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<strong>jornal</strong> <strong>balcao</strong> <strong>automotivo</strong>_<strong>edicao</strong>-<strong>0072</strong>_<strong>Layout</strong> 1 26/09/2012 14:26 Page 1<br />

REPERCUSSÃO<br />

Falta de mão de obra, acesso às informações<br />

técnicas, garantia de peças não solucionadas,<br />

concorrência com concessionárias e inadimplência<br />

no setor. Nesta edição, repercutimos<br />

os mesmos temas discutidos no 1º Fórum<br />

<strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong> do Varejo Paulista junto<br />

aos lojistas das demais regiões do País e com<br />

os executivos dos Sincopeças. Pag. 14<br />

COMPARATIVO<br />

Nesta seção, os modelos utilitários<br />

esportivos ganham adeptos no mercado<br />

brasileiro e as fabricantes que investem em<br />

novos modelos e opções para agradar<br />

o consumidor. Pag. 24<br />

CARREIRA<br />

Considerado um consultor de vendas, o<br />

balconista deve buscar atualização constante<br />

para estar sempre preparado para melhor<br />

orientar o cliente na hora da escolha<br />

da peça. Pag. 10<br />

RIOPARTS<br />

Acontece no<br />

Riocentro, de 3 a 6<br />

de outubro, e reunirá<br />

300 expositores.<br />

Pag. 28<br />

AMPLIAÇÃO<br />

Rumo Autopeças<br />

inaugura sua nova<br />

filial para prestar<br />

serviços <strong>automotivo</strong>s.<br />

Pag. 12<br />

ACCELO<br />

Ganha novo visual,<br />

motor mais potente,<br />

opção de câmbio de<br />

seis marchas, etc.<br />

Pag. 40<br />

AINDA NESTA EDIÇÃO:<br />

4 EDITORIAL<br />

6 ECONOMIA E GESTÃO<br />

32 FIQUE POR DENTRO<br />

39/56 ARTIGOS<br />

48 IQA<br />

52/54/58 LANÇAMENTOS


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4 EDITORIAL Setembro de 2012 | Edição 72<br />

Por: Silvio Rocha<br />

6 anos de <strong>jornal</strong><br />

<strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong><br />

Era meados de setembro de 2006 quando<br />

um grupo formado por publicitários<br />

e <strong>jornal</strong>istas, identificando uma lacuna<br />

no setor de publicações segmentadas, resolveu<br />

criar o <strong>jornal</strong> <strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong>, que<br />

neste mês completa seis anos, ou como<br />

queiram alguns, 72 edições.<br />

O começo não foi dos mais fáceis, mas<br />

aos poucos os parceiros comerciais começaram<br />

a ver na publicação uma forma bastante<br />

atraente de expor marcas, produtos e serviços,<br />

isso aliado a um editorial que começava<br />

a despontar com um dos mais consistentes<br />

do setor.<br />

É bem verdade que nas páginas do <strong>jornal</strong><br />

houve espaço para notícias boas, ruins,<br />

outras nem tanto, mas definitivamente notícias<br />

que chegaram a você de uma maneira<br />

de fácil entendimento, aliás informar com<br />

simplicidade sempre foi nossa marca.<br />

Nesses anos o <strong>jornal</strong> <strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong><br />

procurou se reinventar. Foi a lojas, distribuidores<br />

e indústrias de autopeças para ouvir<br />

sugestões, críticas e elogios. Criou seções,<br />

de acordo também com a opinião do leitor, e<br />

cadernos que tornaram a publicação ainda<br />

mais completa.<br />

Nessa linha, criou o Caderno <strong>Balcão</strong> dos<br />

Pesados & Comerciais, o Caderno Duas<br />

Rodas e mais recentemente o Caderno<br />

Acessórios. Tudo para levar até você informação<br />

de qualidade e reforçar nossa<br />

vocação de ser seu elo com o mercado.<br />

Também criou o Prêmio Loja em<br />

Destaque, que este ano chega à sua 5ª<br />

edição. Um prêmio que nasceu para contemplar<br />

as melhores lojas de autopeças de São<br />

Paulo, ABCD, Osasco e Guarulhos, conforme<br />

escolha dos reparadores.<br />

É por essas e outras que faremos a cada<br />

dia mais inovações a fim de adequar o nosso<br />

editorial às constantes mudanças do setor.<br />

Nossa meta ainda continua sendo a de levar<br />

informação a um número cada vez maior de<br />

leitores, estejam eles onde estiverem.<br />

Esperamos que goste de mais essa edição<br />

que preparamos especialmente para você.<br />

Nela, como todo mês, você terá informações<br />

relevantes para conduzir seu negócio e crescer<br />

profissionalmente na carreira.<br />

Parabéns, <strong>jornal</strong> <strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong>!<br />

Parabéns, Prána Editora & Marketing!<br />

O Editor<br />

ANO VI - Nº 72 - SETEMBRO DE 2012<br />

www.<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br<br />

Editor executivo<br />

Bernardo Henrique Tupinambá<br />

Editor-chefe<br />

Silvio Rocha (editor@<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br)<br />

Editor de veículos<br />

Edison Ragassi (ragassi@pranaeditora.com.br)<br />

Redação<br />

Simone Kühl (redacao@<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br)<br />

Colaboradores<br />

Arthur Henrique S. Tupinambá /<br />

Fauzi Timaco Jorge / Ingo Hoffmann / Karin Fuchs<br />

Departamento de Arte<br />

(arte@<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br)<br />

Diretor de Arte - Clayton Adjair<br />

Assistente de Arte - Kelvin Bezerra<br />

Diagramador - Adriano Siqueira<br />

Fotografia<br />

José Nascimento / Estúdio Prána<br />

Departamento Comercial<br />

(comercial@<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br)<br />

Diretor Comercial<br />

Edio Ferreira Nelson<br />

Gerente Comercial<br />

Richard Fabro Faria<br />

(richard@<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br)<br />

Executiva de Contas<br />

Rosa Souza<br />

(rosa@<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br)<br />

Analista de Marketing<br />

Douglas Araujo<br />

marketing@pranaeditora.com.br<br />

Assistente Comercial/Marketing<br />

Evelline Costa<br />

Internet<br />

(webmaster@<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br)<br />

Supervisor de Desenvolvimento<br />

Aryel Tupinambá<br />

(aryel@<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br)<br />

Financeiro<br />

Diretora Financeira<br />

Mariza de Oliveira Neto<br />

(mariza@<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br)<br />

Assistente Financeiro<br />

Tatiane Nunes Garcia<br />

Assinaturas<br />

Janaina Bezerra Clemente<br />

Telefone: 11 5084-1090<br />

(contato@<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br)<br />

Impressão<br />

Prol Editora Gráfica<br />

Jornalista Responsável<br />

Silvio Rocha – MTB: 30375<br />

Diretor Executivo<br />

Bernardo Henrique Tupinambá<br />

Diretora Financeira<br />

Mariza de Oliveira Neto<br />

Diretor Comercial<br />

Edio Ferreira Nelson<br />

<strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong> é uma publicação<br />

mensal da Prána Editora & Marketing<br />

Ltda. com distribuição nacional dirigida<br />

aos profissionais <strong>automotivo</strong>s e tem o<br />

objetivo de trazer referências ao mercado,<br />

para melhor conhecimento de seus<br />

profissionais e representantes.<br />

Tiragem: 24 mil exemplares<br />

Os anúncios aqui publicados são de<br />

responsabilidade exclusiva dos anunciantes,<br />

inclusive com relação a preço e<br />

qualidade. As matérias assinadas são de<br />

responsabilidade dos autores.<br />

Atendimento ao Leitor<br />

Fone: 11 5084-1090<br />

(contato@<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br)<br />

Prána Editora & Marketing Ltda - Jornal<br />

<strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong> - Rua Engenheiro<br />

Jorge Oliva, 111 - CEP 04362-060<br />

Vila Mascote - São Paulo - SP<br />

INSTITUTO<br />

VERIFICADOR<br />

DE CIRCULAÇ‹O<br />

APOIOS E PARCERIAS


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6 ECONOMIA E GESTÃO Setembro de 2012 | Edição 72<br />

Bolsa Família: peixe ou vara?<br />

*Por: Fauzi Timaco Jorge<br />

Oque é que você faria com um aumento de 20% na sua remuneração? Se<br />

você estiver entre aqueles que ganham mais do que cinco salários mínimos,<br />

ou seja, algo acima de R$3.000,00 por mês, muito provavelmente<br />

você irá guardar uma parte e direcionará uma boa parte para o consumo de bens<br />

e serviços adicionais. Mas, se você estiver entre aqueles que ganham menos do<br />

que isso por mês, como, por exemplo, entre aqueles que ganham um salário mínimo<br />

por mês, é quase certeza que todo o adicional de renda irá para o consumo.<br />

Os economistas denominam esse efeito de “propensão marginal a consumir”,<br />

abreviado pela sigla PMgC. Observando os fatos, esses cientistas notaram que os<br />

indivíduos têm uma tendência geral a gastar parte do seu adicional de renda e a<br />

guardar outra parte. Veja como isso funciona no conjunto da atividade econômica:<br />

suponhamos que, num primeiro momento, a renda de todos os indivíduos –<br />

que abreviaremos por Y - seja 100, o consumo – identificado pela letra C - seja 90<br />

e, portanto, a poupança – identificada pela letra S - seja 10. Assim,<br />

Y = C + S<br />

Essa equação indica que a renda de todo e qualquer indivíduo é direcionada<br />

para consumo e para poupança. Se os indivíduos não poupam nada, então S = zero<br />

e, portanto, Y = C, ou seja, toda a renda é direcionada para consumo. Isso não é a<br />

realidade das famílias brasileiras, que poupam, em média, algo em torno de 20%<br />

do que ganham.<br />

Suponhamos, agora, que, num segundo momento, a renda se eleve para 110,<br />

o consumo vá para 98 e a poupança, também dada pela diferença entre a renda e<br />

a poupança, seja de 12. Haveria, então, um aumento da renda, que é identificado<br />

por ΔY, de 10, um aumento do consumo ΔC de 8 e um aumento da poupança ΔS<br />

de 2. Com isso, já podemos avaliar qual é a propensão marginal a consumir PMgC<br />

dessa população:<br />

No nosso exemplo, k será igual a 1/(1-0,8), ou seja, 5. Isso indica que o acréscimo<br />

de renda na economia será 5 x 10, ou 50. Vejam, então, que um acréscimo<br />

de renda da ordem de 10 significa um acréscimo da renda geral da economia de<br />

50! Agora, numa olhada na fórmula do k ali em cima, é possível deduzir que, se a<br />

PMgC aumenta, k também aumentará. Por exemplo, se a PMgC fosse de 0,9, significando<br />

que, nessa condição, os indivíduos consomem 90% do adicional de<br />

renda, então o multiplicador se eleva para 10!! Esse adicional de renda de 10 significará<br />

um aumento da renda da economia como um todo de dez vezes isso, ou<br />

seja, 100!<br />

Depois dessa revoada teórica, está na hora de colocar os pés no chão e sentir<br />

de perto as consequências, para o conjunto da atividade econômica, de algumas<br />

medidas levadas a efeito pelos diversos governos, com maior ou menor intensidade.<br />

Vejamos o exemplo do Bolsa Família. Esse programa, conforme disposto no<br />

site do Ministério do Desenvolvimento Social – MDS, “tem como foco de atuação<br />

os 16 milhões de brasileiros com renda familiar per capita inferior a R$70 mensais,<br />

e está baseado na garantia de renda, inclusão produtiva e no acesso aos serviços<br />

públicos”. O Benefício Variável estabelecido pelo programa Bolsa Família é de<br />

R$32 por pessoa, com um máximo de R$160 por família. Dê uma olhadinha na<br />

Tabela 1, coletada diretamente do site do MDS.<br />

Figura 1<br />

O efeito multiplicador da renda<br />

ΔC<br />

PMgC = -----------<br />

ΔY<br />

Então, a PMgC será 8/10, ou seja, 0,8, que também pode ser lido como 80%.<br />

Isso indica que, de cada 10 a mais de renda, a população irá gastar 8, guardando<br />

2 como poupança.<br />

E como isso afeta a todos nós, cidadãos e contribuintes? Porque existe aí um<br />

efeito multiplicador da renda. Isso mesmo! No conjunto da atividade econômica,<br />

é fácil perceber que, quando um gasta, outro indivíduo ganha isso que foi gasto.<br />

Em outras palavras, o consumo de um é renda de outro! E esse outro, quando<br />

vende um determinado bem, terá que repor essa mercadoria em seu estoque e,<br />

portanto, irá consumir, o que para o outro indivíduo que fornece essa mercadoria,<br />

será uma renda também e, assim, sucessivamente, dando origem ao processo de<br />

multiplicação da renda. Tudo baseado no adicional de consumo. Veja a Figura 1,<br />

para melhor situar esse raciocínio.<br />

Com a ajuda de alguns conceitos de matemática, como é o caso da progressão<br />

geométrica, torna-se possível estimar o volume total de renda que será gerado<br />

por esse acréscimo de renda. Para isso, consideremos o multiplicador k<br />

como sendo:<br />

1<br />

k = -----------<br />

1 – PMgC<br />

Dá pra imaginar, à luz da teoria que trata do efeito multiplicador da renda, qual<br />

é o impacto que tais benefícios provocam na atividade econômica como um todo,<br />

não é mesmo? Se o efeito multiplicador for da ordem de 10 vezes o que aí está,<br />

então esses quase R$2 bilhões que são injetados todo mês na economia por meio<br />

do Bolsa Família significarão algo como R$20 bilhões ao longo da cadeia produtiva.<br />

Não é à toa que, com base na Carta IEDI nº 537 - Desempenhos Positivos da<br />

Produção e Emprego Industrial no Início do Segundo Semestre, os dados do IBGE<br />

apontam um crescimento acentuado da produção industrial do grupo alimentos e<br />

bebidas em algumas das regiões mais pobres do país, como demonstrado na<br />

Tabela 2. Esse mesmo fenômeno não é observado nos estados da região sul e<br />

sudeste, que são menos assistidos pelo programa Bolsa Família, dada a distribuição<br />

da renda.


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8 ECONOMIA E GESTÃO Setembro de 2012 | Edição 72<br />

TABELA 1<br />

TRANSFERÊNCIA DE RENDA<br />

Programa Famílias Repasse do mês Repasse acum.<br />

ago/12<br />

até ago/12<br />

Bolsa Família 13.770.339 1.870.629.152,00 13.450.695.559,00<br />

Total 13.770.339 1.870.629.152,00 13.450.695.559,00<br />

Estimativa de famílias de baixa renda – Perfil Cadastro Único (Censo 2010): 20.094.955 /<br />

Cobertura: 108,24% 1<br />

Estimativa de famílias pobres - Perfil Bolsa Família (CENSO 2010): 13.738.415 /<br />

Cobertura: 100,23% 2<br />

Referência do mês jun/12<br />

Total de Famílias Cadastradas 23.736.029<br />

Total de Cadastros Válidos -<br />

Total de Cadastros Atualizados -<br />

Total de Famílias Cadastradas com renda<br />

per capita mensal de até 1/2 salário mínimo 21.751.604<br />

Cadastro Único Total de Cadastros Válidos com renda<br />

per capita mensal de até 1/2 salário mínimo 21.077.889<br />

Total de Cadastros Atualizados com renda<br />

per capita mensal de até 1/2 salário mínimo 16.381.571<br />

Total de Famílias Cadastradas com renda<br />

per capita mensal de até R$ 140,00 17.980.388<br />

TABELA 2<br />

PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO PERÍODO JAN-JUL 2012<br />

Unidade da Evolução da Produção Setor de Consumo Assalariado<br />

Federação/Região Industrial Total (Evolução da Produção do Segmento)<br />

Amazonas -7,6% Alimentos e Bebidas (4,1%)<br />

Pará 0,0% Alimentos e Bebidas (9,7%)<br />

Ceará -1,4% Alimentos (5,7%)<br />

Pernambuco 4,1% Alimentos e Bebidas (1,2%)<br />

Bahia 2,9% Alimentos e Bebidas (4,3%)<br />

Espírito Santo -6,0% Alimentos e Bebidas (13,7%)<br />

Rio de Janeiro -6,6% Alimentos (-12,8%)<br />

São Paulo -5,9% Alimentos (-5,9%)<br />

Santa Catarina -2,9% Alimentos (-6,8%)<br />

Rio Grande do Sul -2,9% Alimentos (-7,0%)<br />

Goiás 5,7% Alimentos e Bebidas (-1,9%)<br />

Fonte: IBGE – Adaptado pelo autor.<br />

Por tudo isso, do ponto de vista econômico, tal programa significa a possibilidade<br />

de geração de renda e, com isso, aumento do consumo que leva a um<br />

aumento da produção, aumento do nível de emprego, que gera mais renda, que<br />

gera mais consumo, que gera mais produção, que gera mais emprego, que gera<br />

mais renda... É isso o que os economistas chamam de “círculo virtuoso da economia”.<br />

