02.11.2014 Views

Efeito do Sistema de Normalização Contabilística na AgriculturaII.pdf

Efeito do Sistema de Normalização Contabilística na AgriculturaII.pdf

Efeito do Sistema de Normalização Contabilística na AgriculturaII.pdf

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

<strong>Efeito</strong> <strong>do</strong> <strong>Sistema</strong> <strong>de</strong> Normalização Contabilística <strong>na</strong> Agricultura<br />

Programa da Re<strong>de</strong> Rural Nacio<strong>na</strong>l<br />

FEADER – Fun<strong>do</strong> Europeu Agrícola <strong>de</strong> Desenvolvimento Rural<br />

A Europa investe <strong>na</strong>s zo<strong>na</strong>s Rurais<br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

- Enquadramento <strong>do</strong> SNC (Novo <strong>Sistema</strong> <strong>de</strong> Normalização<br />

Contabilística)<br />

- O papel <strong>do</strong> empresário neste processo<br />

- Justo valor – Quais os efeitos <strong>na</strong>s empresas agrícolas.<br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Enquadramento <strong>do</strong> SNC (Novo <strong>Sistema</strong><br />

<strong>de</strong> Normalização Contabilística)<br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Enquadramento <strong>do</strong> SNC (Novo <strong>Sistema</strong> <strong>de</strong> Normalização Contabilística)<br />

O novo Novo <strong>Sistema</strong> <strong>de</strong> Normalização<br />

Contabilistico entra em vigor em 1 <strong>de</strong> Janeiro<br />

<strong>de</strong> 2010.<br />

“O ano <strong>de</strong> 2009 ficará, para sempre, associa<strong>do</strong> à<br />

mais importante reforma das regras<br />

contabilísticas <strong>na</strong>s empresas e da profissão<br />

<strong>do</strong> Técnico Oficial <strong>de</strong> Contas “.<br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Enquadramento <strong>do</strong> SNC (Novo <strong>Sistema</strong> <strong>de</strong> Normalização Contabilística)<br />

Foi publica<strong>do</strong> pelo<br />

Decreto –Lei 158/2009 <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Julho<br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Impacto da transição <strong>do</strong> SNC <strong>na</strong>s empresas:<br />

- Nova forma <strong>de</strong> pensar a contabilida<strong>de</strong><br />

- Nova terminologia<br />

- Reciclagem profissio<strong>na</strong>l <strong>do</strong>s TOC’s<br />

- Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais e melhor informação <strong>do</strong>s<br />

empresários<br />

- Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação <strong>do</strong>s profissio<strong>na</strong>is<br />

- Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formação<br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

TERMINOLOGIA <strong>do</strong> POC<br />

Nova terminologia<br />

TERMINOLOGIA das NIC's e <strong>do</strong><br />

SNC<br />

Existência<br />

Provisões para <strong>de</strong>preciação <strong>de</strong><br />

existências<br />

Imobiliza<strong>do</strong> Corpóreo<br />

Imobiliza<strong>do</strong> Incorpóreo<br />

Reavaliação<br />

Outras provisões (bens <strong>do</strong><br />

activo)<br />

Reintegração e Amortização<br />

Custos<br />

Proveitos<br />

Subsídios ou subvenções não<br />

<strong>de</strong>sti<strong>na</strong>das à exploração<br />

Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício<br />

Inventários<br />

Ajustamentos em inventários<br />

Activo fixo tangível<br />

Activo fixo intangível<br />

Revalorização<br />

Perdas por imparida<strong>de</strong><br />

Depreciação e amortização<br />

Gastos<br />

Réditos/Rendimentos<br />

Subsídios ou subvenções<br />

relacio<strong>na</strong>das com activos<br />

Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> perío<strong>do</strong><br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

O papel <strong>do</strong> empresário neste processo<br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Novos <strong>de</strong>safios:<br />

- Relato fi<strong>na</strong>nceiro mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> às exigências das normas<br />

contabilísticas e consequente afastamento da fiscalida<strong>de</strong><br />

- Aumento da transparência da informação através <strong>de</strong> uma maior<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> divulgação das politicas contabilísticas efectuadas<br />

com maior <strong>de</strong>talhe e transparência<br />

- Exigência <strong>de</strong> maior organização inter<strong>na</strong> <strong>na</strong>s entida<strong>de</strong>s e <strong>na</strong><br />

informação potenciada pelos empresários<br />

- Concorrer num merca<strong>do</strong> globaliza<strong>do</strong> com princípios contabilísticos<br />

semelhantes<br />

- Maior apoio à gestão pela qualida<strong>de</strong> da informação contabilística<br />

prestada pelo TOC<br />

- Alcançar o objectivo <strong>do</strong> profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser um “custo” para as<br />

empresas mas sim um parceiro indispensável.<br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

