a aprendizagem interativa e as relações com os processos de auto ...

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relataram que “não gostavam e agora gostam”, pode ter sido a mediação da qual a aluna PB40, precisava
para aproximar essa prática do seu desenvolvimento real para interiorizá-lo, e processualmente,
reconstruí-lo internamente para desenvolver seus potenciais.
Para Vygotsky (1991, p.148),
o ensino representa, então, o meio através do qual o desenvolvimento avança; em outras palavras, os conteúdos
socialmente elaborados do conhecimento humano e as estratégias cognitivas necessárias para sua internalização
são evocados nos aprendizes segundo seus "níveis reais de desenvolvimento".
Silva e Sá (1997, p.57), recomendam que é necessário o professor identificar os recursos externos
ou internos, que podem ajudar o aluno a desenvolver suas capacidades. Estratégias cognitivas e
metacognitivas, de sentimentos positivos, de dicionários, dos pais, professores, dos colegas e outros
podem ajudar os alunos a encontrar apoio pessoal e social para ajudá-los a ultrapassar os obstáculos
presentes durante sua aprendizagem.
Outros depoimentos relevantes foram às afirmações sobre a consciência de como se aprende
serem benéficas para buscar novos caminhos e tentar aprender novas estratégias.
Esse interesse por ampliar suas capacidades é retratado nas seguintes falas:
Para buscar novos caminhos e é claro, fazer cada vez melhor aquilo a que eu me propus.
Para desenvolver melhor minha forma de aprendizagem é preciso saber qual é o jeito que eu aprendo então ter
a consciência é extremamente importante até para desempenhar meu trabalho de professora, tentar outras
formas de melhor aprender.
Conforme Silva e Sá (1997, p.12), o objetivo é aumentar a consciência e responsabilidade dos
alunos sobre sua própria aprendizagem, encorajando a percepção de si mesmo, a auto-avaliação e a
auto-regulação durante a aprendizagem. Se o aluno não assume a responsabilidade por sua aprendizagem,
tornando-se consciente de como aprende, percebendo o que é ou não eficiente na sua aprendizagem, a
autonomia do aluno para aprender fica difícil de acontecer.
Mais um depoimento que expressa a auto-regulação-metacognitiva é a afirmação de que a
consciência de como aprendem melhora a aprendizagem. Exemplificada a seguir:
A consciência de como aprendo contribui muito, pois na minha área que é a educacional, tudo o que aprendo
contribui muito para a minha aprendizagem. Por ter nas aulas a união da teoria e da prática.
Sabendo a forma como aprendo melhor, posso colocá-la mais vezes em prática e, assim, estar aprendendo
melhor.
Segundo Grangeat (1999, p.168), a percepção da própria aprendizagem poderá melhorar e