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assistência de enfermagem a parturiente com depressão pós-parto

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Trabalho 184<br />

ausência <strong>de</strong> aleitamento materno, ida<strong>de</strong> inferior a 16 anos, história <strong>de</strong> transtorno<br />

psiquiátrico prévio, eventos estressantes experimentados nos últimos 12 meses, a<br />

condição <strong>de</strong> solteira ou divorciada, e situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego (FONSECA;<br />

TAVARES; RODRIGUES, 2009).<br />

Fonseca, Silva e Otta (2010), em gran<strong>de</strong> parte das culturas e nas diversas<br />

áreas geográficas, os fatores <strong>de</strong> risco para o <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>amento <strong>de</strong> um quadro<br />

<strong>de</strong>pressivo no pós-<strong>parto</strong> são semelhantes: perda significativa, estresse, episódio<br />

<strong>de</strong>pressivo prévio, gravi<strong>de</strong>z in<strong>de</strong>sejada, dificulda<strong>de</strong>s para lidar <strong>com</strong> o bebê <strong>de</strong>vido ao<br />

temperamento <strong>de</strong>ste ou a doenças, conflito marital, baixo apoio social e dificulda<strong>de</strong>s<br />

econômicas.<br />

Silva e Botti (2005) afirma que o conhecimento dos fatores <strong>de</strong> risco da<br />

Depressão Pós-Parto são extremamente importantes no planejamento e<br />

implementações <strong>de</strong> ações preventivas. Aponta <strong>com</strong>o medidas preventivas dos<br />

transtornos <strong>de</strong>pressivos puerperais o máximo <strong>de</strong> apoio emocional e físico durante a<br />

gravi<strong>de</strong>z, <strong>parto</strong> e puerpério (obstetra, <strong>enfermagem</strong> e pediatra); o máximo <strong>de</strong> apoio<br />

emocional da família, amigos e <strong>com</strong>panheiro; discussão <strong>com</strong> o <strong>com</strong>panheiro a<br />

respeito da importância da esposa se sentir amada e segura; e encaminhamento da<br />

mãe <strong>com</strong> risco elevado para <strong>de</strong>pressão pós-<strong>parto</strong> para aconselhamento ou<br />

psicoterapia.<br />

O enfermeiro, no atendimento às gestantes e puérperas, <strong>de</strong>ve estar atento<br />

aos fatores <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão pós-<strong>parto</strong>, <strong>com</strong> o objetivo <strong>de</strong> prevenir e i<strong>de</strong>ntificar<br />

precocemente o indicativo <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão e favorecer o estabelecimento do vínculo<br />

mãe-bebê. Contudo não se observa rotineiramente nos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> o<br />

rastreamento do indicativo <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão pós-<strong>parto</strong>. Desta forma, essa experiência,<br />

vivida subjetivamente pela mulher é por vezes invisível aos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

A<strong>de</strong>mais, quando as mulheres ou familiares buscam tratamento, um quadro mais<br />

grave po<strong>de</strong> estar instalado (FONSECA; TAVARES; RODRIGUES, 2009).<br />

Nascimento (2003), explica também que a enfermeira, ao apoiar-se em<br />

<strong>com</strong>portamentos e atitu<strong>de</strong>s que se baseiam na proximida<strong>de</strong> <strong>com</strong> a <strong>parturiente</strong>, tem<br />

acesso privilegiado e por vezes facilitado para a <strong>de</strong>tecção precoce <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong><br />

risco da <strong>de</strong>pressão pós-<strong>parto</strong>.<br />

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