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avaliação in vitro da temperatura obtida através de diferentes testes ...

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estabelecimento <strong>de</strong> um diagnóstico diferencial, em que o <strong>de</strong>nte com s<strong>in</strong>tomatologia<br />

não é facilmente i<strong>de</strong>ntificado. Em função do calor promover vaso dilatação, nos<br />

<strong>de</strong>ntes com <strong>in</strong>flamações pulpares s<strong>in</strong>tomáticas ou até necroses pulpares,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong> extensão do processo, a resposta dolorosa com o calor torna-se,<br />

imediata e <strong>in</strong>tensa. O estímulo com o frio em polpa <strong>de</strong>ntária normal é imediato,<br />

enquanto que, com o calor é tardio, sendo que o tempo para a resposta com o frio é<br />

menor que o calor. As respostas pulpares que normalmente são obti<strong>da</strong>s com o<br />

emprego dos <strong>testes</strong> térmicos, em situações <strong>de</strong> normali<strong>da</strong><strong>de</strong> (saú<strong>de</strong>) e <strong>de</strong> <strong>in</strong>flamação<br />

(ESTRELA, 2004).<br />

O emprego <strong>de</strong> gelo seco, dióxido <strong>de</strong> carbono, ou do gás refrigerante permite<br />

obter respostas <strong>de</strong> sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> pulpar, confiáveis e uniformes. A diferença <strong>da</strong>s<br />

respostas resi<strong>de</strong> nos <strong>de</strong>ntes portadores <strong>de</strong> coroas totais e cariados, que é maior<br />

quando o emprego dos <strong>testes</strong> que apresentam maior capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> resfriamento <strong>da</strong><br />

superfície <strong>de</strong>ntária, sadio ou restaurado (ESTRELA, 2004).<br />

Vários autores verificaram a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> dos agentes térmicos, promoverem<br />

variações térmicas <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> câmara pulpar, testando vários agentes térmicos a<br />

base do frio como o gelo (FUSS et al., 1986), dióxido <strong>de</strong> carbono (JONES; RIVERA;<br />

WALTO, 2002) e o gás refrigerante Endo-Ice GREEN® (MEDEIROS et al., 2004).<br />

Outros autores verificaram também a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alterações térmicas com<br />

a utilização <strong>da</strong> guta-percha aqueci<strong>da</strong> (LINSUWANONT; PALAMARA; MESSER,<br />

2008; PETERSON et al., 1999) e alguns autores mu<strong>da</strong>ram seus olhares para<br />

comparação <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> modificar as <strong>temperatura</strong>s com <strong>de</strong>term<strong>in</strong>a<strong>da</strong>s<br />

substâncias, como o butano-propano, tetrafluoroetano e o diclorodifluoroetano<br />

(MORAIS et al., 2008) e até a comparação <strong>de</strong> marcas comerciais como o -20 ºC <strong>da</strong><br />

AEROJET® e o Endofrost <strong>da</strong> ROEKO® (ARALDI; KOOPER; TARTAROTI, 2004).<br />

Diante <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> agentes térmicos encontrados em nosso meio, o<br />

presente estudo tem o propósito <strong>de</strong> registrar as variações <strong>de</strong> <strong>temperatura</strong> obti<strong>da</strong>s<br />

através <strong>da</strong> utilização <strong>de</strong> três <strong>diferentes</strong> gases refrigerantes <strong>de</strong> composição<br />

<strong>diferentes</strong>, e a guta-percha aqueci<strong>da</strong>, com a f<strong>in</strong>ali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> eluci<strong>da</strong>r os estudos<br />

existentes sobre o assunto, verificando a relação existente entre a espessura amelo<strong>de</strong>nt<strong>in</strong>ária<br />

e a variação <strong>da</strong> <strong>temperatura</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> câmara pulpar após realização dos<br />

<strong>testes</strong> térmicos.<br />

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