Volume 8 - ceivap
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PEC-2939 - Plano de Recursos Hídricos para a Fase Inicial da Cobrança na Bacia do Rio Paraíba do Sul<br />
2. UNIDADE ESPACIAL E BASES METODOLÓGICAS<br />
Enfatizando o uso da bacia hidrográfica como unidade espacial de gestão, a bacia do<br />
Paraíba do Sul foi dividida em seis áreas, delimitadas por trechos do curso principal,<br />
cada trecho compreendendo as respectivas sub-bacias de contribuição.<br />
Neste documento, portanto, a análise dos dados e dos estudos já realizados para a<br />
bacia considera principalmente os limites das sub-bacias. Os limites municipais e<br />
estaduais são considerados secundariamente, no que tange à importância dos<br />
mesmos como unidades político-administrativas. Ou seja, o tratamento dos aspectos<br />
relacionados às restrições de uso deve envolver mais de uma gestão municipal ou<br />
estadual quando a sub-bacia em questão contiver mais de um município ou estado em<br />
seus limites. Na figura 5.1 visualiza-se a configuração de cada trecho e sub-bacias<br />
contidas e na figura 5.2 a divisão por municípios (Anexo I). Nas tabelas 5.1.1 a 5.1.6<br />
(Anexo II ) encontra-se a proporção de área ocupada pelos municípios em cada subbacia,<br />
por trecho.<br />
Tendo em vista a limitação da escala de mapeamento, foram individualizadas somente<br />
sub-bacias com área superior a 200 km². Acima deste limite, a imprecisão cartográfica<br />
é inexpressiva. As sub-bacias com área menor estão agrupadas em um conjunto<br />
único, para cada trecho. Esta subdivisão é um primeiro passo na direção da<br />
necessária ampliação da escala de mapeamento das condições de cobertura florestal,<br />
ocupação e uso do solo e outros aspectos ambientais na bacia do Paraíba do Sul,<br />
visando a um crescente aprimoramento do nível de conhecimento dos problemas da<br />
bacia a serem enfrentados no contexto da gestão dos recursos hídricos.<br />
A caracterização temática da bacia foi realizada a partir das seguintes bases<br />
secundárias disponíveis na mesma escala para a região:<br />
• Mapas de Cobertura Vegetal e Uso do Solo do GEROE (1995) produzidos a partir<br />
de interpretação visual de imagens Landsat-TM, na escala de 1:100.000.<br />
• Mapas de Relevo e Solos do Projeto Radambrasil (1983), na escala de<br />
1:1.000.000.<br />
A análise da vulnerabilidade à erosão foi realizada de forma qualitativa, definindo-se<br />
uma escala relativa de classes de vulnerabilidade - de muito baixa a muito alta - para<br />
os fatores de relevo, solos, vegetação e uso do solo, em três etapas: a) isoladamente<br />
para cada tema; b) combinando os temas relevo e solos, para expressar a condição<br />
dada pelo meio físico; e c) sobrepondo ao meio físico as condições atuais de cobertura<br />
vegetal e uso do solo. A definição das classes de vulnerabilidade a partir dessas<br />
interações temáticas foi auxiliada por uma extensa checagem de campo, incluindo dois<br />
sobrevôos de helicóptero em terras fluminenses e mineiras. A explanação detalhada<br />
do método de análise pode ser encontrada no Relatório GPS-RE-009-R0, na home<br />
page do Laboratório de Hidrologia da COPPE (www.hidro.ufrj.br).<br />
Os mapas temáticos produzidos neste estudo – “cobertura vegetal e uso do solo”,<br />
“vulnerabilidade do meio físico à erosão” e “vulnerabilidade atual à erosão” – estão<br />
apresentados separadamente para cada trecho, no Anexo I. No Anexo II, estão os<br />
gráficos e as tabelas com os quantitativos de área e percentual de cada classe de<br />
mapeamento. Há referências aos mapas e tabelas na descrição e análise dos temas,<br />
no item 5 (“Caracterização dos Trechos e Sub-Bacias”).<br />
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