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Ed. 259 - Setembro/2009 - Unimagem

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R a i o s - X<br />

Nunca mais quero ver uma<br />

estrela cadente<br />

As pessoas deveriam parar para pensar que<br />

a vida pode acabar de uma hora para a outra<br />

porque o planeta Terra sofre influência externa<br />

de diversos fatores astronômicos. Assim, quem<br />

sabe passariam a valorizar mais cada momento<br />

feliz ou conquista pessoal.<br />

De acordo com o pesquisador Brian Fields,<br />

da Universidade de Illinois, nos EUA, várias<br />

extinções em massa que ocorreram no passado<br />

podem estar ligadas a impactos de asteroides e<br />

vulcanismo, mas muitas das causas ainda provocam<br />

debates, caso dos raios cósmicos que<br />

atingem a todo segundo a atmosfera da Terra.<br />

Esses raios são partículas de alta energia que<br />

caem no planeta como uma chuva constante, mas<br />

não podem ser notados, no entanto cientistas<br />

acreditam que realizaram um papel importante<br />

na evolução da vida terráquea e estejam relacionados<br />

ao aumento da radiação sobre a Terra.<br />

Devido aos raios cósmicos serem constituídos<br />

de prótons carregados de energia originários<br />

de ondas de choques de supernovas podem<br />

ficar viajando pela galáxia durante milhões de<br />

anos antes de atingir algo. Os pesquisadores<br />

calculam que uma supernova a 30 anos-luz da<br />

Terra pode liberar uma radiação sobre o nosso<br />

planeta a fim de direta ou indiretamente ser<br />

responsável por acabar com um grande número<br />

de espécies e causar efeitos biológicos danosos.<br />

Infelizmente, eles ainda não têm provas para<br />

afirmar que isso tenha acontecido ou se poderia<br />

ocorrer novamente.<br />

O curioso é que apesar da intensidade<br />

desses raios nenhum deles chega a atingir os<br />

humanos no solo. Eles conseguem penetrar em<br />

átomos na atmosfera e criar uma camada de<br />

partículas secundárias que ao nível do mar se<br />

transformam em múons, que ocasionalmente<br />

podem nos causar mutações genéticas, porque<br />

a cada minuto somos atingidos por aproximadamente<br />

10 mil múons que equivalem a uma<br />

média de dez raios-x por ano!<br />

Mas, não são apenas as explosões de supernovas<br />

a quilômetros de distância que podem<br />

influenciar a nossa vida na Terra, pois muitos<br />

estudiosos apresentam a teoria de que a ação<br />

do Sol também pode agir sobre a radiação no<br />

planeta. Veja como: toda vez que o sistema solar<br />

chega ao topo de um lado da galáxia, a ação dos<br />

raios cósmicos é intensificada.<br />

Apesar destes diversos estudos, é necessário<br />

um maior aprofundamento sobre os efeitos<br />

catastróficos da radiação, como a extinção de<br />

outras espécies, porque ainda ninguém calculou<br />

de fato o risco que corremos diariamente.<br />

Enquanto isso, nós podemos olhar para o céu<br />

e desejar que nenhuma radiação estelar queira<br />

visitar tão cedo o nosso planeta azul.<br />

Fonte: Paraná Online<br />

Renata Donaduzzi<br />

<strong>Ed</strong>itora do Boletim do CBR<br />

H o m e n a g e m P ó s t u m a<br />

Adeus ao Dr. José Francisco Vieira<br />

Infelizmente, a Diretoria do CBR comunica<br />

o falecimento do Dr. José Francisco Vieira, radiologista<br />

do Hospital da PUC e da Tomoclínica de<br />

Canoas (RS). Segundo homenagem prestada pela<br />

Associação Gaúcha de Radiologia (AGR): “A<br />

radiologia nacional perde um conhecedor profundo<br />

das doenças ósteoarticulares. A Faculdade de<br />

Medicina da PUC perde um professor dedicado.<br />

Os colegas de trabalho perdem um excelente<br />

profissional de sua equipe e um grande amigo”,<br />

pode-se inferir que a radiologia gaúcha está de<br />

luto. Nossos sentimentos aos familiares e amigos.<br />

Diretoria do CBR<br />

Boletim CBR - SETEMBRO <strong>2009</strong><br />

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