br />

proximida<strong>de</strong> - e trabalhá-los num sentido que permita ao <strong>Continente</strong> utilizá-los a seu favor.<br />

conceito<br />

aplicações<br />

10


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

Personificar<br />

o <strong>Continente</strong><br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

insight<br />

A chave para aproximar o cliente do <strong>Continente</strong> está em passar <strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong> compra próxima para uma<br />

relação próxima.<br />

Uma relação <strong>de</strong> cariz pessoal que assente nos pilares Cumplicida<strong>de</strong> e Longevida<strong>de</strong> para contornar os<br />

problemas Dimensão e falta <strong>de</strong> Proximida<strong>de</strong> Geográfica.<br />

E as pessoas só <strong>de</strong>senvolvem relações <strong>de</strong>ste género com outras pessoas.<br />

Assim, o que preten<strong>de</strong>mos é:<br />

Personificar o gigante que é o <strong>Continente</strong>.<br />

Dar-lhe cara, i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> pessoal. Personalida<strong>de</strong> própria.<br />

Desta forma, os nossos clientes passam a relacionar-se com outras pessoas e não com uma marca, que ten<strong>de</strong><br />

a ser abstracta.<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

11


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

Os<br />

pressupostos<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

Para pormos em prática esta estratégia <strong>de</strong> actuação da marca, preten<strong>de</strong>mos fazê-la assentar num conceito uno<br />

que:<br />

1. Seja elástico o suficiente para permitir a sua aplicação em todas as vias <strong>de</strong> contacto com o cliente:<br />

. Comunicação;<br />

. Loja;<br />

. Nas activações fora da loja.<br />

2. “Caiba” <strong>de</strong>ntro do compromisso-feito-assinatura “Eu conto com o <strong>Continente</strong>”.<br />

Este é um passo muito importante na aproximação ao cliente, pelo que não fará qualquer sentido abandonar a<br />

assinatura. Mais, <strong>de</strong>verão ser aproveitados todos os esforços já empreendidos e os passos já dados para<br />

rentabilizar o percurso ainda a fazer.<br />

insight<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

12


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

O nosso<br />

conceito<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

Para ter sucesso, o conceito unificador terá que remeter imediatamente para um contexto <strong>de</strong> relação <strong>de</strong><br />

compra próxima.<br />

Propomo-nos apropriar, então, da expressão que se ouve assim que entro no <strong>meu</strong> estabelecimento <strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

– mercearia, café, restaurante, barbeiro:<br />

Então, o que vai ser hoje?<br />

insight<br />

E assim tornamos o <strong>Continente</strong>, o <strong>meu</strong> <strong>Continente</strong> <strong>de</strong> <strong>sempre</strong>.<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

13


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

O nosso<br />

conceito<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

insight<br />

estratégia<br />

Então, o que vai ser hoje?<br />

É uma expressão que pressupõe:<br />

Cumplicida<strong>de</strong> – tem implícito o (re)conhecimento das diferentes necessida<strong>de</strong>s do cliente e confiança<br />

numa oferta que saberá correspon<strong>de</strong>r, seja qual for a sua resposta. E é porque o <strong>Continente</strong> tem <strong>sempre</strong><br />

resposta que “Eu conto com o <strong>Continente</strong>.”.<br />

Vejamos:<br />

Hoje é um jantar especial para a namorada – <strong>Continente</strong> Gourmet<br />

Hoje não tenho tempo para andar nas compras – <strong>Continente</strong> Online<br />

Estou em dieta e o <strong>meu</strong> marido está com o colesterol alto – Semáforo nutricional<br />

Hoje não sei o que hei-<strong>de</strong> fazer para jantar – Chef Online*<br />

Hoje era um beijinho do <strong>meu</strong> Toni – Mega Pic-Nic<br />

Etc.<br />

Longevida<strong>de</strong> – a palavra “hoje” pressupõe que houve um ontem e que haverá um amanhã, em que as<br />

respostas po<strong>de</strong>m ser diferentes.<br />

*A pergunta até já é usada numa das opções <strong>de</strong>sta app.<br />

conceito<br />

aplicações<br />

14


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

O nosso<br />

conceito<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

insight<br />

Esta estratégia passa também pela criação <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s pessoais para personagens que estarão à frente dos<br />

diversos serviços prestados pelo <strong>Continente</strong>.<br />

Exemplos:<br />

. A Alice da peixaria;<br />

. O Zé do talho;<br />

. A Guiomar da frutaria;<br />

. O António Melo dos vinhos.<br />

Estas personagens personificam o <strong>Continente</strong> e permitem que a relação dos clientes com a marca evolua para<br />

uma relação pessoal.<br />

Ao comunicar com o cliente através <strong>de</strong> pessoas, ainda que fictícias, o <strong>Continente</strong> olha nos olhos dos seus clientes<br />

e apresenta-lhes um interlocutor com quem estes sentem que se po<strong>de</strong>m relacionar.<br />