O SNC implica maior intervenção quer <strong>do</strong> empresário<br />

quer <strong>do</strong> profissio<strong>na</strong>l, nomeadamente:<br />

- Na emissão <strong>de</strong> juízos <strong>de</strong> valor <strong>na</strong>s <strong>de</strong>cisões<br />

- Conhecimento <strong>do</strong> justo valor <strong>do</strong>s bens<br />

- Avaliação da materialida<strong>de</strong> das operações e <strong>do</strong><br />

balanceamento das características qualitativas da<br />

informação fi<strong>na</strong>nceira<br />

- Acréscimo <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> (enforcement)<br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Justo valor – Quais os efeitos <strong>na</strong>s<br />

empresas agrícolas.<br />

Paula Franco


12<br />

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

A relevância <strong>do</strong> justo<br />

valor <strong>na</strong> activida<strong>de</strong> agrícola<br />

“As DF’s…<strong>de</strong>vem reflectir os efeitos da transformação biológica, representa<strong>do</strong>s pelas alterações <strong>do</strong> justo valor<br />

<strong>do</strong>s activos biológicos. O mo<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> custo histórico não reflecte os efeitos da transformação biológica <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à<br />

diferença entre a fase inicial e a fase <strong>de</strong> colheita.”<br />

Mihular (2001), chairman of IASC’s Steering Committe on Agriculture<br />

O reconhecimento ao justo valor para<br />

a valorização <strong>de</strong> activos biológicos<br />

Desvantagens (IASB, 2000)<br />

-Justo valor basea<strong>do</strong> em suposições subjectivas<br />

-Preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> voláteis e a sua obtenção onorosa<br />

- Inexistência <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>s activos em alguns países,<br />

especialmente durante perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> crescimento<br />

-Reconhecimento <strong>de</strong> ganhos e perdas não realiza<strong>do</strong>s<br />

-Inexistência <strong>de</strong> relação entre os preços <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> e o<br />

preço <strong>de</strong> venda,<br />

-Po<strong>de</strong>m não ser activos biológicos <strong>de</strong>ti<strong>do</strong>s para venda<br />

(ex: produção)<br />

Vantagens (IASB, 2000)<br />

-Maior relevância, fiabilida<strong>de</strong>, comparabilida<strong>de</strong> e<br />

compreensibilida<strong>de</strong>, <strong>na</strong> mensuração <strong>de</strong> BEF <strong>de</strong> activos<br />

biológicos negocia<strong>do</strong>s em merca<strong>do</strong>s activos<br />

-A mensuração <strong>na</strong> data das DF <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> produção<br />

longos, com volatilida<strong>de</strong> <strong>na</strong> produção e no merca<strong>do</strong>, é<br />

uma melhor medida <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />

-O efeito da transformação biológica reflecte-se melhor<br />

com as alterações no justo valor<br />

Paula Franco


13<br />

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Activida<strong>de</strong> agrícola (IASC, 2000)<br />

ex: silvicultura, aquicultura, floricultura<br />

Enquadramento<br />

contabilístico<br />

Gestão <strong>de</strong> uma empresa através da transformação biológica <strong>de</strong> activos biológicos<br />

para venda em produtos agrícolas ou em activos biológicos adicio<strong>na</strong>is.<br />

Produto colhi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s activos<br />

biológicos da empresa<br />

Um animal vivo ou planta<br />

Colheita<br />

Processos <strong>de</strong> crescimento <strong>na</strong>tural, <strong>de</strong>generação, produção<br />

e procriação que causem alterações qualitativas e<br />

quantitativas num activo biológico (AB)<br />

Separação <strong>de</strong> um produto <strong>de</strong> AB<br />

ou a cessação <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong><br />

vida <strong>de</strong> um AB<br />

Mensuração inicial <strong>do</strong> produto<br />

agrícola no momento da colheita<br />

Paula Franco


14<br />

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Âmbito (NCRF 17)<br />

Enquadramento<br />

contabilístico<br />

Produtos agrícolas<br />

<strong>de</strong>pois da colheita<br />

(NCRF 18)<br />

Produtos<br />

agrícolas no<br />

momento da<br />

colheita<br />

Activos<br />

biológicos<br />

Subsídios<br />

gover<strong>na</strong>mentais<br />

Activos biológicos<br />

não produtivos<br />

Activos intangíveis<br />

relacio<strong>na</strong><strong>do</strong>s com a<br />

activida<strong>de</strong> agrícola<br />

(NCRF 6)<br />

Terrenos relacio<strong>na</strong><strong>do</strong>s<br />

com a activida<strong>de</strong> agrícola<br />

(NCRF 7)<br />

Paula Franco


15<br />

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Activida<strong>de</strong> agrícola<br />

