3º Balanço do PAC 2 - Ministério do Planejamento, Orçamento e ...

PAC Energia
Garantir energia limpa e renovável para
impulsionar o crescimento do Brasil. Esse é
o objetivo do Governo Federal que no Eixo
Energia, fortalecido no PAC 2, investe em
Geração e Transmissão de Energia Elétrica,
exploração de Petróleo e Gás Natural, Refino
e Petroquímica, além da Revitalização
da Indústria Naval e obras de coleta,
armazenamento e transporte de
Combustíveis Renováveis.
Ao longo do ano de 2011, o parque gerador
brasileiro aumentou sua capacidade em
2.823 MW com investimentos previstos no PAC
Geração de Energia Elétrica. Esse aumento
ocorreu com a entrada em operação, dentre
outras, das usinas hidrelétricas de Estreito, na
divisa dos estados do Maranhão e Tocantins
(1.087 MW); Dardanelos, no Mato Grosso
(261 MW); as eólicas Mangue Seco 1,2,3 e 5, no
Rio Grande do Norte (104 MW), e Cerro Chato
I, II, III, no Rio Grande do Sul (90 MW); e ainda
a de Biomassa Mandu, em São Paulo (90 MW).
Há outras 85 obras em andamento, que
aumentarão em 29.566 MW a capacidade de
geração de energia do País, com a construção
de 13 hidrelétricas (21.930 MW),
34 termelétricas (6.729 MW), 30 eólicas
(758 MW) e oito pequenas centrais
hidrelétricas (149 MW).
Das obras em andamento destaca-se a
hidrelétrica de Teles Pires com 10% construídos.
Localizada no rio Teles Pires, que banha os
estados do Pará e Mato Grosso, essa obra,
quando pronta, fornecerá mais 915,4 MW
médios ao sistema elétrico brasileiro.
As hidrelétricas localizadas no rio Madeira,
em Rondônia, estão com mais de 60% das obras
realizadas. Jirau (3.750MW) está com 68% das
obras em andamento; e Santo Antônio, que
produzirá 2.218 MW médios, está com 64,6%
das obras realizadas.
A usina de Belo Monte, em construção no
estado do Pará, se destaca como a maior obra
de geração de energia elétrica em construção
no mundo, com 11.233 MW de capacidade
instalada. Atualmente, Belo Monte, no rio Xingu
(PA), encontra-se em ritmo acelerado de obras
e receberá investimentos de R$ 25,9 bilhões.
Para levar toda essa energia às grandes
cidades, complexos industriais e áreas rurais,
o PAC 2 prevê investimento de R$ 31 bilhões
na Transmissão de Energia Elétrica até 2014.
No último trimestre de 2011, mais cinco novas
linhas de transmissão foram concluídas.
Desde o início do PAC 2 já entraram em
operação 11 Linhas de Transmissão (LT),
que somam 2.264 quilômetros. A linha de
transmissão Cuiabá-Ribeirãozinho-Rio Verde
(MT/GO), que faz parte da Interligação das
Usinas do Madeira, é a de maior extensão,
com 606 quilômetros.
Atualmente, há 23 linhas de transmissão em
obras, totalizando 9.819 quilômetros, além
de 27 subestações transformadoras de energia.
Outras obras em andamento são os Circuitos
1 e 2 da Interligação Madeira-Porto Velho-
Araraquara (4.750 km) e a Tucuruí-Macapá-
Manaus (1.826 km), que interligará as capitais
do Amazonas e Amapá ao Sistema
Interligado Nacional.
Outra área estratégica que recebe
investimentos do PAC 2 é o setor de Petróleo
e Gás Natural. Os recursos garantem pesquisas
exploratórias, perfuração de poços, construção
de plataformas de petróleo e ainda o
desenvolvimento da produção, incluindo o alto
potencial da camada Pré-sal.
Os investimentos em exploração, em 2011,
resultaram na identificação de óleo de boa
qualidade nos poços de Carioca Nordeste,
Macunaíma, Iara e Abaré, assim como novas
76