bem estar dos frangos

ASPECTOS LEGISLATIVOS 

MARIA JORGE CORREIA 

DIRECÇÃO GERAL DE ALIMENTAÇÃO E 

VETERINÁRIA 

DIVISÃO DE BEM ESTAR ANIMAL 

5-6-2012 Workshop- "Bem Estar dos frangos na exploração"-CAP 

1


2

PROBLEMAS DAS PATAS 

PROBLEMAS CARDÍACOS E 

RESPIRATÓRIOS 

ETC… 

BEM ESTAR 

DOS 

FRANGOS 

MANEIO- MANEIO DA CAMA 

CONTROLO AMBIENTAL 

ETC… 


3

PROTECÇÃO DOS FRANGOS NOS LOCAIS 

DE CRIAÇÃO 

REPRODUTORES 

TRANSPORTE 

TRANSPORT 

E 

MANEIO 

ALIMENTAÇÃO E 

ÁGUA 

CONDIÇÕES 

EXPLORAÇÃO 

AVALIAÇÃO 

NO 

MATADOURO 

CAMAS 

AMBIENTE 


4

DECRETO-LEI Nº 79/2010 

CONDIÇÕES A 

NÍVEL DAS 

EXPLORAÇÕES 

AVALIAÇÃO DO 

BEM ESTAR DOS 

FRANGOS NO 

MATADOURO 

INSPECTORES 

SANITÁRIOS 

MELHORIA DO BEM 

ESTAR DOS 

FRANGOS NAS 

EXPLORAÇÕES 


5


6


7

OBRIGATORIEDAD 

E REGISTOS 3 

ANOS 

MORTALIDADE 

ESTIRPE 

RESULTADOS DA 

AVALIAÇÃO BEA 

MATADOUROS 

ILUMINAÇÃO 

PERÍODO DE 

ESCURIDÃO DE PELO 

MENOS 6 HORAS 

VAZIO SANITÁRIO 

OBRIGATÓRIO 

REMOÇÃO CAMAS, 

LAVAGEM E 

DESINFECÇÃO 


8

DADOS: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NºDE FRANGOS INTRODUZIDOS NO PAVILHÃO 

DATA DE ENTRADA DOS FRANGOS 

SUPERFÍCIE UTILIZÁVEL 

HIBRIDO OU RAÇA DOS FRANGOS 

Nº DE AVES MORTAS- CAUSAS 

Nº DE AVES ELIMINADAS 

DATA E IDADE DOS FRANGOS ENVIADOS PARA ABATE- 

MOMENTOS DE DESBASTE; MATADOURO 

Nº DE AVES QUE RESTAM NO BANDO APÓS IDA PARA 

MATADOURO OU VENDA 

PESO MÉDIO DOS FRANGOS NO ABATE- MOMENTOS DO 

DESBASTE 

RESULTADO DE AVALIAÇÃO DOS BANDOS NO MATADOURO 

MEDICAMENTOS ADMINISTRADOS 

3 ANOS 


9

AVALIAÇÃO DE 

BEM ESTAR DOS 

FRANGOS NO 

MATADOURO 

TODOS OS 

BANDOS 

INTENSIVO 


10


11

AVALIAÇÃO DE BEM ESTAR DOS FRANGOS NO 

MATADOURO- PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO 

• TAXAS DE MORTALIDADE NA 

EXPLORAÇÃO- TMA E TMDA (< 33 KG/M2 

E ≥ 33 KG/M2) 

• TAXAS DE MORTALIDADE NO 

TRANSPORTE (TMT) 

• TAXAS DE REJEIÇÃO TOTAL – CAUSAS 

REJEIÇÃO 

• TRAUMATISMOS 

• DAP 


12 

12

AVALIAÇÃO DE BEM ESTAR DOS FRANGOS 

NO MATADOURO 

EXPLORAÇÃO 

ACOMPANHAMENTO 

DAS EXPLORAÇÕES 

IRCA 

REGISTOS DOS 

RESULTADOS DA 

AVALIAÇÃO 

PLANO DE 

ACÇÃO 

MATADOURO 

RESULTADOS 

RELEVANTES 

DSVR 

TODOS OS BANDOS 

IRCA 

REGISTOS 

PLANO DE ACÇÃO 


13 

13

IRCA 


14 

14

DADOS DA EXPLORAÇÃO 

≤33 KG/M2 

> 33 KG/M2 

TMA 

TMDA+ FOLHA DE 

BANDO 


15

TAXA DE MORTALIDADE ACUMULADA E TAXA DE MORTALIDADE DIÁRIA ACUMULADA 

TMA= Nº DE AVES MORTAS NO BANDO 

Nº DE AVES QUE ENTRARAM 

× 100 

TMD= Nº DE AVES MORTAS NUM DIA 

× 100 

Nº DE AVES EXISTENTES NESSE DIA 

TMDA= SOMA DE TMD 

MORTOS E ANIMAIS SUJEITOS A REFUGO 


16

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO BEM ESTAR NO 

MATADOURO 

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO 

TAXA DE MORTALIDADE ACUMULADA NA 

EXPLORAÇÃO(TMA) 