Ainda que todos estes alter-egos do <strong>Continente</strong> sejam apenas personagens fictícias, sem vidas reais, estamos a<br />

trabalhar sentimentos do inconsciente humano relacionados com a proximida<strong>de</strong> social e pessoal, por forma a<br />

que seja mais genuína esta aproximação da marca.<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

15


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

Aplicar<br />

o nosso<br />

conceito<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

Em todas as vias <strong>de</strong> contacto com o cliente - <strong>de</strong>ntro e fora da loja – a pergunta “O que vai ser hoje?” <strong>de</strong>ve ser<br />

aplicada, para ir construindo a associação mental aos pequenos negócios <strong>de</strong> bairro.<br />

Simultaneamente, <strong>sempre</strong> que o gigante <strong>Continente</strong> falar com os seus clientes, terá que “<strong>de</strong>scer” à sua<br />

dimensão e usar as suas personagens para o fazer.<br />

Qualquer que seja o tema da comunicação, quem fala é quem nos é próximo, alguém como nós, com as nossas<br />

preocupações e as nossas dificulda<strong>de</strong>s ao fim do mês. Uma marca que factura milhões não está tão<br />

preocupada em poupar um euro no robalo para o jantar, como nós estamos. A Alice da peixaria está.<br />

insight<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

16


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

Na<br />

publicida<strong>de</strong><br />

problema<br />

Na comunicação publicitária, queremos criar i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s visuais/gráficas para os ambientes dos diferentes<br />

serviços (frutaria, talho, etc.) sendo que os protagonistas das campanhas serão <strong>sempre</strong> as nossas<br />

personagens, ambientadas nos cenários em que estamos à espera <strong>de</strong> os ver – as suas secções <strong>de</strong>ntro do<br />

<strong>Continente</strong>.<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

insight<br />

estratégia<br />

Relativamente aos cenários utilizados consi<strong>de</strong>ramos que, para manter o esforço <strong>de</strong> “diminuir” a percepção <strong>de</strong><br />

dimensão do <strong>Continente</strong>, <strong>de</strong>vemos passar a situar a acção em lojas mais pequenas e com ambientes mais<br />

intimistas como o <strong>Continente</strong> Bom Dia ou o Mo<strong>de</strong>lo <strong>Continente</strong>.<br />

Ten<strong>de</strong>ncialmente em toda a comunicação, quem fala, e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do tipo <strong>de</strong> mensagem, não será<br />

O <strong>Continente</strong>, O Departamento <strong>de</strong> Marketing ou o Departamento <strong>de</strong> Venda, mas antes as personagens com<br />

quem o cliente está a estabelecer relações:<br />

A Alice da Peixaria, o Zé do Talho, a Guiomar da Frutaria ou o António Melo dos Vinhos.<br />

Em discurso oral (filmes ou rádio) a expressão criada no conceito <strong>de</strong>ve ser precedida <strong>de</strong> “Então”, replicando<br />

exactamente a coloquialida<strong>de</strong> da situação em que a ouvimos.<br />

Em peças gráficas a frase adquire outra formalida<strong>de</strong> e per<strong>de</strong>mos o “Então”.<br />

conceito<br />

aplicações<br />

17


Peças<br />

gráficas<br />

18


E-mailing<br />

Olá Rita.<br />

O que vai ser hoje?<br />

Porem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit.<br />

Praesent venenatis venenatis arcu at molestie. Aenean<br />

sit amet dui sit amet ipsum adipiscing mattis sed<br />

sollicitudin enim. Aenean vulputate porta mauris, vitae<br />

lobortis mauris fermentum id.<br />

Praesent non enim ipsum. Sed bibendum viverra nibh,<br />

vitae tincidunt mi rhoncus pulvinar.<br />

Etiam mollis lacus eu nisl vestibulum ut porttitor nisi<br />

rutrum. Fusce ut lorem ac eros imperdiet tincidunt.<br />

Ut lorem magna, rutrum nec faucibus ut, laoreet vitae<br />

arcu. Nulla bibendum iaculis ultrices.<br />

Até já,<br />

Alice<br />

19


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

No<br />

facebook<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

No ano 2012 é imprescindível as marcas estarem no Facebook, mais ainda quando se procura uma<br />

estratégia, cujo objectivo é criar uma relação mais próxima e pessoal com os clientes.<br />