Enquadramento<br />

contabilístico<br />

ÂMBITO: NCRF 17 - AGRICULTURA ÂMBITO: NCRF 18 –<br />

ACTIVOS BIOLÓGICOS<br />

CARNEIROS<br />

ÁRVORES EM PLANTAÇÃO<br />

FLORESTAL PLANTAS<br />

GADO LEITEIRO<br />

PORCOS<br />

ARBUSTOS<br />

VINHAS<br />

ÁRVORES DE FRUTO<br />

Mensuração inicial e à dt <strong>do</strong> BAL:<br />

JV - custos estima<strong>do</strong>s no ponto <strong>de</strong> venda<br />

(excepção se a mensuração não seja fiável,<br />

ex: falta <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> activo)<br />

Conta 37 Activos biológicos<br />

PRODUTO<br />

AGRÍCOLA<br />

LÃ<br />

ÁRVORES<br />

ABATIDAS<br />

ALGODÃO,<br />

CANA-DE-AÇUCAR<br />

LEITE<br />

CARCAÇAS<br />

FOLHAS<br />

UVAS<br />

FRUTOS COLHIDOS<br />

Mensuração:<br />

JV - custos estima<strong>do</strong>s no ponto <strong>de</strong> venda,<br />

no momento da colheita<br />

INVENT.<br />

PRODUTOS RESULTANTES<br />

DE PROCESSAMENTO APÓS<br />

COLHEITA<br />

FIOS, CARPETES<br />

TRONCOS/MADEIRA SERRADA<br />

FIO DE ALGODÃO<br />

AÇÚCAR<br />

QUEIJO<br />

SALSICHAS;PRESUNTO<br />

CURADO<br />

CHÁ, TABACO CURADO<br />

VINHO<br />

FRUTOS PROCESSADOS<br />

Mensuração:<br />

NCRF 18 (custos <strong>de</strong> produção<br />

industrial)<br />

Conta 34 Produtos acaba<strong>do</strong>s e intermédios<br />

Paula Franco


16<br />

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Enquadramento<br />

contabilístico<br />

A NCRF 17 assenta no mo<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> justo valor para a mensuração <strong>do</strong>s activos biológicos (variações em resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

perío<strong>do</strong>). Há uma presunção <strong>de</strong> que o justo valor po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>termi<strong>na</strong><strong>do</strong> com fiabilida<strong>de</strong><br />

O justo valor é basea<strong>do</strong> <strong>na</strong> sua localização e condição presentes<br />

A <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção <strong>do</strong> justo valor po<strong>de</strong>r-se-á tor<strong>na</strong>r mais simples se forem:<br />

– organiza<strong>do</strong>s grupos <strong>de</strong> AB ou produtos agrícolas com características similares,<br />

constituin<strong>do</strong> assim características diferencia<strong>do</strong>ras no estabelecimento <strong>do</strong> preço <strong>de</strong><br />

merca<strong>do</strong><br />

- Das estimativas razoáveis escolher a estimativa<br />

mais fiável <strong>do</strong> JV<br />

- Usar informação relativa a activos combi<strong>na</strong><strong>do</strong>s<br />

para <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>r o JV<br />

-Utilizar o valor presente <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa<br />

líqui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> um activo <strong>de</strong>sconta<strong>do</strong>s por uma taxa<br />

<strong>de</strong> pré-imposto<br />

- incorporar expectativas acerca <strong>de</strong> possíveis<br />

variações nos fluxos <strong>de</strong> caixa (só até à colheita)<br />

Preços pratica<strong>do</strong>s nos merca<strong>do</strong>s activos<br />

-Escolher o merca<strong>do</strong> mais relevante para efeitos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção <strong>do</strong> JV <strong>do</strong> AB e <strong>do</strong> produto agrícola e<br />

que se tem a expectativa <strong>de</strong> vir a utilizar.<br />

- O preço mais recente <strong>de</strong> transacção no merca<strong>do</strong>,<br />