TAXA DE MORTALIDADE DIÁRIA ACUMULADA NA 

EXPLORAÇÃO(TMDA) 

LIMITES MÁXIMOS 

TAXA DE MORTALIDADE NO TRANSPORTE (TMT) 0,5% 

6 % 

6 % 

TAXA DE REJEIÇÃO TOTAL (TRT)- CAUSAS 4% 

% DE TRAUMATISMOS 2% 


17

TAXA DE MORTALIDADE NO TRANSPORTE 

TMT=Nº DE ANIMAIS MORTOS TRANSPORTE 

Nº DE ANIMAIS TRANSPORTADOS 

×100 

 

 

 

APANHA 

TRANSPORTE 

CONDIÇÕES DE SAÚDE DOS ANIMAIS 

ANIMAIS MORTOS À CHEGADA- NAS 

CAIXAS DE TRANSPORTE 

LIMITE- 0,5 % 


18


19

DERMATITES DE CONTACTO 

APARECEM NORMALMENTE NA PELE, PEITO, TARSO- 

METATATARSO E PATAS 


20

1. RETIRAR DA LINHA DE ABATE UMA AMOSTRA 

DE PATAS 

2. AVALIAR O GRAU DE GRAVIDADE DA DAP DE CADA UMA DAS PATAS DESSA 

AMOSTRA, ATRAVÉS DE UM SISTEMA DE PONTUAÇÃO 

3. DETERMINAR, ATRAVÉS DE UMA FÓRMULA PRÉ-ESTABELECIDA, O GRAU DA 

DAP DO BANDO 100 PATAS- RETIRADAS 

ALEATORIAMENTE; NÃO 

PODEM SER RETIRADAS DUAS 

PATAS DO MESMO ANIMAL, 

PATAS COM PELE; 

ACONSELHAVEL MEIO DO 

BANDO 


21

2. AVALIAR O GRAU DE GRAVIDADE DA 

DAP DE CADA UMA DAS PATAS DESSA 

AMOSTRA, ATRAVÉS DE UM SISTEMA DE 

PONTUAÇÃO 

3. DETERMINAR, ATRAVÉS DE UMA FÓRMULA PRÉ-ESTABELECIDA, O 

GRAU DA DAP DO BANDO 

GRAU 0- SEM LESÃO 

GRAU 1- PEQUENAS LESÕES 

GRAU 2- LESÕES GRAVES 

EX: NUMA AVALIAÇÃO DE UMA PATA EXISTE DÚVIDA ENTRE O GRAU 1 E O 

GRAU 2. CASO O GRAU 1 SEJA MAIORITÁRIO DEVE SER CLASSIFICADA ESSA 

PATA NO GRAU 1 


22

GRAU 0 - INEXISTÊNCIA DE LESÕES OU PRESENÇA DE PEQUENAS DE 

LESÕES NAS PATAS (< 1 CM – VALOR INDICATIVO MAS NÃO 

VINCULATIVO) AS QUAIS APENAS SE CARACTERIZAM POR PEQUENA 

DESCOLORAÇÃO NÃO SENDO ACOMPANHADAS POR HIPERQUERATOSE. 


23

GRAU 1- PEQUENAS (> 1 CM – VALOR INDICATIVO MAS NÃO VINCULATIVO) 

