assistÃªncia de enfermagem a parturiente com depressÃ£o pÃ³s-parto

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Trabalho 184 CONSIDERAÇÕES FINAIS Analisando os dados desse estudo, pode-se inferir a importância do preparo técnico e científico do profissional de enfermagem para atender as necessidades da púerpera e, dessa forma, amenizar as interferências negativas na formação do vínculo afetivo. É importante ressaltar que o enfermeiro deve estar preparado não só para identificar os fatores de risco ou para satisfazer as necessidades da puérpera, mas também para identificar os fatores de riscos associados à depressão pós-parto. Faz-se necessário a atuação do enfermeiro para o rastreamento precoce da depressão pós-parto por meio da identificação dos seus fatores de risco, de ações preventivas e do encaminhamento precoce de puérperas com indicativo. A equipe de enfermagem deve estar atenta a esses fatores de risco, de forma a identificá-los precocemente e implementar medidas que auxiliem na promoção de um puerpério emocionalmente sadio à nova mãe e, assim, garantir a formação do vínculo e do afeto, tão fundamentais para o desenvolvimento do bebê. O trabalho preventivo da enfermagem nesse período pode proporcionar à nova mãe o apoio de que necessita para enfrentar os eventuais episódios de depressão. Mais do que isso, o atendimento precoce à mãe deprimida representa a possibilidade da prevenção do estabelecimento de um padrão negativo de interação com o bebê, o qual pode trazer importantes repercussões para o seu desenvolvimento posterior. Considerando essa análise, cada dia a enfermeira torna-se um elemento bastante necessário à nova mãe e ao bebê a fim de que haja oscilações ou dúvidas quanto aos cuidados visíveis para uma completa harmonia entre esses sujeitos. REFERÊNCIAS CANTILINO, A.; ZAMBALDI, C. F.; SOUGEY, E. B.; JÚNIOR, J. R. Transtornos Psiquiátricos no pós-parto. Revista de Psiquiatria Clínica. São Paulo, v. 37, n. 6, jul./out. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 25.04.2011. FONSECA, V. R. J. R. M.; SILVA, G. A..; OTTA, E. Relação entre depressão pósparto e disponibilidade emocional materna. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 26, n. 4, abril 2010. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 25.04.2011. 1768
Trabalho 184 FONSECA, M. O.; TAVARES, D. M. S.; RODRIGUES, L. R. Investimento dos fatores indicativos de depressão pós-parto em dois grupos de puérperas. Revista Ciências, Cuidado e Saúde. Uberaba, v. 8, n. 3, jul./set. 2009. Disponível em: http://enfermagem.bvs.br. Acesso em: 26.04.2011. FRIZZO, G. B.; PRADO, L. C.; LINARES, J. L.; PICCININI, C. A. Depressão pósparto: evidências a partir de dois casos clínicos. Psicologia: Reflexão e crítica. Porto Alegre, v. 23, n. 1, jan./abr. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 25.04.2011. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2008. MARCONI, N.A; LAKATOS, E.M. Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MENDES, A. P. D.; GALDEANO, L. E. Percepção dos enfermeiros quanto aos fatores de risco para vínculo mãe-bebê prejudicado. Revista Ciência, Cuidado e Saúde. Maringá, v.5, n. 3, set./dez. 2006. Disponível em: http://enfermagem.bvs.br. Acesso em: 25.04.2011. MENTA, O. V.; SOUZA, M. G. G. Depressão pós-parto: sinais e sintomas em puérperas de risco no primeiro ano de vida do bebê. Arq. Ciência Saúde. São Paulo, v. 17, n. 2, abr./jun. 2010. Disponível em: http://enfermagem.bvs.br. Acesso em: 26.04.2011. MORAES, I. G. S.; PINHEIRO, R. T.; SILVA, R. A.; HORTA, B. L.; SOUSA, P. L. R.; FARIA, A.D. Prevalência da depressão pós-parto e fatores associados. Revista de Saúde Pública. São Paulo, v. 4, n. 1, jan./fev. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 25.04.2011. MOTTA, M. G.; LUCION, A. B.; MANFRO, G. G. Efeitos da depressão materna no desenvolvimento neurobiológico e psicológico da criança. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, v. 27, n. 2, mai./ago. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 25.04.2011. NASCIEMNTO, M. J. Preparar para o nascimento. Análise Psicológica, v. 21, n. 1, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 26.04.2011. 1769
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