Um empurrãozinho para que isso de fato aconteça faz toda a diferença, não?<br />

1 Percentual referente ao Total de Famílias Cadastradas com renda per capita mensal de<br />

até 1/2 salário mínimo dividido pela Estimativa de famílias de baixa renda – Perfil Cadastro<br />

Único (Censo 2010).<br />

2 Percentual referente ao total de Famílias atendidas pelo programa Bolsa Família dividido<br />

pela Estimativa de famílias pobres - Perfil Bolsa Família (CENSO 2010).<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

FAUZI TIMACO JORGE<br />

*Economista, professor-tutor da FGV Online e professor da FGV +<br />

CEA-Centro de Estudos <strong>Automotivo</strong>s, escreve regularmente nesta<br />

coluna e pode ser acessado pelo e-mail<br />

fauzi@<strong>balcao</strong><strong>automotivo</strong>.com.br


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10<br />

DE BALCÃO<br />

PARA BALCÃO<br />

Setembro de 2012 | Edição 72<br />

Experiência na prática<br />

Balconistas falam como é seu dia-a-dia e os<br />

desafios da profissão<br />

Por: Simone Kühl<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Considerado um consultor de vendas,<br />

o balconista tem o trabalho<br />

de orientar o cliente na hora da<br />

escolha da peça. E, em meio às constantes<br />

inovações nos automóveis, deve estar<br />

preparado e procurar se atualizar para<br />

um melhor atendimento ao cliente.<br />

Na profissão desde 1984, Décio<br />

Barbosa, da Tokio Auto Peças, em São<br />

Paulo (SP), conta que trabalha na loja há<br />

11 anos e tem uma rotina de muita correria.<br />

“Trabalhamos 10 horas por dia, de<br />

segunda-feira a sábado, atendemos<br />

balcão, telefone e procuramos peça<br />

no estoque”.<br />

Já Oliveiro de Souza, da Barra Center,<br />

em São Paulo (SP), no setor há 28 anos,<br />

atua na loja há 23 anos. “Na loja, atendo<br />

os clientes no balcão, corro atrás de mercadoria<br />

e faço cotações”.<br />

DESAFIOS NO TRABALHO<br />

Hoje, com as mudanças nos veículos e<br />

carros importados, é necessário estar sempre<br />

atento às tendências. E, para Barbosa,<br />

BARRA CENTER,<br />

EM SÃO PAULO (SP)<br />

DÉCIO BARBOSA, DA TOKIO AUTO PEÇAS, EM SÃO PAULO (SP)<br />

o mercado exige esta atualização. “O profissional<br />

deve entender as aplicações diferentes<br />

e os dados do automóvel”.<br />

Ele ainda complementa que o profissional<br />

deve saber orientar o cliente final e<br />

também o mecânico, sobre as peças<br />

específicas e com qualidade. “Pois hoje<br />

são muitos os modelos de carros que até<br />

são do mesmo ano, mas possuem aplicações<br />

diferentes”.<br />

Para Souza, um dos maiores problemas<br />

nas autopeças é o abastecimento do<br />

estoque. “É difícil encontrar mercadoria<br />

disponível, o cliente chega e quer ser<br />

atendido, ele tem pressa. Então, dependemos<br />

do distribuidor, e tem casos que a<br />

peça demora muito para chegar”.<br />

ATENDIMENTO AO CLIENTE<br />

Diante de um cenário repleto de novidades<br />

em automóveis, Souza retrata a<br />

dificuldade no atendimento a carros<br />

importados. “Muitas montadoras são restritas<br />

em suas peças, e com isso, indicamos<br />

ao cliente ir direto à concessionária”.<br />

Na Barra Center, o atendimento hoje é<br />

dividido em 50% entre clientes finais e<br />

mecânicos. Enquanto que na Tokio<br />

Autopeças o atendimento é dividido<br />

entre consumidores, mecânicos, lojistas,<br />

concessionárias, além da venda<br />

pelo telemarketing.<br />

“O balconista tem o papel de facilitar<br />

a vida do cliente”, orienta Souza. “Ele<br />

deve correr atrás de peça, procurar em<br />

estoque e distribuidores, também trabalhamos<br />

com um motoqueiro para facilitar<br />

esse trabalho”.<br />

Para diferenciar também neste atendimento,<br />

Barbosa conta que a loja busca<br />

ter todos os itens que o cliente procura.<br />

“O balconista também deve ter carisma e<br />

um bom conhecimento técnico”, avalia.<br />

FUTURO DA PROFISSÃO<br />

Para Souza, o processo de aprendizado<br />

referente às novas peças é na prática<br />

do dia-a-dia. Barbosa ainda emenda:<br />

“Aprendi na prática a profissão, não<br />

conheço nenhum curso de balconista,<br />

não existe no mercado atualização para<br />

este profissional”.<br />

De acordo com Barbosa, é muito difícil<br />

achar profissionais para atuar na área<br />

do balcão. “Com a internet, o ramo está<br />

INVISTA NA CARREIRA<br />

Para saber como investir na carreira e se sobressair no ambiente<br />

de trabalho, a psicanalista Patrícia Arantes,<br />

(www.patriciaarantes.com.br), dá dicas para os profissionais:<br />

desqualificado, o profissional trabalha<br />

com os dados, mas não conhece<br />

os produtos”.<br />

Souza também acredita que o setor<br />

tem sofrido com a falta de profissionais<br />

qualificados. “Esse setor foi bom nos anos<br />

80 e 90. Hoje é difícil encontrar balconistas.<br />

A profissão está desvalorizada, os balconistas<br />

que hoje atuam estão neste trabalho<br />

há muito tempo”.<br />

Há um bom tempo na profissão,<br />

Barbosa afirma que pretende continuar<br />

no setor <strong>automotivo</strong> até se aposentar por<br />

gostar de atuar nesta área. Já Souza,<br />

ainda não projeta planos para o futuro<br />

devido à instabilidade que o setor<br />

tem apresentado.<br />

• Invista no aprimoramento profissional constantemente,<br />

aproveite as oportunidades que surgirem. Ex. curso de línguas,<br />

informática ou um curso que a empresa indique, pois são formas<br />

de almejar uma vaga futura que requeira<br />

tais qualificações,<br />

• Estude, leia, aprenda e esteja sempre antenado com o que<br />

acontece no dia-a-dia, pois essas atitudes contribuem para<br />

uma melhor escrita, crescimento cultural e social,<br />

• Se vista adequadamente, cumprindo todas as normas e procedimentos solicitados<br />

pela empresa,<br />

• Tenha interesse em aprender novas funções e participar de todos os treinamentos<br />

oferecidos pela empresa com boa vontade e pró-atividade,<br />

• Seja prestativo, auxilie colegas de outras áreas, demonstre que acredita que<br />

todos os colaboradores devem trabalhar em equipe, integrados, e não em setores<br />

isolados; e<br />

• Tenha um ótimo relacionamento social e profissional.


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12 VAREJO Setembro de 2012 | Edição 72<br />

Rumo Serviços<br />

<strong>Automotivo</strong>s é inaugurada<br />

Autopeça abre filial para prestar serviços<br />

<strong>automotivo</strong>s e oferecer um atendimento<br />

diferenciado e mais completo ao cliente<br />

Por: Simone Kühl<br />

Colaborou: Silvio Rocha<br />

Realizado no dia 3 de setembro, a<br />

Rumo Autopeças inaugurou sua<br />

nova filial, na Rua Basílio da<br />

Cunha, nº 1.097, com a presença de parceiros,<br />

amigos, lojistas e da equipe<br />

de colaboradores.<br />

A Rumo Serviços <strong>Automotivo</strong>s partiu<br />

de um projeto para prestar um atendimento<br />

completo e de qualidade ao cliente.<br />

O local possui 200m 2 e conta com uma<br />

equipe de quatro mecânicos, um alinhador,<br />

um gerente e uma recepcionista.<br />

CRIAÇÃO DA NOVA FILIAL<br />

Com 25 anos de atuação no varejo,<br />

Alfredo Alves da Silva Júnior, proprietário<br />

da loja, destaca que os clientes estão cada<br />

vez mais exigentes e os profissionais, para<br />

fidelizá-los, devem procurar oferecer um<br />

serviço cada vez mais completo.<br />

“Não podemos nos acomodar, o mercado<br />

independente está mais exigente.<br />

Acredito que o varejo precise mudar a fórmula<br />

de trabalhar e ter as oficinas mecânicas<br />

como parceiras, precisamos agregar<br />

mais serviço para o consumidor”, pontua.<br />

Para ele, hoje não é possível fidelizar o<br />

cliente apenas com a venda da peça, o<br />

varejo precisa se adaptar e mudar esse<br />

atendimento. “É preciso vender o serviço,<br />

atender ele 100%”, emenda.<br />

“Estávamos trabalhando com troca de<br />

óleo e os clientes estavam pedindo a prestação<br />

de novos serviços, então preparamos<br />

uma equipe e começamos essa nova<br />

empreitada, nossa ideia é abrir uma loja<br />

dessa a cada dois anos”, comenta.<br />

ATENDIMENTO AO CLIENTE<br />

Atualmente no espaço são atendidos<br />

15 carros por dia, mas Alfredo conta que o<br />

objetivo é chegar a atender 25 carros no<br />

dia. “Nossa ideia é que o cliente venha de<br />

manhã e à tarde já entregarmos o automóvel<br />

com o serviço pronto”.<br />

Com funcionamento de segunda a<br />

sábado, a Rumo Serviços <strong>Automotivo</strong>s<br />

também pretende oferecer o serviço de<br />

leva e traz, para oferecer mais comodidade.<br />

“Também estamos fazendo serviços<br />

de pré-inspeção veicular”.<br />

ATUAÇÃO EM VÁRIOS SEGMENTOS<br />

Alfredo também conta que possui<br />

uma loja virtual no site da Rumo<br />

(www.rumoautopecas.com.br/home) com<br />

e-commerce, para oferecer mais opções de<br />

facilidade ao cliente. “A atuação em vários<br />

segmentos nos faz prosperar”, afirma.<br />

O primeiro semestre para a Rumo foi<br />

de ajustes, de acordo com ele. E as expectativas<br />

são de aumento até o final do ano.<br />

“Agosto já foi um mês melhor, tivemos<br />

12% de crescimento em relação a julho”.<br />

Para a atuação do varejo em outros<br />

segmentos, como serviços <strong>automotivo</strong>s,<br />

Alfredo vê como uma tendência no setor.<br />

“Hoje a concessionária está se preparando<br />

melhor, não apenas para atender o carro,<br />

mas também em relação à garantia”.<br />

Diante deste cenário, Alfredo acredita<br />

que o varejo deva investir em mais<br />

relacionamento e na prestação de um<br />

serviço cada vez mais completo para o<br />

cliente. “Precisamos nos preparar,<br />

temos condições tanto ou até melhores<br />

que as da concessionária”.<br />

BUSCA PELO DIFERENCIAL<br />

Essa relação mais próxima com o<br />

cliente e a prestação de um serviço<br />

mais completo é onde a Rumo<br />

Serviços <strong>Automotivo</strong>s pretende buscar<br />

a fidelização e se diferenciar no<br />

mercado <strong>automotivo</strong>.<br />

Para os profissionais que buscam<br />

novas iniciativas como esta, Alfredo<br />

sugere mudanças na forma de dirigir os<br />

negócios. “Mercado tem para todos,<br />

pois o brasileiro gosta de carro, é preciso<br />

se preparar para atender o cliente”.<br />

Como fórmula para um negócio de<br />

sucesso, Alfredo revela: “É preciso ter<br />

otimismo, dedicação e muito trabalho.<br />

Minha empresa tem uma base familiar.<br />

E eu amo o que faço e é nisso que<br />

me dedico”.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

SIMONE KÜHL E SILVIO ROCHA, DA PRÁNA EDITORA, ALFREDO ALVES DA SILVA<br />

JÚNIOR E WAULENE MAGRI, DA RUMO AUTOPEÇAS, E ÉDIO F. NELSON, DA<br />

PRÁNA EDITORA<br />

EQUIPE RUMO SERVIÇOS AUTOMOTIVOS<br />

PÚBLICO PRESTIGIOU O EVENTO DE INAUGURAÇÃO


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14 CAPA Setembro de 2012 | Edição 72<br />

As peculiaridades<br />

do varejo nacional<br />

Muda o endereço, mas as autopeças enfrentam<br />

os mesmos problemas, como garantia,<br />

inadimplência, concorrência e falta de mão de obra.<br />

Mas há soluções...<br />

Por: Karin Fuchs<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Falta de mão de obra, acesso às<br />

informações técnicas, garantia<br />

de peças não solucionadas, concorrência<br />

com concessionárias e a<br />

inadimplência no setor foram os principais<br />

temas debatidos durante o 1º<br />

Fórum <strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong> do Varejo<br />

Paulista, que aconteceu em agosto, na<br />

sede da Editora Prána, e tratados na<br />

última edição.<br />

Nesta, repercutimos os mesmos<br />

temas junto ao varejo das demais<br />

regiões do País e com os executivos<br />

dos Sincopeças para uma abordagem<br />

das realidades locais. Muda o endereço,<br />

mas os problemas são os mesmos.<br />

A começar pela falta de mão de<br />

obra. Uma equação que, para fechar a<br />

conta, as lojas têm buscado formar<br />

internamente os seus profissionais.<br />

“Percebo a falta de interesse dos<br />

jovens em aprender e a tendência é o<br />

problema se agravar no futuro. Aqui,<br />

nós mesmos treinamos a equipe, formando<br />

pessoas sem experiência.<br />

Porém, são poucos os que ficam”, diz<br />

Mauro José Desiderio, gerente da<br />

Berko Autopeças, de São José dos<br />

Pinhais (PR).<br />

BERKO AUTOPEÇAS,<br />

DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (PR)<br />

Na Apecon Autopeças, localizada<br />

em Fortaleza (CE), o empresário<br />

Gladistone Pereira dos Santos também<br />

informa que a formação de equipe<br />

é feita internamente. “Estamos<br />

neste mercado há treze anos e só<br />

temos um balconista que veio<br />

de fora”.<br />

O mesmo procedimento segue<br />

Roberto Barros, proprietário da<br />

Barros Autopeças, que fica em Brasília<br />

(DF). “Toda a nossa equipe é formada<br />

internamente. É muito difícil encontrar<br />

pessoas que tenham conhecimento.<br />

Além disso, o meu modelo de<br />

negócio é diferente. Não temos balconista,<br />

loja aberta, pois somos<br />

especializados em vendas para o<br />

governo”, informa.<br />

Para suprir a carência de mão de<br />

obra, o empresário Adelcio Rozza, da<br />

Pecaville Auto Peças, de Joinville (SC),<br />

recorreu ao Senai. “Tenho duas vagas<br />

abertas e nem no Senai eu consegui<br />

preenchê-las. Não apareceu ninguém”,<br />

lamenta.<br />

Já no CAP, Centro <strong>Automotivo</strong> de<br />

Peças, localizado em Maceió (AL), o<br />

empresário Carlos Alvim conta que a<br />

EQUIPE BERKO<br />

solução foi trabalhar em família. “Nós<br />

somos em três, não temos balconista<br />

e por atuarmos no segmento de acessórios<br />

não há necessidade de treinamento”,<br />

conta, acrescentando que na<br />

CAP são comercializadas lanternas,<br />

faróis, entre outros itens.<br />

Além da capacitação da equipe,<br />

José Dionísio Gobbi, empresário do<br />

Grupo Motocap, de Colatina (ES), destaca<br />

que há outro problema: a falta de<br />

ética no setor. “Ninguém mais quer<br />

investir e disponibilizar tempo em<br />

capacitação. Grandes oficinas e concessionárias<br />

oferecem melhores condições<br />

e até bancam o aviso prévio<br />

para que o funcionário saia de imediato<br />

da loja. Todos devem buscar<br />

melhores condições, mas devia haver<br />

um pouco mais de ética nesse<br />

sentido”, defende.<br />

Além disso, Gobbi também defende<br />

que deveria haver escolas para formação<br />

de balconistas. “Não há cursos<br />

para esta finalidade e, até por haver<br />

uma procura por esses profissionais,<br />

percebemos que eles mesmos se acomodam<br />

e não buscam se aprimorar<br />

ou reciclar”.<br />

Em comum, os<br />

varejistas também<br />

informam que contratar<br />

profissionais já<br />

experientes, além de<br />

ser mais custoso,<br />

muitos deles trazem<br />

vícios da outra loja.<br />

Porém, nem sempre<br />

há como escapar<br />

disso. “Tentamos formar<br />

na loja, mas tem<br />

horas que, devido à<br />

urgência, é preciso contratar profissionais<br />

experientes”, avalia Carlos<br />

Alberto de Sá, gerente de Vendas da<br />

Distribuidora de Peças Rondonópolis,<br />

filiada à Rede Âncora, em<br />

Rondonópolis (MT).<br />

E na Omega Peças e Serviços, de<br />

Anápolis (GO), o proprietário Nilton<br />

Cesar Pereira Lima relata que a falta<br />

de profissionais chegou a tal ponto<br />

que hoje a loja só abre meio período.<br />

“É meu filho quem cuida da loja à<br />

tarde, depois que volta da escola. Esse<br />

meio dia que a loja fica fechada compromete<br />

muito a rentabilidade, além<br />

de não atender plenamente os clientes.<br />

Mas não tínhamos outra saída, já<br />

que eu fico na oficina”.<br />

PONTO DE VISTA E AÇÃO<br />

Para João Pelegrini, proprietário da<br />

Casa do Chevrolet, em Uberlândia<br />

(MG), a falta de mão de obra<br />

deve ser encarada de outra<br />

forma. “Na verdade, esta nossa<br />

paranoia precisa ser encarada com um<br />

novo prisma. Se outros mercados<br />

conseguem solucionar este problema,<br />

devemos seguir exemplos e buscar<br />

soluções”, defende.<br />

E uma delas foi posta em prática<br />

pelo Grupo Apul, o qual faz parte a<br />

Autopeças Universitária, em Porto<br />

Alegre (RS). “Formação de mão de<br />

obra era um problema tão sério para<br />

nós que passou a ser um negócio.<br />

Começamos a promover cursos, palestras<br />

e treinamentos para funcionários<br />

e mecânicos. Com o passar dos anos,<br />

criamos uma empresa somente para<br />

este fim, a Central de Treinamento<br />

Apul (www.centrodetreinamento-


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16 CAPA Setembro de 2012 | Edição 72<br />