LESÕES SUPERFICIAIS, MINIMAMENTE INVASIVAS, ÚNICAS OU MÚLTIPLAS, 

ACOMPANHAS PELA PRESENÇA DE PAPILAS NEGRAS E HIPERQUERATOSE 

MÉDIA, SEM PRESENÇA DE ULCERAÇÃO 


24

GRAU 2 - GRAVES LESÕES NAS PATAS (MAIS DO QUE 2 CM- VALOR INDICATIVO 

MAS NÃO VINCULATIVO), COM EVIDENTE ESPESSAMENTO E HIPERQUERATOSE, 

PODENDO SER ACOMPANHADAS POR ÚLCERAS E POR SINAIS DE HEMORRAGIA 


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0 0 1 

2 


26

O Nº DE PATAS DE GRAU 0 NÃO CONTA PARA A PONTUAÇÃO 

O Nº DE PATAS DO GRAU 1 MULTIPLICA-SE POR 0,5- A 

O Nº DE PATAS DO GRAU 2 MULTIPLICA-SE POR 2- B 

PONTUAÇÃO DAS PATAS= (A+B)× TAMANHO DA AMOSTRA/100 

Grau de DAP do Lote 

Pontuação das 

patas 

0 0 a 50 

1 > 50 a 80 

2 > 80 


27

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO BEM ESTAR NO 

MATADOURO 

PARÂMETRO DE AVALIAÇÃO 

RESULTADO 

Grau DAP= 0 

Grau DAP= 1 

Grau DAP=2 

Resultado satisfatório 

Resultado insatisfatório 

Resultado insatisfatório 


28 

28

TRT= Nº TOTAL DE AVES REJEITADAS NUM LOTE × 100 

Nº TOTAL DE AVES DO LOTE 

TRT > 4% 

CAUSAS DA REJEIÇÃO 


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-ALTERAÇÕES DA CARÁCTER REPUGNANTE, NÃO ASSOCIADAS, AQUANDO DO 

ABATE, A LESÕES OU PROCESSOS DE NATUREZA PATOLÓGICA, NEM A 

TECNOPATIAS, MAS QUE IMPEDEM QUE AS CARCAÇAS TENHAM APTIDÃO 

COMERCIAL. COMO EXEMPLO, REFERE-SE A ASCITE, A CAQUEXIA, A MAGREZA 

ACENTUADA E O RAQUITISMO 

-LESÕES INDICATIVAS DE PROCESSOS PATOLÓGICOS, AS QUAIS PODEM SER 

DE NATUREZA RESPIRATÓRIA, DIGESTIVA, ARTICULAR, SISTÉMICA 

(SEPTICEMIA), ENTRE OUTRAS. 

-LESÕES TRAUMÁTICAS EXTENSAS, AS QUAIS, DEPENDENDO DO TIPO DE 

COLORAÇÃO, PODEM SUGERIR A ALTURA (HORAS) EM QUE PODE TER OCORRIDO 

A ACÇÃO TRAUMÁTICA. 

- LESÕES E ALTERAÇÕES DA CARCAÇA RESULTANTES DE FALHAS NO 

PROCESSO TECNOLÓGICO DE ABATE (“TECNOPATIAS”). COMO EXEMPLO 

REFERE-SE A MÁ SANGRIA, A DEFICIENTE DEPENA, AS DESARTICULAÇÕES, 

ENTRE OUTROS. PARA O PRESENTE ESTUDO ESTAS CAUSAS DE REJEIÇÃO NÃO 

DEVERÃO SER CONSIDERADAS 


30

ASCITE 

MONOARTRITE E CELULITE 


31

CAQUEXIA 

AEROSACULITE, PERIHEPATITE, 

PERICARDITE FIBRINOPORULENTAS 


32

% DE ANIMAIS COM TRAUMATISMOS = Nº TOTAL DE AVES COM TRAUMATISMOS (A) × 100 

Nº TOTAL DE AVES DO LOTE 

(A) ANIMAIS COM TRAUMATISMOS EXTENSOS PASSÍVEIS DE REJEIÇÃO TOTAL 

LIMITE MÁXIMO – 2 % 


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TEMPO APROXIMADO DO 

TRAUMATISMO 

COR DO TRAUMATISMO 

2 MINUTOS VERMELHO 

12 HORAS VERMELHO PÚRPURA ESCURO 

24 HORAS VERDE-PÚRPURA LIGEIRO 

36 HORAS AMARELO-VERDE-PÚRPURA 

48 HORAS AMARELO- VERDE 

72 HORAS AMARELO-LARANJA 

96 HORAS AMARELO LLIGEIRO 

12-36 HORAS 

< 12 HORAS 


34


NO MATADOURO 

EXPLORAÇÃO 

ACOMPANHAMENTO 

DAS EXPLORAÇÕES 

IRCA 

REGISTOS DOS 

RESULTADOS DA 

AVALIAÇÃO 

PLANO DE 

ACÇÃO 

MATADOURO 

RESULTADOS 

RELEVANTES 

DSVR 


35 

35

RESULTADOS 

RELEVANTES 

DETENTOR DA 

EXPLORAÇÃO 

REGISTO 

OBRIGATÓRIO 


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N.º 

INFORMAÇÃO SOBRE OS RESULTADOS DA INSPECÇÃO NO MATADOURO (Aves e Coelhos) 