- O preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> activos semelhantes com<br />

ajustamento para reflectir diferenças.<br />

- Benchmark <strong>do</strong> sector<br />

Paula Franco


17<br />

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Enquadramento<br />

Reconhecimento inicial <strong>de</strong> contabilístico Activo biológico<br />

Preços ou valores <strong>de</strong>termi<strong>na</strong><strong>do</strong>s pelo<br />

merca<strong>do</strong> disponíveis?<br />

?<br />

Sim<br />

?<br />

Existe mais <strong>do</strong> um<br />

merca<strong>do</strong> activo?<br />

Não<br />

Preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong><br />

Sim<br />

- O mais recente preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong><br />

- O preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> activos<br />

semelhantes com ajustamentos<br />

necessários.<br />

- Benchmark <strong>do</strong> sector<br />

Estimativas alter<strong>na</strong>tivas <strong>do</strong> JV fiáveis?<br />

?<br />

Sim<br />

Valor presente <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa líqui<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

um activo <strong>de</strong>sconta<strong>do</strong>s por uma taxa <strong>de</strong> préimposto<br />

<strong>de</strong>termi<strong>na</strong><strong>do</strong> no merca<strong>do</strong> corrente<br />

NCRF 18<br />

NCRF 7<br />

NCRF 12<br />

Não<br />

Custo - <strong>de</strong>preciações acumuladas -<br />

perdas imparida<strong>de</strong> acumuladas<br />

Estimativas alter<strong>na</strong>tivas<br />

claramente pouco fiáveis<br />

?<br />

Sim<br />

JV fiavelmente mensurável?<br />

Não<br />

Paula Franco


18<br />

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Enquadramento<br />

contabilístico<br />

Mensuração <strong>do</strong>s Ganhos e Perdas<br />

incluí<strong>do</strong>s no resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> perío<strong>do</strong><br />

Reconhecimento inicial <strong>de</strong><br />

AB<br />

(JV - custos estima<strong>do</strong>s no<br />

ponto <strong>de</strong> venda)<br />

Reconhecimento inicial <strong>de</strong><br />

produto agrícola<br />

(JV - custos estima<strong>do</strong>s no<br />

ponto <strong>de</strong> venda)<br />

NCRF 18<br />

Reconhecimento inicial AB<br />

(Custo – <strong>de</strong>preciações<br />

acumuladas – perdas<br />

imparida<strong>de</strong> acumuladas)<br />

Reconhecimento inicial<br />

Nascimento <strong>de</strong> um bezerro<br />

- Justo valor > custo estima<strong>do</strong> <strong>de</strong> venda<br />

SE justo valor < custo estima<strong>do</strong> <strong>de</strong> venda<br />

Mensuração subsequente<br />

(alterações <strong>de</strong> JV - custos<br />

estima<strong>do</strong>s no ponto <strong>de</strong> venda)<br />

GANHO<br />

(Conta 774)<br />

PERDA<br />

(Conta 664)<br />

Variações <strong>do</strong>s activos só<br />

reconhecidas no perío<strong>do</strong> em<br />

que ocorre a venda ou<br />

consumo efectivo <strong>do</strong>s activos<br />

Paula Franco


19<br />

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Reconhecimento (IAS 41 e NCRF 17)<br />

Enquadramento<br />

contabilístico<br />

Apresentação das quantias escrituradas <strong>do</strong>s activos biológicos em separa<strong>do</strong> , no BAL.<br />

SUGESTÃO IAS 41<br />

37 Activos biológicos<br />

371 Consumíveis<br />

3711 Animais<br />

3712 Plantas<br />

372 De produção<br />

3721 Animais<br />

3722 Plantas<br />

ACTIVO<br />

Activo não corrente<br />

Activos biológicos<br />

Activo corrente<br />

Inventários<br />

Activos biológicos<br />

RUBRICAS<br />

NO TA S<br />

DATAS<br />

31 XXX N 31 XXX N-1<br />

Deti<strong>do</strong>s com a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção ou<br />

fornecimento <strong>de</strong> bens ou serviços (ga<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> qual po<strong>de</strong> ser obti<strong>do</strong> leite)<br />