APECON AUTOPEÇAS, DE FORTALEZA (CE)<br />

apul.com.br)”, conta Alexandre Lima,<br />

diretor geral do Grupo Apul.<br />

ACESSO ÀS INFORMAÇÕES TÉCNICAS<br />

Com tantas facilidades proporcionadas<br />

pela internet, muitas das informações<br />

técnicas de peças e componentes<br />

estão disponíveis na web. Uma<br />

ferramenta que já tem sido bastante<br />

utilizada nas autopeças. “Muitas vezes<br />

solicitamos catálogos, mas, quando<br />

não conseguimos, recorremos à internet”,<br />

destaca Santos, da Apecon.<br />

“Hoje, catálogo impresso é um produto<br />

em extinção e quando eu os<br />

recebo a minha equipe é a primeira a<br />

tomar conhecimento. Porém, hoje<br />

85% dos catálogos são eletrônicos. O<br />

acesso é digital”, diz Gobbi, do<br />

Grupo Motocap.<br />

Para Roberto Barros, da Barros<br />

Autopeças, “as fábricas não se preocupam<br />

com quem não tem poder de<br />

compra. Inclusive, eu faço parte do<br />

sindicato e uma das nossas reivindicações<br />

em parceria com as indústrias<br />

é que haja treinamentos, catálogos de<br />

JOSÉ DIONÍSIO GOBBI, DA MOTOCAP,<br />

DE COLATINA (ES)<br />

EQUIPE MOTOCAP<br />

peças, tabelas de preços e<br />

mais informações sobre produtos”,<br />

relata.<br />

Além da falta de acesso às<br />

informações, Desiderio, da<br />

Berko, e Lima, da Omega,<br />

destacam a falta de apoio das<br />

fábricas. “Raramente as<br />

indústrias nos apoiam nesse<br />

sentido. São poucas as que<br />

fornecem informações e até<br />

no 0800 quem nos atende<br />

não tem conhecimento técnico.<br />

A internet é uma das nossas<br />

salvações”, comenta Desiderio.<br />

“Faz uns dois anos que palestras estão<br />

em escassez. Às vezes buscamos<br />

informações na internet e às vezes<br />

solicitamos catálogos impressos”,<br />

comenta Lima.<br />

Pelegrini, da Casa do Chevrolet,<br />

defende que as lojas precisam estar<br />

cada vez mais informatizadas. “Hoje<br />

em dia, as informações estão todas<br />

disponíveis na internet, fáceis e rápidas<br />

de serem localizadas”. Já Lima, do<br />

Grupo Apul, defende que a melhor<br />

maneira de passar informações técnicas<br />

é por meio de palestras e<br />

minicursos. “Exatamente o que<br />

fazemos aqui”.<br />

GARANTIA DE PEÇAS E CUSTO PARA<br />

O LOJISTA<br />

Para muitas autopeças, a garantia<br />

não apenas demanda tempo, como<br />

também se tornou um ônus quando<br />

elas mesmas arcam com a substituição<br />

da peça e, ainda, precisam de espaço<br />

para armazená-las até o descarte.<br />

“Consigo resolver apenas 20% dos<br />

casos na fábrica e ainda tenho<br />

que me preocupar em descartar<br />

a peça”, diz Rozza.<br />

Isso porque, diz Desiderio, “a<br />

reposição da peça ao cliente<br />

tem que ser no ato, o carro não<br />

pode ficar parado, e não podemos<br />

esperar 60 ou 90 dias para<br />

termos uma resposta da fábrica.<br />

Nós temos bom relacionamento<br />

com fornecedores e não temos<br />

muita perda com garantia”.<br />

Sá, Barros e Lima também<br />

avaliam que as fábricas impõem<br />

muitos empecilhos para dar<br />

garantia e, no final das contas, a alegação<br />

é erro de montagem, ficando<br />

para as autopeças este ônus. “Além<br />

disso, o mecânico quer ressarcimento<br />

de mão de obra. O problema é grande<br />

para as autopeças”, complementa<br />

Lima.<br />

A fim de reduzir os problemas proporcionados<br />

pela garantia de peças,<br />

Gobbi tem filtrado mais os seus distribuidores.<br />

“Tem empresas que dão<br />

prazo de três meses de garantia após<br />

a compra. Só que nem sempre a peça<br />

é vendida de imediato e você é obrigado<br />

a dar a garantia de 90 dias ao<br />

cliente. Além disso, o CDC (Código de<br />

Defesa do Consumidor) deixa claro<br />

que a solução do problema tem que<br />

ser dada em 30 dias e a instrução da<br />

fábrica é de uma resposta em até<br />

60 dias”.<br />

No Grupo Apul, diz Lima, os problemas<br />

com garantia já foram maiores.<br />

“Isso porque todos da cadeia já<br />

estão bem familiarizados com o tema,<br />

sabem de suas responsabilidades e<br />

erros. O segredo é se organizar, seguir<br />

corretamente os procedimentos dos<br />

fabricantes e ter um bom relacionamento<br />

com eles”, pontua.<br />

Para Pelegrini é preciso buscar<br />

soluções. “Nós temos exemplos que<br />

devem ser copiados e implementados<br />

por toda a cadeia. Hoje, nos postos de<br />

serviços das grandes indústrias são<br />

feitas fotos de peças com defeitos e<br />

enviadas por e-mail ao técnico da<br />

fábrica. A análise e o retorno são rápidos,<br />

resolvendo em torno de 80% das<br />

garantias. A solução existe. Precisa<br />

vontade para ser implementada”,<br />

defende.<br />

DISTRIBUIDORA DE PEÇAS RONDONÓPOLIS (MT)<br />

CONCORRÊNCIA COM<br />

AS CONCESSIONÁRIAS<br />

Para Roberto Barros, da Barros<br />

Autopeças, a concorrência com as<br />

concessionárias está cada vez mais<br />

desleal. “Hoje, elas não vendem mais<br />

apenas peças genuínas, mas também<br />

original como genuína e, ainda, por<br />

conta da tributação, peças nas concessionárias<br />

têm preço diferenciado<br />

do varejo”.<br />

O mesmo raciocínio tem Desiderio,<br />

da Berko Autopeças, e Rozza, da<br />

Pecaville.<br />

“Além da diferença de tributação,<br />

em alguns itens as concessionárias<br />

conseguem preços mais competitivos”,<br />

diz Desiderio. “E elas baixaram<br />

muito os preços”, complementa<br />

Rozza.<br />

Já Lima, do Grupo Apul, avalia que o<br />

proprietário do veículo, após o período<br />

de garantia, busca o mercado independente.<br />

“E mesmo com a extensão da<br />

garantia pelas montadoras o consumidor<br />

está ciente que os preços são mais<br />

altos. Assim, eles só levam seus carros<br />

nas concessionárias nos primeiros anos<br />

e, achando um serviço de qualidade<br />

fora delas, eles mudam para as oficinas<br />

independentes”.<br />

Mais do que uma questão de<br />

preço, Gobbi, do Grupo Motocap, destaca<br />

que as autopeças continuam<br />

competitivas, pois as concessionárias<br />

não têm estoque suficiente e todas as<br />

peças de prontidão. “Elas trabalham<br />

com agendamento, o quadro de funcionário<br />

é reduzidíssimo e elas investem<br />

pouco em estoque de peças. Nós,<br />

ao contrário, temos como foco atender<br />

o cliente na hora”.


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18 CAPA Setembro de 2012 | Edição 72<br />

JOÃO PELEGRINI, DA CASA DO CHEVROLET,<br />

DE UBERLÂNDIA (MG)<br />

PRECAUÇÃO CONTRA<br />

A INADIMPLÊNCIA<br />

A fim de evitar a inadimplência,<br />

cada vez mais as autopeças se preocupam<br />

com um cadastramento eficaz de<br />

clientes e algumas delas já nem aceitam<br />

mais os cheques como meio de<br />

pagamento, prevalecendo os cartões<br />

de débito e crédito.<br />

“Aumentou o número de clientes<br />

em nossas empresas, o que é ótimo,<br />

mas mudou a realidade do nosso segmento.<br />

O perfil do cliente é outro e<br />

temos que saber gerir melhor o nosso<br />

negócio para nos precavermos”,<br />

avalia João Pelegrini.<br />

No Grupo Motocap, a aceitação<br />

de cheques segue à risca<br />

uma política de cadastro bastante<br />

criteriosa, que inclui até<br />

comprovante de renda dos<br />

clientes. “Cheque só com<br />

cadastro e não recebemos de<br />

terceiros, como, por exemplo,<br />

de oficinas. Muitas vezes, a oficina<br />

não faz uma filtragem. Não<br />

considera que 70% do orçamento<br />

é com peças e 30% com<br />

serviços, mão de obra.<br />

Portanto, para ela ganhar com<br />

serviços, ela arrisca muito”,<br />

analisa Gobbi.<br />

Lima, da Omega Peças e Serviços,<br />

conta que a inadimplência já foi pior,<br />

mas ainda permanece. “Consultamos<br />

os cheques, mas os pré-datados não<br />

são garantia de recebimento. Hoje, é<br />

fácil sustá-los, ao contrário de antes<br />

que, para isso, era preciso ter um<br />

boletim de ocorrência”.<br />

Na Berko Autopeças, a realidade é<br />

a mesma. “Somos bastante criteriosos<br />

para aceitar cheque, mas, mesmo<br />

assim, pode acontecer de algum voltar.<br />

Por isso, damos preferência para<br />

pagamentos com cartão”, conta<br />

Desiderio. O mesmo vale para a<br />

Distribuidora de Peças Rondonópolis.<br />

“A nossa carteira de clientes é bastante<br />

selecionada, mas mesmo assim não<br />

estamos imunes”, diz Sá.<br />

Na Apecon, cheques só de conhecidos.<br />

“Perdemos a venda, mas não nos<br />

arriscamos”, diz Santos. Já no Grupo<br />

Apul, na CAP e na Pecaville, cheque<br />

deixou de ser um meio de pagamento.<br />

E, na Barros Autopeças, conta Roberto<br />

Barros, “a inadimplência não é um<br />

problema, pois as nossas vendas são<br />

somente para o governo”.<br />

ALEXANDRE LIMA, DO GRUPO APUL,<br />

DE PORTO ALEGRE (RS)<br />

A ANÁLISE DAS LIDERANÇAS DOS SINCOPEÇAS<br />

A seguir, presidentes dos Sincopeças do País dão o seu parecer sobre os temas aqui abordados e as soluções que as entidades<br />

têm buscado a fim de minimizar esses entraves que afetam o setor. Confira:<br />

Falta de mão de obra<br />

“Em todo o País, a questão de mão de obra especializada é tratada da mesma maneira pela complexidade<br />

e especialidade necessária para a venda de peças. Assim, o profissional é formado dentro da<br />

empresa. A solução que temos encontrado é a loja disponibilizar um espaço físico adequado, para que o<br />

estoque esteja mais organizado por endereços, de forma que o vendedor busque a nomenclatura da<br />

peça desejada no computador e, com facilidade, encontre-a no estoque. Assim, diminuem as necessidades<br />

do vendedor conhecer mais profundamente a peça”.<br />

Ranieri Leitão, presidente do Sincopeças Nacional e Sincopeças-CE<br />

“Existe sim uma falta de mão de obra, que tem sido suprida muitas vezes com o treinamento de jovens sem experiência, qualificando-os.<br />

Às vezes, funcionários de outros ramos são treinados também. O Sindicato sempre coloca à disposição alguns cursos<br />

para quem quiser participar”.<br />

Gerson Nunes Lopes, presidente do Sincopeças-PR<br />

“O setor de autopeças é específico e a formação do vendedor requer conhecimento técnico, comercial e de relacionamento. O<br />

Sincopeças-GO está buscando parcerias com o Senac e o Sebrae para a realização de treinamentos para os profissionais do<br />

setor. Além disso, em ação do Sincopeças-GO foi instituído no calendário oficial do município de Goiânia, o Dia do Vendedor de<br />

Autopeças, a ser comemorado todo dia 26 de novembro, por propositura do vereador Paulinho Graus (PDT)”.<br />

Walter de Oliveira, presidente do Sincopeças-GO<br />

“Percebemos que o nível técnico e de conhecimento dos profissionais vem sendo aprimorado. Mas falta comprometimento. O que<br />

temos feito é organizar modelos de cursos tanto no Senac quanto no Senai com a participação dos proprietários de autopeças, a<br />

partir do levantamento das principais demandas. Já temos seis ou sete cursos diferentes, entre eles para vendedores e para o<br />

almoxarifado”.<br />

Helton Andrade, presidente do Sincopeças-BH


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20 CAPA Setembro de 2012 | Edição 72<br />

A ANÁLISE DAS LIDERANÇAS DOS SINCOPEÇAS<br />

Acesso às informações<br />

“Não concordo que haja falta de informação técnica ou de catálogos de produtos. O<br />

que falta muitas vezes é parceria com fornecedores para que se consiga, com certa<br />

facilidade, os catálogos eletrônicos e, também, disponibilizar conhecimento em informática<br />

ao vendedor e tempo para que ele possa pesquisar e se qualificar. Além<br />

disso, o varejista não tem que buscar o preço mais baixo e sim valorizar a parceria<br />

com o distribuidor ou com o fabricante e ter fidelidade com as marcas. Com isso ele<br />

obtém maior respaldo dos fornecedores”.<br />

Ranieri Leitão<br />

“Consegue-se catálogo, tem que procurar. Ir atrás de empresas e<br />

indústrias. É difícil, mas se encontra”.<br />

Gerson Nunes Lopes<br />

“A maioria dos fornecedores tem catálogos eletrônicos, resolvendo<br />

em parte o problema. É necessário investir em sistema e<br />

treinamento para o vendedor. Os lojistas confirmam carência de<br />

conhecimentos técnicos e a importância dos catálogos”.<br />

Walter de Oliveira<br />

“As indústrias enviam muitas informações técnicas por e-mail e os próprios CDs<br />

informativos que elas produzem, bem como seus sites, têm melhorado bastante”.<br />