INFORMACIÓN SOBRE LOS RESULTADOS DE LA INSPECCIÓN EN MATADERO (aves e Conejos) 

(para enviar à exploração de origem) 1 

1. Origem dos animais/Origen de los animales 2. Matadouro/Matadero 

Produtor/Criador: 

Exploração origem/ 

Explotación procedencia 

N.º de registo da exploração ou 

localização/ 

Marca de la explotación ou dirección 

completa: 

Espécie anim al/Especie: 

Nº de anim ais/Nº de animales: 

Identificação do 

efectivo/bando/pavilhão/ 

Identificación de la manada,lote ou 

gallinero: 

Nº IRCA/Nº IRCA: 

Nº guia acom panham./Nº albarrán: 

E-mail: 

4. Resultado da Inspecção ante m ortem/Resultado de la inspección ante mortem 

3. Veterinário Oficial/Veterinário Oficial 

Nome e N.º 

/Nombre e 

N.º 

E-mail: 

Data/Data: Estado higiénico (anim ais e jaulas)/Condiciones de higiene Decisão Sanitária/Decisión del Veterinario: 

(animales e jaulas): 

Constatações clínicas/Datos clínicos: 

Nada a Assinalar 

5. Resultado da Inspecção post mortem/Resultado de la inspección post mortem 

Data e hora/Fecha e hora: 

Frango Industrial (Gallus 

gallus); **4860**(quatro 

mil e oitocentos e 

sessenta); 

**Secos e limpos** 

Nome 

/Nombre: 

Telefone 

/Teléfono: 

**Aprovados para abate** 

Causas e núm ero de 

reprovações/Causas e 

numero de rechazo 

Aspecto Febril (295); Ascite/Hidroémia (9); Traumatismo Mecânico (6); 

Conspurcação Generalizada (5); Celulite (A) (3) 

Nº Reprovados 

totais/Nº de animales 

rechazados: 

**318** 

(trezentos e dezoito) 

% Reprovados 

totais/% de animales 

rechazados: 

**6,54%** 

Outras constatações/Otras conclusiones: 

6. Resultado da avaliação das condições de bem estar animal/Resultados de la evaluación de las condiciones de bienestar de los animales 

Mortalidade no transporte (%) 

Mortalidad en el transporte (%) 

Anim ais com traumatismos (%) 

Animales com lesiones (%) 

Outras constatações ou recomendações/Otras conclusiones o recomendaciones: 

Grau DAP (frangos) 

Pododermatitis (pollos) 2 

Peso vivo médio dos anim ais 

Peso vivo promedio de los animales 

0,1% 0,0% 1,971kg 

7. Exames laboratoriais (anexar resultados)/Pruebas de laboratorio (adjunte los resultados) 

5-6-2012 

8. Outras informações/Outra 

Workshopinformación 

"Bem Estar dos frangos na exploração"-CAP 

37

ACTUAÇÃO DOS DETENTORES EM FUNÇÃO DOS RESULTADOS DA 

AVALIAÇÃO DE BEM ESTAR NO MATADOURO 


38




39




40




41


NO MATADOURO 

IDENTIFICAR O 

PROBLEMA 

PLANO DE ACÇÃO 

• Alteração do planeamento dos bandos-Ex: desbastes; idade ao 

abate 

• Alteração da densidade animal praticada na exploração 

• Tratadores- Aumentar o nº de tratadores, Formação dos 

detentores e tratadores 

• Alteração do programa de vacinação 

• Alteração do programa de controlo de doenças 

• Alteração das medidas de bio-segurança implementadas- ex: 

vazios sanitários, desinfecção e limpeza dos pavilhões, etc… 

• Aumentar o nº de inspecções aos animais e equipamento (ex: 

ventiladores) 

• Alteração do maneio da cama 

• Alteração do tipo de cama utilizado 

• Alteração da ração distribuída aos animais 

• Alteração dos bebedouros e/ou comedouros utilizados 

• Alteração do sistema de ventilação, refrigeração e aquecimento 

• Alteração do sistema de controlo ambiental implementado no 

pavilhão 

• Maior controlo dos parâmetros ambientais nos pavilhões- 

Temperatura, Humidade, Níveis de gases 

• Melhoria da estrutura dos pavilhões- Isolamento, telhados, 

paredes, chão, etc… 

• Alteração dos procedimentos relativos à apanha dos frangos 


42

OBRIGADO 

MARIA JORGE ANTUNES CORREIA 

DGAV 

TEL: 213239557 

E-MAIL: MCORREIA@DGV.MIN-AGRICULTURA.PT 


43

bem estar dos frangos

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