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irrigação no desenvolvimento inicial de híbridos de eucalipto

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são diferentes. As necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água da cultura se referem à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água que<br />

necessita ser fornecida a cultura por meio da irrigação ou chuva, enquanto que a ETc se<br />

refere a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água perdida por meio da evapotranspiração (ALLEN et al.,<br />

1998).<br />

Uma das frequentes críticas en<strong>de</strong>reçadas ao <strong>eucalipto</strong> refere-se ao consumo <strong>de</strong><br />

água pelas árvores e seus impactos sobre a umida<strong>de</strong> do solo, os rios e os lençóis<br />

freáticos (VITAL, 2007). Poore & Fries (1985) afirmam que, quanto mais rápido o<br />

crescimento <strong>de</strong> uma árvore, maior seu consumo <strong>de</strong> água. Estima-se que a faixa <strong>de</strong><br />

evapotranspiração <strong>de</strong> uma plantação <strong>de</strong> <strong>eucalipto</strong> seja equivalente a precipitações<br />

pluviométricas ao redor <strong>de</strong> 800 a 1.200 mm a<strong>no</strong> -1 (FOELKEL, 2005). Lima (1990)<br />

apresenta resultados experimentais semelhantes a esse, com perda <strong>de</strong> água do solo em<br />

plantações <strong>de</strong> Eucalyptus globulus ao redor <strong>de</strong> 750 mm a<strong>no</strong> -1 , estimado pelo método <strong>de</strong><br />

avaliação do balanço hídrico do solo, que <strong>de</strong>ve ser feito levando em consi<strong>de</strong>ração a<br />

interceptação, infiltração, percolação, evaporação, transpiração e escoamento superficial<br />

(PEREIRA et al., 2006).<br />

IRRIGAÇÃO NA CULTURA DO EUCALIPTO<br />

Segundo Saad et al. (2002) e Tagliaferre et al. (2012), os métodos<br />

frequentemente utilizados para estimar a necessida<strong>de</strong> hídrica pelas culturas, se baseiam<br />

em métodos climáticos, on<strong>de</strong> é necessário obter informações meteorológicas regionais<br />

para estimativa da evapotranspiração <strong>de</strong> referência (ETo) e, consequentemente,<br />

melhorar o aproveitamento <strong>de</strong> água proveniente das precipitações pluviais e otimizar o<br />

dimensionamento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> irrigação.<br />

Por outro lado, Mielke et al. (1999) comentam que a evapotranspiração <strong>de</strong> um<br />

povoamento florestal é função da energia radiante disponível, umida<strong>de</strong> atmosférica,<br />

velocida<strong>de</strong> do vento e resistência imposta pela vegetação e que, em estan<strong>de</strong>s florestais<br />

já estabelecidos, a transpiração das árvores po<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r por mais <strong>de</strong> 90% das perdas<br />

por evapotranspiração. A quantificação da radiação inci<strong>de</strong>nte em diversas situações,<br />

tanto a fotossinteticamente ativa como a radiação solar global e o entendimento <strong>de</strong> seu<br />

efeito <strong>no</strong> funcionamento <strong>de</strong> vários processos fisiológicos, são fundamentais para<br />

estabelecer-se uma expectativa <strong>de</strong> produção vegetal e também para que se possa propor<br />

práticas <strong>de</strong> manejo que possibilitem o melhor aproveitamento dos recursos hídricos e <strong>de</strong><br />

outros recursos (LEITE, 1996).

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