Helton Andrade<br />

Garantia de peças<br />

“A garantia de peças continua sendo um problema para o varejista, por ser a parte<br />

mais sensível em contato com o mecânico ou com o consumidor final. Grande<br />

parcela da culpa deste processo de garantia está na aplicação da peça e só conseguiremos<br />

amenizar essa situação com a qualificação da mão de obra. Devemos<br />

desenvolver com muita persistência o conceito de Ética e Moral em toda a cadeia<br />

automotiva, como forma de amenizar esta situação de garantia, esquecendo de vez<br />

essa a história da Lei de Gerson”.<br />

Ranieri Leitão<br />

“Realmente existe esse problema. Há uma demora na resposta da fábrica e deve-se<br />

selecionar os fornecedores. Prevalecendo os que atendem os prazos de entrega de<br />

pedidos, quem atende bem”.<br />

Gerson Nunes Lopes<br />

“A responsabilidade da garantia é normalmente do fabricante.<br />

Eles poderiam se unir para uma ação conjunta, instalando<br />

alguns centros de atendimento de garantia, tirando das costas<br />

do lojista esta responsabilidade”.<br />

Walter de Oliveira<br />

“No Código de Defesa do Consumidor não ficou muito clara a<br />

questão da garantia. Em autopeças, diferentemente de vestuário e calçado, peças<br />

requerem análises, além de todo o ciclo de devolução para a indústria que não é<br />

divulgado. Em um primeiro momento, tem-se a impressão de que a autopeças está<br />

impondo regras. Essa cultura tem que ser mudada com cautela, com informação”.<br />

Helton Andrade


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22 CAPA Setembro de 2012 | Edição 72<br />

A ANÁLISE DAS LIDERANÇAS DOS SINCOPEÇAS<br />

Concorrência com as concessionárias<br />

“Como uma grande parcela de lojistas e oficinas independentes estão visando apenas<br />

preço baixo com lucro quase inexistente, o setor fica sem margens para investir em<br />

qualificação, estrutura física, informatização mais adequada e logística nos seus negócios.<br />

Enquanto que as concessionárias, obrigadas pelas montadoras a se organizarem,<br />

concorrem mais fortemente, atraindo uma parcela dos clientes do nosso mercado.<br />

Além disso, pela fidelidade que têm com as montadoras, elas pagam menos<br />

impostos do que as lojas de autopeças”.<br />

Ranieri Leitão<br />

“Existe desde sempre essa concorrência. Um dos fatores para isso é que as empresas<br />

de peças dão prioridade para as montadoras e não para o comerciante. Aumentou a<br />

busca pelas concessionárias, devido ao aumento de garantia que elas proporcionam”.<br />

Gerson Nunes Lopes<br />

“A concessionária com a atenção prestada pela montadora tem clientes cativos de<br />

veículos até quatro anos de uso (veículos seminovos). A partir dessa idade, eles<br />

migram paras as lojas independentes, as quais o consumidor confia na tradição e/ou<br />

para a oficina de sua confiança”.<br />

Walter de Oliveira<br />

“Além da tributação diferenciada para as concessionárias,<br />

elas se voltaram a ter lucro com venda de<br />

peças, estão bastante competitivas, e também detêm o<br />

mercado de peças cativas, as que as autopeças são<br />

proibidas de comprar das fábricas. Nós estamos tentando,<br />

junto à Secretaria da Fazenda, que a tributação de<br />

peças se iguale para as concessionárias e as autopeças”.<br />

Helton Andrade<br />

Inadimplência<br />

“As pesquisas mostram que, em media, 4,7% dos consumidores do Brasil estão<br />

inadimplentes. E isso tem um peso, uma representatividade e um impacto muito<br />

grande no cenário econômico. O nosso setor não fica imune a este problema. A<br />

única forma de amenizar esta situação é o lojista formalizar um bom convênio com<br />

uma respeitável empresa de consulta de crédito e, por questão de experiência<br />

própria, eu indico o Serasa Experian”.<br />

Ranieri Leitão<br />

“Houve um incentivo governamental ao consumo e chega uma hora que o bolso<br />

estoura e sobra para alguém, muitas vezes para o nosso setor. O que tem sido feito<br />

é restringir as formas de pagamento, alguns aceitam somente à vista ou no cartão<br />

de débito ou crédito”.<br />

Gerson Nunes Lopes<br />

“A inadimplência sempre foi alta no setor. Apesar da facilidade no acesso a empréstimos<br />

e à redução dos juros, o nível de endividamento tem levado ao aumento da<br />

inadimplência. As empresas têm procurado certificar as informações, com critérios<br />

rígidos de análise do cadastro do cliente, baseado em normas internas para<br />

aprovação de cheques e para vendas a prazo. O Sincopeças-GO tem oferecido convênio<br />

com a empresa Boa Vista Serviços”.<br />

Walter de Oliveira<br />

“A inadimplência está aumentando na nossa região. As pessoas estão pedindo mais<br />

prazo, pedindo para adiar os compromissos. Do começo do ano até agora, aumentou<br />

em um ponto percentual a inadimplência, o que é um volume bastante significativo,<br />

considerando que antes ela estava na casa de 2% a 3%”.<br />

Helton Andrade


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24 COMPARATIVO<br />

Setembro de 2012 | Edição 72<br />

Por: Edison Ragassi<br />

FOTOS: ESTÚDIO PRÁNA<br />

Em agosto do ano passado a fabricante<br />

italiana Fiat lançou o primeiro<br />

produto no Brasil fruto da parceria<br />

com e a norte-americana Chrysler o<br />

Freemont. Fabricado no México, o modelo<br />

é o Dodge Journey, que passou por<br />

modificações direcionadas pela Fiat.<br />

Comparado ao seu par da Dodge, ele<br />

recebeu uma nova grade frontal com o<br />

símbolo da Fiat ao centro. No interior, os<br />

materiais de acabamento foram modificados<br />

por produtos de maior qualidade.<br />

Por questões estratégicas, o Freemont é<br />

comercializado no país como um carro<br />

utilitário esportivo (SUV), enquanto que o<br />

Journey é um crossover.<br />

Já em março deste ano, a Honda<br />

Automóveis lançou o novo CR-V, o qual<br />

passou da categoria de SUV para crossover.<br />

Também mexicano, o veículo foi<br />

redesenhado e segundo divulgado pela<br />

Honda, 65% das peças e componentes<br />

são novos, ao comparar com a versão<br />

anterior. Na dianteira a grade frontal é<br />

nova, integra capô, para-choque e farol.<br />

As lanternas traseiras ficaram maiores e<br />

invadem a tampa do porta-malas.<br />

Em dimensões o SUV da Fiat tem comprimento<br />

de 4.888 mm, largura de 1.878<br />

mm. A altura é de 1.750 mm, com distância<br />

entre-eixos de 2.890 mm. Enquanto<br />

que o veículo Honda tem comprimento é<br />

de 4.530mm, distância entre os eixos de<br />

2.620 mm, a altura é de 1.650 mm e a largura<br />

de 1.820 mm.<br />

O comprador do Freemont pode optar<br />

por duas opções de configurações de<br />

banco, para cinco ou sete ocupantes. O<br />

volume do porta-malas é de 145 litros na<br />

versão de 7 lugares com todos os bancos<br />

em posição de uso e 2.301 litros com<br />

banco do passageiro, segunda e terceira<br />

fileiras totalmente rebatidos.<br />

O CR-V tem configuração para cinco<br />

ocupantes e a capacidade volumétrica do<br />

compartimento traseiro é de 589 litros<br />

com os bancos na posição normal, ao<br />

rebatê-los, vai a 1.146 litros.<br />

A suspensão dianteira do carro Fiat é<br />

independente tipo McPherson, com<br />

molas helicoidais, amortecedores hidráulicos<br />

pressurizados a gás e barra estabilizadora.<br />

Na traseira usa o sistema<br />

Multilink com quatro braços, molas helicoidais,<br />

amortecedores hidráulicos pressurizados<br />

a gás e barra estabilizadora.<br />

Também com suspensão independente<br />

nas quatro rodas, o CR-V usa na dianteira<br />

sistema tipo McPherson e Double<br />

Wishbone na traseira.<br />

O Freemont é equipado com motor<br />

2.4L, DOHC, 16 válvulas com comando<br />

variável (Dual VVT), é uma evolução do<br />

propulsor usado no PT Cruiser. Feito com<br />

bloco de alumínio, sua potência é de 172<br />

cv a 6.000 rpm e torque máximo de 22,4<br />

kgfm a 4.500 rpm. O trem de força é<br />

completado pelo câmbio automático de<br />

quatro marchas com opção de<br />

PAINEL<br />

NO FREEMONT AS INFORMAÇÕES DO COM-<br />

PUTADOR DE BORDO APARECEM NO VISOR<br />

AO CENTRO, O SISTEMA DE SOM É DO TIPO<br />

TOUCH SCREEN, JÁ O NOVO CR-V TEM AS<br />

INFORMAÇÕES DO COMPUTADOR NA<br />

PARTE SUPERIOR DO PAINEL<br />

mudanças sequenciais. Ainda tem BAS<br />

(Brake Assist System- Sistema de auxílio<br />

à frenagem de emergência), ESP<br />

(Electronic Stability Program- Sistema<br />

eletrônico de estabilidade), o ESP/ ERM<br />

MOTOR<br />

O SUV DA FIAT UTILIZA PROPULSOR 2.4L<br />

GASOLINA, SUA POTÊNCIA É DE 172 CV,<br />

ENQUANTO QUE O VEÍCULO DA HONDA É<br />

EQUIPADO COM MOTOR 2.0L TAMBÉM MOVI-<br />

DO A GASOLINA E POTÊNCIA DE 155CV


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26 COMPARATIVO Setembro de 2012 | Edição 72<br />

AMORTECEDOR E FREIO DIANTEIRO<br />

Já a versão de entrada do Fiat<br />

Fremont é a Emotion com preço sugerido<br />

de R$ 85.190 e a topo de linha,<br />

Precision, sai por R$ 89.990.<br />

SUSPENSÃO DIANTEIRA<br />

FILTRO DE ÓLEO<br />

AMORTECEDORES HIDRÁULICOS PRESSURIZADOS A GÁS SÃO COMUNS NOS DOIS MODELOS,<br />

AMBOS UTILIZAM DISCOS VENTILADOS<br />

(Electronic Roll Mitigation- Funciona em<br />

conjunto com o ESP, minimiza a possibilidade<br />

de capotamento), ASR (Anti Slip<br />

Regulation- Sistema de controle de<br />

tração intervém automaticamente no<br />

caso do veículo patinar), sensor de<br />

pressão dos pneus e TSC (Trailer Sway<br />

Control- ajuda o veículo e trailer se manterem<br />

estáveis) e direção hidráulica.<br />

O propulsor usado no modelo Honda é<br />

o 2.0L de quatro cilindros e 16 válvulas<br />

SOHC (Single Over Head Camshaft) i-VTEC<br />

da quarta geração. Ele entrega 155 cv de<br />

potência a 6.500 rpm e torque de 19,4<br />

kgfm a 4.300 rpm. Foi incluído o sistema<br />

ECON, que estreou no Civic para economia<br />

de combustível. Nesta geração a<br />

Honda passou a comercializar, além da<br />

opção de transmissão automática de<br />

cinco marchas, a versão LX com câmbio<br />

TRASEIRA<br />

manual de seis velocidades. A 6ª é uma<br />

marcha para velocidade de cruzeiro e<br />

mantém o motor com uma rotação bastante<br />

reduzida. Também são dois os tipos<br />

de tração, 4X2 e 4X4, o segundo 4WD Real<br />

Time, age automaticamente quando se<br />

necessita de uma maior tração e de<br />

aderência. A direção é elétrica, sistema<br />

MA-EPS (Motion Adaptive Electric Power<br />

Steering – Direção Elétrica Adaptável ao<br />

Movimento), que atua em conjunto com a<br />

tecnologia VSA (Vehicle Stability Assist).<br />

Ambos utilizam freios a discos nas quatro<br />

rodas com assistência de ABS e EBD.<br />

A versão LX com câmbio manual do<br />

Honda CR-V tem preço sugerido de<br />

R$ 83.920, com transmissão automática<br />

custa R$ 86.915 e R$ 102.160 com acabamento<br />

EXL, transmissão automática e<br />

tração 4X4.<br />

NO MODELO FIAT O SISTEMA É DO TIPO<br />

MULTILINK COM QUATRO BRAÇOS, JÁ A<br />

HONDA USA SISTEMA DOUBLE WISHBONE<br />

Fiat Freemont<br />

CUSTOS DE PEÇAS E SERVIÇOS<br />

Serviço<br />

Amortecedores dianteiros: R$539,11- cada R$378,00<br />

par<br />

Amortecedores traseiros: R$459,55 - cada R$378,00<br />

Discos de freios dianteiros: R$620,23 - cada<br />

par<br />

R$189,00<br />

par<br />

Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 1.336,00 R$189,00<br />

Discos de freios traseiros: R$536,82 - cada R$283,00<br />

par<br />

Jogo de pastilhas traseiras: não disponível R$283,00<br />

Óleo/ litro: R$52,00 R$90,00<br />

Filtro de óleo: R$72,35 -<br />

Filtro de ar: R$196,43 R$37,00<br />

Filtro de combustível/<br />

troca todo o corpo: R$ 667,13 R$94,50<br />

Filtro anti-pólen: R$151,49 R$94,50<br />

Velas: R$72,55- cada R$284,00<br />

EM AMBOS OS CARROS O ELEMENTO FIL-<br />

TRANTE DE ÓLEO ESTÁ COLOCADO NA PARTE<br />

DE BAIXO DO MOTOR, A MELHOR MANEIRA<br />

DE ACESSAR É LEVANTANDO O VEÍCULO<br />

Novo CR-V<br />

Serviço<br />

Amortecedores dianteiros: R$ 642,81- cada R$ 344,00<br />

par<br />

Amortecedores traseiros: R$ 772,85- cada R$ 344,00<br />

par<br />

Discos de freios dianteiros: R$ 531,06- cada R$ 107,50<br />

par<br />

Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 398,76 R$ 107,50<br />

Discos de freios traseiros: R$ 589,45- cada R$ 107,50<br />

Jogo de pastilhas traseiras: R$ 355,85 R$ 107,50<br />

Óleo/ litro: R$ 25,28 -<br />

Filtro de óleo: R$ 30,88 R$ 64,00<br />

Filtro de ar: R$ 108,40 R$ 20,15<br />

Filtro de combustível/<br />

troca todo o corpo: R$ 156,67 R$ 107,50<br />

Filtro anti-pólen: R$ 183,10 R$ 20,15<br />

Velas: R$ 105,89- cada R$ 107,50<br />

O FREEMONT TEM DESIGN COM LINHAS QUADRADAS, AS LANTERNAS INVADEM A TAMPA, JÁ O<br />

CR-V UTILIZA LINHAS ARREDONDADAS E AS LANTERNAS ESTÃO COLOCADAS NAS COLUNAS<br />

Colaboraram: Fiat Automóveis, Honda Automóveis,<br />

Concessionária Fiat Itavema- Moema/ Itaim e Concessionária<br />

Honda H Point- Pinheiros


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28 FEIRA Setembro de 2012 | Edição 72<br />

4ª Rioparts acontece<br />

em outubro<br />

Clima de otimismo e muitas expectativas para<br />

a edição deste ano<br />

FOTOS: PERSPECTIVA FUTURA<br />

Por: Simone Kühl<br />

Consolidada como a única feira no<br />

segundo semestre do ano, a 3ª<br />

edição da Rioparts reunirá 300<br />

marcas expositoras para um público visitante<br />

de 36 mil pessoas no Riocentro,<br />

um dos maiores centros de exposição da<br />

América Latina.<br />

Do total de indústrias expositoras no<br />

evento, 86% são provenientes das<br />

regiões Sul e Sudeste, fortalecendo e<br />

credenciando a indústria automotiva<br />

que hoje representa uma frota circulante<br />

de mais de 40 milhões de veículos.<br />

EXPECTATIVAS<br />

A expectativa, segundo os organizadores,<br />

é de que o evento atinja um volume<br />

de negócios que deve chegar à<br />

marca de R$ 250 milhões, 28% a mais do<br />

que na feira realizada no ano de 2010.<br />

De acordo com Cassio Dresch, diretor<br />

Comercial da Diretriz Feiras e Eventos,<br />

essa grande procura por equipamentos<br />

faz da Rioparts o local ideal para que o<br />

mercado de autopeças e reparação<br />

ganhe fôlego em um setor cada vez<br />

mais competitivo.<br />

Para o empresário André Renato<br />

Fernandes Dias, a realização da Rioparts<br />

em 2012 encerra um ciclo de aprendizado<br />

da comissão organizadora e abre novas<br />

perspectivas para 2014, quando a feira de<br />

negócios estará em sua quarta edição.<br />

A presença das principais marcas na<br />

feira é um indicador desse otimismo.<br />

“Consultei o empresariado e o que ouvi<br />

PÚBLICO PRESENTE À EDIÇÃO 2010<br />

foi que todos estão satisfeitos com o<br />

tamanho do evento e também com o<br />

que ele irá exibir durante os quatro dias<br />

de realização”, afirma Dias.<br />

INVESTIMENTOS NA REGIÃO<br />

Até o ano de 2013, investimentos da<br />

ordem de R$ 181 bilhões devem ser realizados<br />

no Rio de Janeiro, de forma a<br />

gerar a criação de 720 novas empresas e<br />

de 31 mil novas vagas de trabalho.<br />

O potencial <strong>automotivo</strong> do estado<br />

fluminense é de R$ 1 bilhão em peças de<br />

reposição, que reúne um volume de 14<br />

mil mecânicas e autocenters e 650<br />

indústrias de autopeças, e é dentro<br />

desse panorama, segundo Dresch, que a<br />

Rioparts apresenta-se ao mercado<br />

Com o objetivo de angariar negócios,<br />

abrir o mercado para os cursos de capacitação<br />

profissional e estimular o diálogo<br />

franco e aberto entre os principais “players”<br />

do setor num ambiente essencialmente<br />

técnico.<br />

RIOPARTS – FEIRA INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA DE<br />

AUTOPEÇAS E REPARAÇÃO AUTOMOTIVA<br />

Data: 3 a 6 de outubro de 2012<br />

Local: Riocentro - Rio de Janeiro (RJ)<br />

Horário: Quarta a Sexta, das 15 às 22h/ Sábado das 10 às 17h<br />

Entrada: Gratuita<br />

Para cadastrar-se o visitante deve acessar o site www.feirarioparts.com.br.<br />

É proibida a entrada de menores de 16 anos, mesmo acompanhados de<br />

seus responsáveis.