Deti<strong>do</strong>s para ser colhi<strong>do</strong>s como produto agrícola ou vendi<strong>do</strong>s<br />

como activos biológicos (ga<strong>do</strong> <strong>de</strong>sti<strong>na</strong><strong>do</strong> à produção <strong>de</strong> carne,<br />

ga<strong>do</strong> disponível para venda, peixe em aquacultura)<br />

Paula Franco


20<br />

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

A NCRF 17 encoraja as empresas a apresentar uma <strong>de</strong>scrição quantificada <strong>de</strong><br />

cada grupo <strong>de</strong> activos biológicos po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser apresenta<strong>do</strong>s em consumíveis e<br />

<strong>de</strong> produção, e 4 subgrupos com as seguintes características:<br />

a) Activos biológicos consumíveis imaturos ou juvenis, on<strong>de</strong> estariam<br />

classifica<strong>do</strong>s os animais que não estejam prontos para o abate ou venda até o<br />

fi<strong>na</strong>l <strong>do</strong> próximo exercício;<br />

b) Activos biológicos consumíveis maduros ou adultos, on<strong>de</strong> estariam<br />

classifica<strong>do</strong>s os animais que estejam prontos para o abate ou venda até o<br />

fi<strong>na</strong>l <strong>do</strong> próximo exercício;<br />

c) Activos biológicos <strong>de</strong> produção imaturos ou juvenis, on<strong>de</strong> estariam<br />

classifica<strong>do</strong>s os animais que ainda não estão aptos a reprodução, ou animais<br />

<strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>sti<strong>na</strong><strong>do</strong>s ao uso <strong>na</strong> activida<strong>de</strong> pecuária, como sela e transporte,<br />

ainda i<strong>na</strong>ptos;<br />

d) Activos biológicos <strong>de</strong> produção maduros ou adultos, on<strong>de</strong> estariam<br />

classifica<strong>do</strong>s os animais aptos a reprodução, ou animais <strong>de</strong> trabalho<br />

<strong>de</strong>sti<strong>na</strong><strong>do</strong>s ao uso <strong>na</strong> activida<strong>de</strong> pecuária, como sela e transporte.<br />

Paula Franco


21<br />

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Divulgações<br />

Enquadramento<br />

contabilístico<br />

Ganhos e perdas agrega<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s activos biológicos e <strong>de</strong> produções agrícolas<br />

Descrição <strong>de</strong> cada grupo <strong>de</strong> activos biológicos e activida<strong>de</strong>s associadas<br />

Reconciliação <strong>de</strong> mudanças no valor contabilístico <strong>do</strong>s activos biológicos<br />

Justo valor menos os encargos estima<strong>do</strong>s <strong>de</strong> comercialização das produções<br />

agrícolas colhidas durante o perío<strong>do</strong><br />

Estratégias <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> risco fi<strong>na</strong>nceiro das activida<strong>de</strong>s agrícolas<br />

Descrições adicio<strong>na</strong>is <strong>do</strong>s critérios valorimétricos Custo/Depreciação que tenham<br />

si<strong>do</strong> usa<strong>do</strong>s<br />

Descrição <strong>do</strong>s subsídios gover<strong>na</strong>mentais<br />

Paula Franco


22<br />

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Enquadramento<br />

contabilístico<br />

Mensuração <strong>do</strong>s Ganhos e Perdas<br />

incluí<strong>do</strong>s no resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> perío<strong>do</strong><br />

Mensuração subsequente<br />

(var. JV - custos estima<strong>do</strong>s no ponto <strong>de</strong> venda)<br />

Transformações<br />

biológicas por factores<br />

<strong>na</strong>turais<br />

Variação <strong>do</strong> preço <strong>de</strong><br />

merca<strong>do</strong><br />

- Calcular a alteração <strong>do</strong> JV atribuí<strong>do</strong> às alterações<br />

físicas, através <strong>do</strong> valor atribuí<strong>do</strong> ao AB no fi<strong>na</strong>l <strong>do</strong><br />

perío<strong>do</strong>, menos o valor <strong>do</strong> mesmo AB, com as<br />

mesmas características que possuía no inicio <strong>do</strong><br />

perío<strong>do</strong>, avalia<strong>do</strong> no fi<strong>na</strong>l <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>.<br />

- Calcular a alteração <strong>do</strong> JV atribuí<strong>do</strong> as alterações<br />