O Facebook é o meio <strong>de</strong> excelência para o efeito.<br />

No entanto, uma gran<strong>de</strong> marca como o <strong>Continente</strong> está muito vulnerável numa re<strong>de</strong> sem filtro.<br />

Perante este problema, apresentamos uma solução:<br />

Criar, não uma página do <strong>Continente</strong>, mas antes páginas “pessoais” das nossas personagens.<br />

Facebook da Peixaria da Alice, do Talho do Zé, da frutaria da Guiomar, etc.<br />

Esta i<strong>de</strong>ia permite não só um contacto muito próximo do <strong>Continente</strong> com os seus clientes através das<br />

personagens, como proteger a marca <strong>de</strong> algumas polémicas que não serão direccionadas nem à Alice,<br />

nem ao Zé, nem à Guiomar.<br />

insight<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

20


ágina<br />

a Peixaria<br />

a Alice<br />

Página<br />

do Talho<br />

do Zé<br />

21


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

Na<br />

loja<br />

Estratégia<br />

De<br />

Marca<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

insight<br />

estratégia<br />

conceito<br />

aplicações<br />

Para activar o conceito nas lojas, fazemo-lo pelas vias <strong>de</strong> contacto já existentes , adaptando-o a<br />

situações correntes, e pela criação <strong>de</strong> novas dinâmicas que o potenciem.<br />

Transformar os espaços peixaria, talho, frutaria e todos os <strong>de</strong>mais serviços em:<br />

Peixaria da Alice, Talho do Zé, Frutaria da Guiomar, etc.:<br />

. A i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> gráfica vista na comunicação publicitária <strong>de</strong>ve ter correspondência nas lojas;<br />

. Colocar um toldo clássico – low-budget e <strong>de</strong> fácil execução;<br />

. Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>staque para o nome da “loja”.<br />

Todo o contacto dos colaboradores com os clientes começa com “Então, o que vai<br />

ser hoje?”e, <strong>sempre</strong> que possível, <strong>de</strong>ve tratá-lo pelo nome<br />

. Replica o contexto <strong>de</strong> on<strong>de</strong> provém esta expressão, dando vida ao conceito;<br />

. Por exemplo, o pedido do cartão <strong>de</strong> cliente passa a fazer-se assim que o cliente chega à caixa.<br />

Quando um cliente tem cartão <strong>Continente</strong> e o apresenta, o colaborador passa a tratá-lo pelo<br />

nome e pergunta: “Boa tar<strong>de</strong> Dona Rita! Então, o que vai ser hoje?”.<br />

Serviço <strong>de</strong> senhas com nomes em vez <strong>de</strong> números<br />

. Quando um cliente chega à peixaria (e a todos os <strong>de</strong>mais serviços), em vez <strong>de</strong> retirar uma<br />

senha numerada, escreve o seu nome à mão num ecrã táctil. Os nomes dão entrada no sistema<br />

por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> chegada e quando chega a vez <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada pessoa, o seu nome aparece,<br />

tal como o escreveu, num ecrã gran<strong>de</strong> na pare<strong>de</strong> <strong>de</strong>trás e o colaborador pergunta “D. Rita,<br />

então o que vai ser hoje?”.<br />

.<br />

22


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

Na<br />

loja<br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

insight<br />

estratégia<br />

conceito<br />

Caça ao colaborador<br />

. Este é um jogo para as crianças se entreterem enquanto os pais fazem as suas compras <strong>de</strong>scansados.<br />

Quando a criança chega à loja, é-lhe dado um cartão com o nome <strong>de</strong> um colaborador que esteja <strong>de</strong> serviço<br />

nesse momento (por exemplo, Caça à Soraia). A criança tem que ir procurar por toda a loja até encontrar a<br />