FOTOS: PERSPECTIVA FUTURA<br />

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32 FIQUE POR DENTRO Setembro de 2012 | Edição 72<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Ledriving: novos LEDs <strong>automotivo</strong>s da OSRAM<br />

A OSRAM, multinacional especializada em iluminação, acaba de lançar<br />

no mercado brasileiro a linha de produtos Ledriving, lâmpadas automotivas<br />

com tecnologia LED para faróis e iluminação interna em porta-luvas<br />

e de leitura, além das placas do veículo. Os lançamentos possuem excelente<br />

efeito visual, com luz homogênea, sem deixar os pontos do LED visíveis. Econômico, os dispositivos<br />

podem vir a consumir até 80% menos de energia que os convencionais.<br />

Funcionários da SKF do Brasil eliminam desperdícios e<br />

viram referência global em boas práticas de Six Sigma<br />

Os funcionários da SKF do Brasil tornaram-se referência mundial em boas práticas de gestão de negócios.<br />

Desde que a subsidiária brasileira decidiu adotar o programa Six Sigma, em 2004, conseguiu gerar R$ 28,5<br />

milhões de lucro operacional aos acionistas. O resultado reflete parte do sucesso do programa de gestão de<br />

negócios na companhia. A unidade brasileira também lidera índices globais na SKF de projetos concluídos,<br />

participação de funcionários e tempo médio de conclusão de trabalhos.<br />

Brosol e Urba ampliam o suporte às montadoras com a<br />

contratação de um novo gerente Comercial<br />

Com mais de 25 anos de experiência em empresas de componentes e sistemistas,<br />

Eugenio Vazquez terá a responsabilidade de intensificar o contato com os fabricantes<br />

de veículos e motores, além de coordenar o desenvolvimento de novos produtos<br />

e gerir as áreas de planejamento estratégico e inteligência de mercado. A contratação<br />

do executivo de contas também será suportada pela ampliação da capacidade<br />

produtiva das linhas Brosol e Urba. Em breve, uma segunda unidade (instalada<br />

na cidade paulista de Vinhedo) será inaugurada para complementar as atividades da<br />

fábrica de São Paulo.<br />

Nakata parte para a fase final<br />

da certificação de amortecedores<br />

A Nakata parte para a fase final da certificação de amortecedores, após ter concluído<br />

a etapa que compreende em ciclos de auditorias para avaliação do processo<br />

em laboratórios e sistema de gestão de qualidade tanto na planta de Diadema<br />

como nas unidades de Osasco e Guarulhos. A fabricante está realizando testes no<br />

produto para checar vários requisitos exigidos pela certificação do Inmetro, como<br />

resistência e corrosão já concluídos, assim como performance e durabilidade que<br />

estão em andamento.<br />

Moura no Valor 1000<br />

A Baterias Moura se destaca mais uma vez entre as mil maiores empresas<br />

do Brasil, segundo ranking Valor 1000, do <strong>jornal</strong> Valor Econômico. Além<br />

de figurar entre as 50 maiores do Norte e Nordeste, a empresa pernambucana<br />

teve o melhor desempenho entre as nordestinas no setor de veículos<br />

e peças, ficando na sexta posição nacional.<br />

Schaeffler forma nova turma em programa de<br />

capacitação profissional e celebra a formatura de<br />

colaboradores em MBA<br />

A Schaeffler, que reúne as marcas INA, FAG e LuK, celebrou a formatura da terceira turma do Programa<br />

Geração Schaeffler e das primeira turmas do MBA Corporativo e de Aperfeiçoamento em Gestão Empresarial<br />

no dia 5 de setembro, às 19h, na Fundec, em Sorocaba. Com o objetivo de ampliar a capacidade gerencial e<br />

de melhorar os relacionamentos entre as pessoas, a Schaeffler lançou em 2010 o programa Geração<br />

Schaeffler, além de uma complementação com o curso de MBA Corporativo em Gestão Empresarial, em<br />

parceria com a Universidade Paulista, Unip.<br />

Hi Tech informa: Portaria INMETRO nº 78 – Líquido para<br />

freios hidráulicos<br />

A Portaria INMETRO nº 78 de 3 de fevereiro de 2011, a qual aprova os<br />

Requisitos de Avaliação da Conformidade para Líquidos para Freios<br />

Hidráulicos para Veículos Automotores, estabelece os prazos para a certificação<br />

do produto em questão: Fabricantes e importadores: o prazo expirou<br />

em fevereiro último. Havendo mais seis meses para escoar aquele produto<br />

que está em seus armazéns, desde que produzidos antes a fevereiro de 2012,<br />

ou seja, o fluido de freio (como é conhecido no mercado) deveria ter sido<br />

entregue ao mercado até agosto de 2012.<br />

MTE-Thomson presente na AUTOMECHANIKA 2012<br />

Nesta edição, a MTE-THOMSON levou suas linhas de Injeção Eletrônica, Temperatura, Diesel e Motos. Expôs<br />

os principais lançamentos de cada linha, que no total englobam mais de 3000 itens, abrangendo todos os<br />

modelos de veículos nacionais e importados de todas as marcas. A feira, considerada a maior e mais importante<br />

do setor, aconteceu entre os dias 11 e 16 de setembro.<br />

DHB participa da maior feira mundial<br />

do mercado de reposição<br />

A DHB participa da edição 2012 da feira Automechanika Frankfurt.<br />

Um dos destaques a serem apresentados pela empresa foi a bomba<br />

HPP. Após cinco anos de pesquisa e de desenvolvimento que demandaram<br />

investimentos de cerca de R$ 12 milhões, a DHB concluiu em<br />

2011 os últimos ajustes e a aprovação do produto. A HPP, que viabiliza<br />

maior economia de combustível e consequente redução na emissão<br />

de CO2 na atmosfera, teve sua produção iniciada no primeiro semestre de 2012. A DHB estima uma<br />

economia de combustível entre 3% a 5% em relação aos sistemas convencionais.<br />

Reuniões de vendas Centerparts<br />

Nos últimos três meses, a Centerparts realizou encontros regionais<br />

entre os representantes e os principais gestores da empresa. A equipe,<br />

composta por diretores e gerentes, se deslocou para diferentes estados<br />

do Brasil a fim de se reunir com todos os representantes da distribuidora.<br />

Como a Centerparts atende o país inteiro, o fato de ter sua<br />

equipe nas regiões de trabalho<br />

dos representantes<br />

foi importante para ouvir, entender e buscar as melhores soluções e<br />

melhorias possíveis para determinados grupos de representantes,<br />

indo ao encontro das necessidades de cada um deles.


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34 FIQUE POR DENTRO Setembro de 2012 | Edição 72<br />

AutoShine no Salão<br />

do Automóvel 2012<br />

A AutoShine anuncia que estará<br />

presente no 27º Salão Internacional<br />

do Automóvel, que acontecerá de<br />

24 de outubro a 4 de novembro.<br />

Para a ocasião, a empresa apresentará<br />

a reformulação em sua linha<br />

produtos direcionada ao consumidor<br />

final, com produtos que estão<br />

ainda mais eficientes. O convite está feito. Aliás, a AutoShine acredita<br />

que o Salão será pequeno para tantos lançamentos da empresa.<br />

Valeo comemora o centenário da<br />

criação do motor de partida<br />

A divisão de sistemas elétricos da Valeo, com sede em Campinas, SP, registra<br />

o centenário do lançamento do motor de partida elétrico pela indústria automobilística,<br />

que ocorreu nos Estados Unidos, em 1912, em um Cadillac. De<br />

acordo com os registros históricos, a<br />

aplicação do motor de arranque<br />

elétrico facilitou o uso de automóveis<br />

pelas mulheres, por permitir o<br />

acionamento do motor sem a necessidade<br />

da manivela. O motor de partida<br />

é um dos componentes da indústria automobilística fornecidos pela<br />

Valeo, que iniciou atividades no Brasil em 1974, com a produção de radiadores<br />

e sistemas de arrefecimento de motor, em Itatiba, SP.<br />

Magneti Marelli atinge marca histórica ao equipar mais de 10 milhões<br />

de veículos com sua tecnologia Flex<br />

A Magneti Marelli comemora a marca histórica na indústria automotiva brasileira ao equipar mais de 10 milhões de veículos com o SFS® -<br />

Softtware Flexfuel Sensor. O número corresponde a 67% dos cerca de 15 milhões de automóveis bicombustíveis comercializados no Brasil<br />

desde 2003, quando foi lançado o sistema. Esses dados são referentes ao total de licenciamentos realizados entre 2003 e 2011, de acordo<br />

com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Ao longo desse período, os veículos bicombustíveis se<br />

tornaram a grande maioria e, atualmente, correspondem a 83% das vendas – de janeiro a junho deste ano, foram comercializadas<br />

1.402.672 unidades.<br />

Honeywell anuncia integração de<br />

suas empresas no Brasil para<br />

reforçar posição no mercado<br />

A Honeywell Transportation Systems<br />

anuncia a integração das atividades<br />

de suas empresas no Brasil, com o<br />

objetivo de fortalecer a atuação nos<br />

mercados brasileiro e latino-americano,<br />

ambos com perspectivas de<br />

grande crescimento. Com a decisão,<br />

a Honeywell Turbo Technologies, que produz sistemas de turboalimentação<br />

de motores da marca Garrett, instalada em Guarulhos, SP, e a<br />

Honeywell Friction Materials, de pastilhas e lonas de freio Bendix e<br />

Jurid, em Sorocaba, SP, passam a ser administradas por José Rubens<br />

Vicari, como diretorgeral,<br />

e por José<br />

Roberto Alves, como<br />

diretor de operações.<br />

Novo catálogo<br />

de produtos DS<br />

Todos os itens da empresa formam<br />

uma lista de mais de 300<br />

peças, divididos em 15 linhas<br />

entre Injeção Eletrônica e<br />

Carburação: Válvula Solenóide,<br />

Sensor de Posição da Borboleta<br />

(TPS), Sensor de Rotação, Sensor<br />

de Pressão Absoluta (MAP),<br />

Atuador da Marcha Lenta, Tubo Corrugado da Bomba e Módulo de<br />

Combustível, Guarnição da Flange do Módulo de Combustível,<br />

Diafragma Monoponto, Pré-Filtro da Bomba e Módulo de<br />

Combustível, Kit de Filtros para Bico Injetor, Regulador de Pressão,<br />

Válvula de Agulha, Pistão Injetor e Came de Aceleração. Mais informações<br />

em www.ds.ind.br.<br />

Corven é a primeira fábrica de amortecedores certificada<br />

pelo Inmetro no Brasil<br />

A Corven, fabricante de amortecedores do sistema de suspensão há 43 anos, recebeu<br />

em 17 de agosto a certificação do IQA e, em 17 de setembro, a certificação do Inmetro<br />

para a produção do componente, sendo a primeira a receber esta certificação de<br />

amortecedores no Brasil. A conformidade com Inmetro no Brasil dos amortecedores<br />

Corven atesta a alta qualidade de seus produtos e garante ao consumidor que está<br />

levando um equipamento da mais alta qualidade, tecnologia e confiabilidade.<br />

Sincopeças-RS promove debate<br />

sobre a qualidade do ar no Rio<br />

Grande do Sul<br />

O Sindicato do Comércio Varejista de Veículos e de Peças e<br />

Acessórios para Veículos no Estado do Rio Grande do Sul<br />

(Sincopeças-RS) realizou, no dia 14 de agosto, o debate Por Um<br />

Ar Mais Limpo no Rio Grande do Sul, na Assembleia Legislativa.<br />

Durante o evento, foi discutida a Inspeção Veicular Ambiental<br />

(IVA) e a experiência da cidade de São Paulo com o tema. O<br />

assunto é importante tendo em vista que tramita no legislativo<br />

gaúcho projeto de lei estipulando a obrigatoriedade.<br />

Michelin inaugura a expansão de sua<br />

fábrica de pneus para carros de<br />

passeio e caminhonetes no Brasil<br />

A Michelin inaugura a extensão de sua<br />

fábrica de pneus para automóveis da<br />

marca MICHELIN na sua unidade industrial<br />

de Itatiaia, no sul do estado do Rio de<br />

Janeiro. O investimento de 300 milhões de<br />

euros permitirá elevar a capacidade de produção<br />

para 5 milhões de pneus por ano,<br />

em uma primeira fase, marcando assim<br />

uma nova etapa na conquista do mercado<br />

de pneus para veículos de passeio e caminhonete no Brasil e em toda a<br />

América do Sul. No total, serão gerados, com este investimento, mais 300<br />

empregos diretos e mais de 1.500 indiretos.<br />

Macrosul lança nova filial<br />

no Paraná<br />

Ampliando seus negócios e visando a proximidade com seus clientes<br />

do Sudeste do País e do Paraná, a empresa especializada em<br />

soluções de fixação através de operações logísticas leva para Curitiba<br />

esse diferencial do mercado de distribuidores no ramo de fixação.<br />

Com sede em Caxias do Sul (RS), uma das maiores distribuidoras de<br />

itens de fixação, através de sistemas logísticos do Brasil, expande<br />

seus negócios no Paraná. A nova filial está localizada no principal<br />

bairro industrial da capital paranaense: Rua Cyro Correia Pereira,<br />

2.270, Bairro: CIC – Curitiba (PR).<br />

Erramos<br />

Na edição 71, do <strong>jornal</strong> <strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong>, na matéria de capa, mas especificamente<br />

na página 16, no depoimento de Francisco De La Torre, há a seguinte<br />

menção: (...) Se olharmos em perspectiva, o nosso mercado andou para frente. O<br />

nosso setor é o único que tem um MBA para peça original (...) O correto é MVA.