<strong>de</strong> preços <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, através <strong>do</strong> valor atribuí<strong>do</strong> a<br />

um AB equivalente, no fi<strong>na</strong>l <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>, com as<br />

mesmas características que possuía o no inicio <strong>do</strong><br />

perío<strong>do</strong>, menos o valor que possuía o AB no inicio<br />

<strong>do</strong> perío<strong>do</strong>.<br />

- NCRF 17 recomenda a divulgação separada das alterações físicas e das<br />

alterações nos preços <strong>do</strong>s AB<br />

Paula Franco


23<br />

ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Impacto da<br />

IAS 41 em Portugal<br />

POC<br />

Em Portugal a activida<strong>de</strong> agrícola representa cerca <strong>de</strong> 4% <strong>do</strong> valor acrescenta<strong>do</strong><br />

bruto, o que a tor<strong>na</strong> numa activida<strong>de</strong> relevante para o crescimento económico<br />

<strong>do</strong> país<br />

Custo excessivo: VRL<br />

(INE, 2004)<br />

<strong>de</strong>duzi<strong>do</strong> da margem <strong>de</strong><br />

lucro normal<br />

Existências<br />

Imobiliza<strong>do</strong><br />

Activos<br />

biológicos/Consumíveis<br />

OMISSO<br />

Activos<br />

biológicos/Produção<br />

IAS 41 / NCRF 17<br />

- Actualização anual através da mensuração ao JV<br />

<strong>do</strong>s AB<br />

- Alterações das estimativas contabilísticas (IAS 8<br />

/NCRF 4)<br />

- A<strong>do</strong>pção pela 1ª vez (IFRS 1 / NCRF 3) Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Agricultura : tratamento fiscal<br />

Com a introdução das novas regras contabilísticas foi<br />

necessário conciliá-las com o respectivo tratamento<br />

fiscal<br />

Assim, no que se refere aos activos biológicos<br />

consumíveis, está previsto que os ganhos e perdas<br />

resultantes da aplicação <strong>do</strong> justo valor concorram<br />

para a formação <strong>do</strong> lucro tributável<br />

Foram, porém, excepcio<strong>na</strong>das as explorações silvícolas<br />

plurianuais, manten<strong>do</strong>-se o tratamento fiscal anterior<br />

(artigo 18.º n.º 7 <strong>do</strong> CIRC)<br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Agricultura (IRC Continuação)<br />

IAS 41 NCRF 17 e artigo 26.º <strong>do</strong> CIRC: mensuração<br />

Com efeito, para a <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção <strong>do</strong> lucro tributável, os<br />

inventários são mensura<strong>do</strong>s a:<br />

preços <strong>de</strong> venda <strong>do</strong>s produtos colhi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> activos<br />

biológicos no momento da colheita, <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s<br />

custos estima<strong>do</strong>s no ponto <strong>de</strong> venda, excluin<strong>do</strong> os <strong>de</strong><br />

transporte e outros necessários para colocar os<br />

produtos no merca<strong>do</strong><br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

Agricultura: tratamento fiscal (continuação)<br />

Quanto aos activos biológicos <strong>de</strong> produção (como por<br />

exemplo as árvores <strong>de</strong> fruto ou o ga<strong>do</strong> leiteiro), não está<br />

prevista a aceitação fiscal da mensuração acolhida <strong>na</strong><br />

contabilida<strong>de</strong> (pelo justo valor)<br />

Assim, este tipo <strong>de</strong> activos tem um regime fiscal<br />

semelhante ao <strong>do</strong>s activos fixos tangíveis (NCRF 7)<br />

quanto a imparida<strong>de</strong>s, mais e menos-valias e<br />

reinvestimento, não sen<strong>do</strong> passíveis <strong>de</strong> qualquer<br />

amortização, quer contabilística, quer fiscal<br />

Paula Franco


ORDEM DOS<br />

TÉCNICOS<br />

OFICIAIS<br />

DE CONTAS<br />

O que se espera <strong>do</strong> futuro:<br />

- Maior importância <strong>do</strong> papel <strong>do</strong>s empresários <strong>na</strong><br />

contabilida<strong>de</strong><br />

- Profissio<strong>na</strong>is mais capacita<strong>do</strong>s para ir <strong>de</strong> encontro às<br />

necessida<strong>de</strong>s das empresas<br />

- Mais e melhor informação <strong>do</strong>s empresários para o relato<br />

fi<strong>na</strong>nceiro das entida<strong>de</strong>s<br />

- Forte papel da OTOC como regula<strong>do</strong>r da profissão<br />

Paula Franco

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!