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Avanço do Mogno Africano

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Existem 3 espécies de <strong>Mogno</strong> <strong>Africano</strong>; Khaya ivorensis, Khaya anthotheca e Khaya<br />

senegalensis, a mais procurada e plantada é a K. ivorensis.<br />

As árvores <strong>do</strong> gênero Khaya são conhecidas comercialmente por diferentes nomes:<br />

- Acajou DÁfrique, na França e Bélgica;<br />

- African mahogany, na Inglaterra e Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s;<br />

- Khaya mahagoni, na Alemanha;<br />

- Afrikaans mahoganie, na Holanda e <strong>Mogno</strong> <strong>Africano</strong> pelos portugueses.<br />

O <strong>Mogno</strong> <strong>Africano</strong> (Khaya ivorensis) é originário da África Ocidental, Costa <strong>do</strong> Marfim, Gana,<br />

Togo, Benim, Nigéria e Sul de Camarões.<br />

Khaya ivorensis é a espécie de melhor crescimento no Brasil e a mais cobiçada por nossos<br />

refloresta<strong>do</strong>res. Em condições favoráveis tem ti<strong>do</strong> incremento de até 40 m³/ha/ano.<br />

É uma planta heliófila e tolerante a sombra durante a fase jovem. Árvore de porte eleva<strong>do</strong>,<br />

caducifólia nos climas ári<strong>do</strong>s, atingin<strong>do</strong> na natureza alturas de até 50 m e DAP (diâmetro na<br />

altura <strong>do</strong> peito) de até 2 m.<br />

O caule é retilíneo, isento de ramificações até 30 m de altura e o sistema radicular tabular é<br />

bastante vasto.<br />

O mogno africano, é indica<strong>do</strong> para plantio em função de seu bom desenvolvimento e produção<br />

de uma bela e valorosa madeira, desejada tanto no Brasil quanto no exterior. Ao contrário <strong>do</strong><br />

mogno brasileiro (Swietenia macrophylla), não sofre ataque de broca <strong>do</strong> ponteiro (Hypsipyla<br />

grandella) e geralmente tem demonstra<strong>do</strong> maior crescimento e desenvolvimento nos testes<br />

comparativos.<br />

Assim como o <strong>Mogno</strong> Brasileiro, a madeira <strong>do</strong> <strong>Mogno</strong> <strong>Africano</strong> é usada para produção de<br />

móveis de luxo, construção civil, instrumentos científicos de alta precisão, instrumentos<br />

musicais, esculturas e decorações interiores de navios e embarcações, dentre outros usos. Os<br />

descartes de serraria podem ser utiliza<strong>do</strong>s na fabricação de compensa<strong>do</strong> ou como fonte<br />

energética.<br />

O merca<strong>do</strong> europeu consome principalmente a madeira da espécie Khaya ivorensis. A madeira<br />

é de elevada durabilidade, fácil de trabalhar e secar, porém de difícil impregnação. O alburno<br />

tem coloração marrom-amarelada e o cerne, de cor marrom-avermelha<strong>do</strong>.<br />

Tora de <strong>Mogno</strong> <strong>Africano</strong> com 9 Anos de Idade<br />

A madeira <strong>do</strong> mogno se tornou artigo de luxo, lembran<strong>do</strong> da própria escassez de árvores<br />

nativas bem como das fortes restrições legais ao seu corte na sua condição natural em áreas<br />

remanescentes, tanto no Brasil quanto em outros países da Ásia e África, fazen<strong>do</strong> necessário o<br />

seu plantio em escala comercial para atender a demanda por madeira, que por sua vez<br />

aumenta, em função <strong>do</strong> aumento de renda em países em desenvolvimento na América e Ásia,<br />

além da queda <strong>do</strong> conceito de “insensibilidade ambiental” no uso de madeiras pela sociedade,<br />

o que causaria um “prejuízo à natureza”, já que foram historicamente extraídas de matas<br />

nativas. Hoje, existem os cultivos racionais e responsáveis e a consciência de que o uso de<br />

madeira ao invés de outros produtos industrializa<strong>do</strong>s, permite maior eficiência ecológica, menor<br />

aporte energético, além da fixação de carbono da atmosfera, reduzin<strong>do</strong> o comprova<strong>do</strong> efeito<br />

estufa.<br />

Fonte: (http://portal<strong>do</strong>agronegocio.com.br/)<br />

Avanço <strong>do</strong> <strong>Mogno</strong> <strong>Africano</strong><br />

Revista globo rural<br />

Na edição de setembro 2011 o tempo <strong>do</strong> corte <strong>do</strong> mogno está estima<strong>do</strong> em dez<br />

anos é uma nova cultivar?

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