29.11.2014 Views

Volume 8 - ceivap

Volume 8 - ceivap

Volume 8 - ceivap

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

PEC-2939 - Plano de Recursos Hídricos para a Fase Inicial da Cobrança na Bacia do Rio Paraíba do Sul<br />

5.2.5 Sub-bacia do ribeirão Passa-Vinte<br />

Principal manancial da cidade de Cruzeiro, a bacia do ribeirão Passa-Vinte apresenta<br />

o melhor percentual de cobertura florestal (39,6%) entre todas as sub-bacias do trecho<br />

paulista da bacia do Paraíba do Sul, incluindo aquelas do Trecho 1. No entanto,<br />

observa-se também que esta sub-bacia apresenta um percentual significativo (47%)<br />

de terras cuja condição de relevo e solos configuram vulnerabilidade muito alta do<br />

meio físico à erosão, das quais cerca de 3.400 ha estão desprotegidos. Ou seja, devese<br />

dar prioridade à proteção das florestas existentes hoje nesta sub-bacia, bem como<br />

deve-se avaliar a necessidade de recomposição dessas áreas com muito alta<br />

vulnerabilidade à erosão. Ressalta-se que as florestas desta sub-bacia estão inseridas<br />

nos limites da APA da Serra da Mantiqueira e uma pequena parte, sobreposta, na APA<br />

do Paraíba do Sul.<br />

No Plano de Bacia, esta é uma das sub-bacias selecionadas, sendo que o rio Piquete<br />

é considerado o curso principal e o ribeirão Passa-Vinte um de seus afluentes. Para<br />

esta bacia, o Plano prevê, como metas de curto prazo: a) Manter a qualidade da água<br />

do Córrego da Tabuleta, para abastecimento urbano de Piquete; b) Manter a qualidade<br />

da água dos ribeirões Batedor e Passa-Vinte para abastecimento de Cruzeiro; e c)<br />

Assegurar a qualidade da água no rio Piquete/Imbaú para irrigação das várzeas.<br />

5.2.6 Sub-bacia do rio Itagaçaba<br />

Nesta sub-bacia, seria necessária a recuperação florestal de 3.921 hectares para se<br />

atingir o percentual mínimo exigido por lei, tendo em vista que sua cobertura florestal<br />

atual é de apenas 5,7%. No planejamento desta ação, a prioridade deve ser dada às<br />

APPs da bacia e aos 604 hectares que estão na condição de alta vulnerabilidade à<br />

erosão. Deve-se considerar a ocorrência de 1.300 ha de capoeiras, que podem ser<br />

incorporadas ao percentual de terras a serem destinadas à Reserva Legal nas<br />

propriedades rurais existentes.<br />

5.2.7 Sub-bacias menores<br />

Este conjunto de sub-bacias compreende a parte mais ocupada do Trecho 2. As<br />

florestas remanescentes nessa grande área ocorrem, em maior parte, nos contrafortes<br />

da Serra da Mantiqueira, todas inseridas nos limites da APA da Mantiqueira. No<br />

conjunto, essa região apresenta um déficit de 36.600 hectares de cobertura florestal,<br />

em relação ao percentual mínimo exigido por lei.<br />

Os investimentos no sentido de atingir esse percentual devem levar em conta que<br />

existem 11.368 hectares de terras com muito alta vulnerabilidade à erosão, que<br />

ocorrem nas áreas desprovidas de florestas dos contrafortes da Mantiqueira. Nessa<br />

região, devem ser analisadas as possibilidades de criar corredores ecológicos entre os<br />

remanescentes de florestas.<br />

Nas áreas de alta vulnerabilidade à erosão, deve-se dar prioridade às margens do<br />

Reservatório de Santa Branca, que não apresenta a proteção florestal exigida por lei<br />

para as APPs, bem como às cabeceiras de algumas sub-bacias da margem direita do<br />

Paraíba do Sul, situadas entre as sub-bacias dos rios Una e Bocaina, que deságüem<br />

nas principais cidades e onde ocorram processos erosivos intensos (como se observa<br />

25

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!