Soraia - que po<strong>de</strong> estar na caixa, no talho ou a repor stock. Quando a encontra é-lhe oferecido o prémio, que<br />

po<strong>de</strong> ser um chupa ou uma cenoura<br />

Livro História do <strong>meu</strong> bebé<br />

. Durante a Feira do Bebé, os futuros ou recentes pais po<strong>de</strong>rão candidatar-se para ver a história da sua vida e<br />

da chegada do seu filho ser editada em livro. A família selecionada será contactada para respon<strong>de</strong>r a algumas<br />

perguntas e facultar algumas fotografias e <strong>de</strong>pois será escrita uma história sobre como é que os pais se<br />

conheceram, como foi quando souberam que iam ter um filho etc. Ser-lhe-á então oferecido um livro do<br />

<strong>Continente</strong> com toda a sua história.<br />

Pontos Sorriso<br />

. No sentido <strong>de</strong> personificar também quem o <strong>Continente</strong> ajuda, integrando a iniciativa na Missão Sorriso,<br />

vamos criar um espaço à entrada da loja com uns gran<strong>de</strong>s ecrãs com a fotografia <strong>de</strong> quem vamos ajudar e<br />

como. Por exemplo, vamos concretizar o sonho do João que é ir à Disneyland (naturalmente, os nomes e as<br />

imagens das crianças serão fictícios para protegermos a sua privacida<strong>de</strong>). Teremos também uma barra que vai<br />

ficando preenchida à medida em que as pessoas forem contribuindo para ajudar o João a concretizar o seu<br />

sonho. Na caixa, as pessoas po<strong>de</strong>rão usar os pontos acumulados no Cartão <strong>Continente</strong> para ajudar a causa<br />

que preten<strong>de</strong>rem. Assim que <strong>de</strong>stinam alguns “pontos sorriso” para uma <strong>de</strong>terminada causa, a barra relativa<br />

a essa causa ficará proporcionalmente preenchida automaticamente.<br />

aplicações<br />

23


o <strong>meu</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sempre</strong><br />

problema<br />

<strong>de</strong>safio<br />

alicerces<br />

insight<br />

estratégia<br />

Fora<br />

da<br />

loja<br />

. Visitas <strong>de</strong> estudo das escolas aos produtores <strong>Continente</strong><br />

Numa altura em que as crianças vivem fechadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casas, escolas e carros e pouco sabem sobre<br />

agricultura, pesca ou pecuária, o <strong>Continente</strong> vai dar-lhes a conhecer uma nova realida<strong>de</strong>. As crianças irão com<br />

a sua escola visitar um produtor <strong>de</strong> carne, um fabricante <strong>de</strong> queijo ou leite, etc., e ficar a conhecer os<br />

processos <strong>de</strong> produção e fabrico dos alimentos que consomem.<br />

. Pa<strong>de</strong>iro ambulante <strong>de</strong>ntro das cida<strong>de</strong>s<br />

Vamos voltar às origens e ter carrinhas <strong>Continente</strong> à ven<strong>de</strong>r pão pelas ruas do centro da cida<strong>de</strong>, replicando o<br />

que se vivia há alguns anos nas al<strong>de</strong>ias.<br />

. QR co<strong>de</strong>s no metro<br />

Replicar os lineares do continente virtualmente nas pare<strong>de</strong>s do metro. Cada produto teria um QR Co<strong>de</strong> e as<br />

pessoas po<strong>de</strong>riam fazer as suas compras comodamente enquanto esperam pelo metro. (Esta i<strong>de</strong>ia já foi feita<br />

noutros países: http://www.youtube.com/watch?v=fGaVFRzTTP4&feature=youtu.be )<br />

. Pequenos-almoços <strong>Continente</strong><br />

Aproveitar o facto dos portugueses terem o hábito <strong>de</strong> tomar o pequeno-almoço fora <strong>de</strong> casa, no caminho para<br />

o trabalho, e colocar em alguns pontos estratégicos da cida<strong>de</strong>, uma banca <strong>Continente</strong>, on<strong>de</strong> se ven<strong>de</strong>m<br />

pequenos-almoços baratos e saudáveis, criando assim mais um ponto <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> da marca com os seus<br />

clientes.<br />

conceito<br />

aplicações<br />

24

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!