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FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

36 ACESSÓRIOS Setembro de 2012 | Edição 72<br />

Dalgas lança piloto automático<br />

para a nova Hilux<br />

A presença do piloto automático na<br />

nova Hilux vai completar os<br />

acessórios de conforto e segurança<br />

que originalmente acompanham o<br />

veículo. Uma das principais características<br />

deste produto é a comodidade.<br />

O acessório controla a velocidade do veículo automaticamente,<br />

sem que o motorista precise manter a perna esticada,<br />

poupando esforço muscular e dores lombares. Os kits de piloto<br />

automático Dalgas são compostos de peças específicas garantindo<br />

praticidade e maior rapidez na instalação.<br />

Kostal desenvolve alarme exclusivo para novo Gol e Voyage<br />

Os alarmes Element K da KOSTAL foram homologados pela Volkswagen e chegam ao mercado como Acessórios Originais<br />

Volkswagen Tech, atendendo aos mais exigentes requisitos de qualidade, agilidade, tempo de resposta e confiabilidade<br />

solicitados pela montadora. Os novos quatro modelos oferecem diversas alternativas para atender às necessidades dos usuários<br />

– 2 ou 4 teclas com dois controles universais; 2 teclas com um controle universal e outro original “chave canivete”, etc.<br />

Venom 1000.5 – o som completo<br />

da Stetsom<br />

O Venom 1000.5 possui cinco canais digitais, sendo quatro canais<br />

estéreos e um canal mono full range, possibilitando um som completo<br />

com apenas um amplificador. Extremamente versátil e com potência de<br />

até 1.000W RMS e com<br />

crossovers variáveis em todos os<br />

canais, que garante a perfeita<br />

regulagem do som de acordo<br />

com o gosto do usuário. O indicador<br />

de clipping, recurso que<br />

indica o momento em que os alto-falantes chegam à sua potência<br />

máxima e que a partir daí o som vai apresentar distorção, está presente<br />

em todos os canais, inclusive no canal mono.<br />

Matrix já conta com a linha de<br />

alarmes 2013 da Pósitron<br />

A Matrix, unidade de negócios da Distribuidora Automotiva (Grupo<br />

Comolatti) e uma das principais distribuidoras de acessórios <strong>automotivo</strong>s<br />

do País, está comercializando a linha de alarmes da Cyber 2013, recémlançada<br />

pela Pósitron, marca<br />

da PST Eletronics. A nova linha<br />

de alarmes conta com três<br />

modelos: Cyber PX, Cyber FX e<br />

Cyber EX, que oferecem inúmeras novidades. Os produtos possuem um<br />

microprocessador exclusivo, com maior capacidade de memória e mais<br />

opções de funcionalidades, módulo com tamanho reduzido e controle<br />

remoto com novo design.<br />

Webasto apresenta o 1º teto solar panorâmico para veículos compactos no Brasil<br />

A Webasto apresenta o primeiro teto solar panorâmico para veículos compactos no Brasil, disponíveis como opcional para os veículos Fiat Palio e Grand Siena. Desta maneira, a Webasto passa a atender os desejos de consumidores<br />

especiais no mercado sul-americano. O fabricante tradicional alemão oferece tetos solares originais de alta qualidade, sejam estes clássicos, panorâmicos, de lona ou até com células solares para equipar os veículos de<br />

renomados fabricantes mundiais de automóveis. Por isto é que a Fiat se decidiu por um trabalho em parceria com o líder no mercado em sistemas de tetos.


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38 DUAS RODAS Setembro de 2012 | Edição 72<br />

HARLEY-DAVIDSON PROMOVE O RIO HARLEY DAYS<br />

2012 COM O OBJETIVO DE ATRAIR NOVOS<br />

ADEPTOS AO ESTILO DE VIDA DA MARCA<br />

A Harley-<br />

Davidson realizou<br />

a segunda<br />

edição do maior<br />

evento da marca<br />

no Brasil e na<br />

América Latina.<br />

Com o objetivo<br />

de mostrar o universo<br />

Harley-<br />

Davidson para mais pessoas, o Rio Harley Days 2012 trouxe<br />

novidades que agradaram fãs do motociclismo e adeptos<br />

do estilo de vida sobre duas rodas. Shows de grandes<br />

bandas nacionais e exposições de motocicletas em uma<br />

infraestrutura completa na Marina da Glória, no Rio de<br />

Janeiro, de 14 a 16 de setembro. O modelo de evento já<br />

tradicional em países como Croácia, Espanha, Suíça e<br />

Alemanha, o Rio Harley Days 2012 é organizado em parceria<br />

com a Playcorp e com apoio da Prefeitura Municipal do<br />

Rio de Janeiro, por meio da Riotur.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

GRUPO MEGACYCLE ANUNCIA SALÃO DA<br />

MOTOCICLETA 2012<br />

A Megacycle, grupo brasileiro promotor de eventos do<br />

setor motociclístico, realiza a 3ª edição do Salão da<br />

Motocicleta, entre os dias seis e onze de novembro, no<br />

Centro de Exposições Imigrantes na capital paulista. A<br />

feira é o único evento exclusivo de motos no País e<br />

reunirá cerca de 200 empresas do setor, como Yamaha<br />

Motores do Brasil, XMotos, Mobil, Kawasaki e outras<br />

líderes do setor. Neste ano a feira contará com mais de<br />

40 mil m², sendo que 18 mil m² serão destinados às<br />

atrações paralelas à área de exposição.<br />

MOTOCICLETAS MANTÊM ÍNDICES<br />

ABAIXO DE 2011 EM VENDAS<br />

E PRODUÇÃO<br />

O segmento de motocicletas continua<br />

registrando índices inferiores aos de 2011,<br />

com relação a vendas no atacado, produção<br />

e emplacamentos. De acordo com<br />

dados divulgados pela ABRACICLO, em<br />

agosto foram produzidas 178.084 unidades,<br />

ante 217.642 do mesmo mês do ano<br />

passado, correspondendo a uma queda de<br />

18,2%. As vendas no atacado retraíram<br />

16,1%, totalizando 170.868 motocicletas<br />

ante as 203.711 unidades de igual período<br />

de 2011.<br />

GRUPO COMETA REGISTRA AUMENTO DE 23% NAS<br />

VENDAS DE CONSÓRCIOS PARA MOTOCICLETAS<br />

NO 1º SEMESTRE<br />

O Grupo Cometa, um dos maiores revendedores de motocicletas<br />

Honda do País, registrou um aumento de 23% em vendas<br />

por meio de consórcios para veículos sobre duas rodas de<br />

janeiro a julho de 2012 em comparação ao mesmo período do<br />

ano anterior. No total, as 11 unidades da empresa venderam<br />

mais de 17.700 consórcios nos primeiros sete meses do ano<br />

nas regiões norte e centro-oeste do Brasil contra 14.000, em<br />

2011. Com o avanço das vendas de consórcio, o número de<br />

motocicletas comercializadas até julho de 2012 para este tipo<br />

de negócio representa 46% do volume total de vendas contra<br />

31% no período equivalente de 2011.<br />

PARA ABRACICLO, MEDIDAS DO BACEN PODEM ESTIMULAR A<br />

OFERTA DE CRÉDITO PARA MOTOCICLETAS<br />

A ABRACICLO acredita que a Circular 3.609, anunciada<br />

pelo Banco Central do Brasil (BACEN), em 14 de<br />

setembro, deve estimular a flexibilização da oferta de<br />

crédito e a abertura de linhas especiais, favorecendo<br />

as condições de parcelamento para o consumidor final. De acordo com<br />

o documento do BACEN, as instituições financeiras podem deduzir do<br />

depósito compulsório as operações de financiamento de motocicletas.<br />

Para a entidade, a decisão deve auxiliar a retomada da recuperação do<br />

segmento de motocicletas, pois 80% das vendas são destinadas às classes<br />

C, D e E, que necessitam de uma modalidade de parcelamento para<br />

aquisição do veículo.<br />

*


<strong>jornal</strong> <strong>balcao</strong> <strong>automotivo</strong>_<strong>edicao</strong>-<strong>0072</strong>_<strong>Layout</strong> 1 26/09/2012 14:28 Page 39<br />

Setembro de 2012 | Edição 72<br />

O que faz uma equipe ter alta produtividade?<br />

*Por: Christian Barbosa<br />

ARTIGO<br />

39<br />

Equipes são a unidade essencial de<br />

qualquer empresa, pessoas que trabalham<br />

juntas por um objetivo<br />

comum. O problema é que nem sempre as<br />

equipes conseguem “performar” da melhor<br />

forma e isso causa uma série de problemas<br />

aos líderes e falhas na execução da empresa.<br />

Nos últimos meses estou tendo a oportunidade<br />

de acompanhar diversas equipes,<br />

mapeando suas falhas e sucessos na execução<br />

e, se eu pudesse mapear alguns fatores<br />

que fazem a equipe ter uma alta produtividade,<br />

eles seriam:<br />

Os líderes fazem a diferença – Se puder<br />

comparar uma “equipe ruim” e uma “equipe<br />

fantástica” o líder é a primeira ponta. Líderes<br />

negligentes não fazem a coisa acontecer, líderes<br />

urgentes matam a produtividade da equipe.<br />

Líderes egocêntricos matam o propósito<br />

do time. Por outro lado, líderes que suportam,<br />

dão empowerment, estabelecem modelos de<br />

comunicação, definem prioridades claras e<br />

dão o poder de decisão ao time, fazem a coisa<br />

acontecer. O líder não precisa saber nem resolver<br />

tudo, ele precisa dar espaço para a equipe<br />

e com isso utilizar o potencial do grupo.<br />

Foco nas pessoas e não no resultado –<br />

Nada contra gestão por objetivos ou similares,<br />

mas as equipes dão certo pelas pessoas<br />

que as compõem. Você pode ter os melhores<br />

processos, metas, sistemas, mas são as<br />

pessoas que fazem a diferença. Quando a<br />

equipe tem pessoas valorizadas, vistas com<br />

seus problemas e competências, e que têm<br />

chances para o aumento de seu equilíbrio<br />

pessoal e relacionamentos importantes, a<br />

coisa flui diferente.<br />

Comunicação aberta – Esse é um dos<br />

pontos mais difíceis e também mais interessantes<br />

das equipes de alta produtividade.<br />

Quando a comunicação é aberta, direta,<br />

honesta e objetiva a coisa funciona. Equipes<br />

onde a comunicação tem barreiras, onde<br />

tudo se resolve por e-mail ou com reuniões,<br />

onde falar com o líder exige um “protocolo”, a<br />

produtividade fica truncada.<br />

Gerenciamento de tempo – Quanto mais<br />

efetivas individualmente as pessoas são, mais<br />

a equipe aumenta sua performance. Se uma<br />

pessoa não consegue lidar com seus e-mails,<br />

não sabe planejar, não consegue priorizar,<br />

não consegue se organizar, etc, ela acaba<br />

comprometendo a performance de todos.<br />

Gerenciar tempo é uma competência individual<br />

que no grupo traz resultados incríveis.<br />

Erros – Equipes maduras e de alta produtividade<br />

erram e a cada erro alguém se prontifica<br />

a mapear, identificar as origens e a solucionar<br />

o erro. Todo mundo erra, processos podem<br />

estar errados, sistemas podem ter erros. O erro<br />

é muito bem-vindo nessas equipes, com a diferença<br />

de que eles servirão para ajudar a equipe<br />

a ajustar a rota, evitar que novas urgências apareçam<br />

e servirão como exemplo de melhores<br />

práticas. A negligência ou aceitação do erro é<br />

que faz o erro ser um “erro”.<br />

Nenhuma equipe possui alta produtividade<br />

constantemente, existem flutuações e<br />

lacunas em alguns momentos. Isso é normal,<br />

o que faz a diferença no resultado é a maturidade<br />

do grupo, a capacidade de saber o que<br />

é importante, de se comunicar da forma ade-<br />

quada, de utilizar o tempo da forma correta e<br />

de lidar com seus problemas.<br />

Essas características não nascem da noite<br />

para o dia, elas são construídas ao longo do<br />

tempo, com muita persistência, treinamento<br />

e ferramentas. Qualquer equipe pode se<br />

transformar em uma equipe de alta produtividade,<br />

basta que os líderes tenham interesse e<br />

que a empresa dê espaço nesse sentido.<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

CHRISTIAN BARBOSA<br />

*Maior especialista no<br />

Brasil em administração<br />

de tempo e produtividade,<br />

é fundador da Triad<br />

PS, empresa multinacional<br />

especializada em programas e consultoria<br />

na área de produtividade, colaboração e<br />

administração do tempo. Ministra treinamentos<br />

e palestras para as maiores empresas do<br />

país e da Fortune 100.<br />

Autor dos livros A Tríade do Tempo e<br />

Você, Dona do Seu Tempo, Estou em<br />

Reunião e co-autor do Mais Tempo,<br />

Mais Dinheiro. www.triadps.com.br e<br />

www.maistempo.com.br


<strong>jornal</strong> <strong>balcao</strong> <strong>automotivo</strong>_<strong>edicao</strong>-<strong>0072</strong>_<strong>Layout</strong> 1 26/09/2012 14:28 Page 40<br />

Setembro de 2012<br />

CAPA<br />

Nova linha<br />

Accelo<br />

Texto: Edison Ragassi<br />

www.<strong>balcao</strong>dospesados.com.br<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Os caminhões leves ganharam novo visual, motor mais potente com maior intervalo para troca de óleo<br />

e opção de câmbio de seis marchas<br />

NOVA LINHA ACCELO É A APOSTA DA MERCEDES-BENZ PARA CONTINUAR NA LIDERANÇA EM VENDAS DE CAMINHÕES LEVES<br />

A<br />

Mercedes-Benz lançou este ano a nova linha de caminhões leves Accelo, ele<br />

substituiu o 710. Para este modelo, a fabricante desenvolveu uma nova arquitetura, o<br />

que proporcionou maior capacidade de carga.<br />

Com 8.300 kg de PBT (Peso Bruto Total), o Accelo 815 oferece 1.600 kg a mais em relação ao<br />

caminhão anterior. O Accelo1016, que substitui a versão 915 C, tem capacidade de 9.600 kg<br />

de PBT. Nele pode ser instalado um terceiro eixo e ampliar a capacidade de carga para 13.000<br />

kg de PBT e o uso de carroçarias de até 8 metros de comprimento.<br />

Ambos são equipados com o motor eletrônico OM 924 LA de 4 cilindros e 156 cv de<br />

potência, que atende a legislação PROCONVE P-7, tem torque de 580 Nm no Accelo<br />

815 e 610 Nm no Accelo 1016, a fabricante divulga que sua vida útil gira em torno de<br />

600.000 km. O combustível recomendado é o diesel S-50 e tem auxílio do Arla 32 para<br />

eliminar particulados. Neste propulsor foi ampliado o intervalo da troca de óleo, no uso<br />

severo, passou de 20.000 km para 45.000 km.<br />

De série, é equipado com câmbio de 5 marchas, já o Accelo 1016 pode receber,<br />

opcionalmente, o inédito câmbio Mercedes-Benz G-56 de seis marchas, o qual<br />

oferece melhor desempenho e maior robustez, seu uso é obrigatório na aplicação de<br />

13.000 kg de PBT.<br />

Utiliza freios a tambor (série para 815) e a disco (série para 1016 e opcional para<br />

815), ainda conta com freio-motor Top Brake (série para 1016 e opcional para 815), e<br />

o freio motor convencional é item de série para o Accelo 815.<br />

O interior foi desenvolvido para proporcionar conforto aos ocupantes. Como novidades,<br />

as cores dos revestimentos internos, bancos, volante de direção, painel de instrumentos,<br />

o qual conta agora com computador de bordo e tecla de navegação, e o ar-condicionado<br />

é opcional.<br />

De fácil dirigibilidade, tem excelente ângulo de esterçamento das rodas, o que proporciona<br />

ao motorista facilidade nas manobras em ruas estreitas.<br />

O Accelo 815/31 tem preço sugerido para venda de R$126.583,18, já o 815/37 custa<br />

R$127.861,12 e o 815/44 sai por<br />

R$129.121,43. Na versão 1016/31 o preço<br />

inicial é de R$136.912,49, no modelo<br />

1016/37 sai por R$138.290,54 e o 1016/44<br />

custa R$139.683,90.<br />

Com este lançamento, a Mercedes-Benz<br />

espera continuar na liderança em vendas de<br />

caminhões leves, adquirida desde o lançamento<br />

do 608 D em 1972.


FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

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42<br />

MONTADORA<br />

Iveco lança<br />

Stralis Ecoline<br />

Texto: Edison Ragassi<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Dois novos motores, cinco opções de potência, câmbio automatizado e quatro anos de garantia são<br />

algumas das novidades implantadas nos caminhões<br />

Em São Paulo, a Iveco mostrou para a imprensa especializada a nova gama Stralis, que pertence<br />

à Nova Geração Ecoline. Com dois novos motores, que inclui o estreante mundial de<br />

9 litros, ao lado do tradicional 13 litros dos caminhões extrapesados da marca, ambos da<br />

família Cursor, produzidos pela FPT Industrial.<br />

Com estes modelos, a fabricante ampliou para cinco as opções e potência, partindo de<br />

330 e 360 cv (9 litros), passando por 400 e 440 cv (13 litros) e terminado com 480 cv<br />

(13 litros), ou seja, a mais alta já oferecida em um Stralis no país.<br />

Traz ainda transmissão automatizada de série nos modelos de 13 litros e o freio motor com<br />

415 cv. Há duas novas opções de entre-eixos e a cabine tem novo acabamento e conteúdo,<br />

com maior conforto.<br />

Já as opções a partir de 400 cv são equipadas com câmbio automatizado e freios ABS de<br />

série, ajustador de folga automático, sensor de desgaste das lonas em todos os eixos,<br />

transferência de carga para eixo de apoio (na versão 6x2) e tanque alumínio. No interior da<br />

cabine, ar-condicionado, banco do motorista pneumático com ajuste lombar e econômetro<br />

integrado ao novo painel de instrumentos. Ainda integram os itens de série, a partir do<br />

modelo de 440 cv, há vidros e espelhos elétricos, coluna de direção pneumática totalmente<br />

ajustável, suspensão da cabine pneumática, entre outras novidades de acabamento<br />

e conteúdo.<br />

Os preços variam entre R$220.000 e<br />

R$360.000, a Iveco oferece quatro<br />

anos de garantia, a manutenção inicial<br />

para aplicações bitrem e rodotrem é<br />

feita aos 30.000 km e as revisões também<br />

em intervalos de 30.000 km.


