Biblia Sagrada - portugues version B-2.indd - Sabbat
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INTERPRETAÇÃO E USO DESTAS PROFECIAS<br />
NO PERÍODO DA PRÉ-REFORMA<br />
Deixem-nos PRIMEIRAMENTE dar uma olhada na história da interpretação das<br />
profecias do período apostólico até o período da queda do império romano no século<br />
cinco. Este era o tempo dos ditos cujos padres da igreja crista. Inúmeras escrituras<br />
permaneceram, não apenas com as inúmeras indicações a respeito do período das<br />
profecias em questão, mas com comentários completos sobre Daniel e o Apocalipse.<br />
Afirma-se corajosamente que os padres dos primeiros cinco séculos se baseavam<br />
nas interpretações futurísticas destes livros. Nós negamos a exatidão desta posição<br />
e afirmamos que os padres dos primeiros cinco séculos faziam parte das escolas<br />
históricas de interpretação. Era impossível para eles, em virtude da posição anterior<br />
que estavam, aceitar a maneira correta das dimensões e avaliar o cumprimento destas<br />
profecias maravilhosas; mas nas dimensões que as circunstâncias permitiam, eles<br />
respeitavam o significado geral e obedeciam as interpretações, que a profecia previa<br />
o decurso ao todo da guerra religiosa dos primeiros séculos até a representação do<br />
segundo advento.<br />
Neste tempo era impossível fazer mais além do que um curto resumo atual das<br />
opiniões dos padres quanto a este tema, citar e indicar suas obras.<br />
1. Os padres interpretaram os quatro animais selvagens das profecias como<br />
representantes dos quatro poderes: Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma. Aqui temos<br />
o fundamento histórico da interpretação da profecia. Tomamos como exemplo a<br />
palavra de Hipólito sobra a grande imagem e dos quatro animais ferozes de Daniel:<br />
“A cabeça de ouro da imagem”, diz ele, “é idêntico ao leão pelo qual os Babilônicos<br />
eram representados, os ombros, e os braços de prata são os mesmos dos ursos<br />
dos Persas e Medos; a barriga e as coxas de cobres são do leopardo dos Gregos,<br />
começando com o reinado de Alexandre, as pernas de ferro são de um animal<br />
terrível e espantoso, que se refere ao atual governo dos romanos os dedos dos pés<br />
de barro e ferro são os dez chifres existentes, e um outro pequeno chifre no meio<br />
que representa o anticristo, a pedra, que esmaga a imagem e quebra em pedaços<br />
e que enche o mundo todo, é Cristo, que vem do céu e traz o juízo sobre a terra.”<br />
(Hippolyt: ... Obra I., pág. 447)<br />
Esta declaração é notável pela sua clareza, precisão e concisão, que ainda<br />
representa a opinião da escola histórica<br />
Hipólito diz, em seu tratado sobre “Cristo e o anticristo”. “Alegre-se Daniel,<br />
vos não estavas engado, todas estas coisas aconteceram” (pág. 19). “Já as regras<br />
de ferro, trazem todos aqueles dispostos a se render e quebram tudo em pedaços;<br />
já podemos ver isto com nossos olhos. Portanto, instruídos por eles, louvamos a<br />
Deus”(pág. 20).<br />
2. Os padres afirmam que, que os animais de dez chifres de Daniel e João sejam<br />
idênticos. Como exemplo, diz Irineu, em seu livro “Contra as heresias ”, cap. XXVI:<br />
“Em Apocalipse João nos explica o que os dez chifres significam, os quais Daniel<br />
tinha visto.“<br />
3. Os padres ficaram com a interpretação histórica de apocalipse. Como diz<br />
Elliot, nenhum dos pais “ cogitou a ideia em pular, o espaço temporal das profecias