3º Balanço do PAC 2 - Ministério do Planejamento, Orçamento e ...

Apresentação
Lançado em 2011, com o objetivo de dar
continuidade ao programa que acelerou o
crescimento do Brasil, resgatou o papel do
Estado como indutor do desenvolvimento,
recuperou a infraestrutura do País e criou
milhões de novos postos de trabalho,
o PAC 2 completa um ano de vida com
muitos avanços a comemorar.
O primeiro ano do PAC 2 teve um desempenho
vigoroso, com R$ 204,4 bilhões executados,
o que representa 21% do previsto para o
período 2011-2014, que é de R$ 955 bilhões.
Os dados revelam que o ritmo do PAC 2
acelerou 136% no segundo semestre de 2011
em relação aos seus primeiros seis meses.
O valor total das ações do PAC 2 concluídas é
de R$ 142,8 bilhões. Desse total, R$ 127 bilhões
foram realizados em 2011. Isso significa 17,9%
das ações previstas para o período 2011-2014.
Os dados demonstram que tanto em sua
execução quanto em entrega de obras, o
PAC 2 segue em bom ritmo.
A evolução do pagamento e do empenho com
recursos do Orçamento Geral da União (OGU)
também atesta a velocidade do programa. Até 31
de dezembro de 2011, foram pagos R$ 28 bilhões,
um aumento de 27% em relação a 2010 e de
284% em relação a 2007, primeiro ano do PAC 1.
Os recursos empenhados também aumentaram
de R$ 29,7 bilhões em 2010 para R$ 35,4 bilhões
em 2011, uma variação de 19%. Em relação a
2007 esses recursos cresceram 121%.
Tudo isso ocorreu mesmo em um ano
dedicado ao planejamento de um novo ciclo
e à execução de novas obras que incluem
etapas como a elaboração de projetos, o
licenciamento ambiental e os processos de
seleção, contratação e licitação.
A retomada do planejamento estatal, do
investimento público e do aumento simultâneo
do investimento privado reforçou a confiança
do empresariado, levando ao dinamismo geral
da economia.
Em 2011, esses investimentos continuaram
impulsionando a economia e cresceram mais
do que o Produto Interno Bruto (PIB). E assim
tem sido desde o início do PAC. Entre 2007
e 2010, o investimento aumentou em média
10%, o que permitiu também a aceleração do
crescimento da economia. Nesse período o
PIB cresceu em média 4,6% ao ano.
O PAC 2 reforça o vigoroso investimento em
energia e transportes, fundamentais para
que o Brasil continue crescendo, e avança
também na solução de problemas históricos
sociais e urbanos.
Em apenas 12 meses, foi possível colocar em
andamento obras complexas, como a Usina
Hidrelétrica de Belo Monte, a maior obra de
geração de energia elétrica em construção no
mundo; selecionar os projetos de metrô em
Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Porto Alegre
e Fortaleza e do novo sistema de transporte
de Recife e região metropolitana, com
investimentos que somam mais de R$ 11 bilhões.
Além disso, mais de 3 mil quilômetros de obras
em ferrovias estão em andamento pelo Brasil.
O PAC 2 realizou ainda leilões de concessão
dos aeroportos de Guarulhos e Campinas, em
São Paulo, e do aeroporto de Brasília e assinou
o contrato de concessão do aeroporto de São
Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.
As quatro concessões vão gerar investimentos
de R$ 16,7 bilhões nesses aeroportos.
Em 2011, foi possível também acrescentar mais
de 2.800 megawatts ao sistema energético
brasileiro, o equivalente ao consumo do Estado
de Pernambuco.
Em 2011 foram iniciados 236 poços
exploratórios do Pré e Pós-sal. Novas
descobertas no Pré-sal também ocorreram