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44<br />

FIQUE DE OLHO<br />

MWM INTERNATIONAL fornecerá motores para LS Mtron<br />

A MWM INTERNATIONAL conquista mais um novo cliente no segmento off-road, a LS Mtron. A<br />

fabricante de tratores sul-coreana construirá uma fábrica no Brasil, em Garuva (SC), e os modelos<br />

Plus Series produzidos localmente serão equipados com o propulsor Maxxforce 4.0A nas potências<br />

acima de 50 cavalos. O contrato prevê fornecimento de mais de 6 mil motores nos próximos cinco<br />

anos. O início da produção está previsto para meados de 2013.<br />

Transmissão automática ZF-Ecolife para ônibus: 6% de<br />

redução no consumo de combustível com elevado nível de<br />

conforto para motorista e passageiros<br />

O Grupo ZF apresenta em sua transmissão automática ZF-Ecolife 6 marchas uma<br />

série de novos padrões de tecnologia e conforto para as operações de transporte<br />

de passageiros em ônibus urbanos. Redução de 6% no consumo de combustível, troca de marchas feitas pela<br />

“inteligência artificial” de um software que reconhece o terreno percorrido e preservação de freios por meio de<br />

um retarder primário integrado. E toda essa tecnologia ainda se converte em ganhos para o meio ambiente,<br />

pois a emissão de poluentes é consideravelmente diminuída.<br />

Allison Transmission e Dana Holding Corp. licenciam os direitos à tecnologia<br />

NuVinci® da Fallbrook Technologies Inc.<br />

Allison Transmission Holdings Inc. (registrada na Bolsa de Valores de Nova York, NYSE, como ALSN), Dana<br />

Holding Corporation (NYSE:DAN) e Fallbrook Technologies Inc. anunciaram a formação de relacionamentos<br />

estratégicos para desenvolver, fabricar e comercializar transmissões de alta eficiência para automóveis de<br />

passeio, veículos comerciais e equipamentos fora de estrada. Essas transmissões de próxima geração<br />

serão projetadas para aumentar a eficiência do combustível, reduzir as emissões e melhorar o desempenho<br />

geral do veículo.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Cummins apresenta soluções completas com ampla gama de produtos<br />

A Cummins Brasil participou do principal evento de Petróleo e Gás da América Latina, a Rio Oil & Gas Expo<br />

and Conference, e oferece ao segmento uma ampla gama de produtos, com soluções integradas que<br />

empregam novas e futuras tecnologias. No estande da Cummins os visitantes puderam conhecer de perto<br />

alguns produtos da marca destinados ao setor, tais como o motor QSK-19 e o filtro Sea Pro®, além de ter<br />

acesso aos produtos Cummins, como motores de propulsão, motores auxiliares e geradores de bordo.<br />

Novos produtos KS: bronzinas de biela para linha Mercedes-Benz<br />

A divisão MS Motor Service*, responsável pela comercialização dos produtos KS no aftermarket, disponibiliza<br />

para o mercado de reposição nacional as bronzinas superiores “Sputter” (até 170 cv) de bielas, para os<br />

motores Mercedes-Benz diesel OM 904 LA, OM 906 LA e OM 926 LA. Também bronzinas “não sputter”<br />

(até 280 cv) para os motores OM 904 LA, OM 906 LA e OM 926 LA. No total são 43 aplicações para chassis<br />

de caminhões e ônibus.<br />

Eaton nomeia Rogério Branco como novo diretor de operações para grupo veículos<br />

América do Sul<br />

Rogério Branco foi nomeado diretor de operações para o Grupo Eaton Veículos América do<br />

Sul a partir deste mês. Ele substituirá Antonio Galvão, nomeado presidente do Grupo<br />

Veículos – América do Sul em agosto deste ano. Rogério será responsável por liderar as<br />

estratégias de operações de manufatura para aumentar a competitividade das plantas de<br />

Automotive e Truck na América do Sul.<br />

Continental anuncia sua nova geração de pneus para caminhões e ônibus<br />

na IAA 2012<br />

A Continental apresenta a sua nova geração de Pneus para caminhões na IAA Veículos Comerciais, realizada em<br />

Hanover, Alemanha, de 20 a 27 de setembro. A nova linha, voltada tanto para caminhões como para ônibus, é a<br />

mais abrangente da história da companhia e será lançada no mercado em 2013. A eficiência será o tema principal<br />

da participação da Continental na IAA deste ano (hall 17, estande A06-B05). Além de um olhar sobre a<br />

próxima geração de produtos, a Continental, sendo um parceiro competente para a indústria de transportes e de<br />

veículos comerciais, estará expondo também seus mais recentes produtos e serviços.


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46<br />

FIQUE DE OLHO<br />

Lançamento da Fenatran 2013 é aposta para aumentar vendas do setor<br />

de veículos pesados<br />

No dia 4 de setembro foi lançado oficialmente a FENATRAN 2013 (Salão Internacional do Transporte). O evento<br />

aconteceu no Hotel Unique, na capital paulista, e contou com a participação massiva de expositores do evento,<br />

público formado por executivos, empresários e membros das principais associações do setor: NTC & Logística,<br />

ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), ANFIR (Associação Nacional dos<br />

Fabricantes de Implementos Rodoviários), SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e<br />

Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) e ABR (Associação Brasileira do Segmento de reforma de Pneus). A<br />

próxima edição será realizada de 28 de outubro a 1 de novembro de 2013.<br />

Bosch harmoniza preços no mercado de veículos pesados<br />

A Bosch reduziu o preço dos três principais componentes do diesel mecânico: bicos, elementos e válvulas. Os<br />

principais itens das famílias desses produtos (Bico injetor “P”, Bico injetor “S”, Elemento “A”, Elemento “P” e<br />

Válvula “P”) foram harmonizados e a redução de preços pode chegar a 70%. A divulgação da harmonização<br />

dos preços está sendo feita através de uma campanha de marketing direto, junto a mais de 3 mil oficinas de<br />

todo o País.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Nova linha CASTROL MAGNATEC chega aperfeiçoada e inclui novos óleos<br />

A nova linha CASTROL MAGNATEC é a mais completa do mercado, certificada<br />

com a rigorosa especificação API SN e com a exclusiva fórmula<br />

com Moléculas Inteligentes, que protege o motor desde a partida,<br />

reduzindo significativamente o seu desgaste. Além do aperfeiçoamento<br />

de todos os produtos, a linha CASTROL MAGNATEC inclui dois novos<br />

lubrificantes: Magnatec Diesel 15W-40 API SN/CF e ACEA A3/B4, com<br />

base sintética para a frota de veículos leves a diesel, SUVs e pickups.<br />

Fras-le participa da Automechanika Frankfurt 2012<br />

Neste ano, além dos produtos já consagrados, a empresa levou à feira as pastilhas para veículos comerciais<br />

pesados com as novas formulações HD PRO PD/1931 e PD/1749. A extensa linha de produtos foi<br />

exposta no estande ampliado para uma área de 96m 2 . Aproveitando a presença dos executivos na<br />

Europa, a empresa realizou em Frankfurt, no dia 10 de setembro, o encontro de vendas Eurásia, que tem<br />

por objetivo avaliar as ações que fazem parte do planejamento estratégico da Companhia e que foram<br />

realizadas até o momento nos mercados europeu e asiático.<br />

Novas aplicações originais Delco Remy<br />

A Delco Remy apresenta novas aplicações originais de motores de partida para motores MWM e Cummins. São<br />

produtos para linha pesada que já integravam o mercado de reposição e agora fazem parte do seleto grupo de originais.<br />

Nas versões 12V e 24V, sendo 29MT e 38MT, estes e toda a linha de produtos Delco Remy tornam-se cada<br />

vez mais requisitados pelas montadoras, pois são reconhecidos pela sua qualidade, durabilidade, disponibilidade,<br />

preço competitivo e confiança de uma empresa centenária.<br />

Nakata avalia as condições da barra de direção no Programa Caminhão 100%<br />

na rodovia Presidente Dutra<br />

Durante a avaliação gratuita, nos dias 29 e 30 de agosto, no Posto Graal<br />

Embaixador, Resende/RJ, na Rodovia Presidente Dutra, km 299 – pista Sul, o técnico<br />

da Nakata verificou as condições de componentes da barra de direção em 30<br />

caminhões. Vários veículos apresentaram problemas na coifa que protege esse<br />

componente considerado um importante item de segurança. Pela terceira vez neste<br />

ano, a Affinia Automotiva participa do Programa Caminhão 100%, proposta do GMA, para conscientizar<br />

motoristas sobre a importância da manutenção preventiva.<br />

Meritor Brasil recebe prêmio global de inovação em engenharia o “Innovation<br />

& Achievement Awards”<br />

Profissionais da área de engenharia da Meritor do Brasil, principal fornecedora de eixos e sistemas para drivetrain de<br />

veículos comerciais na América do Sul, foram contemplados com o prêmio “Engenheiros do Ano”. O evento, que visa<br />

avaliar o desempenho de todas as unidades da Meritor no mundo, elegeu a unidade de Osasco, SP, como a terceira<br />

colocada mundial, reconhecida com a Medalha de Bronze por suas significativas contribuições.


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48 IQA Setembro de 2012 | Edição 72<br />

Certificação para manutenção de frotas já é realidade<br />

Por: José Palacio*<br />

Uma demanda de mercado que percebemos<br />

já faz algum tempo é a<br />

certificação de frotas, que a partir<br />

de agora passa a ser uma realidade. A certificação<br />

para manutenção de frotas é uma<br />

garantia de que a gestão dos processos de<br />

controle e gerenciamento do negócio está<br />

100% funcional, otimizada e adequada ao<br />

tipo de serviço prestado pela transportadora<br />

aos clientes.<br />

Com as novas leis de restrição de circulação<br />

de veículos comerciais nos grandes<br />

centros urbanos, como ocorre com a cidade<br />

de São Paulo, a diversificação da frota<br />

tem tornado o trabalho dos empresários<br />

mais complexo, exigindo deles novas competências.<br />

Além disso, surgiram novos e<br />

pequenos frotistas, para atender a demanda<br />

de entrega de pequenos volumes.<br />

Por isso nós, do IQA – Instituto da<br />

Qualidade Automotiva, desenvolvemos<br />

esta novidade, que é a certificação para<br />

manutenção de frota, que objetiva avaliar a<br />

qualidade da gestão do negócio do frotista<br />

para que ele detenha melhores resultados.<br />

Neste novo trabalho auditamos os processos,<br />

sob todos os aspectos do negócio.<br />

O foco é o serviço que o frotista presta ao<br />

cliente dele, porém para isso é preciso<br />

saber se o que ele faz hoje é saudável, sustentável,<br />

sem desperdícios. Ser saudável<br />

significa ter lucro, sustentável e sem desperdícios<br />

é ser exato, sem exagero, nem<br />

falta. A certificação responde uma pergunta<br />

importantíssima no mundo dos negócios:<br />

onde precisa melhorar?<br />

A análise que as auditorias proporcionam<br />

abrange todos os tópicos necessários<br />

para verificar se a gestão proposta para a<br />

frota está de acordo com os objetivos da<br />

empresa, com a vantagem, ainda, de adequação<br />

de requisitos específicos dos clientes<br />

ao processo de certificação.<br />

Em outras palavras, é possível ampliar o<br />

escopo da certificação para as necessidades<br />

específicas da frota, de acordo com o tipo<br />

de carga que ela transporta, e a exigência<br />

do cliente da transportadora, criando assim<br />

um diferencial competitivo bastante forte.<br />

O trabalho começa, assim, no planejamento<br />

das manutenções, para evitar perdas<br />

por veículo parado. O bom administrador de<br />

frotas sabe que quanto mais tempo parado,<br />

menor é o lucro da empresa. Assim, cuida do<br />

veículo de forma preventiva, para minimizar<br />

as chances de quebra na rua. Este é o pior dos<br />

casos, pois além de todo prejuízo com o veículo,<br />

há os gastos extras de enviar um novo<br />

carro para retirar a carga do que está parado<br />

na rua, e realizar as entregas. A manutenção<br />

dos veículos pode ser feita na própria<br />

empresa ou fora dela, com a contratação<br />

dos serviços de uma oficina ou mais oficinas,<br />

dependendo do tamanho e diversificação<br />

da frota. Nestes casos, é importante<br />

ao frotista avaliar as competências do prestador<br />

de serviço, para saber se ele tem<br />

capacidade técnica e produtiva para atender<br />

as necessidades da demanda.<br />

Além das manutenções, é possível fazer<br />

um planejamento das compras, pois é preciso<br />

estar atento para não perder boa parte do lucro<br />

com compras emergenciais. É aí que o transportador<br />

perde boa parte de seu resultado.<br />

E, finalmente, em um planejamento de<br />

prazo mais longo, é sempre bom ouvir o<br />

que o cliente tem a dizer a respeito do serviço<br />

oferecido, por meio de pesquisas de<br />

satisfação, que permitem conhecer os pontos<br />

fracos da empresa junto ao consumidor,<br />

e ajudam a planejar, inclusive, o aumento<br />

da demanda, de forma tal a conquistar a<br />

fidelidade do cliente pela qualidade, preço<br />

e comprometimento. Estas são as três<br />

palavras que todo cliente quer ouvir do seu<br />

fornecedor, seja ele frotista, centro de reparo<br />

<strong>automotivo</strong>, casa de peça, distribuidor ou<br />

fabricante. Mas para oferecer qualidade,<br />

preço e comprometimento é preciso estar<br />

100% em sintonia com o próprio negócio.<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

JOSÉ PALACIO<br />

*Coordenador de<br />

Serviços <strong>Automotivo</strong>s<br />

do IQA - Instituto da<br />

Qualidade Automotiva


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50<br />

FABRICANTE<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

Nova unidade de<br />

óleo e gás Tuper<br />

Empresa realiza festa de<br />

inauguração da nova fábrica<br />

Por: Simone Kühl<br />

No dia 14 de setembro a Tuper inaugurou<br />

sua nova unidade de óleo e<br />

gás na cidade de São Bento do Sul<br />

(SC). A fábrica, com capital 100% nacional,<br />

produzirá tubos de aço carbono com o selo<br />

API (American Petroleum Institute), exigido<br />

pelos dois segmentos.<br />

Com uma área total de 34.500 m 2 , teve<br />

um investimento de R$ 198 milhões para a<br />

sua construção. A abertura da fábrica fecha<br />

um ciclo de investimentos dos últimos dois<br />

anos, totalizado em R$ 357 milhões, onde<br />

54% foram destinados à unidade.<br />

Tem capacidade anual para processar 180<br />

mil toneladas de aço, abastece empresas da<br />

área de petróleo e produz tubos estruturais<br />

para construção civil, indústria naval, rodoferroviária,<br />

sucroenergética, telecomunicações<br />

e de grandes construções de infraestrutura.<br />

ATUAÇÃO NO MERCADO<br />

Durante a coletiva de imprensa realizada<br />

no dia 13 de setembro, Frank Bollmann, presidente<br />

e CEO, contou que a empresa trabalha<br />

com projetos desafiadores e a mais<br />

avançada tecnologia em nível mundial.<br />

“Também temos contribuído com a economia<br />

da cidade”.<br />

“A empresa é geradora de empregos na<br />

cidade de São Bento do Sul. Temos a preocupação<br />

com o município e cobertura de 80%<br />

do saneamento básico”, emenda James<br />

Mauro Fuck, diretor Unidades de Negócios –<br />

Tubos e Tuper Óleo e Gás.<br />

A nova unidade funciona em dois turnos e<br />

já conta com estoque a pronta-entrega, caso<br />

necessário. Ismar Wajchenberg, diretor de<br />

Comércio Exterior, também comenta que a<br />

empresa não trabalha com grandes estoques<br />

e sim com encomendas.<br />

Em relação às novas iniciativas do<br />

FÁBRICA DA TUPER. NO DETALHE: UDO<br />

KOCK, JEFERSON JOSÉ SOUSA, FRANK<br />

BOLLMANN, JAMES MAURO FUCK E<br />

ISMAR WAJCHENBERG<br />

governo que influenciam a indústria, como<br />

a desoneração na folha de pagamento,<br />

Jeferson José Sousa, diretor Administrativo<br />

e Financeiro, conta que a empresa está preparada<br />

a estas mudanças.<br />

Udo Kock, diretor de Suprimentos, enfatiza<br />

a importância de trabalhar com o mercado<br />

interno e conta que em 2010 foi o ano<br />

em que a empresa mais cresceu por conta<br />

dessa preferência.<br />

E para finalizar a coletiva, Bollmann ainda<br />

revelou a fórmula de sucesso da Tuper: “O<br />

segredo do nosso crescimento é o trabalho<br />

segmentado, pois não temos a dependência<br />

de um só mercado”.<br />

EVENTO DE INAUGURAÇÃO<br />

Para celebrar a abertura de uma nova unidade,<br />

a Tuper realizou um grande evento de<br />

inauguração em sua fábrica, com a presença<br />

de autoridades da cidade, <strong>jornal</strong>istas, colaboradores<br />

e amigos.<br />

O presidente da empresa Bollmann<br />

falou sobre o crescimento contínuo que a<br />

Tuper se encontra e sobre a nova unidade<br />

destacou: “É mais um momento histórico<br />

que nos orgulha por estarmos há mais de<br />

40 anos contribuindo e fazendo parte do<br />

desenvolvimento do Brasil”.<br />

Na ocasião, o prefeito da cidade, Magno<br />

Bollmann, refletiu sobre o orgulho da cidade<br />

em participar da nova fase da Tuper. “É<br />

um marco importante para o nosso parque<br />

industrial. A Tuper é hoje a maior empresa<br />

de São Bento do Sul”.<br />

Ao final do evento, cada convidado<br />

recebeu como presente uma edição exclusiva<br />

do livro da Tuper “Ajudando a conduzir<br />

o desenvolvimento do Brasil”, que conta a<br />

trajetória da empresa até a construção da<br />

nova unidade.<br />

FOTO: @METZGER


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FOTO: @METZGER<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO


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52 LANÇAMENTO Setembro de 2012 | Edição 72<br />

A1, mais potente e<br />

de quatro portas<br />

Audi traz para o Brasil carro compacto com motor 1.4L de<br />

185 cv e amplia a gama com a versão de quatro portas<br />

Por: Edison Ragassi<br />

AAudi mostrou para a imprensa<br />

especializada o A1 Sport. Esta<br />

versão do compacto é equipada<br />

com um propulsor 1.4L TFSI, o qual apresenta<br />

o sistema inédito de sobrealimentação<br />

duplo e em sequência. Ele é composto<br />

por: um compressor Roots (acionado<br />

por correia) seguido de uma turbina acionada<br />

pelos gases do escapamento. Em<br />

uma acelerada forte, como no caso de uma<br />

ultrapassagem, o compressor Roots elimina,<br />

por exemplo, o momento de retardo<br />

da turbina em uma situação que exige<br />

mais do motor. O sistema, que já equipa<br />

alguns modelos Audi na Europa, é inédito<br />

entre todos os carros vendidos no País.<br />

Este propulsor 1.4 TFSI (1.390 cm 3 e 4<br />

cilindros em linha), gera potência máxima<br />

de 185 cv a 6.200 rpm. O torque máximo é<br />

de 25,5 kgfm, disponível entre 2.000 e<br />

4.500 rpm. Usa câmbio S tronic de 7 velocidades<br />

(dupla embreagem), a aceleração<br />

de 0 a 100km/h é feita em 6,9 segundos e<br />

a máxima é de 227 km/h. O A1 Sport tem<br />

preço sugerido para venda de R$109.900.<br />

Já o novo A1 Sportback tem quatro<br />

portas, o mesmo comprimento da<br />

versão duas portas (3.954 mm) e distância<br />

entre-eixos (2.468 mm), mas é um<br />

pouco mais alto (1.422 mm) e largo<br />

(1.746 mm) para facilitar o acesso ao<br />

banco traseiro. O compartimento de<br />

bagagem mais baixo facilita o acesso à<br />

carga e comporta 270 litros.<br />

De série, o exterior do hatch é marcado<br />

pelo arco de pintura na cor do veículo,<br />

assim como as capas dos espelhos retrovisores<br />

eletricamente ajustáveis. O modelo<br />

vem ainda equipado com faróis bi-xenônio<br />

com luzes diurnas em LED, com ajuste<br />

automático de altura e sistema de limpador,<br />

e faróis de neblina. O para-brisa tem<br />

faixa cinza de bloqueio solar e os vidros<br />

laterais possuem isolante térmico. As rodas<br />

são de 16 polegadas na versão Attraction,<br />

com pneus 215/45 R16 e de 17 polegadas<br />

na Ambition, com pneus 215/40 R17.<br />

O A1 Sportback Attraction tem preço<br />

sugerido de R$ 99.900 e o Ambition custa<br />

R$ 114.900.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO


FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

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54 LANÇAMENTO Setembro de 2012 | Edição 72<br />

Novidades no Sandero,<br />

Logan e Duster<br />

Renault passa a usar novo motor 1.6L 8<br />

válvulas na linha de veículos Sandero e<br />

Logan, já o Duster ganha série limitada<br />

Tech Road<br />

Por: Edison Ragassi<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Dia 24 de agosto, a Renault<br />

mostrou para a imprensa<br />

especializada brasileira os<br />

modelos 2013 da linha Sandero e<br />

Logan. A fabricante evoluiu o motor<br />

1.6L 8 válvulas. Entre as mudanças,<br />

foi adotada uma nova taxa de<br />

compressão, ela passou de 9,5:1<br />

para 12:1.<br />

No total foram incluídas 51<br />

novas peças. Ganhou uma nova<br />

Central Eletrônica, a qual usa uma<br />

programação desenvolvida para o<br />

novo propulsor. As bielas são forjadas,<br />

com novo aço mais resistente,<br />

as bronzinas também. Usa uma<br />

nova junta do cabeçote composta<br />

por três lâminas de vedação, do<br />

tipo “sanduíche”. Foi<br />

incluído no corpo de borboleta<br />

o 5º bico injetor<br />

de seis furos, ele faz a<br />

injeção de gasolina<br />

durante a operação de<br />

partida a frio. Ainda recebeu um<br />

novo eixo do comando de válvulas e<br />

novos pistões. Também foi desenvolvido<br />

um novo motor de partida<br />

com maior velocidade de rotação.<br />

Assim, este 1.6L entrega potência<br />

de 106 cv (E)/ 98 cv(G) e torque de<br />

15,5 kgfm (E)/ 14,5 kgfm (G).<br />

O Novo Logan Expression 1.6 8V<br />

Hi-Power sai por R$ 35.480,<br />

com câmbio automático custa<br />

R$ 39.230.<br />

E o Novo Sandero Expression 1.6<br />

8V Hi-Power tem preço sugerido de<br />

R$ 35.930. Com o mesmo motor, o<br />

Novo Sandero GT Line custa R$<br />

38.470 e o Stepway R$ 40.660.<br />

Com câmbio automático permanece<br />

o motor 1.6 16V Hi-Flex, a<br />

versão Privilège custa R$ 41.750 e a<br />

Stepway sai por R$ 44.870.<br />

DUSTER TECH ROAD<br />

Já em setembro, a fabricante<br />

lançou a série especial Duster Tech<br />

Road. Ele é baseado na versão<br />

Dynamique, disponível em três<br />

configurações: 1.6 16V Hi-Flex com<br />

câmbio manual de cinco marchas<br />

(R$54.800), 2.0 16V Hi-Flex com<br />

transmissão manual de seis marchas<br />

(R$58.800) e 2.0 16V Hi-Flex,<br />

com caixa automática de quatro<br />

velocidades (R$62.150), ambas com<br />

tração 4X2.<br />

Nesta versão, além do visual<br />

diferenciado, foi incorporado o sistema<br />

multimídia Media Nav inte-<br />

grado ao painel. Ele é composto por<br />

rádio com opção de memorização<br />

de até 12 emissoras, sistema<br />

Bluetooth para celular, entrada USB<br />

e permite conexão ao mp3 player e<br />

ainda navegação via GPS.<br />

Com tela sensível ao toque<br />

(touch screen) de 7 polegadas, integrada<br />

ao painel do veículo, display<br />

colorido e os botões são grandes. O<br />

equipamento tem preço estipulado<br />

para venda de R$500,00 para ser<br />

adquirido como opcional.<br />

A série especial está limitada a<br />

4.500 unidades, a expectativa da<br />

Renault é de comercializar 55%<br />

deste total com veículos de propulsor<br />

1.6L e os 45% restantes com<br />

motor 2.0L.<br />

COMPONENTES DO NOVO MOTOR 1.6L 8V<br />

DO SANDERO E LOGAN<br />

SISTEMA MULTIMÍDA MEDIA NAV INTEGRADO AO PAINEL DO DUSTER TECH ROAD


FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

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56 ARTIGO Setembro de 2012 | Edição 72<br />

Cuidem-se os outros<br />

Por: Fernando Calmon*<br />

Achegada de mais uma marca oriental<br />

produzindo no Brasil vai acirrar, e<br />

muito, a competição pelos compradores.<br />

A Hyundai ergueu a fábrica de<br />

Piracicaba (SP) em tempo recorde e, mais do<br />

que isso, estudou com bastante cuidado as<br />

peculiaridades do mercado. Primeiro de três<br />

produtos, o compacto HB20 é específico<br />

para o Brasil, muito diferente do Eon, que<br />

produz na Índia, ou o Solaris, russo.<br />

Contrariamente ao usual, o europeu i20 é<br />

que terá, dentro de dois anos, o jeitão do<br />

modelo brasileiro.<br />

Os sul-coreanos manterão a convivência<br />

de duas redes de distribuição. Produtos montados<br />

em Anápolis (GO) pelo Grupo Caoa e os<br />

importados ficam como estão. O novo carro<br />

será vendido por meio de rede à parte (pórtico<br />

azul identificador), de 130 concessionárias<br />

exclusivas, a partir de 10 de outubro.<br />

Assistência técnica, no entanto, será unificada<br />

(ambas atenderão todos os produtos). Esse<br />

processo será gradativo, ao longo de 2013,<br />

até chegar a 200 pontos. Estratégia que deixa<br />

brecha a explorar por concorrentes.<br />

Embora o hatch HB20 seja oferecido<br />

também com motor de 1 litro/80 cv (primeiro<br />

três cilindros em automóvel nacional,<br />

depois do DKW-Vemag, de dois tempos, dos<br />

anos 1950), a Hyundai acredita que 60%<br />

terão motores de 1.6 l/128 cv. Ambos são de<br />

alumínio, multiválvulas e duplo comando<br />

variável. Diretrizes do projeto foram sofisticar<br />

o produto e mantê-lo, no mínimo, 1%<br />

abaixo do preço do Gol com o mesmo nível<br />

de equipamentos. Preços começam em<br />

R$ 32.000 e vão a R$ 43.000 (câmbio automático,<br />

mais R$ 3.000), em sete catálogos.<br />

Adiante, pode haver versão de R$ 28.000<br />

(referência, IPI atual).<br />

Há um truque, copiado dos Nissans<br />

March/Versa. Airbags são de série, mas<br />

freios ABS só nas versões de R$ 38.000<br />

(motor 1,0; superequipada) ou de R$ 37.000<br />

(motor 1,6; menos equipada). No geral, o<br />

HB20 surpreende pelo nível de acabamento,<br />

escolha de materiais e regulagem de altura e<br />

distância do volante (como o Gol). No entan-<br />

to, parafusos aparentes atrás dos para-sóis<br />

contrastam com o cuidado de ocultar os<br />

bicos do lavador do para-brisa (em geral<br />

sobre o capô). Ao mesmo tempo em que<br />

existe bom apoio para o pé esquerdo, a regulagem<br />

de altura do banco do motorista limita-se<br />

ao ângulo do assento.<br />

Seu estilo, além de moderno, é bem atraente<br />

com elegantes vincos laterais. Graças<br />

aos 2,50 m de entre-eixos oferece espaço<br />

para pernas no banco traseiro equivalente<br />

ao Palio. Espaço atrás para cabeças também<br />

é bom, apesar de refletir algum desconforto<br />

do assento baixo. Portas traseiras, porém,<br />

dispõem de grande ângulo de abertura.<br />

Porta-malas, de 300 l (segundo a fábrica,<br />

10% maior que os rivais) e tanque, de 50<br />

litros, 10% menor que o do Gol.<br />

O carro é agradável de dirigir, mas suspensões<br />

poderiam ser um pouco mais firmes<br />

e direção um pouco menos assistida. Silêncio<br />

a bordo destaca-se entre os compactos. Caixa<br />

de câmbio manual de cinco marchas tem<br />

engates precisos; automático, quatro mar-<br />

chas, menos brilhante. O motor de 1,6 l<br />

impressiona pelo ímpeto de acelerar, mas<br />

abaixo de 2.500 rpm mostra alguma lentidão<br />

de resposta. O de 1 litro surpreende pela suavidade<br />

em baixas rotações e timbre de escapamento<br />

diferenciado. Ambos são os mais<br />

potentes do segmento, mas em torque perdem<br />

para o Gol (motor de menor cilindrada)<br />

e para o Palio (no de maior cilindrada).<br />

A Hyundai poderia até vender o carro<br />

mais barato. Optou por aumentar a garantia<br />

total para cinco anos, sem limite de quilometragem<br />

(uso comercial, 100.000 km), além<br />

de segurar os preços de revisões, a cada<br />

10.000 km ou um ano.<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

FERNANDO CALMON<br />

*Jornalista especializado<br />

desde 1967, engenheiro<br />

e consultor técnico, de<br />

comunicação e mercado.<br />

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58 LANÇAMENTO Setembro de 2012 | Edição 72<br />

Toyota entra no segmento<br />

de compactos<br />

Novo carro é fabricado em Sorocaba, tem versões hatch e<br />

sedã com motorização flex 1.3L e 1.5L, ambos de 16 válvulas<br />

Por: Edison Ragassi<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Em Itupeva (SP) a Toyota reuniu a<br />

imprensa especializada brasileira, em<br />

17 de setembro, para mostrar o Etios,<br />

primeiro modelo compacto da marca. Ele é<br />

produzido na nova fábrica de Sorocaba (SP).<br />

Trata-se de um novo modelo, o qual não<br />

compartilha peças com o Corolla, outro veículo<br />

fabricado pela empresa, mas na unidade<br />

de Indaiatuba (SP).<br />

Ele é vendido na configuração hatch e<br />

sedã e são dois os tipos de motores, ambos<br />

Flex. O 1.3L 16 válvulas, entrega 84 cavalos de<br />

potência a 5.600 rpm (G) e 11,9 kgfm de torque<br />

a 3.100 rpm. Com etanol a potência é de<br />

90 cv a 5.600 rpm e 12,8 kgfm de torque a<br />

3.100 rpm. E o 1.5L 16V com gasolina chega<br />

a 92 cv a 3.600 rpm e 13,9 kgfm de torque a<br />

3.100 rpm. Ao usar etanol a potência é de<br />

96,5 cv a 3.600 rpm e 13,9 kgfm de torque a<br />

3.100 rpm.<br />

O compacto da Toyota utiliza transmissão<br />

manual de cinco marchas, o conjunto de<br />

transmissão tem um contrapeso (absorvedor<br />

de massa).<br />

A versão hatch tem 3.777 mm de comprimento<br />

e a sedã 4.265 mm, para uma distância<br />

entre os eixos de 2.460 mm (hatch) e<br />

2.550 mm (sedã) e a capacidade volumétrica<br />

do porta-malas é de 270 litros e 562 L.<br />

Na opção de entrada o Etios hatch com<br />

motor 1.3L tem preço sugerido para venda<br />

de R$29.990, o Etios X custa R$33.490 e com<br />

ar-condicionado R$36.190. O XS tem preço<br />

de R$38.790 e com motor 1.5L versão XLS sai<br />

por R$ 42.790. Já com carroceria três volu-<br />

mes só é comercializado com propulsor 1.5L,<br />

assim o Etios X sedã é vendido por R$36.190<br />

e R$38.890 com ar-condicionado, o XS custa<br />

R$41.490 e o XLS R$44.690.<br />

A Toyota preparou kits com preços fechados<br />

que incluem peças e mão de obra, para<br />

trocar óleo e filtro o valor cobrado é de<br />

R$136,20, divididos em três vezes de<br />

R$45,40. O kit de pastilhas e discos custa<br />

R$372,00 em 3X de R$124,00 e pela bandeja<br />

da suspensão dianteira é cobrado R$308,10,<br />

cobrados em 3X de R$102,70.<br />

A nova fábrica tem capacidade produtiva<br />

de 70.000 veículos por ano, com a chegada<br />

do Etios, a expectativa da Toyota é de disputar<br />

mercado com modelos consagrados<br />

como o Gol, Palio e Voyage.


FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

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